O prof. Sérgio Monteiro, teólogo adventista, vem a algum tempo tentando provar que os Fariseus eram mortalistas – e por que isso? Bem, em um debate eu lhe mostrei o texto de Atos 23.8, texto que corrobora a cosmovisão paulina da eternidade existencial da alma, pois Paulo era fariseu e se identificava com os mesmos nesta questão da imortalidade.
Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa. Atos 23.8
O tal professor, usando algumas literaturas, tenta provar que os Fariseus eram na verdade aniquilacionistas. Eu, em uma live anterior, citei 13 obras literárias mostrando que os Fariseus eram sim imortalistas. Ele fez outro vídeo argumentando que não, pois suas literaturas eram mais específicas sobre a temática e por isso mais confiáveis.
Então, em outra análise que fiz em um dos livros mais renomado de apologética adventista, descobri que o estudioso A. B. Christianini corroborava com minhas argumentações: “Também o notável W Walker , em sua obra de história eclesiástica, falando da ideia da imortalidade natural, registra: ‘Os Fariseus ensinavam a existência de espíritos tanto bons como maus… opinião que recebeu grande impulso das ideias pérsicas … Acreditavam os fariseus no galardão e suplício eterno, ideias que tiveram grande desenvolvimento nos dois séculos antes de Cristo… os discípulos de Cristo saíram da camada religiosa imbuído destas ideias’. Ai está a gênesis da ideia da pagã imortalista que e infiltrou na teologia popular cristã”. (Livro adventista “Sutilezas do Erro”, Christianini, Editora Casa Publicadora, 2º Ed, Pag 250)