“Repetimos: a destruição dos ímpios não é coisa momentânea, não é instantânea e terá duração proporcional à culpa de cada um. Alguns arderão anos a fio; outros, um pouco de tempo. Mas, finalmente, terão que ser destruídos, pois assim o exige a economia do Céu” (Subtilezas do Erro, p. 268).
Refutação: Se os ímpios sofrerão um castigo de “duração proporcional à culpa de dada um” perguntamos: Qual a culpa de uma pessoa que despreza a dádiva da vida eterna oferecida em Cristo Jesus? A perda da vida eterna é o inverso desta vida como diz Rm. 6:23. Lemos em Jo. 5:24: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida .”
Logo, perder a vida eterna tem como castigo proporcional, à culpa dessa perda, o castigo eterno. A justiça divina exige que o pecador receba o castigo adequado ao seu pecado e não aniquilamento. Os demônios pecaram antes da queda do homem. Isso significa que por milhões de anos têm estado em cadeias de escuridão (Jd. 6,13; 2Pe. 2:4). Deus não os aniquilou, mas os expõem como exemplo para os que vivem no pecado (2Ts. 1:7-9).