A referida revista abordava a crise doutrinária entre os católicos romanos que através de séculos foram ensinados que era pecado comer carne nas sexta-feiras. Contudo em 1966 o papa Paulo VI aboliu tal ensinamento.
O Corpo Governante não hesitou em explorar esta mudança para colocar em dúvida o resto dos ensinamentos da igreja. A revista leva os católicos a ponderarem sobre a gravidade de uma religião ensinar uma coisa agora como sendo verdade de Deus e depois nega-la. Veja as ponderações do Corpo Governante:
“Uma das razões é que as pessoas se sentem perturbadas com o que ocorre em suas igrejas. Sim, milhões de pessoas sentem-se abaladas de saber que as coisas que lhes foram ensinadas como sendo vitais para a salvação são agora consideradas pela sua igreja como erradas. Já sentiu, também, desânimo ou até mesmo desespero, por causa do que ocorre em sua igreja?”
“Certo comerciante de Medellín, Colômbia, expressou o efeito das mudanças sobre muitos. “Diga-me”, perguntou, “como posso ter confiança em algo? Como posso crer na Bíblia, ou em Deus, ou ter fé? Apenas há dez anos atrás, nós, católicos, possuíamos a verdade absoluta, tínhamos toda a nossa fé nisso. Agora o papa e nossos sacerdotes nos dizem que esta não é mais a forma de se crer, mas que temos de crer em ‘coisas novas’. Como vou saber se as ‘coisas novas’ serão a verdade daqui a cinco anos?” Quais são algumas destas mudanças que perturbam as pessoas?”
“Durante séculos, os católicos se abstiveram de carne nas sextas-feiras. Era uma lei da Igreja. Muitos criam sinceramente que era lei do Deus Onipotente. Mas, agora, isto mudou. A realidade é que a regra de não se comer carne na sexta-feira se tornou obrigatória apenas há uns 1.100 anos atrás. O Papa Nicolau I (858-867) foi quem a fez vigorar. E quão vital se considerava que os católicos obedecessem a tal regra? Uma publicação que traz o imprimatur católico, indicando aprovação, declara: “A Igreja Católica diz que é pecado mortal o católico comer carne na sexta-feira ciente e voluntariamente, sem motivo suficiente e grave que desculpasse isso.” Acrescenta: A “Igreja afirma que se o homem morrer impenitente em pecado mortal, irá para o inferno”. — Radio Replies (Respostas Radiofônicas), de Rumble e Carty (1938).”
“Assim, os devotos evitavam criteriosamente comer carne nas sextas-feiras. Criam sinceramente que deixar de obedecer poderia levar a seu castigo eterno num inferno de fogo. Mas, então, em princípios de 1966, o Papa Paulo VI autorizou as autoridades eclesiásticas locais a modificar esta regra de abstinência em seus países conforme achassem adequado.”
“O efeito sobre muitos católicos devotos foi devastador. “Todos estes anos pensei que fosse pecado comer carne”, explicou certa dona de casa na região centro-oeste dos EUA. “Agora, subitamente, fiquei sabendo que não é pecado. É difícil de entender.” Se for católico, pode entender como certa prática considerada pela Igreja como “pecado mortal” possa subitamente ser aprovada? Se era pecado há cinco anos, por que não é hoje? Muitos católicos não conseguem entender. Quando se perguntou a certa senhora no Canadá como ela se sentia a respeito das mudanças em sua igreja, replicou: “Não sei. Talvez possa dizer-me. O que irão fazer com todas aquelas pessoas enviadas para o inferno por comerem carne na sexta-feira?” Não são poucos os católicos que fazem tais perguntas. A mudança no ensino abalou sua confiança na Igreja. Não sentiria a mesma coisa se algo que aprendeu sempre ser vital para a salvação fosse subitamente considerado desnecessário? Não ficaria inclinado a questionar outros ensinos de sua igreja também?”
“Muitas pessoas começaram a fazer perguntas no tocante à base de tal ensino, bem como de outros ensinos da Igreja. E o que as deixa especialmente perturbadas é que não recebem respostas satisfatórias.”
