1. Qual um dos motivos pelo qual a Bíblia é um livro digno de crédito?
R – Por várias razões como descrevemos: a) ela é um dos livros mais antigos da face da Terra. Começou a ser escrita há 3.500 anos e foi escrita na língua hebraica. Depois, há mais de 2.200 anos, começou a ser traduzida para outros idiomas Atualmente, quase todos os povos da Terra já têm a Bíblia na sua própria língua. É bem razoável admitir que nosso Criador nos desse suas instruções, como afirma Jr. 10.23: “Eu sei, ó SENHOR, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos”.
2. Como se compara o número de Bíblias produzidas com o de outros livros?
R – A cada ano são impressas milhões de Bíblias, e no decorrer dos séculos produziram-se bilhões de exemplares. Não há nenhum lugar da Terra, não importa quão isolado seja, onde não se possa encontrar uma Bíblia. Isso só pode acontecer com um livro que realmente procede de Deus.
3. Em algum tempo da história da humanidade se fizeram esforços para destruir a Bíblia?
R – Sim. Era de se esperar que um livro que procede de Deus (2Tm. 3:16) sofresse ataques dos agentes Diabo, como se lê em Ef. 6:10-14. As queimas de Bíblias antigamente eram comuns e os que fossem apanhados lendo a Bíblia muitas vezes eram punidos com a morte. Até mesmo a Igreja Católica estabelecia que se alguém ganhasse uma Bíblia de edição protestante teria que optar por uma das três situações: a) entregá-la ao pároco; b) queimá-la; c) se ficasse com ela, seria excomungado (Artigo 883 do Terceiro Catecismo, p. 162).
4. Seria de esperar que um livro procedente de Deus tratasse de assuntos importantes que todos nós iríamos querer conhecer. Qual o tema central da Bíblia?
R – O tema centrai da Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse é a pessoa e obra de Jesus Cristo. Em Gn. 3:15 encontramos a primeira promessa da vinda do Salvador Jesus e encontramos no livro de Mateus (1:21-23) o cumprimento dessa promessa. Jesus veio com o propósito de salvar os pecadores (Lc. 19:10). Para se tornar nosso Salvador ele morreu por nós (Rm. 5:8); ressuscitou corporalmente ao terceiro dia (Lc. 24:1-3) e o evangelho que pregamos por sua ordem (Mc. 16:15-16) consiste em anunciar sua pessoa para salvação de todo o que crê (1Co. 15:3-4) (ler as passagens indicadas). A pergunta mais importante que um ser humano poderia fazer a outro é a que consta em At. 16:30 e a resposta a essa pergunta é a mais importante da Bíblia (At. 16:31).
5. Para informação aos nossos ouvintes, quantos livros a Bíblia contém? O número de livros da tradução católica é o mesmo da edição da Bíblia protestante?
R – A Bíblia contem 66 livros, divididos em duas seções chamadas de Velho e Novo Testamento. Trinta e nove livros foram escritos parte em hebraico e parte em aramaico, e 27 livros no grego. Já a Bíblia católica têm 73 livros, sendo 39 no Velho Testamento e o mesmo número da nossa no Novo Testamento. Na Bíblia católica existem os chamados livros apócrifos que são: Judite, Tobias, Baruque, Sabedoria, Eclesiástico, 1º e 2º Macabeus. Todos eles estão no Velho Testamento.
6. Como foi escrita a Bíblia? Certas pessoas procuram diminuir o valor da Bíblia, afirmando que ela foi escrita por homens e por isso o seu valor não é tão grande quanto apregoam. O que dizer a essas pessoas?
R – Sem dúvida que foram homens que escreveram a Bíblia, mas com a diferença de que eram “homens santos de Deus e falaram inspirados pelo Espírito Santo” (1Pe. 1:21). Embora a Bíblia não seja um compêndio de ciência, ela é cientificamente correta. Por exemplo, numa época em que a maioria das pessoas cria que a Terra era plana, o profeta Isaias referiu-se a ela como “o círculo da terra” (40.22). O conceito de uma Terra esférica só foi amplamente aceito milhares de anos depois dos dias de Isaías. Ademais, Jó 26.7 – escrito mais de 3.000 anos atrás – diz que Deus suspende a terra sobre o nada. Uma pergunta: Como e que Jó sabia da verdade demonstrada pela astronomia, de que a Terra paira no espaço vazio sem sustentação visível? É uma questão não facilmente solucionada por aqueles que negam a inspiração da Escritura Sagrada. Ao contrário dos mitos e lendas, os eventos narrados na Bíblia são ligados a pessoas e datas específicas. Por exemplo, com relação à época do nascimento de Jesus, diz o seguinte: “E no ano quinze do império de Tibério Cesar, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judeia, e Herodes o tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene. Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. (Lc. 3:1-2). A história confirma o nome desses homens ilustres da ocasião em que João Batista, precursor de Jesus viveu? E claro que sim.
6. Existe mais alguma razão que poderia ser acrescentada para provar a inspiração da Bíblia?
R – Sim. A mais forte evidência de que a Bíblia é inspirada por Deus está nas profecias cumpridas. Elas são a mais forte evidência da inspiração da Bíblia por Deus. O que está por trás dessas profecias? A própria Bíblia diz que “a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe. 1:21). A exemplo disso, vemos que inúmeras profecias se cumpriram no nascimento, no ministério e na morte e na ressurreição de Jesus. Com mais de 700 anos de antecedência, Miqueias predisse que o Messias, ou Cristo, nasceria em Belém (Mq. 5:2; Lc. 2:4-7). Isaías predisse que o Messias seria escarnecido, açoitado e cuspiriam nele (Is. 50:6; Mt. 26:67). Zacarias profetizou que o Messias seria traído por 30 moedas de prata 700 anos antes (Zc. 11:12; Mt. 26:15). Com mais de mil anos de antecedência, Davi predisse incidentes relacionados com a morte de Jesus (Sl. 22:7,8,18; Mt. 27:35,39-43). Consideremos o seguinte: Se uma pessoa por muitos anos sempre nos falasse a verdade, duvidaríamos dela de repente caso nos contasse algo novo? Não! Deus tem falado a verdade através da Bíblia. Não devia isso edificar nossa confiança no que a Bíblia promete? Paulo escreveu: “Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos” (Tt. 1:2).
7. Algumas pessoas alegam que existem coisas difíceis de entender na Bíblia, o que poderia dizer a essas pessoas?
R – O que acontece é que certas pessoas, ao estudarem a Bíblia, observam que aquilo que é exposto é diferente do que lhe foi ensinado no passado. Pode até descobrir que alguns de seus costumes religiosos prediletos não agradem a Deus. Verão que Deus tem padrões do que é certo e do que é errado, superiores aos que são comuns neste mundo permissivo. Isso pode parecer muito difícil de seguir. Mas, persistindo a pessoa, reconhecerá que a leitura da Bíblia será paulatinamente compreendida e ela se tornará “uma lâmpada para os seus pés e uma luz para o seu caminho” (SI. 119:105).