Com o titulo pomposo de “E RECEBEREIS PODER…” a revista SEARA* publica extenso artigo, em que dá contas do fantástico progresso do pentecostalismo no Brasil, avanço tão notável que está preocupando sobremodo a liderança católica.
Visto assim de longe, até que se torna interessante apreciar o franco progresso dos evangélicos no Brasil. A reportagem da revista SEARA analisa o surgimento do pentecostalismo no Brasil, que até há alguns anos atrás era considerado como uma minoria evangélica e hoje já alcança a cifra espantosa de 65% dos evangélicos no Brasil.
1 – PENTECOSTALISMO GENUÍNO?
Há um pentecostalismo genuíno, não se pode negar.
1.1 – BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
a) O batismo com o Espírito Santo é uma experiência definida, subsequente à salvação, em que a Terceira Pessoa da Divindade desce sobre o crente para ungi-lo e capacitá-lo para um serviço especial. Esta experiência, no Novo Testamento é descrita como o Espírito “caindo sobre”, “descendo sobre” ou sendo “derramado sobre” o crente de maneira repentina e sobrenatural (Lc. 24.49; At. 1.4).
b) o principal propósito do batismo com o Espírito Santo é que o crente tenha poder para o serviço cristão (At. 1.8). Os discípulos transformaram-se em homens diferentes depois que o Espírito Santo desceu sobres eles no Pentecostes. Em João 20.19 eles são vistos reunidos por trás de portas fechadas “com medo dos judeus”. Esse mesmo grupo não pode ser mantido por trás de portas fechadas (At. 5.17-20; 4.19,20,29-31; 6.8,10; 1Co. 2.4).
1.2 – CURA DIVINA
O próprio Deus declarou ser Aquele que cura o seu povo (Ex. 15.26; SI. 103.3). Devemos obedecer e confiar nele ou não? Alguns argumentam que a cura foi apenas um sinal permitido no século I para confirmar o caráter sobrenatural do Cristianismo, e que a cura agora não é mais necessária. Enquanto alguns tipos especiais de milagres foram usados como sinais, fica claramente evidenciado que Jesus não curou apenas como um sinal, mas por ter compaixão do povo em sua situação penosa (Mc. 1.41; Mt. 9.35-38; 14.14). Quem pode dizer que Jesus é menos compassivo hoje?
1.2.1 Métodos de Ministrar Cura Divina:
a) ore por você mesmo – Tg. 5.13;
b) peça a alguém para orar por você – Tg. 5.1;
c) chame os presbíteros da igreja – Tg. 5.14-16;
d) imposição de mãos – Mc. 16.17-18;
Deve ser notado aqui que não há menção de ungir com óleo. Hoje, quando o crente impõe as mãos sobre o doente em nome de Jesus, é como se Jesus estivesse colocando as mãos sobre ele. Este deve ser o procedimento regular dos componentes de uma igreja local.
2 – PENTECOSTALISMO DOENTIO
Mas, ao lado desse lado sadio do pentecostalismo, existe o lado doentio. É esse lado doentio que vamos analisar, a fim de prevenir para que tudo não descambe para um fanatismo religioso de consequências imprevisíveis.
Para que não se tenha a ideia de exagero, é oportuno mencionar o artigo publicado no MENSAGEIRO DA PAZ de setembro de 1997, com o titulo ‘ECOS CONTRA A NOVA UNÇÃO’. Diz o articulista o seguinte:
” … em sua forma de pregar e dirigir cultos, movimentos estranhos, inovações e artificialismos. Todas essas técnicas importadas da outra América são erroneamente interpretadas como sinônimo de avivamento, poder e autoridade de Deus, deixando uma herança negativa e satânica para os jovens brasileiros, que representam a continuidade da direção da igreja, no Brasil”.
Prossegue o articulista na analise de ocorrências estranhas em igrejas pentecostais:
“É de estranhar que… estejam sendo realizados cultos de prosperidade, de quebra de maldição, do poder do assopro, cultos em que há danças espirituais como o bater de palmas, o de libertação etc…”
Reitera o articulista:
“Essa prática satânica representa a irreverência praticada contra Deus e sua santa Palavra, coisas estranhas que não têm fundamento bíblico…”
Com um apelo, conclui o articulista, dizendo:
“Os cristãos que querem seguir a postura doutrinária dos apóstolos e os bons princípios da fé cristã, não devem concordar com a linha herética dos desviados da graça, porém, permanecer nos ensinamentos ministrados por homens de Deus, baseados na santa Palavra”.
