Não, fantasmas não existem. Os mortos não podem voltar para nos assombrar. É pecado invocar ou tentar estabelecer contato com fantasmas.
Um fantasma é supostamente o espírito de um defunto, separado de seu corpo, que ainda tem contato com o mundo dos vivos. Mas a Bíblia diz que os mortos não têm contato com os vivos (Jó 7.9-10). Quem está morto não pode voltar.
A Bíblia ensina que depois da morte enfrentamos o juízo de Deus (Hebreus 9.27-28). Ou vamos para o Céu, ou vamos para o inferno. Não existe um “purgatório”.
Na história do rico e de Lázaro, o homem rico, que estava no inferno, pediu que Abraão mandasse Lázaro, que estava no Céu, a seus irmãos para os avisar a mudar de vida. Mas Abraão disse que enviar um morto de volta à terra não iria mudar a atitude de seus irmãos (Lucas 16.29-31). Fica claro que o rico não podia evitar ou sair do inferno. Por isso, não existem fantasmas ruins que voltam para nos assombrar. A parábola também revela que Deus não usa os mortos para nos ajudar. Fantasmas bons também não existem.
Fantasmas na Bíblia
Deus proibiu toda a prática que tenta estabelecer contato com os mortos.Isso inclui invocar fantasmas. Não devemos pôr nossa confiança nos mortos; eles não nos podem ajudar mais (Deuteronômio 18.10-12). Quando precisamos de ajuda, devemos nos virar para Deus.
O único relato de um fantasma na Bíblia foi quando o rei Saul consultou uma médium que invocou o falecido profeta Samuel. Saul estava desesperado, porque estava em pecado e Deus não lhe dava orientação. Mas quando o suposto espírito de Samuel apareceu, ele condenou Saul e anunciou que ele iria morrer. A Bíblia não diz se o fantasma era mesmo o profeta Samuel, mas esse caso revela que Deus não aprova consultar fantasmas. Saul morreu por causa de sua desobediência (1 Crônicas 10.13-14).
Outro caso em que os mortos apareceram aos vivos foi durante a transfiguração. Jesus tinha subido a um monte com três discípulos. Lá, ele foi transfigurado e seu rosto brilhou como o sol. Apareceram Moisés e Elias. Elias não havia morrido, pois foi transladado ao céu sem ver a morte. Já Moisés sim, tinha morrido século antes – e ambos conversaram com Jesus (Marcos 9.2-4). O texto mostra a imortalidade da alma, mas não a mediunidade com os mortos, já que tal prática não ocorreu, nem uma mensagem veio do mundo do além. Também observamos que não foram Moisés e Elias que vieram ao mundo físico, mas Jesus que se transfigurou-se, ou seja, Ele quem foi. Então, podemos concluir que eles não eram fantasmas e nem uma mediunidade ocorreu.
E os casos “reais” de contato com fantasmas?
Os fantasmas não existem, mas há várias situações que podem explicar esses relatos de “fantasmas”:
- Invenção– existem muitas histórias inventadas só para assustar ou ganhar fama
- Engano– às vezes interpretamos errado aquilo que vemos
- Distúrbio mental– pessoas usando drogas ou com doenças mentais “veem” coisas que não existem
- Demônios– os demônios são enganadores e podem fingir ser fantasmas; quem consulta os mortos ou se envolve em práticas ocultas corre o perigo de ser enganado por demônios
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Adaptado do site respostas.com.br/ em 13/11/2017