Logo após a suposta visão que Ellen White teve sobre a entrada de Cristo no santuário celestial, ela completou essa “visão” afirmando que Cristo não só tinha entrado no santuário, mas também a porta da graça havia sido fechada por Ele.
O ensino da “porta fechada” se baseava na parábola das dez virgens de Mateus 25. De acordo com a parábola, alguém através de um clamor avisa que o Esposo, que representa a Jesus, vem à festa das bodas (Mt 25.6). Muitos adventistas decepcionados com os erros de Miller quanto à volta de Jesus, se deixaram levar por essa nova “revelação” vinda da parte de Ellen White, que por muito tempo ensinou que Jesus não estava mais salvando nenhum pecador, uma vez que Ele havia fechado a tal porta do céu.
Os seguidores da “porta fechada” ensinavam que o Esposo veio à “ceia das bodas” em 22 de outubro de 1844 baseados no texto de (Mt 25.10). Esse ensino esteve em evidência durante sete anos.
De 1844 a 1851 o grupo ensinou a doutrina da “porta fechada”, com base na parábola de Jesus sobre as dez virgens. Quem não aceitou a mensagem adventista no momento em que Jesus entrou no Santo dos Santos estaria excluído permanentemente, assim como as cinco virgens loucas. Cortado do Noivo, eles não podiam juntar-se aos adventistas ou ter alguma esperança de vida eterna. Ellen White não só aprovou e ensinou esta doutrina, como a sua experiência da primeira visão foi a grande responsável pela doutrina ter sido recebida pelo grupo adventista.(Brinsmead, Robert, D., Judged by the Gospel: A Review of Adventism, pp. 130–33).
Testemunhas da época desta “visão” relataram o seguinte sobre Ellen Gould White:
Também Tiago e Ellen White eram ardentes partidários da doutrina da porta fechada. De fato, em 1845, Ellen recebeu visões (não esqueça isto) que mostravam que a porta da salvação estava fechada. Lucinda Burdick, também do Maine, diz: “Ouvi falar pela primeira vez da Srta. Ellen G. Harmon (depois Sra. Ellen G. White) em princípios do Inverno (Janeiro ou Fevereiro) de 1845, quando meu tio Josiah Little veio à casa de meu pai e informou que havia visto uma tal Ellen Harmon no ato de ter visões que ela assegurava receber de Deus. Meu tio disse que ela afirmava que Deus lhe havia revelado que a porta da misericórdia tinha-se fechado para sempre, e que de agora em diante não havia mais salvação para os pecadores. Isto me causou grande inquietude e angústia mental, porque eu não havia sido batizada e meu jovem coração se preocupou muito pelo que sucederia com a minha salvação se a porta da misericórdia estivesse realmente fechada.” Carta de Lucinda Burdick, Bridgeport, Connecticut, 26 de set. de 1908. Ela recorda que: “Ellen estava tendo o que se conhecia como visões: Dizia que Deus lhe havia mostrado em visão que Cristo Jesus se levantou no dia décimo do sétimo mês de 1844 e fechou a porta da misericórdia; que havia abandonado para sempre o trono mediador; que o mundo inteiro estava condenado e perdido, e que jamais se salvaria qualquer outro pecador.” Miles Grant, An Examination of Mrs. Ellen White’s Visions, Boston: Advent Christian Publication Society, 1877. […] O ministro adventista Isaac Wellcome recorda o seguinte: “Amiúde, estive em reuniões com Ellen G. Harmon e Tiago White em 1844 e 1845. Várias vezes a sustive enquanto caía ao solo – às vezes quando desmaiava durante uma visão. Ouvi-a relatar suas visões destas datas. Várias foram publicadas em panfletos, dizendo que todos os que não apoiavam o movimento de 1844 estavam perdidos […],Ibid.
Vejamos o que o teólogo adventista, Alberto R. Timm, escreveu sobre essa teoria:
À semelhança de outros movimentos religiosos, os adventistas do sétimo dia surgiram com características sectárias. Na tentativa de justificar sua existência, grande ênfase era colocada sobre os elementos distintivos da fé adventista, relegando os componentes básicos da fé evangélica a um plano secundário. Além disso, os primeiros adventistas sabatistas criam até o início da década de 1850, na teoria da “porta fechada (Mt 25:10).
Depois de passar anos pregando a mensagem da “porta fechada” mais tarde ela reconheceu seu gravíssimo erro e com um jeito astuto e dissimulado disse:
Por algum tempo depois da decepção de 1844, mantive, juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo. Este ponto de vista foi adotado antes de minha primeira visão. Foi a luz a mim concedida por Deus que corrigiu nosso erro, e habilitou-nos a ver a verdadeira atitude. Creio ainda na teoria da porta fechada, mas não no sentido em que empregávamos a princípio o termo ou em que ele é empregado por meus oponentes (Mensagens Escolhidas-vol 1, p. 63).
O interessante é que ela disse que só errou porque ainda não tinha um ministério de visões uma vez que a mesma é apontada como a mulher das duas mil visões. Mas o pior de tudo é que ela usou o nome de Deus em vão durante vários anos para apoiar aquilo que lhe agradava, independentemente desse ensino estar ou não na Bíblia, contrariando o terceiro e nono mandamento contidos na “LEI”, que adverte o homem a não usar o nome de Deus em vão, e nem dar falso testemunho. Cabe aqui fazer uma pergunta: Quem usava o nome do Senhor em vão para profetizar o que quisesse, senão os falsos profetas?
“Sabe que, quando esse profeta falar em nome do SENHOR, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele” (Dt 18.22).
Do livro: Uma Resposta Exegética À Crença Adventista. 2015. p. 176-180
(Mensagens Escolhidas-vol 1, p. 63) Que bizarro ! pessoas ouvindo desde 1844 essa individua dizer um monte de bobagens, e tem gente ainda, “acadêmicos” de pose, que acredita nessa individua como uma “inerrante” profetisa, e ainda a tem como “espirito profecia”.
dá licença.
Esse é o grupo mais perigoso sem sombra de dúvidas.