2.1 – DESVIOS DOUTRINÁRIOS
Vamos analisar agora essas inovações e movimentos estranhos que estão agindo no meio dos novos pentecostais, embora certos pentecostais tradicionais estejam também aderindo à moda.
2.1.2 – Teologia da Prosperidade
Esse ensino é conhecido por vários títulos:
Confissão Positiva; Evangelho da Saúde e Prosperidade; Teologia da Fé; Palavra da Fé; Movimentos da Fé; Avivamento da Verdade.
Algumas pessoas perguntam inocentemente:
“Não é bom gozar saúde e ser próspero financeiramente?”
“O que há de errado com essa teologia?”
“Porventura é pecado ser rico?”
“Não houve homens de Deus no passado que foram ricos?”
São perguntas com as quais frequentemente nos deparamos. E respondemos: É verdade: Não é pecado ser rico. Quem dera que todos os crentes fossem ricos. Mas não se pode esconder que a maioria dos crentes sejam pessoas pobres, que não ganham mais de dois a quatro salários mínimos. E daí, como se encontram tais pessoas diante dos ensinos da TP? É aí que começa o problema.
2.1.3 – Pobreza É Pecado
Porventura ser pobre é pecado? Obviamente será respondido, não. O problema com a TP surge no ensino de que pobreza é maldição, é pecado. Assim ensinam:
“Não só a preocupação é pecado, mas também ser pobre é pecado, porque a promessa de Deus é a prosperidade.”
“A saúde, o êxito, a felicidade e a prosperidade são a vontade de Deus para você, quando você crê suficientemente em sua Palavra como também atua sobre ela”.
“Pobreza é uma maldição, e não é uma bênção. Nenhuma pessoa normal deseja que o seu filho seja pobre e miserável.”
Trata-se de engodo. Na verdade quem está ficando rico são os pregadores da TP e as igrejas que ensinam aos outros ficar ricos ou gozar de saúde. Exemplo inegável é a Igreja Universal do Reino de Deus. Como se pode demonstrar o tamanho da sua fé quanto às promessas de Deus? Na medida da sua contribuição:
“Dê uma oferta de sacrifício e ofertas de sacrifício não são menores do que RS 100,00. Oferta de sacrifício mínima é um salário mínimo. Para quem ganha dois ou três salários mínimos, na verdade, dar um salário mínimo é um verdadeiro sacrifício”.
“Se você quer um relógio bonito, por que você não dá o seu para alguém, e fica esperando a chegada do relógio que você quer?”
“Se você quer um carro bonito, por que você não dá o seu e fica esperando o novo carro chegar?”
Como dissemos, quem realmente está prosperando, a ponto de ostentar esbanjamento, que constitui ultraje à pobreza dos próprios membros que a frequentam, é a IURD. A Revista VEJA de 15-10-97, p. 115 traz uma reportagem sobre templos que estão sempre construídos pela IURD no Brasil. Acaba de inaugurar em Curitiba um templo. Sobre esse tempo, diz a revista, “zero bala, bonitão, bem acabado, que promete ser o primeiro de uma série de dez megatemplos, que serão erguidos até o ano 2000”. A Catedral do Rio deve custar R$ 30 milhões. Tal é o esplendor da construção, que a revista VEJA observa: “o que chama a atenção mesmo é o luxo”.
Perguntamos: se o retorno funciona, por que os pregadores da TP não enviam a cada pessoa, por exemplo, R$100,00 a fim de obter milhões de reais de retorno? Parece que não creem no que ensinam. Para atingir seus objetivos reprováveis, não se acanham de citar erroneamente a Bíblia. É o que fazem quando citam Marcos 10.30. Dizem:
“Se Deus fosse contra riquezas, Jesus não prometeria abençoar 100 vezes tanto…”
Declaram mais:
“Dá US$ 10,00 e receberás US$ 1,000,00; dá US $ 1,000,00 e receberás 100.000,00”.
O texto de Mc. 10.30, citado como apoio dessa interpretação capciosa, registra não só cem vezes em casas, campos etc., mas também registra “com perseguições”. Só que os pregadores da TP omitem essa particularidade porque ‘perseguições’ não interessa aos seus ouvintes. Como entender literalmente cem vezes tanto em irmãos, irmãs, mães? O contexto de Mc. 10.30 mostra que se trata de um apelo para crucificarmos nosso egoísmo quando no serviço de Deus.
