É errado usar nomes gregos ou romanos?
Os adeptos do Movimento do Nome Sagrado alegam que nunca os judeus usariam um nome pessoal de uma nação pagã como a Grécia e Roma em seus filhos. Acontece que isto é uma tremenda falta de conhecimento bíblico; muitos personagens bíblicos tinham o costume de serem conhecidos por dois nomes: um judeu e outro gentílico. Outros ainda tinham nomes de deuses pagãos como foi o caso do judeu Apolo, companheiro de Paulo (Atos 18.24).
Apolo era uma abreviação de Apolônio, era o deus da oratória e também representava o deus sol.
Se Paulo se importasse realmente com isso, iria imediatamente trocar o nome de seu companheiro por um nome hebraico, com o sufixo do nome de Deus “yah”. Mas, ao contrário dos adeptos do nome Yehôshuah, ele não se importava com isso!
Eis alguns nomes duplos usados no Novo Testamento:
O pescador Simão Barjonas (nome hebraico) recebeu um nome grego (Pedro) pela boca do próprio Messias (Mateus 16.17,18);
Mateus (nome grego) e Levi (nome hebraico) eram nomes de uma mesma pessoa, e não de duas pessoas distintas. Silas e Silvano eram nomes de uma mesma pessoa, e não de duas pessoas distintas.
“Todavia Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos nele” – Atos 13.9.
Saulo de Tarso recebeu o nome de Paulo. Vale lembrar que Saulo é seu nome hebraico (Shaul, transliterado Saul em português) e Paulo, seu nome latino.
“E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias.” – Atos 1.23
“Barnabé e Saulo, havendo terminado aquele serviço, voltaram de Jerusalém, levando consigo a João, que tem por sobrenome Marcos” Atos 12.25
“Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo” – Atos 13.1
“e Jesus, que se chama Justo…” – Colossenses 4.11
Obs: O apelativo justo também era comum nome próprio judaico, embora de origem latina. (Atos 18.17)
Um outro personagem que possuía dois nomes era o historiador judeu José Ben Matthias cujo nome latina era Flavius Josephus (Flávio Josefo).
Vimos então que os judeus daquela época possuíam dois nomes, um judaico e outro gentílico, mas não se importavam com isso. Agora vem um grupo de pessoas que nem ao menos conhece o básico da língua portuguesa e quer “reinventar a roda” em cima do nome do filho de Deus. Absurdo!!!