Mulher de líder da Venezuela pede a Dilma que não seja cúmplice de Maduro
Em entrevista à BBC Brasil, Lilian Tintori afirma que Leopoldo López foi condenado ‘sem provas’ após mortes em protestos da oposição no país
Peço a Dilma Rousseff que não seja uma voz cúmplice do (presidente) Nicolás Maduro”, diz Lilian Tintori, de 37 anos, mulher do líder oposicionista radical Leopoldo López, preso há um ano e oito meses na Venezuela.
Em conversa com a BBC Brasil após passagem por Nova York durante a abertura da Assembleia Geral da ONU, Lilian se apresenta como ativista de direitos humanos e afirma esperar ser recebida pela presidente brasileira.
“Espero isso da presidente como mulher e mãe, que conhece a tortura, o encarceramento e sabe o que é a violação de direitos fundamentais. Precisamos que o governo brasileiro se pronuncie de forma contundente e rejeite a condenação feita a Leopoldo López”, afirma.
Em maio deste ano, ela esteve no Brasil e foi recebida por parlamentares do PSDB, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves, e falou na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Lilian, conhecida na Venezuela também como ex-apresentadora de TV e campeã de kite-surfing, tem feito peregrinação pelos países da região para angariar apoio político a seu marido, dirigente do partido de direita Vontade Popular (VP) e ex-prefeito do município de Chacao (2000-2008), na região metropolitana de Caracas.
Oposição
López é um forte opositor ao governo de Maduro e gera controvérsia dentro da própria oposição. O político de 44 anos que estudou Economia na Universidade de Harvard (EUA) foi sentenciado, no dia 10 de setembro, a 13 anos e 9 meses de prisão por liderar protestos contrários ao governo em 2014.
A Justiça venezuelana o condenou por incitação ao crime, incêndio, danos à propriedade pública e associação para o crime.
López foi acusado de promover a violência em manifestações que deixaram 43 mortos. A Justiça o considerou autor intelectual das mortes. Nos protestos, outras 600 pessoas ficaram feridas e mais de 3,5 mil foram detidas.
No final de outubro, o promotor venezuelano Franklin Nieves, um dos principais responsáveis pela acusação contra López, deixou a Venezuela e se instalou em Miami, de onde denunciou ter sofrido pressões para incriminar o político opositor com provas falsas.
Lilian diz ter ido a Nova York para se encontrar com líderes mundiais. Sem citar nomes, afirmou ter tido reuniões privadas com presidentes.
O subsecretário adjunto para América Central e Caribe do Departamento de Estado americano, Francisco Palmieri, confirmou à BBC Brasil ter se encontrado com ela no Conselho das Américas e reforçou que os EUA continuam “preocupados com a grande injustiça” do julgamento e da sentença.
Recentemente, a Anistia Internacional declarou López “preso de consciência”– uma pessoa detida por suas convicções políticas, religiosas ou por origem e orientação sexual.
Segundo a organização, o líder foi “injustamente sentenciado por seus ideais e pela maneira como exercia seus direitos políticos” – algo que o governo venezuelano nega.
“As acusações contra Leopoldo López nunca foram adequadamente provadas e a sentença de prisão contra ele é claramente motivada politicamente. Seu único ‘crime’ era ser líder de um partido de oposição na Venezuela”, disse Erika Guevara-Rosas, diretora de Américas da Anistia Internacional, em setembro.
‘Condições desumanas’
“Condenaram Leopoldo López injustamente sem provas ou testemunhas”, afirma Lilian.
Segundo ela, o marido está preso em condições desumanas no presídio de Ramo Verde, ao sul de Caracas, reservado a militares e civis considerados de grande importância pelo Estado por razões políticas ou de segurança.
Ela diz que o marido passou “meses de isolamento em uma solitária” de 2×3 metros, sem luz, e que seus filhos, de 2 e 5 anos, ficaram sem poder visitar o pai na prisão por nove meses.
Lilian afirma que seu marido sofre tortura psicológica. “Não deixam a Cruz Vermelha entrar (na solitária), nem jornalistas ou familiares. Leopoldo vive em solidão, perseguido e vigiado. Roubam seus pertences e até uma foto da família foi rasgada quando ele mudou de cela”, acusa.
Ela reclama ainda que ele não tem direito a receber correspondências privadas.
Até chegar à solitária em que López estaria preso, existem oito portas trancadas com cadeados cujos sons ecoam pela torre, segundo Lilian, que coleta informações do marido quando consegue visitá-lo. “Para ele, o mais difícil da prisão é este som dos cadeados, que causa muito medo e terror. Já o ameaçaram com uma escopeta no peito e jogaram excremento e urina em sua cela.”
Ela defende que seu marido “nunca incentivou a violência e nunca fará isso”
Extraído do site http://ultimosegundo.ig.com.br/ em 01/11/2015
é uma máfia só …a cristina da argentina (facista) / dilma / evo morales / maduro (comunistas) e vai saber quem mais, cuba é certeza. e não adianta pedir a ela, se não atende nem a brasileiros o que dirá a opositor estrangeiro.
silvana ou “renato dias” efeminazado…agora veio conforme né ‘”dona silvana” ??
se você e sua mãe votaram nele, e estão com vossos Cunha doendo, que posso eu fazer, procure um medico Coloproctologista.
O espiritismo ensina q quando uma pessoa morre ela reencarna e se torna uma pessoa melhor q a vida anterior. ”uma pessoa mais boa” mais como o espiritismo é uma religião falsa isso não é verdade pois se fosse, essa coisa não voltaria endemoninhada e reencarnada agora como silvana
esse individuo renatodias é bixa mora com “amigos” …voltou novamente com nome de mulherzinha loka. q.q.hora ele acha o dele por…aí quero ver ele postar seus famosos links mentirosos.
raivoso como sempre. detestando até a propria sombra.
ela ja ta soltando veneno por ai
http://www.cacp.app.br/o-julgamento-macabro-do-papa-defunto/
Eu só lamento do cacp ter me bloqueado.
como então está comentando agora … ? esquece, tá parecendo lamentação de jeremias…
É porque todo cadastro q eu faço me bloqueiam esse já é o quinto. Deixa isso pra lá mesmo rs