Na Índia, certa mulher ficara sabendo que era uma pecadora e que Deus é santo e não pode deixar passar o pecado sem castigo. Muitas vezes essa mulher passou a dizer: “Preciso de um grande príncipe que se anteponha entre minha alma e Deus.” Posteriormente, ouviu dizer que a Bíblia contém a narrativa de um Salvador que morrera pelos pecadores, de modo que pediu a um sábio que lesse a Bíblia para ela. O sábio começou a leitura pelo primeiro capítulo de Mateus, e ao enunciar a lista de nomes na genealogia de Cristo, a mulher pensava: “Que príncipe maravilhoso deve ter sido esse Jesus, para ter linhagem tão ilustre de ancestrais!” E quando o sábio leu: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus, 1:21) a mulher exclamou: Esse é o príncipe que eu quero! Esse é o príncipe que eu quero! O Príncipe que é também um Salvador!”
Uma das perguntas mais cruciais que circulam nos meios universitários é a seguinte: “Que dizer de Jesus Cristo?” O estudante moderno simplesmente não lhe pode escapar e tem que resolver se Cristo e o Evangelho realmente importam, se Ele tem relação com esta era moderna. Por um lado, Jesus Cristo é o centro de oposição, por outro é objeto de devoção e adoração. O que pensamos a Seu respeito influencia o nosso pensamento e controla os nossos atos.
A história, filosofia, teologia e, em muitos centros, até as ciências, estão sendo examinadas para descobrir-se o que têm a dizer sobre Jesus Cristo. Os documentos da primeira igreja estão sendo meticulosamente reexaminados quanto ao testemunho que dão dele e os arqueólogos estão escavando para descobrir novas indicações a respeito de Jesus Cristo.
Aquilo que D. S. Cairns disse na primeira parte deste século continua sendo verdadeiro até os últimos decênios: “A personalidade histórica de Jesus elevou-se acima da consciência da igreja com força quase que de uma nova revelação, cujas resultados supremos se encontram ainda bem no futuro por descobrir. É literalmente verdade que este século se encontra frente a frente com aquela grande figura, como nenhum outro século, desde o primeiro.”1
Há quem diga que Jesus Cristo é um mito, e que Ele realmente nunca existiu na história humana. Já outros afirmam que Ele foi apenas um homem, nada havendo de sobrenatural em Seu nascimento, e que Sua ressurreição foi, para os Apóstolos, uma alucinação. Outros, ainda, falam sobre um cristianismo sem Cristo, afirmando que tudo quanto se pense sobre Ele não afeta o cristianismo. Essa gente está errada!
O cristianismo se acha ligado, para sempre, à pessoa de Cristo. Carlyle reconhecia isso, ao dizer: “Se esta doutrina da divindade de Cristo houvesse ficado perdida, o cristianismo teria desaparecido como se fora um sorvo.” É Lecky quem observa: “O cristianismo não é um sistema de moralidade, mas a adoração a uma pessoa.”
No momento em que muitos dirigentes religiosos exploram pontos de contato entre o cristianismo e as religiões não-cristãs, a questão da pessoa de Cristo se torna de importância máxima para a igreja. O cristianismo está agora sendo comparado como nunca a outras religiões. Até alguns dirigentes cristãos advogam o sincretismo, ou a elaboração de um sistema de moralidade, ética e religião que reúna todas as religiões do mundo. Muitos desses dirigentes estão dispostos a abandonar alguns ensinamentos da Bíblia a fim de harmonizarem o cristianismo com outras religiões.
A SINGULARIDADE DE CRISTO
Por que motivo insistimos na singularidade do cristianismo? O que apresenta ele de diferente? Que trouxe ele ao mundo que já não houvesse aparecido antes? A resposta cristã é a singularidade de Cristo, a manifestação suprema de Deus. “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (II Coríntios 5:19). É esse o fato central de nossa fé cristã. Cerca de 700 anos antes de Cristo nascer, Isaías, o profeta, já dissera: “Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho” (Isaías 7:14). Essa expressão não encontra paralelo algum na literatura. Homem algum em toda a história, a não ser Cristo, pode dizer que sua mãe era virgem. As Escrituras nos ensinam que Jesus Cristo não teve pai humano. Se o tivera – “o que é nascido da carne, é carne” (João 3:6) – teria herdado todos os pecados e enfermidades apresentados por todos os homens. Teria sido concebido em pecado e modelado na iniqüidade como nós todos.
