TEL AVIV — O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, fez uma visita a Israel, na manhã desta quarta-feira, em um esforço para tentar negociar um possível cessar-fogo que interrompa a mais mortal violência em anos entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Ele disse que foram dados “alguns passos” em direção a uma trégua, mas advertiu “que ainda há muito a ser feito”. A declaração de Kerry vem após a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos da ONU condenar as ações militares de Israel em Gaza, alertando que o país pode ter cometido crimes de guerra.
Navi Pillay afirmou em um debate de emergência no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra que a ofensiva militar de Israel não tinha feito o suficiente para proteger os civis. Ela também criticou o Hamas por “ataques indiscriminados” em Israel. No 16º dia da operação militar israelense “Limite Protetor” contra o grupo militante islâmico, 650 palestinos foram mortos. Do lado de Israel, foram registradas a morte de 29 soldados e dois civis
O avião que trouxe John Kerry aterrissou no Aeroporto Internacional Ben-Gurion, em Tel Aviv, um dia depois da Administração de Aviação Federal (FAA, na sigla em inglês) dos EUA ter proibido as companhias áereas americanas de voarem para Israel.
Kerry visitará ainda Jerusalém e Cisjordânia, e tem encontros agendados com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu; com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; e com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
A decisão da FAA foi tomada de depois da queda de um foguete em Yehud, perto do aeroporto de Ben Gurion. Foi a primeira vez que um foguete de Gaza atingiu um prédio no centro de Israel, o que provocou ferimentos leves em um civil e deixou duas pessoas em estado de choque.
Extraído do OGlobo em 23/07/2014
John Kerry esse feioso, por que não foi antes para Israel ? os americanos e os britânicos tem obrigação de não deixar o caldeirão ferver na terra santa.