Estou muito feliz, porque Deus usou pessoas para que houvesse a minha conversão, tenho certeza de que meus filhos. Cristina e Sérgio, e todos da Igreja Batista de Graça oraram por mim, principalmente nos cultos, e esse foi o início para a minha conversão. E Deus preparou o meu coração para receber a sua Palavra.
Há muito tempo que eu desejava escrever o meu testemunho sobre o meu encontro com Jesus, mas sempre minha emoção era mais forte, e eu não conseguia terminar. Eu pensava: Quem sou eu Senhor, pecadora imerecida? Por que eu Senhor, dentre todas as Testemunhas de Jeová? Eu não entendia nada, mas me conformava com a vontade de Deus. Deus nos mostra a verdade quando a desejamos.
Os meus filhos foram muito corajosos em mostrar-me como estava enganada.
Na Consciência Cristã em 2006, eles assistiram à palestra: “Ocultismo nas literaturas das Testemunhas de Jeová”– ministrada pelo Pr. João Flávio Martinez. Os meus filhos, Cristina e Sérgio, e nosso irmão Robson mostraram-me os erros das Testemunhas de Jeová, que contêm nas literaturas delas.
A princípio, eu pensava que fosse uma armação. Mas, são tantas mudanças, os acréscimos e as retiradas de palavras na Bíblia deles, que eu fiquei atordoada e perturbada. Pedi a Deus para me mostrar a verdade. Muitas vezes eu chorava e fazia muitas perguntas a mim mesma, e ao mesmo tempo pedia a Deus que me consolasse, e eu confiava nele, que muito em breve eu entenderia muitas coisas. E realmente aconteceu: Meu encontro com Jesus, no dia 4 de Abril de 2006.
Meu encontro com Jesus! (04/04/2006)
Este momento aconteceu numa aula de estudo bíblico, numa terça-feira à noite, na Igreja Batista da Graça, a qual é dirigida pelo Pastor Paul Henry Collins. Robson Tavares, o dirigente do estudo começou a aula com uma oração. Em seguida, falou sobre alguns exemplos de servos de Deus que testemunharam sobre Jesus. Enquanto ele falava sobre a morte de Estevão, eu pensava na minha vida: incerta, sem rumo, me sentia sozinha, desamparada. Naquela sala, com meus filhos, com Robson e outras pessoas, eu me sentia terrivelmente pecadora, que não merecia nem estar ali, eu quase não prestava atenção ao que ela falava, eu só pensava no único desejo: Quem poderia me livrar, me ajudar a resolver meus problemas, me livrar daquele sofrimento tão grande? Em quem eu poderia confiar?
Foi neste momento de angústia que Jesus se apresentou para mim. Jesus veio ao meu encontro! Ele se apresentou a mim quando o discípulo Estevão ao se entregar a Jesus, ele viu Jesus no céu. Jesus permitiu que ele o visse literalmente na glória de Deus, do seu Deus, do nosso Deus.
Imagino a alegria de Estevão, vendo Jesus sorrindo, porque certamente Jesus estava feliz e pronto, esperando Estevão de braços abertos. Neste momento da leitura, parei por alguns segundos e imaginei, no meu encontro com Jesus. Foi um momento tão maravilhoso, com os olhos da fé, eu vi o meu adorado Jesus, sorrindo de braços abertos para mim. Num momento de alegria interior, olhando para Robson, eu disse: ”Robson, eu quero ver Jesus, eu quero conhecer Jesus!”.
Jesus estava me dizendo: ”Eu estou aqui!” (Foi o que senti.) “Venha para mim, Eu cuidarei de você.” Robson estava com uma fisionomia séria e os olhos expressavam alegria, ele falou para mim que gostaria de fazer uma oração comigo, e eu dizia que sim, e ele proferiu uma oração, a qual eu ia repetindo suas palavras, mesmo porque eu não poderia proferir uma oração, estava muito emocionada e não saberia como expressar meus sentimentos para com Jesus. A partir daquele momento, eu senti uma alegria tão grande, um alívio, tudo o que eu sentia foi desaparecendo, os pensamentos negativos se dissiparam, e comecei a sentir o amor de Jesus.
Daquele momento em diante, eu estaria iniciando a experiência de uma nova vida, começando a viver com Jesus ao meu lado. Aprendendo a viver, a falar na hora certa e no momento certo, ponderando os sentimentos dos outros e discernindo as conseqüências das nossas palavras e atitudes.
Naquela noite, em casa, eu chorei muito arrependida de todos os meus pecados, meus erros.
Eu pedi a Jesus: -“Eu quero aprender a viver, eu quero ser feliz, contigo Jesus!”.
Sim, a cada dia que passa o meu amor por Jesus aumenta cada vez mais, porque sinto que Jesus me ama.
Jesus trabalhou e trabalha, e tem um propósito na minha vida. Eu só preciso esperar n’Ele, confiar n’Ele.
Há dias, que eu me sentia amargurada, triste, com o coração pesado pela pedra da incompreensão daqueles que se diziam ser meus “irmãos e irmãs” Testemunhas de Jeová. Porque eu imaginava que o amor verdadeiro habitasse nos corações deles, mas eu não senti nada de bons sentimentos, apenas senti amor condicional, se permanecesse com eles, continuariam sendo meus irmãos, do contrário ficariam indiferentes, não falariam mais comigo. Uma das “irmãs” chegou a me dizer que a casa dela estava aberta para mim, e estaria fechada para mim, se eu abandonasse a Organização de Jeová.
