SETE PREMISSAS BÍBLICAS DE QUE AS RESSURREIÇÕES [pessoas que voltaram à vida no mesmo corpo, mas que voltaram a morrer]CONFIRMAM QUE AS CRIANÇAS [infantes, meninos e meninas ainda sem maturidade e discernimento] NÃO MORREM CONDENADAS [não vão para o inferno] MAS SALVAS.
Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus. – (Marcos 10:14)
Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. – (Lucas 18:16)
PREMISSA PRIMEIRA
O livro de Apocalipse demonstra que os que estão no inferno, só poderão sair de lá para Juízo de Condenação e para serem lançados no Lago de Fogo (Apocalipse 20:11-15). Isto quer dizer que ninguém que tenha morrido e ido para o Inferno será ressuscitado por DEUS a não ser no Juízo Final. Logo, nenhuma pessoa que foi ressuscitada como sinal milagroso, seja no Velho quanto no Novo Testamento poderia ter estado lá!
PREMISSA SEGUNDA
A Paulo, apóstolo do Senhor Jesus Cristo, DEUS ressuscitou para que ele pudesse completar seu ministério, porém não lhe foi permitido falar sobre o que viu (2 Coríntios 12:1-4).
PREMISSA TERCEIRA
Todos os casos, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, de pessoas que foram ressuscitadas, em nenhum deles encontramos relatos do que eles viram. É lícito pensar que DEUS aplicou a eles a mesma proibição que aplicou a Paulo. Ou você consegue encontrar na Bíblia algum relato de alguém que, tendo sido ressuscitado, relatou com detalhes o que viu?
PREMISSA QUARTA
Devemos considerar que nenhuma das pessoas ressuscitadas, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, estavam no Inferno, pois a elas DEUS não poderia dar uma segunda chance (Heb. 9.27). Logo, podemos concluir que os TODOS os que foram ressuscitados (no corpo carnal, ou seja, não glorificado) morreram de fato e estiveram não no Inferno, mas na Glória.
PREMISSA QUINTA
Aqueles que foram ressuscitaram na carne (para depois voltarem a morrer), voltaram para serem sinais de DEUS, sem necessidade de relatar o que viram, vivendo em obediência até morrerem de novo, pois ainda não ocorreu ressurreição em corpo glorioso, a não ser o do Senhor Jesus Cristo (I Coríntios 15.20). Isso é indicação que eram Eleitos de DEUS para salvação.
PREMISSA SEXTA
Há, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, casos de adultos, jovens, juvenis e crianças sendo ressuscitadas. Se considerarmos as premissas anteriores:
- Todos morreram de fato (não houve aniquilação ou “sono da alma”);
- Eles estiveram na Glória e não no Inferno;
- Eles voltaram convictos da sua salvação;
- Eles eram todos Eleitos de DEUS e serviram a um ÚNICOpropósito específico, mesmo não tendo sido mencionados nem mesmo alguns de seus nomes, nem o que de fato vieram a contemplar;
- DEUS toma os Seus quando bem Lhe aprouver, e ninguém pode frustrar o “conselho de Sua Vontade”(Jó 4:42; Romanos 9:19; Efésios 1:5 e 11; Hebreus 2:3 e 4).
PREMISSA SÉTIMA
Entre estes estavam, de fato, crianças (infantes, ainda sem terem chegado à idade da consciência). DEUS os havia tomado para Si e os devolveu à vida para tornar a toma-los outra vez. Nenhuma delas poderia ter sido mandada ao Inferno. (I Reis 17:21-23; II Reis 4:33-37; Mateus 9:23-25; Marcos 5:38-43; Marcos 9:25-27; Lucas 7:12-15; Lucas 8:49-56). Todas estas crianças, meninos e meninas, haviam sido tomadas por DEUS e serviram de Sinal de Sua Graça e Misericórdia.
CONCLUSÃO
De fato, “dos tais é o reino de Deus”. Crianças não morrem condenadas, mas salvas. Os sinais de Ressurreição demonstram que isso é verdadeiro.
E, se jamais tivéssemos ou aceitássemos estas premissas acima, somente a declaração do Senhor deve ser suficiente para nos convencer que ao morrer uma criança (infante, sem ainda ter chegado à idade da consciência), DEUS a tomou para Si.
