O adventista e apologista Leandro Quadros, na sua aparição no programa Vejam Só, em debate com o apologista evangélico Elias Soares, citou as notas da Bíblia de Genebra – confira no link:
https://youtu.be/9-10NPl_BiE – 36.56. Ele argumentou que a Bíblia de Genebra “defende a ideia que Jesus é o ressurreto, não em ordem cronológica, mas em sentido figurado em I Co 15.23“. Tal conjectura foi feita para defender a heresia adventista de que Moisés já teria passado por tal ressurreição – a prova disso seria sua apreciação em Mt 17.3. Claro, o apologista adventista não podia pensar diferente, pois sua profetisa EG White afirmou categoricamente que a ressurreição de Moisés já ocorreu, fazendo dele o primeiro dentre os mortos e não Jesus:
“Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a corrupção”. (Livro Primeiros Escritos, 6º edição, Editora Casa, Pg 164)
Ele não disse a verdade, mas apenas usou de engodo, pois a Bíblia de Genebra afirma o contrário, que Jesus foi o primeiro e único a ressuscitar dentre os mortos pra nunca mais morrer:
“… pelo contrário, Jesus foi o primeiro da ressurreição dos mortos (At 26.23), e é esse fato que torna possível a ressurreição dos cristãos…”.(Bíblia de Genebra, 2º Edição, Ed Cultura Cristã, Pg 1529)
Mas por que isso é tão relevante para os adventistas?
Primeiro, os adventistas não podem contrariar o Espírito de Profecia que é EG White, pois a mesma é infalível e inerrante aos seus olhos:
“… Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato”. (Livro Sutilezas do Erro, ed Casa, 2º Ed., pg.35.)
Se ela falhou em suas predições e a IASD é fundamentada nela, então o adventismo seria uma fraude. Daí o desespero do movimento em defender a sua profetisa como inerrante.
Segundo, se Moisés não ressuscitou e apareceu aqui em Mateus 17.3, tendo o mesmo morrido em Deuteronômios 34.5, então deduzimos com lógica que os mortos não estão em um sono da alma. Isso destruiria a doutrina mortalista pregada pelo adventismo.
Por fim, se os mortos salvos já estão no paraíso com Deus (Lc 16.19-31; Fl 1.21), pra que então Jesus teria entrado no santíssimo em 1844? Pra que Jesus teria que investigar livros e observar quem seria os merecedores da ressurreição eterna? Ou seja, a doutrina da imortalidade da alma aniquila a principal doutrina distintiva do adventismo – o Juízo investigativo.
A mentira tem perna curta e sempre prejudicará quem dela se utiliza!