De volta as panelas do Egito

DIRETO AO PONTO: DE VOLTA AS PANELAS DO EGITO

Tenho acompanhado com bastante aproximação o desenvolvimento dos movimentos dissidentes na IASD e já pude identificar vários deles os quais viajam desde atitudes extremamente judaizantes até grupos relativamente liberais.

Tenho sido informado de que também existem grupos pentecostais.

Há porém uma característica prevalescente em mais de noventa por cento das comunidades, que inicialmente se chamaram movimentos leigos e que agora já começam a se estruturar, qual seja, ainda estão intimamente ligadas a IASD tanto estruturalmente como psicologicamente.

A característica mais evidente é a formal, ou seja, todos esses grupos imitam todas as atitudes características da IASD, na doxologia, nas formalidades dos cultos , na forma de estabelecer dirigentes, na nomenclatura específica da IASD.

Algumas dessas comunidades usam até o mesmo hinário, o mesmo livreto com lições da escola sabatina e folhetos e livros adquiridos nas lojas da IASD.

Eles não conseguem viver sem as “panelas de carne do Egito”.

Criticam as atitudes da IASD, e estão sempre em contato com alguma IASD, procurando uma razão a mais para criticar-la, como mais uma razão para justificar a sua separação.

A maioria absoluta desses grupos ainda insistem em se chamar “Adventistas do sétimo dia” como se ainda fossem ligados a Corporação IASD.

As “panelas do Egito” são muito atraentes, e os vícios de raciocínio adquiridos produzem racionalizações criticando a IASD ou procurando justificar o seu afastamento dela.

Há grupos que para justificar a sua existência se agarram a Elen G. White como se os livros pretensamente escritos por essa senhora fossem a salvação do grupo; procuram reforçar a qualidade de profeta bíblica da Sra. White e dizem que a IASD está se afastando dela, tudo isso esquecendo-se de que Elen G. White é uma criação da IASD e só a ela pertence.

A maioria desses grupos separatistas atuam somente como “pescadores de aquário” e não fazem nenhum tipo de trabalho missionário ; atuam somente junto aos membros da IASD e não procuram levar nenhuma mensagem “aos que são de fora”.

Praticamente a totalidade se perde em estéreis discussões doutrinárias e ficam tentando “reinventar a roda”.

Justiça se faça a pouquíssimos grupos que resolveram estudar a Bíblia sem nenhuma interferência de pastores, exegetas e profissionais da religião.

Talvez seja por isso que esses grupos são os que mais crescem pois estão fugindo das “panelas do Egito” ; a grande maioria ainda está chafurdando nelas…

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