Quando quis derrubar o Comunismo, com a ajuda da CIA americana (controlada pelos jesuítas, segundo Phelps em seu livro “The Vatican Assassins”) o Vaticano elegeu um papa nascido e criado em um dos satélites russos (a Polônia), conseguindo o colapso do Comunismo, com a queda do Muro de Berlim, em apenas doze anos, graças ao sorriso beatífico e ao carisma do papa polonês.
Além de derrubar o Comunismo, regime que estava ameaçando o domínio mundial de sua Igreja, o papa começou a percorrer o mundo inteiro, a fim de arrebanhar para o seu redil os “hereges” (agora irmãos separados) protestantes e judeus, tendo conseguido fantásticos resultados nesse sentido.
Tendo percorrido quase todos os países do mundo, sempre com aquele sorriso de papai bonzinho, beijando o chão dos aeroportos onde chegava (em luxuoso avião), o papa pregava amor e paz entre os homens, tendo conquistado uma fatia global bem maior do que o próprio Vaticano esperava. Quando ele faleceu, em 2005, o mundo inteiro chorou sua morte e o homenageou, inclusive os ramos mais conceituados do Protestantismo, como, por exemplo, a Aliança Batista Mundial, cujos líderes levaram lenços de seda para chorar a morte do “grande homem de Deus.” Dentre os evangélicos que mais aderiram ao engodo papista temos os líderes neopentecostais, que sentados em tronos de ouro – como o papa – acharam por bem receber de braços abertos os falsos dogmas de Roma, pois todos eles são “farinha do mesmo saco”.
Em seu livro “A Woman Rides The Beast” (por mim traduzido para a Chamada da Meia Noite), Dave Hunt deixa claro que a Igreja de Roma conta, acima de tudo, com as suas “Nossas Senhoras” para conquistar o mundo inteiro. Essa igreja com nome de mulher (Santa Madre) vai dominar o mundo através do falso Ecumenismo e sua figura mestra é exatamente a “Mãe de Deus”, impingida a todos os cristãos.
A devoção a Maria tem se alastrado como fogo em palha seca, tanto entre os cristãos do Ocidente como entre os pagãos do Oriente, onde até certos segmentos do Islamismo estão adorando “Nossa Senhora de Fátima”, confundindo-a com a filha favorita de Maomé.
As centenas de “aparições de Maria” – em todos os quadrantes do planeta – têm aumentado a devoção a esse ídolo, que é confundido com a santa mãe de Jesus na carne, aumentando o time dos idólatras marianos.
Com a maior parte do mundo fechada na palma da mão, o Vaticano começou (há poucos anos) a dar a sua cartada final, rumo à apostasia universal. Maria está sendo apresentada ao mundo inteiro como Co-Redentora. Ela aparece em duas imagens de metal, tentando impor essa deslavada mentira. Numa delas, a “Nossa Senhora” católica aparece pregada na cruz – Jesus de um lado e ela do outro – mostrando que ela também foi crucificada pelos pecados do mundo. Na outra (mais blasfema ainda), ela aparece pregada na cruz com o infante Jesus nos braços, como se Ele fosse apenas uma vítima da maldade dos que crucificaram sua “santa mãezinha”.
Ao ver esse Jesus pequenino e indefeso nos braços da mãe crucificada, nenhum católico, espírita ou evangélico (biblicamente iletrado) vai duvidar da mediação de Maria na obra do Calvário.
Esse é o golpe mais perigoso já realizado pelo Vaticano contra a Verdade, que é Cristo Jesus, “o único Mediador entre Deus e os homens” (1 Timóteo 2:5). Agora, exibindo o filho que ainda lhe suga os seios, enquanto está sendo crucificada pelos pecados do mundo, Maria se torna a “única mediadora” de fato e de direito, pois o bebezinho que ela carrega nos braços nem sequer imagina que existiu um casal chamado Adão e Eva, o qual, tendo desobedecido ao mandamento de Deus, comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, tendo conduzido toda a humanidade à falência espiritual.
Sabemos pela Bíblia que só Jesus Cristo salva, através da fé e aceitação do Seu sacrifício vicário na cruz. Sua mãe realmente esteve perto da cruz, durante o Seu sacrifício, mas apenas como uma passiva expectadora, incapaz de um gesto para salvar o único Mediador legítimo daquela morte crucial, profetizada há mais de 700 anos pelos profetas do Velho Testamento… Pois, como o próprio Jesus afirmou em João 10:35: “A Escritura não pode ser anulada”.
No Livro de Hebreus lemos as seguintes passagens:
“Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados” (Hebreus 10:10,12,14).
E mais:
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos”. (Hebreus 12:2-3).
Ora, se a Bíblia é a única regra de fé e prática de um cristão, como pode alguém, que se diz cristão, aceitar qualquer lorota de Roma?
Mary Schultze
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