Em novo vídeo, EI ameaça atacar a Casa Branca e as cidades de Roma e Paris
Na gravação, supostos jihadistas também comemoram os atentados de 13 de novembro na capital francesa
Novo vídeo do Estado Islâmico (EI) mostra jihadistas ameaçando três países: Itália, Estados Unidos e França(VEJA.com/VEJA)
Em um vídeo publicado na noite desta quinta-feira, membros do Estado Islâmico (EI) ameaçam lançar novos atentados terroristas na França, nos Estados Unidos e na Itália. Durante seis minutos, dois supostos jihadistas afirmam que vão explodir a Casa Branca, atacar Paris de novo e “conquistar” Roma. Eles também aparecem comemorando os atos de 13 de novembro na capital francesa, dos quais assumiram autoria.
Na quarta-feira, o EI havia publicado um outro vídeo, este com imagens de Nova York e mencionando especificamente a Times Square. O objetivo da gravação era mostrar um dispositivo explosivo sendo fabricado e transformado em um colete de balas. Diante da gravação, o prefeito da cidade americana, Bill de Blasio, disse que “não existe nenhuma ameaça crível e específica” contra Nova York e encorajou os moradores a manterem as suas rotinas. “O povo de Nova York não vai se intimidar”, afirmou.
Em relação ao vídeo mais recente, o Departamento de Polícia da Cidade de Nova York disse que isso mostra que a cidade “continua sendo um dos principais alvos terroristas”. “Embora não existam ameaças específicas, continuaremos com alto grau de vigilância”, afirmou o órgão em comunicado.
Recentemente, uma imagem da Praça de São Pedro, no Vaticano, apareceu na capa de uma revista online produzida pelo grupo terrorista. Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, confirmou que o FBI o alertou sobre o risco de ataques no país. Diante desses fatos, as autoridades italianas aumentaram a segurança em Roma e no Vaticano.
Nesta segunda-feira, três dias após os atentados a Paris, que deixaram 129 mortos e 352 feridos, o EI divulgou um vídeo com ameaças aos países que bombardeiam a Síria e o Iraque, mencionando Estados Unidos, Canadá, Bélgica e Austrália.
Extraído da Revista Veja em 20/11/2015