Ele não foi concebido por meios naturais, mas pelo Espírito Santo, que envolvia a Virgem Maria e Cristo, surge como o único homem que apareceu puro, vindo da mão de Deus. Podia apresentar-se a todos os Seus semelhantes e dizer: “Quem dentre vós me argüirá de pecado?” (João 8:46). Foi o único homem, desde Adão, que podia dizer: “Eu sou puro.”
Existem mistérios a respeito da encarnação que jamais poderemos compreender. Na verdade, Paulo fala de “Deus. . . que se manifestou na carne” como um “mistério” (I Timóteo 3:16). Em outra epístola, ele afirma: “Tende em vós os mesmos sentimentos que houve em Jesus Cristo, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo e tornando-se em semelhança de homens” (Filipenses 2:5-7).
A DIVINDADE DE CRISTO
Jesus Cristo foi, de forma singular, divina e completa, unigênito Filho de Deus. Ninguém jamais se aproximou da eminência alcançada por Jesus e ninguém jamais se tornou o que Ele foi, pois ninguém jamais nasceu como Ele nasceu, ou morreu como Ele morreu!
Desde seu início até o fim, o Novo Testamento dá testemunho da divindade de Jesus Cristo. O Apóstolo Tomé O chamou “Senhor meu e Deus meu” (João 20:28). Como Tomé não foi censurado por Jesus, isto equivale a uma afirmação de Sua própria parte, de Seu direito divino. Ele apresenta todos os atributos do próprio Deus.
Tem vida divina. “A vida eslava nele” (João 1:4). “Eu sou. . . a vida” (João 14:6).
É imutável. “Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre” (Hebreus 13:8).
É a verdade. “Eu sou… a verdade” (João 14:6).
E santo. “Por isso também o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35). “E nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus” (João 6:69). “Santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores” (Hebreus 7:26).
Existia antes de começar o tempo. “Antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8:58). “Ele é antes de todas as coisas” (Colossenses 1:17). “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim” (Apocalipse 21:6).
Sabia todas as coisas. “Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos” (Mateus 9:4). “Porque os conhecia a todos… porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana” (João 2:24, 25). “Vemos que sabes todas as coisas” (João 16:30). “Em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” (Colossenses 2:3).
A Ele são atribuídas todas as obras de Deus. “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele” (João 1:3). “E um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas” (I Coríntios 8:6). “Tudo foi criado por meio dele e para ele” (Colossenses 1:16). “Os céus são obras das tuas mãos” (Hebreus 1:10).
A Ele foram proporcionadas adoração e honrarias conferidas somente à divindade. “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (João 14:14). “E todos os anjos de Deus o adorem” (Hebreus 1:6). “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho . . . e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus-Pai” (Filipenses 2:10, 11). “Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno” (II Pedro 3:18).
Quando Ele perdoou pecados, fez o trabalho que somente Deus pode fazer. “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse então ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa” (Mateus 9:6). “Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?” (Marcos 2:7).
Foi William E. Gladstone quem dissera uma vez: “Tudo quanto escrevo, penso e espero se baseia na divindade de nosso Senhor, a única esperança central de nossa pobre raça transviada.”
Jesus chama a si próprio o Filho de Deus. Duas vezes, no Evangelho de João, Ele Se identifica como o Filho de Deus, nos capítulos 9 :37 e 10:30. Fá-lo de novo em Marcos 14:61, bem como em muitos outros lugares, seja por afirmação direta ou por inferência. O Evangelho de João se inicia com a afirmação majestosa, que faz paralelo ao Gênesis 1:1: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” Aí encontramos uma igualdade com Deus. É novamente João quem diz: “Pois de fato vi, e tenho testificado que ele é o Filho de Deus” (João 1:34). Natanael disse: “Mestre, tu és o Filho de Deus” (João 1:49). Também podemos fazer referência a João 3:16, 18 e 19:7, estando claramente determinado que Jesus afirmava ser o Filho de Deus, ou isso Lhe era atribuído por Deus, ou afirmado a Seu respeito por Seus contemporâneos.
Quando o Novo Testamento indica a fé salvadora, identifica essa fé à divindade de Cristo. Na conclusão do Evangelho de João, o Apóstolo declara: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20:31).
Duas coisas apresentam importância capital neste ponto. A primeira: o objetivo da fé é lesas Cristo. “Estes porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus” (João 20:31).
É especificado e acentuado que “Jesus é o Cristo, o Filho de Deus”. Eis a mais elevada revelação de Jesus, e qualquer coisa inferior a esse nível de fé mostra-se ineficaz como ato de fé salvadora.