A BÍBLIA ENSINA:
a) Que não é pecado ser pobre nem que isso constitui falta de fé. Recomenda o equilíbrio na vida financeira para cada um de nós (Pv. 30.8-9);
b) Sobre o perigo da cobiça ou avareza, e que isso sim constitui pecado (1Tm.6.7-9,17);
c) que os pobres são bem-aventurados por ouvirem o evangelho e crerem: Lc. 4.18; 6.20; Mc. 10.21; 14.7;
d) Advertência de Deus para os ricos: Mt. 6.19-21; Mc. 4.19; Mc. 10.25; Lc. 6.24;
O Mensageiro da Paz, órgão das Assembleias de Deus no Brasil, na sua edição de junho de 1991, p.15, declarou:
“Milhões de crentes zelosos no Terceiro Mundo nada têm de posses materiais. Estão enganados ou fracos na fé? Eles entendem mais sobre a cruz do que do carro do ano, e a única riqueza de que se ufanam é a vida eterna”.
2.1.4 – Doença como Pecado
A maneira de um cristão morrer, segundo a TP, depende de sua fé e estabelece que o mínimo de vida de um cristão são setenta anos.
“O mínimo que você deveria viver são setenta anos. Você deveria ir até aos cento e vinte anos. É o que a Bíblia declara”.
Quanto à doença, o cristão só vive doente se quiser:
“O propósito de Deus para cada crente é que viva completamente livre de enfermidade ou dores. Fica a seu critério se quer viver assim ou não. Assim é que quando o crente se mantém sofrendo com dores físicas, não tem ninguém a culpar, senão a si mesmo.”
A BÍBLIA ENSINA:
a) Que muitos personagens bíblicos tiveram grande fé, embora fossem pessoas doentes. É o caso de Eliseu, Lázaro, Dorcas, Paulo, Timóteo, Epafrodito (2Rs. 13.14; Jo. 11.2; At. 9.36,37; Gl. 4.13-15; 1Tm. 5.23; Fp. 2.25-30);
b) Que nem sempre a enfermidade é consequência de pecado. O homem cego de nascença é um caso específico (Jo. 9.1-3);
c) A morte de Lázaro redundou na glória de Deus (Jo. 11.1-4,40).
Ainda que possamos ensinar que a expiação de Cristo na cruz se estende também à redenção do mundo físico, vamos continuar sofrendo os efeitos do pecado até que Deus estabeleça uma nova ordem onde, as agruras da vida não mais existirão (Rm. 8.21-25; Ap. 21.1-4).
2.1.5 – Cair no Poder
Uma nova unção está sendo anunciada, CAIR NO PODER, ou passar por um arrebatamento de sentidos. A cena se descreve por pessoas participantes de cultos onde tais ocorrências se verificam. Pessoas se levantam de seus lugares inopinadamente, rodopiam com os braços erguidos horizontalmente, movimentando os braços numa semelhança de anjos voando. Depois caem desacordadas, com suas vestes em desalinho, ensejando cenas indesejáveis de irmãs com seus vestidos erguidos e pernas desnudas. Alguém corre e cobre, com um lençol aquela irmã que está em desalinho.
Pregadores que se dizem dotados dessa nova unção espetacular, sopram profundamente em microfones, para que o sussurro do barulho no microfone, condicionem as pessoas a cair no poder. Quando tal queda não se manifesta, esses pregadores jogam seus paletós sobre os ouvintes e quando ainda assim não funciona a queda coletiva, existe o empurrão na testa, recurso final para que se proporcione a queda.
Os obreiros que usam de tal recurso são tidos como altamente espirituais, semi-deuses ou supercrentes, reverenciados pelos seus ouvintes como pessoas especiais. Suas ordens são obedecidas prontamente, mormente quando o assunto é dinheiro. Ninguém se poupa, porque quer agradar a Deus e demonstrar sua espiritualidade. Se não cair no poder isso demonstra que o crente está distante de Deus, num ambiente francamente frio e impossível de ser atingido pelo CAIR NO PODER.
