A MÁ INTERPRETAÇÃO: Jesus disse: “Eu e o Pai somos um As Testemunhas de Jeová não acreditam que essa passagem signifique que Jesus e o Pai sejam um em essência e tenham a mesma natureza divina. Eles apontam para João 17.21,22, onde Jesus orou ao Pai para que os discípulos “sejam todos um, assim como tu, Pai, está em união comigo e eu estou em união contigo” (tradução Novo Mundo, das Testemunhas de Jeová). “É óbvio que os discípulos de Jesus não se tornarão todos participantes da Trindade. Mas eles vêm para compartilhar a unidade de propósito com o Pai e com o Filho, o mesmo tipo de unidade que une Deus a Cristo” (Reasoning frorn the Scriptures, 1989, pág. 424).
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÂO: Jesus era um com o Pai em sua natureza, mas distinto dEle pessoalmente. O Deus trino possui apenas uma essência, mas três pessoas distintas (veja os nossos comentários a respeito de Jo 14.28). Então, Jesus tanto era o mesmo em substância como também era um outro indivíduo além do Pai.
O contexto deixa muito claro que Jesus não está apenas se referindo a ser “um em propósito” com o Pai. Sabemos que isso é verdadeiro porque assim que os judeus ouviram Jesus dizer que era “um” como Pai, imediatamente pegaram em pedras para matá-lo, acusandoo de ter blasfemado. Não é que eles tivessem entendido que Jesus estivesse meramente dizendo que era “um em propósito” com o Pai (pois, na verdade, eles se consideravam a si mesmos como sendo “um em propósito” com o Pai). Antes, indignaram-se por ter Jesus reivindicado ser Deus sem ter, na opinião deles, qualificação para isso. Os judeus compreenderam precisamente aquilo que Jesus pretendeu comunicar.
Fonte: Geisler e Rhodes