LUCAS 24.39 — JESUS SE ACOMODOU ÀS IDEIAS EQUIVOCADAS DOS SEUS DISCÍPULOS, QUE FALARAM DA RESSURREIÇÃO DO SEU CORPO COMO “CARNE E OSSOS”, COMO DIZ A SEITA CIÊNCIA CRISTÃ?
Os intérpretes da seita Ciência Cristã dizem que pelo fato de a morte ser uma ilusão, Jesus não morreu realmente na cruz. Não é possível existir uma ressurreição física e literal, pois não existe algo como a morte. Os discípulos estavam então equivocados quando pensaram que Jesus tinha morrido. Quando Jesus falou a respeito de seu “corpo ressuscitado” como “carne e ossos”, Ele estava simplesmente acomodando-se às ideias imaturas dos seus discípulos (Eddy, 593).
RESPOSTA APOLOGÉTICA: Há numerosos problemas na visão da seita Ciência Cristã. Em primeiro lugar, se Jesus referiu-se ao seu corpo ressuscitado como sendo um corpo de “carne e ossos”, meramente para acomodar-se às idéiai imaturas dos seus discípulos, então Jesus os estava enganando escandalosamente, fazendo com que pensassem que Ele possuía um corpo, quando na realidade Ele não o possuía. Tal visão faz do Salvador um mentiroso, o que coloca em dúvida tudo aquilo que ele ensinou.
Ao apresentar como sua identidade as marcas das feridas (Jo. 20.27), juntamente com o corpo que possuía antes da ressurreição, a única impressão que estas palavras poderiam ter deixado nas mentes dos discípulos era que Jesus estava reivindicando ter ressuscitado literalmente no mesmo corpo material em que morrera. Contudo, se Ele não tivesse ressuscitado nesse corpo físico, estaria intencionalmente conduzindo os seus discípulos por um caminho errado. Ou Jesus ressuscitou no mesmo corpo material em que morreu, ou mentiu.
Em segundo lugar, existem nas Escrituras numerosas provas de que Jesus ressuscitou dos mortos em um corpo físico e material. Em Lucas 24.37-39, Jesus afirmou enfaticamente que espíritos não possuem corpos materiais (físicos), como Ele possuía. Numerosas testemunhas oculares — incluindo mais de quinhentas de uma só vez, viram o Cristo ressurreto (ICo. 15.6). Falando a respeito da ressurreição de Cristo, Pedro insistiu que “nem a sua carne viu a corrupção” (At. 2.31). Escrevendo após a ressurreição, João declarou que Jesus “veio em carne” (IJo. 4.2; IIJo. 7). O uso do participio perfeito |”veio”] em 1 João 4.2 implica que Jesus veio em carne no passado, e permaneceu em carne quando João escreveu estas palavras após a ressurreição. O corpo que deixou a sepultura na manhã da Páscoa foi visto (Mt. 28.17), ouvido (Jo. 20.15-16), e até mesmo tocado (Mt. 28.9). Ele comeu pelo menos quatro vezes após a ressurreição (Lc. 24.30; 24.42-43; Jo. 21.12-13; At. 1.4), provando, desse modo, que Ele tinha um corpo.
Em terceiro lugar, a partir de uma perspectiva histórica, para que alguém abrace a interpretação da seita Ciência Cristã é preciso que acredite mais nas alegações de uma mulher que viveu dezoito séculos após os dias de Cristo, do que nas alegações de numerosas testemunhas oculares que de fato viram o Cristo ressurreto (ICo. 15.5-6). E muitas dessas testemunhas oculares entregaram a própria vida defendendo a verdade daquilo que conheciam e sabiam ser verdadeiro.
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Texto Base: Resposta às Seitas, Norman L. Geisler e Ron Rhodes, CPAD, 1997. Texto adaptado e compilado pelo Pr. Edison Miranda da Silva e Maria Candida Alves.
” … FUI MORTO, mas eis aqui estou VIVO para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” Apocalipse 1:18 b