Logo, o argumento de Agostinho (e de João Calvino) de que crianças, infantes, bebês, meninos e meninas ainda sem maturidade ou discernimento, carecem do rito perpetrado pela igreja romana e suas igrejas derivadas, ou seja, o Pedobatismo por meio da aspersão, que é praticado por católicos, episcopais, presbiterianos, etc…, irão para o Inferno se não forem submetidas ao “Sacramento”, é falso!
- Isso é heresia!
- Isso é contrário às Sagradas Escrituras!
- Isso é pregação da Salvação por Obras, por meio de ritos humanos!
- Isso é, até mesmo, contra à lógica!
Não se deixe enganar! E que DEUS nos guarde das heresias, nos faça cada dia mais fiéis a Si mesmo, ao Seu Cristo, em orientação do Espírito Santo, em obediência à Sua Palavra. Amém!
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* QUEM PRATICA O BATISMO INFANTIL?
O Batismo infantil é praticado pela Igreja Católica Romana, pelos vários grupos que representam a Igreja Ortodoxa Oriental, assim como por muitas denominações que saíram de Roma durante a Reforma Protestante, incluindo as denominações Luterana, Anglicana, Presbiteriana e Metodista.
IGREJA CATÓLICA ROMANA: “Pelo Batismo, todos os pecados são perdoados, o pecado original e os pecados pessoais, assim como toda a punição pelo pecado…A Igreja não conhece outros meios que não o Batismo para garantir a entrada na beatitude eterna. Por isso, ela procura não negligenciar a missão que recebeu do Senhor para garantir que todos que sejam batizados sejam ‘renascidos na água e no Espírito.’ Deus ligou a salvação ao sacramento do Batismo… O Batismo não apenas purifica de todos os pecados, mas também torna o neófito ‘uma nova criatura’, um filho adotivo de Deus que se tornou ‘participante da natureza divina’, membro de Cristo e co-herdeiro com Ele e um templo do Espírito Santo… Das fontes do Batismo nasce o único Povo de Deus da Nova Aliança” (O Novo Catecismo Católico, 1994,# 1263,1257,1265,1267).
IGREJA ORTODOXA ORIENTAL: “Confessamos um batismo para a remissão dos pecados”. (Credo Constantinopolitano [ou de Nicenas], 381). “Nossos sacramentos, no entanto, não apenas contém graça, mas também a conferem àqueles que os recebem de maneira válida… Através do batismo somos espiritualmente renascidos” (Conselho de Florença, 1438-45). “Quando alguém afirma sua fé no Filho de Deus, o Filho da Sempre Virgem Maria, a Mãe de Deus, ele aceita antes de tudo as palavras da fé em seu coração, confessa-as oralmente, sinceramente se arrepende dos seus pecados anteriores e os lava no sacramento do Batismo. Então Deus o Verbo entra no batizado, como no útero da Virgem Bendita, e nele permanece como uma semente” (O Jornal do Patriarcado de Moscou, Igreja Ortodoxa Russa, nº 4, 1980). “Os sacramentos…não são simples símbolos da graça divina, mas verdadeiros agentes e meios de sua transmissão… [através do batismo se] torna um membro da igreja de Cristo, ficando liberto do poder controlador do pecado, e renascendo como nova criatura em Cristo” (Comissão Internacional do Diálogo Teológico entre Ortodoxos Orientais e Católicos Tradicionais, 1985).
LUTERANOS: “o Batismo realize o perdão dos pecados, livra da morte e do diabo, e garante a salvação eternal para todos os que crêem, como declara a Palavra e a promessa de Deus…Não é a água que produz esses efeitos, mas a Palavra de Deus ligada à água e nossa fé que confia na Palavra de Deus ligada à água” (Pequeno Catecismo de Lutero, 1529, IV). “É ensinado entre nós que o Batismo é necessário e que a graça é oferecida através dele. As crianças também deveriam ser batizadas, pois no Batismo elas se comprometem com Deus e se tornam aceitáveis para Ele. Considerando isso, os Anabatistas, os quais ensinam que o Batismo infantil não é correto, são rejeitados” (A Confissão de Augsburg, 1530, IX).“Sendo pecadores por natureza, as crianças, assim como os adultos, precisam ser batizadas. Cada criança que é batizada é gerada novamente pela água e pelo Espírito, é colocada em relação de aliança com Deus, e se torna filha de Deus e herdeira de seu reino celestial” (Fórmula do Batismo usada pelos pastores Luteranos ao batizarem crianças – The New Analytical Bible and Dictionary of the Bible, Chicago: John A. Dickson Publishing Co., 1973).
