NOVA IORQUE, EUA, julho de 2014 (C-FAM) — Os países e instituições mais poderosos do mundo que promovem “direitos” homossexuais estão encontrando resistência mesmo em lugares em que os ativistas gays pensavam que a batalha já estava ganha.
A meta de normalizar relações de mesmo sexo por meio da legislação está enfrentando obstruções em assembleias legislativas, tribunais e entre as pessoas do mundo inteiro.
Embora os ativistas gays estejam de forma vitoriosa conseguindo que as sociedades do Ocidente exijam a aceitação da conduta homossexual de modo geral, eles não estão conseguindo a aprovação legal de direitos sociais e econômicos especiais em grande escala para lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).
Em apenas alguns lugares, os ativistas LGBT parecem ter alcançado o que eles chamam de “igualdade.” Mas mesmo aí, o sucesso deles é limitado.
Nos Estados Unidos — um país em que os direitos LGBT são os mais avançados — mais da metade dos estados definem o casamento como a união de um homem e uma mulher, e muitos estados não permitem que duplas de mesmo sexo adotem.
Até mesmo na Europa, onde a poderosa Comissão da U.E. tem usado todo o seu poder a favor de diretos LGBT, e tem feito de modo vitorioso com que a maioria dos países da U.E. aprove arranjos de união civil para indivíduos de mesmo sexo, vários países não só têm rejeitado o “casamento” de mesmo sexo, mas têm também aprovado emendas constitucionais que simultaneamente proíbem o “casamento” de mesmo sexo. A Croácia, a Hungria e a Eslováquia são os mais recentes.
A Finlândia é o membro mais recente da União Europeia a rejeitar o “casamento” de mesmo sexo. No mês passado, um comitê do parlamento finlandês impediu o parlamento de votar sobre “casamento” de mesmo sexo, pela segunda vez desde 2012, por uma votação de 10 a 6. A Finlândia é o único país nórdico em que “casamentos” de mesmo sexo não são realizados.
O “casamento” de mesmo sexo é um assunto tão sensível que a Comissão Europeia e o Tribunal Europeu de Direitos Humanos adotaram uma abordagem suave, favorecendo em vez disso uniões civis. O presidente da Organização dos Estados Americanos recentemente disse que sua organização não imporia o “casamento” de mesmo sexo. Até mesmo o Supremo Tribunal dos EUA não impôs o “casamento” de mesmo sexo.
Adoção por duplas de mesmo sexo é de algumas maneiras um assunto mais difícil, principalmente na Europa. Poucos países europeus permitem que duplas de mesmo sexo adotem. O debate público muitas vezes foca nos direitos das crianças, para grande efeito dos oponentes da adoção gay.
Nos países do Hemisfério Sul, os ativistas LGBT e os governos que os apoiam estão tendo uma batalha árdua para convencer populações inteiras de que o que eles consideram conduta sexual pervertida deveria ser aceita pela sociedade.
Só neste ano, Uganda e Nigéria de forma polêmica aumentaram as penas legais para a conduta homossexual além de restringirem o ativismo em prol do “casamento” de mesmo sexo e outros direitos LGBT. Muitas nações africanas estão buscando leis semelhantes, e os políticos que fazem campanhas dessas questões encontram apoio da população.
O Grupo Africano, um bloco de negociação da ONU, selecionou Uganda para a presidência da Assembleia Geral depois que os Estados Unidos e a Europa ameaçaram punir Uganda por suas novas leis. A escolha enviou uma forte mensagem de que os africanos não estão cedendo.
Os setores da burocracia da ONU na vanguarda de iniciativas polêmicas de direitos LGBT na ONU provavelmente não prosseguirão depois da eleição de um novo Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos da Jordânia.
As leis são apenas uma das áreas em que os ativistas LGBT estão enfrentando obstáculos. Algumas culturas nem mesmo consideram a noção de “casamento” de mesmo sexo e adoção, e nem mesmo têm palavras para descrevê-los.
Um autor do blog pró-família Englishmanif recentemente escreveu que a língua chinesa não tem uma palavra para [o termo genérico] “casal” ou [o termo genérico] “pais.” Em chinês, ele explica, a palavra é literalmente “maridoesposa” para casal e “paimãe” para pais.
Dr. Stefano Gennarini
Tradução: Julio Severo – Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com