Ezequiel 18.20 e os Adventistas

“A alma não possui existência consciente à parte do corpo, e em parte alguma a Escritura indica que por ocasião da morte a alma sobrevive como entidade consciente. Efetivamente, “a alma que pecar, essa morrerá” Ezeq. 18:20” (Nisto Cremos, p. 458).

Refutação: As palavras de Ezequiel falam da morte espiritual, no sentido de separação, não com o sentido de inconsciência. Com este sentido de cessação de relacionamento com Deus. Por causa do pecado é que “a alma que pecar, essa morrerá”. Tanto é assim que no v.21 lemos: “mas, se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer juízo e justiça, CERTAMENTE VIVERÁ; NÃO MORRERÁ”. Se o homem é uma alma e não tem alma consciente e inteligente à parte do corpo, como podia alguém morto fisicamente se converter, e estando essa pessoa morta, tornar a viver? A única morte da alma é aquela que se dá enquanto o homem tem vida física, mas vive separado de Deus por causa do seu pecado (Ef. 2.1,2,5; 1Tm. 5.6). Por isso nos diz a Bíblia que o filho pródigo estava “morto” naquele país distante, ou seja, separado de seu pai (Lc. 15.24).

Sair da versão mobile