Devemos nos lembrar que o caminho para a libertação não é a quebra sucessiva de maldições hereditárias, mas o abandono do pecado e a conversão sincera a Deus. Se precisamos quebrar maldições hereditárias onde fica o valor do sacrifício expiatório de Cristo o qual foi feito uma única vez e para sempre? (Hb 11.28). Creio que a obra de Cristo na Cruz foi suficiente e não precisa de complementações humanas. Em Cristo não há mais maldições e condenações (Rm 8.1; Gl 3.13).
O que se verifica no que se chama de “maldições”, nada mais é do que herança genética. Muitas doenças são transmitidas através dos genes. O que acontece é que um pai ou mãe que tenha uma determinada doença passará em grande probabilidade a mesma doença através de sua geração. A verdadeira “maldição” na vida do homem é o pecado que nos foi transmitido por Adão com a queda (I Co 15.22) (Rm 5.12, 15) “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.”
Lembremo-nos que o sacrifício de Jesus na Cruz do calvário é suficiente para a nossa libertação. (Rm 3.25) “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus”. Cristo sim se fez maldição em nosso lugar (Gl 3.13) “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Veja ainda: (I Pe 2.24) “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”. (Cl 2.13) “E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas”. (Cl 2.14) “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Glória a Deus, e não a nós, por tão grande libertação.
“Que quereis vós dizer, citando na terra de Israel este provérbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Deus, não se vos permite mais usar deste provérbio em Israel”. (Ezequiel 18. 2, 3).
“A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas ele abençoa a habitação dos justos”. (Provérbios 3.33)
“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”. (Ezequiel 18.20)