A uma altura de aproximadamente 427 metros no monte Ararate, na Turquia, existe uma grande estrutura com a aparência de um barco, sepultada sob muitos metros de neve e gelo. Diversos exploradores e historiadores de várias civilizações, a partir de 700 a.C., têm registrado os relatos da existência de uma representação em forma de barco no cume do monte Ararate. A única fonte histórica que pode identificar este artefato é o livro bíblico de Gênesis, que menciona um grande barco “nas montanhas de Ararate”.
Ao considerar os fatos acima, é possível construir um bom argumento a favor da existência da arca, com base na prova circunstancial. Embora não seja absolutamente conclusiva, a evidência é muito significativa. O fato patente é que existe alguma coisa lá em cima. E o que quer que seja, tem milhares de anos de idade, é enorme, feito de madeira e à mão. Se não é a arca de Noé, o que será então? Essa pergunta tem de ser feita. Contudo, não baseamos nossa fé na possibilidade de provas físicas existirem ou não. Ainda que seja resolvida essa dúvida e constatado definitivamente que a figura refere-se à arca de Noé, isso não irá produzir, necessariamente, fé cristã.
Ponderemos alguns testemunhos: Em 1902, um jovem armênio subiu ao monte Ararate e viu o artefato. Em 1916, uma patrulha russa relatou o mesmo fato. O explorador Hardwicke Knight encontrou na década de 1930 uma estrutura retangular de madeira no gelo de Ararate. Em 1952, uma forma parecida com um barco, projetando-se do gelo, fotografada pelo engenheiro George Jefferson Greene. Ele usou um helicóptero na expedição. Em duas expedições o explorador francês, Fernand Navarra, vê sob o gelo glacial no Ararateuma uma forma de barco com as dimensões da arca, isso em 1952, e mais tarde, em 1955, consegue obter alguns pedaços da sua madeira que é, com certeza, trabalhada à mão, aparentemente revestida de betume (piche), e datando de pelo menos cinco mil anos. As narrativas de Navarra se encontram em dois volumes L’Expedition au Mont Ararat; J’al trouve l’Arche de Noe.
FONTE: REVISTA “DEFESA DA FÉ” ANO 4 – N°24