O objetivo da fé salvadora não é um corpo de verdades chamado credo, embora os credos sejam importantes. O objetivo da fé é uma pessoa, Jesus Cristo. Essa pessoa não é apenas a personagem histórica conhecida pelo nome de Jesus Cristo, mas a personagem pré-histórica e pós-histórica de Jesus Cristo, conhecido como o Filho de Deus! Ele é “o mesmo ontem, e hoje, e o será para sempre” (Hebreus 13:8).
Se a Bíblia há de servir como nossa base de autoridade, nesse caso devemos “pela fé” aceitá-Lo como Filho do Deus vivo. Isso parece estreito e intolerante, e em certo sentido é mesmo! Alguns de nossos teólogos modernos não iriam a esse ponto, mas em meu longo estudo da Bíblia tive de chegar à conclusão de que as Escrituras ensinam que devemos acreditar que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Quando Jesus voltou a Seu lar em Nazaré, foi dito que “não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles” (Mateus 13:58). Que incredulidade era essa? Seus concidadãos acreditavam que José era Seu pai, e não que Ele fosse o Filho de Deus.
A salvação é um ato de Deus, iniciado por Deus, executado por Deus e por Deus sustentado. A fé que salva a alma é descrita como fé em Cristo como Filho de Deus, e não como homem bom, ou grande homem, mas como o singularmente concebido Filho do Deus vivo! Isto é coerente com o testemunho de todo o Novo Testamento e com as proclamações dos primeiros pregadores do Evangelho, unânimes em proclamar a necessidade de fé em Jesus Cristo como divindade.
A segunda coisa importante em João 20:31 está em que o efeito da fé em Jesus Cristo é “vida”. “E para que, crendo, tenham vida em seu nome.” O resultado de uma fé bem colocada, e dessa natureza específica, é descrito como “vida”. A Bíblia descreve o homem como fisicamente vivo, mas espiritualmente morto e um homem morto precisa de vida.
Toda a raça humana é descrita como estando “morta nos delitos e pecados” (Efésios 2:1). Isto significa que estão mortos para Deus, são incapazes de produzir vida divina, o que só pode ser feito por Deus. Eles podem apenas acreditar e receber. A vida de que se fala nesse ponto é aquela com que Adão foi criado, mas que perdeu por pecar. É a vida que Jesus tinha como eterno Filho de Deus, a vida que se viu sujeita à tentação do deserto e às atrações da concupiscência da carne, do olhar e soberba da vida. É a vida que se submeteu à rotina da vida diária como a temos de viver hoje, onde Cristo foi “tentado em todas coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Essa vida foi tornada possível a toda a humanidade pela morte de Jesus na cruz. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida” (João 10:10). Essa é a vida que podemos ter agora! Isto é “Cristo em vós, a esperança da glória” (Colossenses 1:27).
A REALIDADE HISTÓRICA DE CRISTO
A vida de Jesus tem sido objeto de tributos prestados pelos maiores homens e pelos mais humildes, o que se mostra particularmente verdadeiro no caso de grande homens que reconheceram Jesus como o personagem singular e superlativo do mundo. As suas estimativas de Jesus deram testemunho de Sua realidade histórica e confirmaram que o que Ele foi e fez se baseia em fato histórico concreto.
Rousseau declarou: “Teria sido um milagre maior inventar uma vida tal como a de Cristo do que ela existir.” Outro disse: “Seria preciso um Jesus para inventar um Jesus.” Declarou Pascal: “Conhecemos Deus apenas por intermédio de Jesus Cristo. Sem esse mediador, desaparece toda a comunhão com Deus; por meio de Jesus Cristo, conhecemos Deus.”2
Os homens sentem assombro na presença da vida do Salvador, e suas avaliações instintivas dão amplo testemunho da singularidade de uma vida da qual nenhum ser humano jamais se aproximou. Por ocasião do falecimento de Winston Churchill, um jornal londrino declarou: “Pode-se dizer que foi o maior dos homens, depois de Jesus Cristo.” Em outras palavras, o jornalista eslava reconhecendo que Jesus foi o maior de todos os homens.
No caso de Cristo, não se pode apresentar qualquer explicação natural, e Ele não pode ser comparado àqueles que aprenderam na escola ou ensinaram a si próprios. Ele falou como alguém que não só conhecia a verdade, mas era a verdade. Como disse Philip Schaff: “Cristo se apresenta … solitário entre todos os heróis da história, e nos apresenta um problema insolúvel, a menos que admitamos ser Ele mais do que o homem, o eterno Filho de Deus.”3
Assim é que todo o cristianismo se baseia numa pessoa: Jesus Cristo. O próprio Cristo é a corporificação do Evangelho. É Ele quem faz as maiores afirmações sem o menor sentimento de orgulho, ambição ou vaidade, mas com a simplicidade e autoridade da verdade axiomática. E quando Jesus falou à Sua própria geração, disse: “Porque se não crerdes que eu sou morrereis nos vossos pecados” (João 8:24).
