QUADRO EVOLUTIVO DE UM MOVIMENTO SECTÁRIO
GENESE
*Ruptura com grupo original
*Insegurança
*Consciência envergonhada da crise provocada
*Busca de certezas
*Incertezas
*Contatos para agrupamento
*Criticas ao grupo de origem
AFIRMAÇÃO
*Primeira geração de fiéis sectários
*Consciência orgulhosa da ruptura
*Liderança carismática (exercida por intelectuais)
*Começo do processo de institucionalização
*Confirmação da necessidade da ruptura com a instituição matriz
*Crítica e duvida são pecados e são castigados
*Acusações ao grupo de origem
*Configuração da linha doutrinária
INSTITUCIONALIZAÇÃO
*Organização
*Projeção (proselitismo controlado)
*Fixação da linha doutrinária
*Ruptura com o “mundo”
*Espaço físico de vida comunitária
*Controle absoluto sobre fiéis
*Fanatização
*Emoção acima da razão
*Liderança carismática começa a ceder ante o processo de institucionalização
TRANSFERÊNCIA
*Segunda geração, e posteriores, de fiéis sectários
*Socialização paralela (contato com o mundo) rompe o hermetismo institucional
*Abertura para o “mundo”
*O controle sobre os fiéis diminui
*Aparecem tentativas de análise racional
*Processo de dialogo interno
*A “duvida” aparece
*A crítica não é sancionada
*A influência de líderes carismáticos se dilui
SEITA-IGREJA
*Ambigüidades institucionais
*Abertura para dialogo com a sociedade a sua volta
*Conceito de salvação se amplia
*Se abandona a idéia de “propriedade” da fé, salvação e verdade
*O controle sobre os fiéis deixa de existir
*Aparece a voluntariedade da adesão ao grupo (via doutrina)
*Surgem rupturas internas do tipo sectário
*Nova crise de identidade
*A unidade do grupo tem como referência a doutrina
Fonte: SCHUFFENEGER, Humberto Lagos; Sectas religiosas en Chile: fe o ideologia?; p. 29, Preser-Lar, 1987, Concepcion, Chile.