“A inabilidade da Igreja de explicar biblicamente sua posição torna evidente um fato importante: A Igreja Católica não baseia seus ensinos no que diz a Palavra de Deus. Antes, alicerçou muitas de suas crenças e práticas em instáveis tradições humanas.”
Este discurso hipócrita do Corpo Governante só encontra guarida nas mentes dos mais incautos, àqueles que não conhecem a história mutante da organização. Cabe aqui salientar que as TJs já fizeram mais de oitenta modificações em sua trajetória religiosa na parte doutrinária – desde sua fundação até o dia de hoje. Já imaginou se as mesmas perguntas que fizeram aos católicos, se voltassem às pobres almas cativas do Brooklyn, o que aconteceria? É evidente que cairiam em erro maior ainda! A organização quer esconder seu passado sujo, mas não hesita em apontar o dedo no passado dos outros.
Por exemplo, na pergunta logo acima, fazem os católicos ponderarem sobre a validade das outras doutrinas da igreja da seguinte maneira: “Não sentiria a mesma coisa se algo que aprendeu sempre ser vital para a salvação fosse subitamente considerado desnecessário? Não ficaria inclinado a questionar outros ensinos de sua igreja também?”
Vejamos como elas reagem quando a mesma questão envolve a “Organização das Testemunhas de Jeová”.
Falando sobre alguns “ajustes” doutrinais de conduta, profecias e ensinamentos que a organização precisou fazer através dos anos, a revista “A Sentinela” de 15/03/1986 na pág. 19, justifica da seguinte maneira: “Quão tolo é adotar a atitude de que as expectativas que precisam dum ajuste lancem dúvida sobre todo o conjunto da verdade!”
Mas não é justamente este o critério que elas usaram com os católicos? Isto não serve para a organização também? Vejam quão hipócritas são essas pessoas! ISSO OCORREU COM AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?
Daremos apenas dois exemplos práticos de algo semelhante, mas muito mais sério, que ocorreu com a organização.
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
Muitas TJs não sabem mas os transplantes de órgãos foram proibidos pela organização em 1967, [curiosamente um ano depois que a Igreja católica mudou sua doutrina sobre a carne] para liberar novamente em 1980. Os transplantes eram vistos como canibalismo. Antes disso qualquer TJ poderia doar seus órgãos, mas desde então foram proibidas pela sua religião. (cf. A Sentinela, 01/08/1961, pág. 480 – em inglês). Observe a pergunta dos leitores e a resposta dada em A Sentinela:
Pergunta: “Há alguma objeção bíblica quanto a doar o próprio corpo para uso em investigações médicas ou quanto a aceitar órgãos para transplante de tal fonte? – W. L., E.U.A.”
Resposta: “Deus permitiu aos humanos que comessem carne e sustentassem as suas vidas humanas tirando as vidas de animais, embora não lhes fosse permitido comer sangue. Será que isto incluía comer carne humana, sustentar a própria vida recorrendo ao corpo ou partes do corpo de outro humano, vivo ou morto? Não! Isso seria canibalismo, uma prática abominável para todos os povos civilizados. […] Mostrar desrespeito pela santidade da vida humana faria com que uma pessoa se arriscasse a ter a sua própria vida tomada. — Gên. 9:5, 6 […] Quando homens de ciência concluem que certo processo normal já não funciona mais e sugerem remover o órgão e substituí-lo diretamente com um órgão de outro humano, isto é simplesmente um atalho. Aqueles que se submetem a tais operações estão assim a viver à custa da carne de outro humano. Isso é canibalístico.” (A Sentinela, 15/11/1967, pág. 702 – em inglês)
Mas isto foi radicalmente mudado em 1980:
Pergunta: “Deve a congregação tomar ação quando um cristão batizado aceita o transplante dum órgão humano, tal como a córnea ou um rim?”
