Luiz Henrique conta como se libertou dos dogmas da Igreja Adventista

Mais um belíssimo e comovente testemunho, de alguém que foi liberto pelo Nome Precioso do Senhor Jesus: “Hoje, não me preocupo mais em guardar leis para ganhar o Céu… O Céu já me foi dado, a salvação é de graça e não preciso fazer nada para adquiri-la, pois foi comprada por um preço altíssimo, que eu jamais poderei pagar.”

COMO CONHECI A IGREJA ADVENTISTA DO SETIMO DIA:

Tudo começou na minha cidade quando eu tinha 15 anos. Na minha rua tinha um órgão da prefeitura e havia um amigo que dava aula de datilografia; nesse lugar frequentava uma menina; e eu era apaixonado por ela então, vendo a oportunidade de ficar mais perto da moça, resolvi que faria tudo para estar naquele ambiente com maior regularidade.

O que eu não sabia, era que o rapaz estava tendo estudos bíblicos com os adventistas. Foi aí que ele começou a falar de Jesus… Depois de uns tempos começou a falar sobre a besta e que ela tinha o numero de um homem, dai fiquei curioso! Ele não perdeu tempo e me ofereceu estudos Bíblicos e para não ficar chato; acabei aceitando.

Mais quando o estudo chegou na parte sobre o sábado, eu, como bom católico apostólico romano, insisti que era o domingo o dia da guarda e disse a ele que estava escrito na minha Bíblia. Ele então falou: “Busque a sua bíblia”, nem preciso dizer que fui correndo! Queria desmascarar esse “crentinho”, aí ele falou para mim: “Abra em Êxodo 20:4”, eu abri, e para minha surpresa, o sábado realmente estava escrito lá, então aquela resistência à igreja “evangélica” foi quebrada.

O estudo que fiz, foi aquele do apocalipse antigo lembram? Aquele que continha os temas como: “As igrejas prostitutas, a besta, 2300 tardes e manhãs, o numero 666, as pragas, os 144 mil selados, o espírito de profecia” e etc. Todo esse panorama acaba chamando a atenção das pessoas e como a minha igreja não tinha nada parecido com aqueles ensinamentos, acabei sendo atraído também e pior: Quando fui avançando nos estudos eles mostraram que o papa tinha o numero 666, as igrejas eram regidas pelo demônio, que a igreja católica era a prostituta do apocalipse e que as outras eram as filhas dessa prostituta.

Toda essa informação acabou me induzindo a pensar que a única igreja verdadeira era a IASD, então, comecei a frequentá-la. Logo depois senti a necessidade de ser Batizado e daí começa a parte interessante da história:

Fiquei fanático… Discutia com os membros de outras denominações… Afirmava a eles que a única igreja verdadeira era a IASD… Que era para eles se arrependerem… Imaginava que todos se perderiam, pois não guardavam o sábado…

Comecei a ir cada vez mais fundo no adventismo: Entrei de cabeça nos livros do “espírito de profecia” escritos pela “profetisa” Ellen G. White. Entre as publicações lidas estavam: “O desejado de todas as nações”, “Patriarcas e profetas”, “Profetas e reis”, “Conselhos a igreja”, “Mensagem aos jovens” e outros mais.

A HISTÓRIA COMEÇA A MUDAR:

Quando minha mãe faleceu, pensei: “agora eu tenho meus irmãos e eles vão me ajudar”, tive uma grande surpresa, foi tudo ao contrário… No velório, pedi a presença do pastor e, para minha surpresa; ele veio só na hora do sepultamento. O pessoal da igreja também ficou alguns minutos ali, mais todos voltaram logo para casa… Nossa… Foi um baque aquilo, pois não fazia quatro anos que eu tinha perdido o meu Pai…

No caso, nesse momento, eu havia me tornado um órfão… Precisava de ajuda e de muita força; mais todos me deixaram… Logo aquele grupo que eu tinha tanto afeto… Me abandonaram… Fiquei à sorte…

Fui aos irmãos da igreja para pedir serviço, mais eles nunca ligaram. Fiquei desempregado, pois não queria “transgredir” o sábado, então comecei a passar muitas dificuldades financeiras, como atraso do imposto predial. O prefeito protestou o imóvel, porque era um valor muito alto, então resolvi procurar meu “irmão” de fé, pois ele tinha condições de me ajudar, uma vez que tinha muitas posses e principalmente, se dizia meu “amigo e irmão”.

