Haverá aniquilamento dos ímpios? Malaquias 4.1-3

“Profetizando a grande conflagração final, Malaquias disse: “Eis que vem o dia, e arde como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem perversidades, serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo” (Mal. 4:1)” (Nisto Cremos, p. 481).

Refutação: A passagem é profética e revela o que há de acontecer na terra com os maus, por ocasião da segunda vinda de Cristo. Não se trata do Juízo do Grande Trono Branco de Ap 20.11-15. O dia “que vem ardendo como forno” é o dia do Senhor, quando os ímpios serão apanhados nos seus próprios pecados, e os justos pisarão os ímpios debaixo dos seus pés. Prova isso o aniquilamento? Não! Pode-se comparar o exemplo de Sodoma e Gomorra. No dia em que Ló saiu da cidade, o fogo de Deus desceu e não deixou raízes nem ramos. Tivesse Abraão e Ló visitado as cidades depois da catástrofe, teriam visto os ímpios como palha debaixo dos seus pés. Implica tal situação em aniquilamento? Não! Tanto é assim que Jesus se referiu ao povo de Sodoma e Gomorra, como exemplo posto para aqueles que vivem na impiedade, devendo sofrer a pena do castigo eterno. Jesus declarou dessas cidades que “haverá menos rigor para os de Sodoma” no dia de Juízo, do que para aqueles que rejeitaram suas palavras enquanto ele esteve na terra. Assim, embora não deixando nem raiz nem ramo, e ainda como palha sob os pés dos justos, o povo de Sodoma e Gomorra não perdeu sua identidade, encontrando-se em tormentos no Hades até agora e se levantarão no dia de Juízo (Mt 11.23-24) para sua sentença final de castigo eterno.

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