Resposta: “No que se refere ao transplante de tecido ou osso humano de um humano para outro, é um caso de decisão conscienciosa de cada uma das Testemunhas de Jeová. […] Embora a Bíblia proíba especificamente a ingestão de sangue, não há nenhuma ordem bíblica que proíba especificamente receber outros tecidos humanos. Por este motivo, cada um que se confronta com uma decisão sobre este assunto deve examinar esta questão com cuidado e oração, decidindo então conscienciosamente o que ele ou ela pode ou não pode fazer perante Deus. É um assunto para decisão pessoal. (Gál. 6:5) A comissão judicativa da congregação não tomaria nenhuma ação disciplinar, se alguém aceitasse o transplante dum órgão.” (A Sentinela, 01/09/1980, pág. 31)
O que era canibalismo virou questão pessoal!
VACINAÇÃO
Quanto a vacinação, proibiam-na nos termos mais rígidos possíveis, vejam:
“Pessoas ponderadas prefeririam ter varíola em vez de serem vacinadas, porque as vacinas propagam as sementes da sífilis, cancros, eczema, erisipelas, escrófula, tuberculose, até a lepra e muitas outras doenças nojentas. Portanto, a prática da vacinação é um crime, um ultraje, e um engano.” (A Idade de Ouro, 05/01/1929, pág. 502 – em inglês)
“A vacinação é uma violação direta do pacto eterno que Deus fez com Noé depois do dilúvio.” (ibid.)
Mas em 1952 foi drasticamente mudada como se vê na pergunta dos leitores em A Sentinela, de 15/12/1952, pág. 764 – [em inglês].
Pergunta: “São as vacinas uma violação da lei de Deus que proíbe introduzir sangue no sistema? – G.C., Carolina do Norte.”
Resposta: “O assunto da vacinação deve ser decidido pelo próprio indivíduo…E a nossa Sociedade não tem recursos para ser envolvida legalmente no caso ou para tomar a responsabilidade pelo modo como o caso acaba.”
O que era crime agora virou questão de decisão pessoal!13 PERGUNTAS A SEREM FEITAS ÀS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
O argumento usado pela organização para criticar a Igreja Católica referente a comer carne na sexta-feira é na verdade um argumento bumerangue. Devolveremos aos líderes das TJs as mesmas perguntas de modo contextualizado.
Já sentiu, também, desânimo ou até mesmo desespero, por causa do que ocorre em sua organização?
As TJs acreditavam possuírem a verdade absoluta na questão dos transplantes e da vacina e tinham toda sua fé nisso. Mas isto foi mudado, e agora?
Como irá saber se esses ‘novos ensinamentos’ serão a verdade daqui a cinco anos?
Durante anos, as TJs se abstiveram de transplante de órgãos e vacinação. Era uma lei da Organização. Muitos criam sinceramente que era lei do Deus Onipotente. Mas, agora, isto mudou.
Assim, os devotos evitavam criteriosamente fazer transplantes de órgãos e tomar vacinas. Criam sinceramente que deixar de obedecer poderia levar a seu castigo eterno no Armagedom. Mas, então, em princípios de 1980 [sobre o transplante de órgãos] e em 1952 [sobre a vacinação], o Corpo Governante modificou esta regra de abstinência em seu meio conforme achassem adequado.
Se for TJ, pode entender como certa prática considerada pela organização como “pecado contra Jeová” possa subitamente ser aprovada? Se foi considerado como pecado há tantos anos, por que não é hoje? O que irão fazer com todas aquelas pessoas que morreram por falta de um transplante de órgão ou por falta de vacinação acreditando que era pecado praticar tais coisas?
Não sentiria a mesma coisa se algo que aprendeu sempre ser vital para a salvação fosse subitamente considerado desnecessário? Não ficaria inclinado a questionar outros ensinos de sua organização também?
A inabilidade da organização de explicar biblicamente sua posição torna evidente um fato importante: A organização das TJs não baseia seus ensinos no que diz a Palavra de Deus. Antes, alicerçou muitas de suas crenças e práticas em instáveis tradições humanas.
Teria sido Jeová o autor de tais malefícios?
Quem prejudicou verdadeiramente as pessoas na prática? O Papa ou o Corpo Governante?
O que é pior? Deixar de comer carne na sexta-feira ou deixar alguém morrer por falta de doação de órgãos e vacinação?
Quem colocou em risco a vida de milhares de pessoas? A Igreja Católica ou a Organização das Testemunhas de Jeová?