Cheguei no local já com a maior vergonha… Não aguentei e chorei muito… Pedi e implorei ajuda…

Ele falou: “Pode ir embora que depois eu ligo”, daí passou uma semana, duas semanas e nada de ligação… Resolvi ir à casa de outro “irmão” e contei que aquele “irmão” havia esquecido de mim; então ele emprestou o telefone e eu liguei. Para minha surpresa o “irmãozinho rico” (adventista), disse que não poderia me ajudar…

Imagine só: O cara sabendo que eu era da igreja… Órfão… Passando necessidade… E mesmo assim não quis ajudar. Aquela conversa de “irmão” e de “amigo” era tudo papo furado…

O PESSOAL DA IGREJA:

Isso eu nunca compreendi na IASD: Quando alguém sai da igreja; eles nunca mais vão atrás; a não ser se for para excluir. Isso aconteceu comigo; eles não foram me visitar, raras às vezes, quando nos esbarrávamos na rua, eles diziam “olha, Jesus esta voltando, volte para igreja”, como nessa época eu era muito inocente, eu sempre voltava…

Sabe gente; você frequentar um lugar e não sentir nada; nem a presença de Deus, só sentir que está num lugar cheio de hipocrisia… Eles faziam tudo que a instituição mandava, mais quando era para ter amor, não viviam isso de verdade. Tudo que faziam, era para se mostrar, para aparecerem diante dos outros; nada era por amor.

Passados uns anos fui embora trabalhar com o meu tio. Nessa época comecei a frequentar a igreja adventista central de Araraquara, mais pense se alguém me convidava pelo menos para almoçar… Era uma frieza tal, que comecei a procurar as igrejas do bairro (que no caso acabou sendo a mesma coisa), eu saia da igreja e ia direto para a casa dos meus tios, ficava no quarto a tarde inteira… Que angústia…

O PRINCÍPIO DO FIM: COLPORTAGEM

Surgiu em meu caminho uma chance na colportagem: Estavam recrutando os membros para o evangelismo (como assim eles diziam). Assisti a todas as palestras e ouvi-os dizerem como uma só voz, que seria “a melhor experiência Cristã da minha vida”; então resolvi sair da casa de meu Tio e acompanhar a colportagem.

Nessa época eu conheci o que era realmente a colportagem: Fiquei mais de seis meses nesse lugar e vi pessoas egoístas, pessoas pobres de alma… Cada um por si, pastores que cobravam os lideres por produção, mais não traziam sequer um saquinho de arroz para gente… Nossa comida era muitas vezes arroz puro ou só com aquela “saladinha rala”.

Vendíamos revista de anos anteriores, para que tivéssemos dinheiro para comer um pouco melhor (me arrependo até hoje por ter enganado pessoas de bem). Lá, éramos instruídos pelo líder e pelo pastor da associação a não vender para adventistas; só se fosse à vista, e que ao terminar os cultos, era para todos irem diretamente para a casa, onde estávamos alojados. Agora, pensem numa vida chata e triste…

Fiquei nessa vida por seis longos meses e quando saí, ainda fiquei devendo a campanha, e tem mais essa; muitos infelizes que entram nessa “besteira” saem devendo, alguns coitados são jovens, que precisam “pagar para sair da campanha”, muitos deles; filhos de pais pobres. Agora, uma coisa me deixava mais revoltado: Ao ver as pessoas saindo, elas ainda eram taxadas de “pessoas de pouca fé”.

Quando fui com meu Tio buscar meus pertences na campanha (estavam em Taquaritinga), naquele dia ele me disse: “Nossa! Luiz porque esses moços estão tão magros? Eles estão doentes?”, a partir dessa hora comecei a refletir profundamente: A igreja é tão rica… Porque não dá aos colportores pelo menos uma cesta básica… Resumindo, não respondi nada ao meu Tio, fiquei calado e morrendo de vergonha… Logo eu, que no fundo queria testemunhar sobre a IASD para ele. Depois disso, fiquei um tempo morando em Araraquara, na casa do meu tio, que aceitou me acolher de novo. Fui trabalhar com ele na cidade de Ribeirão Bonito, e depois de muito tempo…

VOLTEI PARA MINHA CIDADE: 

Procurei mais uma vez os meus “irmãos” e comecei a frequentar a igreja novamente; como sempre, triste e angustiado por dentro, sem emprego e como de costume, ainda com uma vontade imensa de guardar o sábado custasse o que for.

Comecei a levar um senhor e seu filho para vender produtos nos mercados e mercearias do interior do estado de São Paulo, mais aí começou o problema: Meu companheiro de viagem ficava vendendo os seus produtos até o findar da sexta-feira, aí eu chegava em casa a noite; daí resolvi que não queria isso, decidi parar de trabalhar…

Novamente, esperei que pelo menos os irmãos de igreja fossem me ajudar; mais para minha infelicidade, quando fui procurar ajuda, eles disseram simplesmente que não poderiam fazer nada.