Cristo apresenta-Se como tendo sido “enviado de Deus” e “não sendo deste mundo” e tendo “vindo de Deus”. Declara-Se “a luz do mundo”, “o caminho, a verdade e a vida”, e “a ressurreição e a vida”. Promete vida eterna a todos que nEle creiam como Salvador. Quando diante de Sua morte próxima e sob solene apelo ao Deus vivo, Ele foi desafiado por um chefe religioso – “És tu o Cristo, Filho de Deus?” – calara e deliberadamente respondeu pela afirmativa. Além disso, referiu-Se à Sua gloriosa volta, proclamando-Se assim, no momento de mais profunda humilhação e diante do triunfo aparente dos poderes das trevas, o governante divino e juiz da humanidade (Mateus 26:63, 65).
O DEUS-HOMEM
Aonde nos leva esse testemunho tão esmagador? Deixa-nos com a convicção de que Jesus não foi apenas um homem bom, ou um grande profeta, mas o Filho de Deus, divino tanto quanto humano, revelando em Sua vida e por Seus ensinamentos a mente e o coração de Deus. Na verdade, se Jesus tivesse sido apenas um homem igual a outros homens, ainda que melhor, nesse caso o cristianismo seria simplesmente uma filosofia superlativa, ou meramente outro código ético. Na realidade, é a divindade de Cristo o que, acima de qualquer outra coisa, proporciona ao cristianismo sua sanção, autoridade, poder e significado verdadeiro.
Foi Archibald Rutledge quem afirmou: “Durante mais de trinta anos minha função principal na vida foi estudar e tentar ensinar literatura. A quem se dedica a isso com tanto afinco é natural que advenha certa capacidade de distinguir o genuíno do falso, o autêntico do inventado. Todas as vezes que leio os Evangelhos, sinto-me mais impressionado pela convicção de que as narrativas referentes a Cristo não estão no terreno da fantasia, tradição ou folclore. Existe nelas a realidade ingênua da própria vida. Não podem ser, como São Pedro nos diz expressamente que não são, ‘fábulas astutamente inventadas’. Os incidentes são de tal natureza que jamais poderiam ter sido forjados, e seu efeito sobre o mundo, por dois mil anos, tem sido de molde tal que invenção alguma poderia produzir. Aquelas narrativas possuem a validez transparente e patente que só se encontra na verdade.”‘
“Na divindade de Jesus Cristo”, afirma Rutledge, “eu tenho fé implícita, confiança completa e raciocinada… Cristo é Deus.”5
O mesmo autor formula e responde uma pergunta importante: “E podemos crer que Deus nos daria um modo de vida baseado num embuste? Deus nos ofereceria uma religião que a razão se visse obrigada a rejeitar? A resposta é obvia, e quanto mais elevada seja a inteligência humana tanto mais certa ela se mostra de seu poder de reconhecer a verdade. A aceitação de todos os grandes ensinamentos do cristianismo mostra-se fácil e natural, no momento em que aceitamos a divindade de Cristo, e como qualquer mente sincera e honesta possa rejeitá-lO como Deus é coisa além de minha capacidade de compreensão.”
Em última análise, deste ou daquele modo, neste ou naquele momento, encontrar-nos-emos diante da pergunta: Que pensais de Cristo? De quem Ele é Filho? Se Jesus Cristo não é quem afirmou ser, trata-se de um embusteiro ou de um egomaníaco.
Temos de responder essa pergunta tanto com a crença quanto pela ação. Não devemos simplesmente acreditar algo a respeito de Jesus, mas devemos fazer alguma coisa a Seu respeito. Devemos aceitá-Lo ou rejeitá-Lo. Jesus tornou claro quem Ele era e o motivo pelo qual viera ao mundo. Perguntou a seus discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do homem?” Eles Lhe apresentaram toda uma variedade de designações no plano humano, e então Jesus voltou-se para eles e indagou: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” A isso Pedro respondeu com a afirmação histórica: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:13-16). Aí temos o ápice da fé, o pináculo da crença. É aí que deve assentar-se a fé de cada um, se quiser a salvação. Cristo é iniludível! Também nos devemos resolver “o que fazer com Cristo”!
Extraído do livro “MUNDO EM CHAMAS”, BILLY GRAHAM