A BÍBLIA ENSINA:
a) Que, na verdade, certos homens de Deus passaram por experiências notáveis de cair realmente sob o poder de Deus. É o caso de Ezequiel (1.28; 3.23; 43.3); Daniel (8.18; 10.9); Pedro (At. 10.10-16); Paulo (2Co 12.1-4); João (Ap. 1.10).
b) Que quase sempre essas pessoas caíam para frente, de joelhos, em adoração, não caíam para trás, de costas, com pessoas adredemente aguardando tais quedas para trás;
c) Que havia o relato do que observavam em tais êxtases. Hoje ninguém sabe dizer o que houve, realmente, nesse intervalo em que se mantiveram desacordados ou arrebatados. Em 1Co. 14.15 se lê que devemos orar com o Espírito e com o entendimento. Orar com o entendimento significa orar e louvar a Deus através de nossa própria consciência e no poder do Espírito Santo.
d) Que a nova unção pressupõe um novo evangelho, portanto um evangelho diferente, anatematizado (Gl. 1.8). Não se deve falar em nova unção. Deve haver renovação da unção (1Jo. 2.26,27).
2.1.6 – Dentes de Ouro
Muito se tem falado sobre o fenômeno dos dentes de ouro. A pergunta que se ouve é se a procedência é de Deus, dos homens ou até dos demônios. E isto porque, a primeira ocorrência de manifestação do fenômeno de alguém ser agraciado com dentes de ouro, foi numa sessão de umbanda, com uma mãe de santo.
Os cultos onde se observam essa dádiva de dentes de ouro são conhecidos como o CULTO DO GARIMPO e isto por uma razão bem plausível: a de se ver pessoas com pequenos espelhos dentários examinando as bocas dos que disserem ter recebido essa bênção, atribuída como um milagre de Deus.
A revista ULTIMATO de julho/93 p. 29 relata o trabalho de pesquisa de dentistas com um processo denominado de “protocolo da semiologia” com o seguinte resultado:
● 90% dos casos foram classificados como restaurações ou incrustrações já pré-existentes. Destes, cerca de 75% eram incrustrações de duracast (uma liga de cobre e alumínio, que assume o aspecto semelhante ao ouro, em coloração e brilho);
● Os restantes 25% eram restaurações em ouro, antigas na cavidade bucal dos examinados.
● Relata ainda a revista que durante um culto de testemunho de pessoas que haviam supostamente recebido milagre do dente de ouro, em 30 pessoas que testemunharam não se comprovou um só caso de milagre. Explicação possível: catarse coletiva.
A BÍBLIA ENSINA:
a) Amós 4.6 “Por isso vos dei limpeza de dentes em todas as vossas cidades” não apoia essa onda de “dentes de ouro”. Limpeza de dentes refere-se à falta de alimento para o povo comer, em decorrência da desobediência a Deus.
b) Atos 13.40,41 “Porque opero uma obra em vossos dias, obra tal que não crereis, se alguém vô-la contar”, mas diz respeito ao reino de Judá devastado pela Babilônia em 587 AC.;
c) O único milagre em que aparece metal na boca foi uma moeda com a qual Jesus pagou imposto por si e por Pedro (Mt.17.24-27). A boca era de peixe e a moeda era de prata.
2.1.7 – Outras Esquisitices
- As crianças que nascem mortas, ou que morrem na infância, a culpa é dos pais.
“As crianças que nascem mortas, que não têm controle sobre suas vidas, seus pais possuem o controle dessas vidas. Se os pais não conhecem a Palavra de Deus, e não clamam por seus direitos em Cristo, as crianças morrem prematuramente”.
A BÍBLIA ENSINA:
Davi orou por seu filho recém nascido na condição de servo de Deus e não houve resposta favorável (2Sm. 12.16-23).
- Confissões negativas produzem enfermidades:
“Nossos lábios podem fazer-nos milionários ou conservar-nos pobres”. Uma confissão negativa dá a Satanás o direito de infligir a doença. Falar sobre a doença é um modo de adorar o diabo e deve ser expressamente proibido”.
A BÍBLIA ENSINA:
a) Que o pai de um jovem possesso admitiu sua dificuldade em crer na libertação do seu filho, e ainda assim seu filho foi curado (Mc. 9.27-37);
b) Que Davi expressou suas dúvidas quanto à sua sobrevivência diante da perseguição de Saul, e ainda assim escapou das mãos de Saul (1Sm. 27.1);
c) Que os jovens expressaram diante de Nabucodonor a possibilidade de Deus não poupá-los da fornalha de fogo, e assim mesmo foram livres dela (Dn. 3.16-18).