MEU ENCONTRO COM A IGREJA QUADRANGULAR: 

Um Pastor da Igreja Quadrangular ficou sabendo dos meus problemas e foi me visitar. Pense só: O cara nem me conhecia; porém pediu para entrar na casa que eu estava morando… Eu deixei (mais com o chip ligado!) então ele abriu a geladeira e viu a situação precária que eu vivia. Ele falou: “Não saia daí!”. Demorou mais ou menos 30 minutos e voltou… E foi só tirando coisas de dentro do carro: Caixa de leite, carne a perder de vista, alimentos para mais de um mês, frutas, verduras, nunca vi na vida a minha geladeira tão cheia…

Aí vem a parte mais emocionante… Ele virou pra mim e falou: “Olha fiquei sabendo da sua dificuldade, vou pagar os impostos atrasados da sua casa…”, Fiquei assim, sem palavras… Foi aí que ele falou uma coisa que me marcou pelo resto de minha vida, até hoje, tenho um carinho enorme por ele; ele disse: “Olha; você não precisa ir à minha igreja, fique na paz meu irmão…”

Meu Deus! Que diferença de tratamento… Que diferença no amor…

Nessa época eu comecei a visitar esta igreja e fiquei por quase dois anos nela. Tudo o que a IASD dizia sobre as igrejas pentecostais, estava errado; aí começou o processo de danificação do meu CHIP! Passei a ver como as coisas realmente eram; comecei a enxergar tudo de verdade…

Na igreja quadrangular, eu ainda me achava o “senhor crente”; num belo dia, vi aquele pessoal orando e resolvi que iria orar junto. Ajoelhei e disse para mim mesmo: “Quero ver com quem está o Deus Vivo”; fiquei ajoelhado e comecei a orar, não deu nem um minuto e já levantei… Eles continuavam em oração… Fiquei ajoelhado mais um pouco, mais logo não agüentei… Eles ainda estavam em oração. Meu Deus… Tinha cerca de 15 jovens orando, e eles chegavam a ficar em oração por 30 minutos antes dos cultos, nunca tinha visto isso em minha vida…

Nessa época aprendi muitas coisas, como orar, ser persistente, amar a Deus… Vi muitas vidas serem transformadas naquele lugar; milagres de Deus. Coisa que na IASD eu nunca tinha visto; na verdade, nem sentir a presença de Deus eu sentia, mas lá eu sentia em abundancia. Aí o “chip” funcionou de novo…

FUI FORÇADO A TENTAR GUARDAR O SÁBADO NOVAMENTE

Como já disse, o “chip” acionou mais uma vez a “velha programação”; logo pensei o seguinte: “Vou vender minha casa, montar uma lanchonete e vou voltar para a IASD”. Meus queridos, esse “CHIP” é muito bom (mal), fiz o que fiz: Vendi minha casa, montei uma lanchonete e nem preciso dizer… Foi o maior fracasso, perdi tudo.

Fiquei dependente de um senhor da cidade; a mulher dele trazia comida para ele, e ele repartia comigo, fiquei muito tempo assim… Comecei a clamar ao Senhor por socorro, fiquei quase 30 dias clamando… Chorava e muito de madrugada, mais mal eu sabia que Deus já havia me atendido… Um dia passando na rua, depois de ir vender CDs e DVDs, percebi um carro da minha cidade parado na casa desse senhor; passei reto, porém logo resolvi voltar e ver quem que era, pois se tratava de um carro da prefeitura…

Voltei e para minha surpresa, era o filho dessa senhora que tinha vindo me buscar, e ele disse uma coisa que me deixou todo arrepiado: “Faz trinta dias que minha mãe me perturba de dia e de noite para vir te buscar; vamos; não aceito um não como resposta”, então eu pedi para que ele esperasse uns dias (falei isso, pois iria pedir a confirmação da oração) e no decorrer dos dias, por 3 vezes Deus confirmou…

Voltei para minha cidade, agora morando na casa dessa senhora. Arrumaram um serviço para mim e daí conheci minha esposa que é adventista do sétimo dia, nem preciso falar que larguei do emprego (pois o CHIP acionou de novo). Passado um tempo, casei e vim morar no Paraná.

