O pastor e fundador da Igreja Cristã Maranata (ICM), Gedelti Gueiros, foi preso nesta segunda-feira (24), na Praia da Costa, Vila Velha, Grande Vitória (ES). O pastor é acusado de estar envolvido na caso de desvio dos dízimos de fieis.
“Falar o que? Não tem muito o que falar, não sei o que está acontecendo, não sei por que estou sendo preso”, disse Gedelti, segundo o G1.
De acordo com a polícia, dez mandatos foram expedidos contra membros da igreja, dentro os quais oito foram cumpridos pelo Grupo de Operações Táticas (GOT) e dois se apresentaram espontaneamente.
Entre os que receberam a ordem de prisão incluem: Antônio Angelo Pereira dos Santos, Antonio Carlos Rogrigues de Oliveira, Antonio Carlos Peixoto, Amadeu Loureiro Lopes, Carlos Itamar Coelho Pimenta e Jarbas Duarte Filho.
Eles foram primeiro encaminhados para exames no Departamento Médico Legal (DML) e depois para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana, na Grande Vitória.
Os membros seguiam participando da administração da ICM e realizando estelionato de forma indireta, segundo informou o promotor de Justiça Paulo Panaro.
O pastor Arlínio de Oliveira teve decretada a prisão domiciliar, segundo o delegado Eduardo Chaddour.
Os líderes da ICM respondem por denúncias de crimes de estelionato, formação de quadrilha e duplicata simulada, feitas pelo Ministério Público Estadual (MPES) à Justiça.
Eles teriam participado de um esquema de desvio do dinheiro da igreja em um montante que chega a R$ 24 milhões, segundo o MPES.
A polícia interditou a sede do presbitério da Maranata, em Vila Velha. O interventor da instituição, Júlio Cezar Costa, recebeu ordem judicial de destituição.
Extraído do site christianpost.com em 26/06/2013