- Os cristãos devem negar os sintomas da dor:
“Quando o diabo trata de colocar sintomas de enfermidades ou a mesma doença em meu corpo, eu a recuso de forma absoluta”.
A BÍBLIA ENSINA:
a) Que os sintomas, longe de serem artimanhas do diabo, são sinais que nos levam a depender do poder curativo que o mesmo Deus tem colocado em nossos corpos. Por exemplo, o câncer descoberto a tempo facilita o diagnóstico e dá margem à cura.
b) Que a mulher ao conceber estaria cercada de dores, e no parto ela não pode negar essas dores (Gn. 3.16-19).
- Os cristãos não devem procurar a Medicina:
“O mundo tem um sistema de cura que é um fracasso miserável. Eu vivo o que prego. Se não atua em mim a cura, não atua mais em ninguém. Eu não uso remédio… Tenho minha fé operando de tal modo que não necessito de remédio”.
A BÍBLIA ENSINA:
a) Que Paulo era acompanhado por um médico chamado Lucas (Cl. 4.14);
b) Que Paulo recomendou a Timóteo a não tomar água só, mas um pouco de vinho, por causa das suas frequentes enfermidades estomacais (1Tm. 5.23);
- Pedir ou Exigir?
Os teólogos afirmam que o crente não deve pedir, deve exigir de Deus os seus direitos. E assim, no meio dos crentes envolvidos com a TP se ouve frequentemente:
“Eu exijo”
“Eu determino”
“Eu decreto”
“Eu reivindico”
Isso tudo em vez de “Eu peço”, “Eu suplico”, “Eu rogo”.
KENNETH HAGIN chega a afirmar que nunca encontrou na Bíblia um não de Deus.
A BÍBLIA ENSINA:
a) Que Moisés implorou a Deus permissão para passar o Rio Jordão e ver a terra prometida e não foi atendido (Dt. 3.23-29);
b) Que Paulo por três vezes implorou a Deus para ficar livre do espinho na carne e não foi atendido (2Co. 12.7-9);
c) Que Paulo orou por Trófimo e Timóteo, mas que não foram atendidas suas orações (1Tm. 5.23; 2Tm. 4.20);
d) Que devemos tomar uma atitude humilde e pedir, rogar em oração (Jo. 14.13,14; Lc. 11.11-13).
- Entrevistar Demônios
A IURD tem proporcionado aos telespectadores da TV Record um entretenimento que só se via em filmes de terror: demônios, lobisomens, vampiros etc. Boa parte dos programas da madrugada até o amanhecer é gasto com entrevistas a possessos por demônios, ouvindo falar de suas peraltices e maldades.
Os possessos dão nomes de suas entidades ligadas ao Candomblé e eles são tratados como se realmente fossem assim chamados. Exu Caveira, Exu Tranca-Rua, Pomba Gira etc. E os crentes estão abusando de mandar que os demônios estejam amarrados, com a célebre frase ESTÁ AMARRADO. Com isso pensam que suas ordens são obedecidas e que os demônios estão mesmo amarrados.
A BÍBLIA ENSINA:
a) Que a autoridade dada por Jesus aos crentes é no sentido de expulsá-los e não amarrá-los (Mt. 17.21; At. 16.16-18);
b) Que não devemos tomar os seus nomes em nossos lábios (SI. 16.4);
c) Que no texto de Mt. 12.29, onde se apoiam os que pretendem amarrar os demônios, seu contexto (v. 24-30) mostra que na realidade Jesus mostrou aos fariseus que Ele expulsava os demônios pelo seu poder, e não pelo do principal dos demônios Belzebu.
MALDIÇÃO HEREDITÁRIA
UNÇÃO DO RISO (OU GARGALHADA SANTA)
EMAGRECIMENTO INSTANTÂNEO
O Que virá pela frente?
CONCLUSÃO
Em Provérbios 24.21 se lê: “Teme ao Senhor, filho do homem e ao rei, e não te entremetas com os que buscam mudanças”. Mudanças doutrinárias causam insegurança entre os crentes. Como é que os crentes vão saber, se as coisas novas que estão hoje sendo ensinadas, serão verdade amanhã? Não parecem antes ser modismos que surgem e posteriormente desaparecem? Em Hebreus 13.9 se recomenda a não nos envolvermos com doutrinas estranhas, resultantes de ensinos de homens que torcem as Escrituras (2 Pe 3.16).
* “E RECEBEREIS PODER…” a revista SEARA de outubro de 1997