COMEÇO DA VIDA DE CASADO E O ROMPIMENTO DEFINITIVO COM O CHIP DA IASD

Casei com uma adventista e com o passar do tempo, nasceu minha filha. Comecei a fazer o Curso de Administração de Empresas. Acho que o conhecimento adquirido e a historia do mito da caverna (de Platão), ajudou a danificar o CHIP. Eu ia aos sábados na Igreja, e a única coisa que falavam era que as outras denominações estavam erradas, tanto na escola sabatina como nos cultos… Eu me sentia tão mal, pois tentava ir pra lá para escutar a palavra de Deus e não escutar que fulano não presta porque que não guarda o sábado…

Eu queria receber a água viva na minha vida… Então comecei a defender as outras denominações na hora da escola sabatina… Pense na raiva dos meus “irmãos”. Foi na época em que eu e meu cunhado, começamos a discutir de forma sadia sobre a IASD, sobre os dons espirituais, Ellen G White, plágio, Racismo e sobre profecias que nunca se cumpriram. Ele falou que não era assim e daí começamos a discutir de forma ordeira sobre tudo. Foram quase seis meses nesse debate, até que resolvi que deveria procurar outra igreja; foi quando procurei a igreja adventista da promessa.

Eles me trouxeram dois livros, que não lembro os nomes e daí mostrei para todos na igreja, e falei que o livro mostrava que Ellen G White, não era uma profeta verdadeira! Mostrei também para meu cunhado… Nossa! Aí veio a discussão… E ficávamos discutindo por varias horas, até que ele começou a pesquisar por si próprio. Nesse tempo o pastor da IASD ficou sabendo e foi em minha casa. Falei para ele que tinha duvidas; mostrei os livros que falavam das profecias falsas de EGW; ele me pediu um tempo, disse que iria estudar os temas e voltaria; mas pediu encarecidamente para que eu não mostrasse os livros para ninguém. Concordei, e fiquei esperando… Ele nunca mais voltou…

Nesse tempo meu cunhado conseguiu enxergar algo que eu não tinha visto: O “sábado”! Não havia mais a necessidade de guardar o sábado. Fiquei preocupado com aquele pensamento, mas, comecei a estudar o tema por mim mesmo, chegando à mesma conclusão: Vi que realmente não teríamos que guardar dias, meses, anos; muito menos ainda o sábado. Então resolvi sair da Igreja.

Aquele pastor, que iria estudar e “tirar minhas duvidas”; foi embora, porém veio outro; que já chegou dizendo:

“Você quer sair da igreja?”

Respondi: “Quero.”

Ele disse: “Mas porque você quer sair?”

Eu então citei o livro, “Mentira branca”, as profecias que não se cumpriram e disse que o sábado não deveria mais ser guardado…

Ele disse: “Você têm certeza que quer sair?”

Respondi: “Quero”.

Ele disse: “Me faz um favor: Não fale para ninguém sobre isso que você sabe, guarde para só pra você…”.

Depois reuniu a comissão e me excluiu da Igreja Adventista do Sétimo dia. Graças a Deus…

Desse dia em diante me tornei uma nova pessoa, muito mais feliz! Não tenho mais aquela coisa de ir à igreja e não sentir a presença de Deus! Hoje, não me preocupo mais em guardar leis para ganhar o Céu… O Céu já me foi dado, a salvação é de graça e não preciso fazer nada para adquiri-la, pois foi comprada por um preço altíssimo, que eu jamais poderei pagar.

ATUALMENTE

Atualmente, não sigo nenhuma Igreja, mais quando quero sentir a presença de Deus, visito a igreja que estiver aberta (Menos a IASD), Graças a Deus o CHIP esta danificado, quebrado para sempre em nome de Jesus.

APELO

Você que não é adventista e esta estudando com eles, peço encarecidamente: Tenha prudência, desista desse estudo, estude por si próprio, aceite Jesus em seu coração e serás salvo; você e sua casa. Fique sabendo: Esse povo é muito astuto e vai pegar você, como me pegaram e fiquei quase 17 anos vivendo triste e amargurado nesta igreja. Não faça igual a mim, seja livre “Em nome de Jesus”!

Pense bem de onde esta instituição é:

Tem colégios, mas —————–à só para ricos.
Tem hospitais, mas——————à Só para ricos.
Tem clinicas, mas ——————-à Só para ricos.
Tem corretora de seguros, mas—-à O que uma igreja quer com uma seguradora?

Pense bem, Jesus aprovaria uma igreja que cobra para ensinar e cobra para curar? Todas as curas e ensinamentos de Jesus Cristo foram de graça… Ele nunca cobrou nada de ninguém… Abra os olhos.

Abraços fraternais a todos.

Luiz Henrique: Ex-adventista. (Fonte: http://exadventistas.blogspot.com.br)

Nota do CACP

Entendemos que o testemunho supracitado é bastante producente. Oramos para que a mesma verdade atinja os corações de outros adventistas e que eles achem uma igreja cristã para servir a Deus com o coração sincero (Hb 10.25).

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