Recentemente, li um artigo do Jornal o Estado de São Paulo, escrito pelo Doutor Carlos Alberto Di Franco em que ele realça a questão da homofobia e como tal assunto vem sendo tratado pelo atual governo federal.
O governo quer que seja incluída nos livros didáticos a temática de famílias compostas por lésbicas, gays, travestis e transexuais. Ainda na área da educação, recomenda cursos de capacitação para evitar a homofobia nas escolas e pesquisas sobre comportamento de professores e alunos em relação ao tema. Essas são algumas das medidas que integram o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), documento firmado por representantes de 18 Ministérios do governo Lula.
O texto traz 50 propostas que deverão transformar-se em política de governo até 2011. São medidas em diversas áreas. Na saúde, o grupo prevê acesso universal a técnicas de reprodução assistida a LGBT em idade fértil e recomenda o fim da restrição imposta a essa população para doação de sangue. “É um marco na busca da garantia dos direitos e cidadania”, afirmou o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, durante o lançamento do plano.
Das propostas apresentadas, algumas estão em andamento. É o caso do reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo e da criminalização da homofobia. Projetos com essas propostas tramitam no Congresso. “Se elas não forem aprovadas neste governo, serão no futuro. É só questão de tempo”, avaliou Vanucchi.
Na verdade, meu amigo leitor, prezado irmão em Cristo, o que estamos assistindo é uma onda de intolerância que avança sobre a sociedade. Discriminados assumem a bandeira da discriminação. O tema da sexualidade passou a gerar novos dogmas e novos tabus. E o governo atual, num espasmo de totalitarismo, quer impor à sociedade um modo único de pensar, de ver e de sentir. Acordemos cristãos, evangélicos e católicos!
Uma coisa é o combate à discriminação, urgente e necessário. Outra, totalmente diferente, é o proselitismo de uma opção de vida. Não cabe ao governo, com manuais, cartilhas e material didático, formatar a cabeça dos brasileiros. Tal estratégia, claramente delineada no discurso do secretário Paulo Vanucchi, tem nome: totalitarismo. O governo deve impedir os abusos da homofobia, mas não pode impor um modelo de família que não bate com as raízes culturais do Brasil e nem sequer está em sintonia com o sentir da imensa maioria da população.
A intolerância atual é uma nova “ideologia”, ou seja, uma cosmovisão – um conjunto global de ideias fechado em si mesmo -, que pretende ser a “única verdade”, racional, a única digna de ser levada em consideração na cultura, na política, na legislação, na educação, etc. Tal como as políticas nascidas das ideologias totalitárias, a atual intolerância execra – sem dar audiência ao adversário nem manter respeito por ele – os pensamentos que divergem dos seus “dogmas” e não hesita em mobilizar a “inquisição” de certos setores para achincalhar – sem o menor respeito pelo diálogo – as ideias ou posições que se opõem ao seu dogmatismo. Alegará que são interferências do pensamento conservador e liberal, quando um verdadeiro democrata deveria pensar apenas que são outros modos de pensar de outros cidadãos, que têm tantos direitos como eles.
Aborrece-me a intolerância dos “tolerantes”. Incomoda-me o dogmatismo das falanges autoritárias. Respeito a divergência e convivo com o contraditório. Sem problema. Mas não duvido que é na família, na família tradicional, mais do que em qualquer outro quadro de convivência, o “lugar” onde podem ser cultivados os valores, as virtudes e as competências que constituem o melhor fundamento da educação para a cidadania.
Quando lembro que, há alguns anos atrás, os cristãos tinham medo de votar no atual governo, hoje penso que havia algo de Deus nisso. Quantos pastores e líderes evangélicos que hoje estão aí atuaram em prol do atual governo e, quiçá, até tomaram partido ao lado desses chamados partidos de esquerda.
O que se observa é um adoção de comportamentos, que tentam sutilmente torná-los legais e normais, totalmente fora do ensino moral e espiritual da Palavra de Deus. A Bíblia é clara. Deus ama os homessexuais, mas aborrece o homossexualismo. Isso tá na Bíblia. Se alguém que ler este artigo, pensar em ficar bravo comigo, deve ficar bravo com a Bíblia.
O Apóstolo Paulo escreveu em I Corintios 6.9 e 10: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.”
O meu desafio aqui, como diretor do CACP, é desafiar a todos que mandaram seus membros votarem ou estimularem que se votassem no atual governo que deixem o véu cair e vejam se não estamos diante de um quadro de instrumentação e normalização do pecado. Essa intolerância “democrática” pode nos levar a ter que realizarmos cultos a portas fechadas e sem tocar em assuntos “politicamente incorretos”.
Que o povo de Deus saiba que política tem tudo a ver com igreja. Se colocarmos mais filhos do diabo para dirigir nossa nação, com certeza não estarão a serviço do Reino de Deus. Se não tivermos opção, que pelo menos escolhamos os menos intolerantes. Deus tenha misericordia de nós, em especial daqueles que ajudaram a colocar no mando de nossa Nação essas pessoas que hoje prestam um deserviço a causa do Senhor Jesus.
Os cristãos (evangélicos e os verdadeiros católicos) precisam acordar e agir. Em um país de maioria cristã, um governo comunista, “gayzista”, corrupto e antidemocrático oprimindo a maioria cristã, enquanto os cristãos ficam acuados!