O que acontecerá com aqueles que foram desassociados por receberem um transplante de órgão ou por terem vacinado seus filhos na época?
TRANSFUSÕES DE SANGUE – a novela se repete
Há duas maneiras de aprendermos as lições amargas da vida: Primeiro aprendendo com nossos erros do passado e depois com os erros do outros. Mas parece que a organização não consegue aprender nem de uma forma nem de outra. Há anos a organização vem proibindo transfusões de sangue e com isto muitas crianças têm morrido por tamanha malvadeza de uma organização que posa como canal de comunicação de Jeová. Mas devido aos inúmeros processos e escândalos que vem sofrendo as TJs já começaram a fazer mudanças significativas em sua doutrina sobre o sangue. Agora já aceitam frações “pequenas” de plasma [se bem que não aceitam o próprio plasma] como concentrado de Fator VIII, concentrado de Fator IX, complexo de anti-Inibição de coagulação (AICC), Albumina, Imunoglobulinas, Concentrado de Anti-Trombina III, Concentrado de Inibição Alfa 1- Proteinase. Ora, qual a diferença em aceitar o sangue inteiro e frações dos componentes desse? No final, e na prática não são a mesma coisa?
Em todos os livros de catequese das TJs, preparados para ensinar os novos adeptos, havia uma parte especial sobre o ensino das transfusões de sangue. No último livro lançado pelas TJs em 2002 intitulado, “Adore o Único Deus Verdadeiro”. [ que nada mais é que um clone do velho livro: “Unidos na Adoração do Único Deus Verdadeiro”], desapareceu as explicações sobre a proibição de receber ou doar sangue. Esta omissão é significativa, pois está preparando as TJs para uma nova mudança. É só questão de tempo!
Mas quando os assassinos [em potencial] do Corpo Governante liberar as transfusões de sangue, quem irá se responsabilizar pelas centenas de vítimas que morreram crendo neste ensinamento? Quantas crianças foram sacrificadas em prol duma obediência cega e maligna a homens irresponsáveis como estes? A revista Despertai! de 22 de maio de 1994 trazia fotografias de 26 crianças Testemunhas de Jeová, com a legenda: “Jovens que colocaram Deus em primeiro lugar”. A revista proclama: “No passado, milhares de jovens morreram porque colocaram Deus em primeiro lugar. Ainda há jovens assim, só que hoje o drama acontece em hospitais e tribunais, tendo como questão as transfusões de sangue.” Veja que essas pessoas brincam com vidas humanas! E o pior é que depois a novela sempre se repete como aconteceu no caso da vacinação e do transplante de órgãos. Os mesmos chavões de sempre serão usados tais como: “é questão de consciência”, ou quem sabe lançarão a culpa em terceiros ou ainda talvez dirão que foi uma “nova luz” dada por Jeová, lançando Deus na bagunça. Talvez uma TJ possa achar que isto é utopia. Mas poderemos nos exemplos do passado. Será que houve de fato algo semelhante que possa servir de ilustração? Sim há, e muitos…mas vamos registrar apenas um deles – a neutralidade no serviço militar. Veremos como o corpo governante poderá lançar mão dos mesmos artifícios para justificar sua conduta imoral.EXEMPLOS PARA SE PENSAR
“Portanto, quando César exigiu ter as coisas de Deus, [os cristãos] agiram em harmonia com os princípios apresentados em Atos 4:19 e 5:29. Quer o assunto fosse o derramamento de sangue, trabalho militar não-combatente, serviço alternativo, ou saudar uma imagem tal como uma bandeira nacional, os cristãos fiéis adotaram a posição de que NÃO EXISTE MEIO TERMO. Em alguns casos eles foram executados devido a esta posição.” (Watchtower, 01/09/1986)
Mas o que muitos não sabem é que antigamente, Russell, não via nenhuma objeção a um jovem TJ servir o exército;
“Observe que nenhum mandamento existe nas Escrituras que proíba o serviço militar”. (Watchtower 01/08/1898, pág. 231 – em inglês)
Mas tudo mudou na gestão Rutherford, não havia mais tolerância para com as coisas deste mundo como na época de Russell. Como conseqüência, muitas TJs foram presas, torturadas e até mortas por causa dessa “nova luz”:
