O Senhor Jesus disse que o fim dos tempos seria marcado pela aparição de falsos cristos e falsos profetas: “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos” (Marcos 13.22).
Quando a cidade de Jerusalém foi destruída, um grupo de judeus foi viver em Yavne ou Jamnia, uma região na Faixa de Gaza, entre 70 e 132 d.C. Os rabinos estabeleceram um governo provisório, pois aguardavam a restauração de sua nação naqueles dias. Nessa ocasião o guerreiro Bar Cochba, nome aramaico que significa “filho da estrela”, foi apresentado pelo rabino Akiva como o Messias de Israel. O povo creu nele e mais uma vez se insurgiu contra Roma.
Em 132 o imperador Adriano foi pessoalmente à região, esfolou Bar Cochba vivo, mudou o nome Eretz Israel, (Terra de Israel), para Palestina, deu aspecto pagão à cidade de Jerusalém, mudando seu nome para Aélia Capitolina e proibiu os judeus de entrarem em Jerusalém sob pena de morte. O Senhor Jesus disse: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis” (João 5.43).
Sabetai Zvi, um dia, resolveu também ser Messias. Em 1665 declarou aos gritos na porta da sinagoga de Smirna, dizendo: “Eu sou o Messias! Eu sou o Messias!” Prometeu conduzir os filhos de Israel da dispersão à Terra Prometida, mas para isso precisava da permissão do sultão, pois a terra de seus antepassados estava sob o domínio do império turco otomano. Na entrevista o sultão pediu-lhe provas e credenciais de Messias. Não tendo como provar sua messianidade foi obrigado a se converter ao islamismo para escapar da morte. Sabetai Zvi, que foi para a audiência com o sultão como judeu, voltou para sua casa como muçulmano.
David Koresh, da Califórnia, que a imprensa internacional noticiou, dizia ser o Cristo, fez adeptos. Um de seus adeptos, que escapou do local onde estavam confinados, encontrou-se depois disso com David Koresh num supermercado. Ao explicar porque não cria ser o seu ex-líder o Messias, citou Hebreus 9.28, onde diz que Cristo “aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que esperam para a salvação”. Ouvindo isso David Koresh retrucou: “Quem é você para me citar a Bíblia?” A imprensa mostrou para o mundo o incêndio e a morte dele e de seus seguidores.
Em Curitiba, Inri Cristo declara ser o Cristo. No dia 16 de março de 1999 ele foi entrevistado no Programa do Ratinho, dizendo ser Jesus Cristo, o Filho de Deus, respondendo às perguntas do auditório sobre a sua própria identidade. Ele já havia se apresentado em programas anteriores para dar entrevista sobre a sua identidade, respondendo às perguntas de qualquer um dos presentes no auditório, sem nenhum problema.
Nesse último programa, o apresentador disse que estava presente um pastor evangélico querendo fazer-lhe algumas perguntas. O pastor perguntou se Inri acreditava ser Deus um Ser onipotente, onisciente e onipresente. Ele respondeu afirmativamente. Depois perguntou se Inri acreditava na Santíssima Trindade. O entrevistado respondeu da mesma forma. Em seguida concluiu o pastor, que se Inri Cristo é realmente Jesus Cristo, visto que Jesus é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, logo Inri é também onipotente, onisciente e onipresente. Quando o pastor fez essa última pergunta, Inri, sem resposta, apenas agrediu com palavras o pastor. Onde estão as credenciais de Messias? Apenas um fracasso.
Diante de uma lista interminável de falsos cristos, o reverendo Moon também resolveu ser messias. Fundador da Igreja da Unificação, chamada Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, fundada em 1 de maio de 1954, em Seul, Coreia do Sul.
Ele afirma que vai sofrer mais do que Jesus sofreu na cruz, e que seu sangue é puro. Nos casamentos em massa arranjados por Moon, os nubentes bebem o vinho com uma gota de sangue de Moon, para que seus filhos nasçam puros, sem pecado. Seus adeptos andam com a foto de Moon, que segundo eles, tem poder para proteger seus seguidores. Ele chama a si mesmo de “o Cristo da atualidade”.
A TV francesa, Canal 3 da França, no programa Des Racines & des Ailes (Das Raízes & das Asas), exibiu no ano 2000 uma série de documentários sobre as seitas que se tornaram impérios econômicos, sendo a do reverendo Moon um deles. O documentário mostra o grande aglomerado de empresas espalhadas pelo mundo atualmente em declínio e fala de sua grande influência na política e na mídia internacional.
Walter Martin afirma que o Reverendo Moon foi preso na Coreia do Sul, em 1955, acusado de promiscuidade e de evasão do serviço militar. Nessa época ensinava que as mulheres deviam manter relações sexuais com ele para se purificar. Em 1984 foi para a prisão nos Estados Unidos por sonegação de impostos. Antes do registro de sua igreja em 1976, as doações para sua instituição vinham através de depósitos bancários em sua conta pessoal, por isso não pagava impostos.
O Senhor Jesus exibiu para o mundo suas credenciais e já persuadiu a mais da metade do planeta de que é o Messias. A vida e a obra de Jesus foram o cumprimento das Escrituras (Lucas 24.44). Na sua transfiguração vieram pessoalmente Moisés e Elias, representantes da Lei e dos Profetas, para ratificar a messiandade de Jesus (Mateus 17.3 e Lucas 9.30). O próprio Deus, desde os céus, deu testemunho a respeito de seu Filho (Mateus 3.17-18, 17.5 e Lucas 9.35).
Seus ensinos e sinais miraculosos, e para completar, sua ressurreição e ascensão ao céu são as provas irrefutáveis de messiandade de Jesus de Nazaré (Lucas 24.19, João 10.31-33, 14.10-11 e Atos 10.38). Jesus manifestou seu poder sobre o reino das trevas, sobre o pecado, sobre a natureza, sobre as enfermidades e sobrea morte.
Além disso, a Bíblia diz que o Senhor Jesus Cristo não virá mais como homem para viver entre nós, como aconteceu no seu primeiro evento. “Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mateus 24.5). Jesus virá em glória para buscar seu povo, a igreja (Mateus 24.29-31, Lucas 17.21-24 e Hebreus 9.28). Isso destrói completamente essa pretensão de todos os que se apresentaram como o Cristo.
Pr. Esequias Soares, Teólogo Apologista da CPAD, Assembleia de Deus Jundiaí/SP