EG White e Apocalipse 19.10/12.17

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É quase incrível que teólogos adventistas possam encontrar nessa passagem apoio para a interpretação de que em Ellen G White se cumpre a parte final do texto acima: “porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” e que ela, como portadora do “espírito profecia”’ ao lado da guarda dos mandamentos (Ap 12.17) dê margem a que se considere a IASD como a ‘igreja remanescente’. O texto fala do “testemunho de Jesus” é que caracteriza o espírito de profecia. Os profetas que falaram dele, inspirados pelo Espírito Santo, é que tinham o espírito de profecia. Diz o texto de 1 Pe 1.10: “Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir”. Os profetas anunciaram os sofrimentos pelos quais Jesus iria passar e a glória que lhe seguiria. Isso lemos em Lc. 24.44-46: “Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, nos profetas, e nos salmos. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse. E ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos”. Mais claramente Dn 7.13,14 fala da glorificação de Cristo na sua Segunda vinda: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi dado o domínio e a hora, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único destruído”. Aí está uma interpretação dada pela própria Bíblia sobre o sentido de Ap 19.10 e reiterada pelo Senhor Jesus em Jo 5.39 recomendando que se examinássemos as Escrituras, porque elas falam dele e não sobre EGW. É triste tomar conhecimento de que homens cultos se prestem a uma interpretação tão capciosa de admitir que Ap 19.10 se aplicasse a essa suposta profetisa.

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