“Muitas das Testemunhas de Jeová foram encarceradas por não quererem violar a sua neutralidade cristã. Algumas foram tratadas com brutalidade, mesmo a ponto de serem mortas. Outras continuaram a demonstrar a sua neutralidade durante anos de prisão.” (Unidos na Adoração do Único Deus Verdadeiro, pág. 167 – 1983)
Mas num passe de mágica tudo mudou, em 1996 a Sociedade Torre de Vigia lançou uma nota em A Sentinela, de 01/05/1996, págs. 19/20, liberando os jovens Tjs quanto ao serviço militar, dizendo que era questão de consciência. Mas, e os TJs que estiveram presos até aquele momento por aderirem à política extremista do Corpo Governante? E quanto àqueles que foram mortos crendo que era proibido servir a pátria? Para limpar sua auto imagem, de maneira descarada, o Corpo Governante joga a culpa novamente [como sempre fizeram] sobre as pobres vítimas, escravas da organização. Em A Sentinela de 15/08/1998 na pág. 17, traz o problema à lume sob o subtítulo “Sensação de ter sofrido desnecessariamente”. Uma maneira desavergonhada de se livrar da culpa por tantas mortes.
“No passado, algumas Testemunhas sofreram por terem negado a participar numa atividade que sua consciência agora talvez permita.”
“Foi injusto da parte de Jeová deixa-lo sofrer por rejeitar aquilo que agora poderia fazer sem conseqüências?”
“Nos tempos modernos, algumas Testemunhas foram muito estritas no seu conceito do que fariam ou do que não fariam. Por este motivo, sofreram mais do que outros. Mais tarde maior conhecimento os ajudou a ampliar sua visão dos assuntos.”
Para justificar essa tremenda patifaria que fez com seus adeptos a organização chega a alegar que até mesmo os apóstolos sofreram de modo desnecessário:
“Será que se queixaram de que o arranjo de Deus fora injusto por ter antes exigido deles coisas que depois não eram mais necessárias? Não, eles [os apóstolos] se alegraram com o entendimento maior dos propósitos de Jeová.”
“É deveras elogiável que tenham demonstrado sua disposição de sofrer por serem fiéis a Jeová…Jeová abençoa este tipo de devoção piedosa.”
Veja que após lançarem as TJs à beira do extermínio, os líderes voltam atrás e retiram o que disseram lançando a culpa nas próprias TJs. Agora já não era mais questão de obediência, mas questão de consciência. Isto pode realmente ser chamado de arranjo de Jeová ou são mudanças desnecessárias de homens irresponsáveis? Será que as pessoas que foram torturadas por obedecerem isto como uma lei estrita de Jeová está realmente alegres com este novo entendimento? E a quem obedeciam: a Jeová ou ao corpo governante? A culpa foi realmente delas ou de seus líderes? Era a visão delas que estava distorcida ou foi isto ordenado pela organização? Observe como veio fazer parte da conduta das Tjs tal proibição:
“No mês seguinte, recebemos um exemplar antecipado de A Sentinela (em inglês) de 1º de novembro de 1939, com o tema “Neutralidade”. Exatamente no momento certo o artigo delineava a posição bíblica para os cristãos verdadeiros durante conflitos mundanos. (João 17:16) Logo começaram a ocorrer prisões e encarceramentos de centenas de nossos irmãos e irmãs britânicos” (A Sentinela, 01/03/1988, pág. 14)
Pondere nas ordens da organização quanto a neutralidade; observe que a ordem partiu dos líderes e não da consciência das TJs. Preste atenção que no momento exato [da guerra] o corpo governante e não a consciência dos adeptos proclamou que deveriam ser neutros em assuntos civis e militares. Isto poderá perfeitamente ser repetido quanto a questão do sangue; a história e a falta de ética do corpo governante tende a confirmar isto. Todavia, não podemos esperar para ver. Precisamos alertá-las de que estão sendo manipuladas de modo inescrupuloso por homens criminosos que só pensam em mentir o tempo todo. Não possuem o menor respeito e amor à vida de seus membros.