Nota: Textos alcorânicos que dão base pra que os Religiosos do Estado Islâmico façam atrocidades:
Sura 2:191 – Matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos.
Sura 4:91…capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis, porque sobre isto vos concedemos autoridade absoluta.
Sura 40:25 – Matai os filhos varões daqueles que, com ele, creem, e deixai com vida as suas mulheres! Porém, a conspiração dos incrédulos do improfícua.
Sura 9 – 111.Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos. É uma promessa infalível, que está registrada na Tora, no Evangelho e no Alcorão. E quem é mais fiel à sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal é o magnífico benefício.
Sura 9:5;29 – Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os… Combatei aqueles que não creem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião…
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RIO – O Estado Islâmico (EI) divulgou um vídeo nesta terça-feira que mostra o piloto jordaniano Muaz al-Kasasbeh sendo queimado vivo. O primeiro-tenente de 26 anos foi capturado no fim de dezembro na Síria e tinha sua libertação condicionada à soltura da mulher-bomba Sajida al-Rishawi pela Jordânia. O governo jordaniano confirmou a morte através de sua televisão estatal, e afirma que ela ocorreu no dia 3 de janeiro.
No vídeo de 22 minutos, Kasasbeh aparece como um apresentador jornalístico culpando o governo da Jordânia por sua morte, a exemplo dos outros reféns estrangeiros. Com o olho repleto de hematomas, ele então é filmado em uma jaula, com rastros de petróleo. O primeiro-tenente é queimado, aos gritos, visto de perto por um esquadrão de fuzileiros.
Inicialmente, a autenticidade do vídeo não foi confirmada, mas um membro da família disse à Reuters que o chefe das Forças Armadas do país confirmou aos parentes de Kasasbeh sua execução. Segundo fontes jordanianas à SkyNews Arabia, Sajida e outros cinco extremistas islâmicos serão executados nesta noite.
Inicialmente, a Jordânia havia concordado com a libertação de Sajida — que deveria ser levada para a fronteira com a Turquia — em troca de Kasasbeh, mas pediu provas de que o piloto ainda estivesse vivo. A organização terrorista, no entanto, não deu qualquer retorno a Amã após o pedido. Funcionários jordanianos ameaçaram então enforcar seus prisioneiros radicais islâmicos caso Kasasbeh fosse morto. Após a divulgação do vídeo e a confirmação da morte do piloto, o governo jordaniano prometeu “punição e vingança” contra o grupo extremista.
Outros dois reféns, os japoneses Haruna Yukawa e Kenji Goto, foram decapitados pelo grupo nos últimos dias. O premier do país, Shinzo Abe, tentou negociar a libertação dos dois sem sucesso. A comunidade internacional se prontificou a tomar medidas urgentes contra o EI após as mortes.
Esta foi a primeira execução de reféns internacionais pelo EI a ser feita por imolação. Todas as demais foram realizadas por decapitação. Outros métodos utilizados em execuções de cidadãos iraquianos e sírios envolviam também apedrejamento e lançamento das vítimas a partir de edifícios.
PRIMEIRO REFÉM DA COALIZÃO LIDERADA PELOS EUA
No fim de dezembro, o piloto teve seu avião abatido por um míssil enquanto sobrevoava a cidade síria de Raqqa. Aos 26 anos, o primeiro-tenente foi feito refém, sendo o primeiro caso de incidentes com a coalizão militar liderada pelos EUA contra o grupo extremista.
Originalmente, o EI pediu US$ 200 milhões pelas vidas dos reféns japoneses, mas após matar Yakawa, exigiu a libertação de Sajida em troca das vidas de Kasasbeh e de Goto, e uma eventual libertação deles.
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A mulher-bomba, ligada à al-Qaeda, foi condenada e detida na Jordânia por seu envolvimento nos atentados de Amã em 2005. Ela e o marido tinham se organizado para que ambos se explodissem em um hotel — como parte de outros ataques simultâneos —, mas o cinto de explosivos dela falhou.
Em Washington, o presidente americano, Barack Obama, comentou a morte de al-Kasasbeh, e afirmou que a coalizão terá que “redobrar a vigilância”.
— Teremos que redobrar a vigilância para ter certeza de que ele sejam grandemente derrotados, independente de sua ideologia — afirmou o presidente americano. — Foi mais uma demonstração da crueldade e da barbárie deste grupo, interessado apenas em morte e destruição.
Extraído do site de OGlobo em 03/02/2015