O edição de agosto de 2001 de “The Berean Call” contém a seguinte advertência de um leitor da publicação: “Em anexo meu Certificado de Batismo e o Certificado de Batismo da minha filha, ambos [batismos tendo ocorrido] enquanto [éramos] bebês, na Igreja Luterana. Como você pode ver, meu certificado foi impresso pela Casa Editorial Concórdia do Sínodo de Missouri e se nele se lê: ‘No Batismo a completa salvação lhe foi dada; Deus se tornou seu Pai e você se tornou Seu filho’. No certificado de minha filha se lê: ‘Você é uma filha de Deus porque Deus tornou-a filha d’Ele através deste ato [Nota de Hélio: o ato de batismo]. Todas as promessas de Deus lhe pertencem enquanto você viver submissa a Ele e Seu Reino.’ Você deve saber que o Catecismo Luterano, usado em cada sínodo Luterano, declara, a respeito do ‘Sacramento do Batismo‘, que ‘ele opera perdão dos pecados, livra da morte e do diabo, e dá eterna salvação a todos que acreditam nisso, como declaram as palavras e promessas de Deus.’ Também afirma a respeito do Sacramento do Altar [Ceia do Senhor], que ‘no Sacramento, o perdão dos pecados, a vida e a salvação, nos são dados através dessas palavras.”
ANGLICANOS: “O Batismo é um sinal da Regeneração ou Novo-Nascimento, onde, por meio de um instrumento [o batismo], aquelas pessoas que corretamente recebem o Batismo são [por isso] enxertados dentro da Igreja; as promessas de perdão dos pecados e de nossa adoção como filhos de Deus pelo Espírito Santo são visivelmente assinadas e seladas; … por todos os modos, o batismo de bebezinhos tem que ser mantido pela Igreja, como a mais agradável das instituições de Cristo” (Os Trinta e Nove Artigos de Religião, XXV, XXVII).
METODISTAS: “Sacramentos são… sinais da graça… pelos quais Ele opera invisivelmente em nós e não só vivifica, mas também fortalece e confirma nossa fé n’Ele…Batismo…é também um sinal de regeneração ou de novo nascimento. O batismo de criancinhas deve ser mantido pela Igreja.” (Os Artigos de Religião, 1784, XVI, XVII).
REFORMADOS: “Condenamos os Anabatistas que negam que crianças novas, nascidas de pais crêem, devam ser batizadas… Portanto não somos Anabatistas, nem concordamos com eles em quaisquer dos seus pontos” (A Segunda Confissão Helvética, 1566, cap. XX).
PRESBITERIANOS: “Batismo… é o sinal e selo da aliança da graça, de sua introdução a Cristo, da regeneração, de remissão dos pecados… Mergulhar a pessoa em água não é necessário, mas o batismo é diretamente ministrado aspergindo água sobre a pessoa. Não apenas os que realmente professam a fé e obedecem a Cristo, mas também as crianças de um ou ambos os pais crentes, devem ser batizadas… pelo correto uso desta ordenança, a graça prometida não é apenas oferecida, mas realmente exibida e conferida pelo Espírito Santo a ela (adultos ou crianças) como a graça pertence a elas, conforme o conselho da própria vontade de Deus, no seu tempo indicado” (A Confissão de Fé de Westminster, 1646, XXVIII).
CONCÍLIO MUNDIAL DE IGREJAS: “através do Batismo, os cristãos são trazidos à união com Cristo, entre si, e com a Igreja de cada tempo e lugar. Nosso batismo comum, que nos une a Cristo na fé, é assim um elo básico de unidade” (Batismo, Eucaristia e Ministério, 1982).
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Adaptado do autor Pr Miguel Maciel. Artigo recebido por e-mail.