A partir do momento em que O ADVENTISMO passou a ser exposto nas livrarias evangélicas do país, comecei a receber inúmeras cartas de irmãos adventistas, pedindo esclarecimentos e publicações a respeito de Ellen White. E como, ultimamente, cartas têm chegado com mais insistência, achei por bem publicar estes comentários, na expectativa de que eles venham a dirimir as dúvidas que incomodam a muitos.
Tendo eu vivido muitos anos entre os adventistas, pude, como era natural, constatar que nem todos os crentes com os quais mantive relações de amizade criam na inspiração divina dos escritos de Ellen White. Eu, de minha parte, não me incluía nesse rol. Muito ao contrário, desde cedo aprendi a colocar os livros dela no mesmo pé de igualdade com os de escritores bíblicos. Os meus mestres me haviam falado da sua infalibilidade doutrinária.
Veja só a que ponto chegava a minha submissão. Logo que O ADVENTISMO foi publicado, recebi uma carta de um amigo nordestino. Ele me fez recordar um fato curioso e até mesmo estranho na minha trajetória religiosa. Lembrou-me que me viu, certo sábado, subir ao púlpito, levando comigo a Bíblia e vários livros de Ellen White. Ao final do meu sermão, ele perguntou a si mesmo:
_ Para que esse homem conduziu a Bíblia para o púlpito ?
A pergunta era lógica e tinha sentido. É que eu li, na ocasião, vários trechos da Srª. White, enquanto que a Bíblia era simplesmente olvidada, e permaneceu intocável durante todo o sermão. Não a abri sequer.
Meu amigo não mentiu. Disse de fato a verdade. Não fiz isto apenas uma vez, tão doentia era a dedicação que emprestava aos escritos de Ellen White.
Mas chegou o dia em que tudo mudou. E que aliviadora mudança ! Uma percepção clara dos fatos que me cercavam tomou conta do meu ser. E agora, dentro da minha nova dimensão, sei situar Ellen White no lugar adequado. E essa colocação, segundo a minha concepção, está esboçada nos dezenove primeiros capítulos deste volume. Eles são a resposta mais clara, mais farta, às constantes perguntas que me têm feitos os leitores adventistas.
Utilizando-me dos oitos capítulos da segunda parte deste livro, procuro responder a uma pergunta que evangélicos me têm feito:
_ Por que é tão difícil fazer com que um adventista abandone sua convicção religiosa ?
Esse livreto “30 Razões Para Não Guardar o Sábado” é uma benção, e tem outras publicações, ou série abordando várias outras religiões.
O livreto “30 Razões Para Não Guardar o Sábado” me ajudou muito, quanto eu convertido a Cristo, e novo na fé, rebater os pregadores sabatistas “pescadores de aquário” que vinham tentar acorrentar-me a uma escravidão de homens, ou melhor H.G.W.
Esse é um ótimo livro, valeu a leitura.