“Cristo, o Qual é sobre todos, Deus bendito eternamente” (Romanos 9:5), Criador de tudo (João 1:1-3), Inspirador de todos os autores do Velho e do Novo Testamento (I Pedro 1:10-12), está acima da lei; Ele é maior do que Moisés, o legislador, Ele trouxe ao mundo a graça e a verdade, coisa nova, escondida no Velho Testamento, mas revelada no Novo.
Deus falou outrora aos pais, desta e doutras maneiras; Ele fala agora por Seu Filho, (Hebreus 1:1), introduzindo um novo plano de salvação pela graça, dependendo exclusivamente de Seu Filho e pedindo em troca exclusivamente a fé.
- Antes mesmo de vir ao mundo, eis o que disse Cristo: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo Me preparaste; holocaustos e oblações pelo pecado não Te agradaram. Então disse: Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vontade”. (Hebreus 10:5-7). “Tira o primeiro para estabelecer o segundo”. (Hebreus 10:9). A primeira coisa é a lei e a segunda é a oferta do corpo de Cristo, feita de uma vez para sempre, e tudo o que deriva daí, porque Cristo é o único meio de salvação dado aos homens: Homem perfeito na Sua vida, Sacrifício perfeito, Substituto diante de Deus para o homem, tanto pela Sua vida perfeita diante da lei, como pela Sua morte expiatória.
Assim, pela Sua ressurreição e a Sua ascensão, Ele é o único Sumo Sacerdote estabelecido para todos os que creem. O Seu sacerdócio substitui inteiramente tudo o que diz respeito ao sistema, e aos sacrifícios levíticos. Ele dá à fé infinitamente mais do que Moisés escrevera e de tudo o que o homem podia mesmo esperar. “Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. (II Coríntios 5:17).
E o que a lei não podia fazer para o homem, e o que o homem não podia dar a Deus sob a lei, Deus o fez enviando Seu Filho; e todos aqueles que O aceitam como único Sacrifício, Substituto e Sacerdote, Ele os liberta da lei do’ pecado e da morte, pela lei do Seu Espírito de vida. (Romanos 8:2-3).
- Moisés era legislador e morreu no deserto; não pôde atravessar o Jordão, nem entrar na terra prometida. Mas Jesus Cristo não é apenas o Sumo Sacerdote, entrado na glória, Ele é mais: o Filho da promessa e o Herdeiro de todas as coisas, e Ele associa à Sua glória tudo o que Ele é e tudo o que Ele tem, todos aqueles que nEle creem. (Hebreus, 2 :8-15).
Mas antes de Se dar como tal, Ele declarou e provou pela Sua vida perfeita, a Sua morte e a Sua ressurreição, que Ele é o fim da lei para os que creem (Romanos 10:4). Pela Sua encarnação, e submissão absoluta ao Pai celeste, antes de libertar o homem da lei, antes que o véu rasgado pusesse fim a todo o sistema mosaico, Ele satisfez plenamente as exigências da lei. Ele é o único Homem que a cumpriu perfeitamente e, cumprindo-a, pose-lhe fim. Morrendo como divino Substituto, Ele satisfez as exigências inexoráveis da justiça divina que pede a morte para o culpado.
- Durante a Sua vida na terra, o Senhor escolheu expressamente o sábado como dia, de trabalho. Sete vezes, segundo o clero apóstata, Ele “violou” o sábado, operando nesse dia curas milagrosas das quais os Evangelhos dão a narração detalhada: a cura do endemoninhado (Lucas 4:31-37); a cura da sogra de Pedro (Lucas 4:38-39) ; a cura do homem da mão mirrada (Lucas 6:6-11); a cura da mulher paralítica (Lucas 13:10-17); a cura de um hidrópico (Lucas 14:1-6) ; a cura do doente de Bethesda (João 5:5-16); a cura de um cego de nascença (João 9:1-41). E é a este respeito e em relação com as acusações do clero que Jesus Cristo disse: “Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também”. (João 5:17).
Querer observar o sábado ou a lei, é voltar ao que está abolido, abolido por que preço e por que amor!
Aceitar Cristo e viver sob a lei do Seu Espírito de vida, deixar-se conduzir para a frente fora de toda a escravidão, na liberdade gloriosa dos filhos de Deus, é honrar o nosso Salvador. Cristo vivendo em nós é o segredo da santificação e a fonte de um serviço filial, estranho a toda a servidão legalista.
- Se o nosso Senhor Jesus Cristo disse àquele que curou que guardasse a lei (comparai Mateus 8:4), foi apenas até que a. expiação fosse cumprida na cruz.
Mas Ele próprio não só “violou” deliberadamente o sábado como declarou em termos formais o que segue:
“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim o Filho do homem até do sábado é senhor”. (Marcos 2:27-28). O que quer dizer que o homem não devia servir o sábado, nem colocar-se sob o jugo, mas devia empregá-lo para o seu repouso, e que o sábado fora instituído para prestar serviço ao homem.
- Assim como Deus entrou no Seu repouso criador no sétimo dia, assim Seu Filho ressuscitado entrou no Seu repouso redentor no primeiro dia da semana (Mateus 28:1; Marcos 16:2; Lucas 24:1; João 20:1). E “aquele que entrou no Seu repouso, ele próprio repousou das suas obras, como Deus das Suas” (Hebreus 4:10). Foi no primeiro dia da semana que o Ressuscitado encontrou os Seus discípulos; foi também no primeiro dia da semana que os cristãos se encontraram para “partir o pão” (Atos 20:7) e Lhe consagraram os seus dons (I Coríntios 16:2. Os apóstolos e a Igreja primitiva escolheram, pois, como dia de repouso e de bênção consagrado a Deus, o primeiro dia da semana, o dia da ressurreição; dia do triunfo do nosso bem-amado Salvador, dia da prova da nossa justificação e da derrota do inimigo — em contraste com a lei do sábado à qual Cristo pôs definitivamente fim. Com efeito, o sábado não era senão o leve indício dos bens que haviam de vir (Colossenses 2:16-17).
O ensino da Bíblia é claro e nítido. Nenhuma confusão é possível. A Palavra de Deus não tolera qualquer mistura entre a lei e a graça. Quanto aos que se deixaram perturbar por esta persuasão que não vem de Deus, por este evangelho que é anátema, a Palavra pergunta-lhes: “Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado? Só quisera saber isto de vós: Recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?…. Todos aquele pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque: “O justo viverá da fé”. Ora a lei não é da fé; mas “O homem, que fizer estas coisas, por elas viverá” Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós — porque está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” — para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito” (Gálatas 3:1-3, 10:14).
É, pois, Cristo ou a lei; o cristianismo ou o sinal da lei que é o sábado; a vida ou a morte; a verdade ou o erro; a liberdade ou a escravidão.
Leitor, está feita a vossa escolha!
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Fonte: Livro – Cristianismo ou Sabatismo? – H. E Alexander
Que dissertação incoerente e contraditória, pra não dizer esdruxula, sem nexo, amadorismo puro, esse artigo não coaduna nem com drs. presbiterianos, metodistas, até os pentecostais clássico, presbiterianos, esse cara mao entende nada de torah , apologetica de Aldrabao, nem vale a pena ler