Jerusalém – um cálice de tontear

Eis que eu farei de Jerusalém um cálice de tontear para todos os povos em redor e também para Judá, durante o sítio contra Jerusalém”. (Zc 12.2)

Jerusalém não é, apenas, o centro das atenções mundiais, mas assim como o profeta Zacarias profetizou, tornou-se um “cálice de tontear” para o mundo moderno. Quer sejam ateus ou crentes, hindus, budistas, muçulmanos ou judeus, todos sabem que a próxima guerra mundial será deflagrada por causa de Jerusalém. Será que alguma pessoa intelectualmente honesta poderia negar que somente Deus poderia ter inspirado uma profecia tão incrível de 2500 anos de antecedência?

Menor do que a Holanda, Israel ocupa um sexto de 1% do território dominado pelas nações árabes que o cercam. Essas ultimas tem o petróleo, e a riqueza e a influência que provêm do mesmo. Israel não tem nada: nem petróleo, nem gás, nem metais preciosos, nenhum rio de grande parte, nenhuma montanha alta e nem os vales férteis criados pelas próprias montanhas. Porque, então, essa preocupação internacional com esse minúsculo pedaço de terra árida e os quatro milhões de refugiados que para ali acorreram, fugindo da perseguição? Simplesmente não faz sentido. No entanto os profetas predisseram tal situação exatamente como existe hoje.

As principais nações do mundo mantêm seus diplomatas trabalhando dia e noite para conseguir um tratado de paz entre Israel e seus vizinhos árabes. Por quê? Porque toda humanidade sabe que a paz de Jerusalém é a chave para a paz de todo o mundo, exatamente como Deus afirmou por meio dos seus profetas!

Por séculos, tal profecia parecia ser o cúmulo dos absurdos. Hoje, no entanto, Jerusalém pesa como uma pedra de moinho no pescoço de 7 bilhões de pessoas, que não podem fugir à necessidade de trazer a paz a esse povo desprezado, ou destruí-lo. Aqueles que favorecem a última alternativa estão crescendo em número e poder.

No entanto, até certo ponto, Jerusalém é o foco de atenção por ser um local sagrado para católicos, muçulmanos e judeus. Todavia, nem católicos nem muçulmanos existiam quando essas profecias foram feitas. O fato de Jerusalém ser sagrada para essas três religiões também não explica porque o mundo inteiro está interessado em estabelecer a paz no Oriente Médio. Essa paz será garantida pelo anticristo e acabará por levar o mundo à guerra mais destrutiva de sua história. Tristemente, um dia (e em breve), tal como profetizado, todas as nações do mundo trarão seus exércitos contra Israel para destruir seu povo.

As profecias bíblias a respeito dos judeus, Jerusalém e Israel são específicas, absurdas e impossíveis – e, no entanto, estão se cumprindo ao pé da letra. Como poderia alguém duvidar de que Deus é o autor da Bíblia, que os judeus são Seu povo escolhido, e que Israel é a terra que Ele lhes deu? Ai daqueles que buscam frustrar as promessas que Deus fez a Israel, Seu escolhido!

(HUNT, 1996, pp. 31-32)

Texto extraído do livro “Quanto Tempo nos Resta – Provas convincentes da volta iminente de Cristo” Adaptado.

Por Nivaldo Gomes.

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