Todas as coisas passadas com as Testemunhas de Jeová só me fizeram sentir triste, por isso quero esquecer.
Hoje, um ano depois, estou podendo falar tudo o que aconteceu comigo. Estou podendo falar com convicção plena, sem dúvida alguma, do meu livramento, em Jesus Cristo, meu Deus e Salvador. E esta convicção me foi dada pelo Divino Espírito Santo de Deus. Amém! Glória a Deus!
Agora, o que faltava para confirmar a minha confiança n’Ele? Eu tinha me batizado nas águas. Havia assumido o compromisso com Deus, como as Testemunhas de Jeová falam: “Morrer para o mundo”. Mas faltava o principal: entregar-me a Jesus.
Nessa hora, reconheci que necessitava confessar a Jesus, todos os meus erros, pedir-lhe perdão. Aceita-lo como meu único e suficiente Salvador da minha vida.
A primeira coisa que eu senti, que me aproximou de Jesus, nos cultos, foram os louvores de amor, de adoração, dirigidos a Jesus. Eu nunca tinha louvado a Jesus como Ele merece e é digno de todo louvor.
A minha conversão foi o acontecimento mais importante da minha vida – 4 de Abril, 2006.
A segunda data mais importante da minha vida, foi o meu batismo – 25 de Junho de 2006. Fui batizada na Igreja Batista de Graça pelo nosso amado Pastor Paul Henry Collins.
O que aconteceu comigo antes da minha conversão:
Agradeço muito a Deus, por me amar tanto e me mostrar o Seu amor.
Deus não nos desampara, Ele age no Seu devido tempo. A Sua vontade é soberana e nada intervém a realização do seu propósito.
Hoje eu sinto que Ele cuidou, e cuida de mim, em todos os momentos da minha vida. Mesmo sem compreender, eu sempre pedi a Deus, que me mostrasse o Seu amor, o Seu poder, mesmo sem entender como Ele age.
Apesar de estar com as Testemunhas de Jeová, eu me sentia sozinha.
Eu morava perto do “Salão do Reino das Testemunhas de Jeová”, de repente fomos morar longe, e para ir às reuniões, precisava ir de carro. No começo, minha filha me levava e ia me buscar no final das reuniões, ele não demonstrava, no começo, estar aborrecida, mas depois ficou desinteressada, por ter que me levar e me buscar. Eu achava que ela não me suportava. Pensei muito em voltar a morar perto do Salão, mas não tinha condições. Devido a este afastamento, eu não saía com freqüência com as “irmãs”, no serviço de pregação de casa em casa. Porque para garantir nossa salvação, teríamos de estar sempre pregando. Eles dizem que a pregação é a marca da sobrevivência, e que provavelmente seríamos escondidos no Dia da ira de Deus, quando Ele destruirá todos os malfeitores. A pregação nos livraria do sangue das pessoas.
Existe um plano de pregação:
– Pioneiros especiais: 90 horas por mês
– Pioneiros auxiliares: 50 horas por mês
– Pioneiros regulares: 70 horas por mês
– Publicadores: 10 horas por mês
Quem não trabalhar nenhuma hora por três meses, é considerado inativo.
Uma coisa que eu não podia fazer com freqüência, era ter uma amizade com minha filha. Deveria ter o empenho em fazer com que ela estudasse a Bíblia com as Testemunhas de Jeová. Não deveria me influenciar pelas idéias dela.
Eu nunca questionava nada, porque diziam que se duvidasse, estaria duvidando da vontade de Deus, que deveríamos esperar, que um dia iríamos entender, através do Estudo da revista Sentinela ou através de um ancião, por exemplo, “porque eles, os anciãos, são como estrelas guiados por Jesus”, assim eles falam.
Eu não entendia porque tudo isso acontecia, ficava triste, porque meus filhos não queriam estudar com as Testemunhas de Jeová.
Depois que Robson e meus filhos me ajudaram a ver os erros da “organização” das Testemunhas de Jeová, eu pensei em ajudar uma “irmã”, que éramos muito amigas, contando para ela o que estava acontecendo comigo. Ela não quis ouvir, e ainda foi contar para um ancião (Dézinho), o qual tentou convencer-me, dizendo que eu teria de participar de uma comissão de três anciãos, para avaliar minha conduta, e que ele iria ser em minha defesa.
Tudo aconteceu muito rápido. Não fui à comissão, porque eu não me senti culpada de nada do que falei, pois tudo está escrito nas literaturas, principalmente em um livro chamado Proclamadores do Reino das Testemunhas de Jeová. No qual, procurei terá certeza das mudanças que houve ao longo dos anos, onde textos da Bíblia foram distorcidos, retirados e acrescentados, provavelmente para favorecer a eles, a sua sociedade.
Graças ao Deus Altíssimo, tudo passou, e Ele resolveu tudo conforme a Sua Vontade.
Glória a Deus!
Maria Salomé.
Pr. João Flávio graça e paz. Queria lhe fazer uma pergunta: Porque a foto do testemunho de mamãe não é a dela mesmo? Caso o senhor não tenha eu mando ou Pr. Joaquim tem. Grata pela a atenção. (Maria Salomé).
Por favor, nos envie no email prjoaoflavio@cacp.app.br
Já foi consertado a foto de minha e porque não nossa amada Mãe, agradeço a todos do CACP, pois o SENHOR Deus nos concedeu essa verdadeira vitória, o SENHOR seja louvado eternamente. AMEM.
Parabéns à D.Maria Salomé e familiares pela fé. Graças a Deus.