Direitos Fundamentais Negados aos Cristãos em Meio a Predominância Islâmica
Direitos civis que para nós são muito básicos, são extremamente relativizados em muitos países a fora. Nas comunidades onde as leis islâmicas prevalecem, o direito de um cristão em ter a sua propriedade respeitada depende de acordos com a determinada liderança. Na mentalidade dos radicais, roubar propriedades de cristãos é uma espécie de “jihad”. Subjugados sobre a lei Sharia, os cristãos são aceitos dentro da sociedade, porém como cidadãos de segunda classe. Seu testemunho Vale menos que o de um muçulmano, é ainda tem o dever de pagar um imposto por ser infiel.
Muitas vezes é negado o princípio do contraditório e da ampla defesa aos cristãos. É negado o acesso a advogado, e quando consegue, o causídico é ameaçado de morte, algo muito frequente em países islâmicos. Muitos advogados são condenados judicialmente por fazer propagandas contra o islã, só pelo fato de defenderem clientes que sofrem perseguição religiosa.
Nesses lugares, não existe nem a sombra do que é um Estado Laico:
Na Constituição Afegã, o artigo 3° diz que nenhuma lei pode ser contrária a sagrada lei do islã. O artigo 167 da Constituição Iraniana afirma que na ausência de lei, aplica-se a lei religiosa islâmica.
No Irã, até no ingresso de universidades exige-se conhecimento do Alcorão nas provas. Até mesmo em provas de especialização médica, utiliza-se em caráter eliminatório , o conhecimento da ortodoxia muçulmana.
Países de maioria islâmica, budista e hinduístas criam leis anti-conversão com a utilização de termos vagos, para tipificar crimes de conversão forçada tais como: “induzimento a conversão “; “conversão fraudulenta”; ” conversão antiética” na tentativa de enquadrar qualquer tentativa de evangelização a alguma dessas expressões.
Vale lembrar também a situação dramática de casamentos. Um cristão que se envolva romanticamente com uma mulher mulçumana cria uma situação terrível. Em 04 de março de 2011, no Paquistão, uma igreja foi destruída por pessoas enfurecidas contra uma relação entre um cristão e uma muçulmana. A igreja veio abaixo com a utilização de cilindros de gás porque, veja só, o pai da garota se recusou a matar a filha e assim, restaurar a honra da comunidade. Jovens caçados por seus familiares, comunidades e até pelo próprio Estado, são obrigados a sair do seu país sob ameaças de morte. O que é mais grave ainda é que mesmo os dois sendo cristãos, muitas vezes não podem se casar, pois suas carteiras de identidade trazem sua religião especificada no documento, e se o pai da noiva tiver sido muçulmano por apenas três anos, a filha obrigatoriamente será muçulmana também. Portanto, não poderá casar com um cristão, ainda que ela seja cristã também. Se ambos são muçulmanos e o marido se converter ao cristianismo, ele tem seu casamento nulo, perde sua propriedade, deixa de conseguir emprego legal e regular, podendo se casar novamente, apenas, se retornar ao islã.
Fonte: A Cristofobia no Século XXI – Entendendo a perseguição aos cristãos no terceiro milênio( Daniel Chagas Torres)
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Via Fabiana Ribeiro