O poder mundial é limitado pela impotência humana. A onipotência é ilimitada em virtude da autoridade divina. Ou, como diz a Bíblia: “O Senhor frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos. O conselho do Senhor dura para sempre; os desígnios do seu coração por todas as gerações. Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança” (Sl 33.10-12).
Da insegurança política
A insegurança das nações reflete-se hoje em muitas áreas:
- nas discussões políticas sobre as mudanças climáticas: a única certeza, sempre manifestada por unanimidade, é a concordância em marcar a próxima reunião.
- na economia: há orgulho por causa do progresso, enquanto grandes bancos quebram e perdem bilhões.
- na instabilidade militar: a Guerra Fria volta a tomar forma.
- na mente das pessoas: a espiral de toda sorte de perturbações emocionais aumenta de forma crescente. Os psicoterapeutas prosperam.
- nas questões religiosas com relação à pergunta sempre relevante: O que é a verdade?
As negociações entre Israel e os palestinos são constantemente apresentadas como perspectivas de se chegar a uma “paz justa” no mundo. O então presidente George W. Busch afirmou durante a conferência de paz de Annapolis: “Queremos estabelecer o fundamento de uma nova nação, de um Estado palestino democrático, que possa conviver com Israel em paz e segurança”.[1] Apesar de todas as declarações positivas, a realidade é outra, e a Bíblia não deixa dúvidas sobre o que virá: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Ts 5.3).
Os esforços humanos, por mais bem intencionados que sejam, encontram barreiras praticamente intransponíveis. Um comentário da revista alemã Stern revela esse desamparo diante das grandes questões da humanidade: “No Ocidente, hoje mais do que há algumas décadas, vê-se com mais clareza que a política e a ciência estão sendo exigidas além de suas capacidades no esforço para se criar um mundo justo”.[2] O povo de Israel sempre sofreu decepções quando confiou em homens e na política mundial. O fato desse povo ainda existir deve-se apenas ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, graças às promessas que Ele lhe fez. Essas promessas, registradas na Sua Palavra, são o penhor de que o futuro dessa nação tão atacada está assegurado. Mas Israel não encontrará segurança real enquanto não se voltar de todo o coração para seu Messias, Jesus. Alguém disse com razão: “Não precisamos de um programa, precisamos de uma pessoa”. E essa Pessoa é Jesus Cristo, “o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes” (1 Pe 3.22).
Mas não é só o mundo como um todo e Israel como nação atacada que se ressentem da falta de segurança. Essa insegurança está aninhada nos corações dos homens individualmente, e nós, cristãos, temos toda a razão em buscar – e achar – a segurança que a Palavra de Deus nos concede.
Segurança profética
Estaremos nos baseando no livro de Isaías ao analisarmos o tema desta mensagem. Isaías é o legítimo “evangelista” dentre os profetas. Seu livro também costuma ser chamado de Bíblia em formato reduzido:
• O livro de Isaías tem 66 capítulos, e a Bíblia tem 66 livros.
• O livro de Isaías tem duas partes principais, escritas pelo mesmo autor – a Bíblia também tem duas partes, inspiradas pelo Espírito Santo.
• Os primeiros 39 capítulos de Isaías têm como tema central o juízo divino sobre os pecados. Os 27 capítulos da segunda parte falam mais de graça e restauração; essa parte também é chamada de “grandiosa poesia messiânica”. A Bíblia, por sua vez, tem 39 livros do Antigo Testamento, muitas vezes falando do juízo. E ela tem 27 livros do Novo Testamento, cujo tema central é a graça de Deus.
• O livro de Isaías é citado ou mencionado mais de 210 vezes no Novo Testamento – apenas os capítulos 40 a 66 por mais de 100 vezes. [3]
Os 27 capítulos da segunda parte de Isaías harmonizam-se surpreendentemente com os livros do Novo Testamento. Isso não pode ser mero acaso. Vejamos alguns exemplos:
• Isaías 40 é o primeiro capítulo da segunda parte do livro; corresponde ao 40º livro da Bíblia, ou seja, ao primeiro livro do Novo Testamento (Evangelho de Mateus). Está escrito: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. Todo vale será aterrado, e nivelados, todos os montes e outeiros; o que é tortuoso será retificado, e os lugares escabrosos, aplanados. A glória do Senhor se manifestará e toda a carne a verá, pois a boca do Senhor o disse” (Is 40.3-5).
Em contraposição, lemos no Evangelho de Mateus: “Porque este é o referido por intermédio do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Mt 3.3). Isso refere-se a João Batista. E no Evangelho de João está escrito:“…vimos a sua glória…” (Jo 1.14).
• Isaías 44 corresponde ao 44º livro da Bíblia, que é Atos dos Apóstolos: “Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes; brotarão como a erva, como salgueiros junto às correntes de águas. Um dirá: Eu sou do Senhor; outro se chamará do nome de Jacó; o outro ainda escreverá na própria mão: Eu sou do Senhor, e por sobrenome tomará o nome de Israel” (Is 44.3-5). Essa é uma maravilhosa indicação do tema central de Atos dos Apóstolos: o derramamento do Espírito Santo, as primeiras conversões e a mudança de rumo dos gentios, voltando-se para o Deus de Israel.
• Em Isaías 45 prenuncia-se o 45º livro da Bíblia, que á a Carta aos Romanos. Nesse capítulo do livro de Isaías a palavra “justiça” é salientada de forma especial, pois aparece seis vezes. Também se menciona que Israel será salvo (v.25). Isso corresponde com exatidão ao assunto da Carta aos Romanos.
• Na seqüência, Isaías 49 corresponde à Carta aos Efésios. Nesse capítulo vemos a salvação sendo oferecida também aos gentios e a declaração de que o Senhor foi dado como luz para os gentios (vv.1,6). Este é exatamente o tema da Carta aos Efésios: os gentios sendo incorporados à Igreja dos salvos (Ef 2.16-18; 3.5-6).
Outro tema é descrito assim: “Tirar-se-ia a presa ao valente? Acaso, os presos poderiam fugir ao tirano? Mas assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao valente, e a presa do tirano fugirá, porque eu contenderei com os que contendem contigo e salvarei os teus filhos” (Is 49.24-25). Comparemos essas palavras com Efésios 4.8: “Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens”. Jesus tomou a presa do valente e tirano, que é o Diabo, e deixou os cativos livres. Nenhum crente continua sendo uma presa da morte.
• Isaías 66 corresponde ao último livro da Bíblia, que é o Apocalipse. “…porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome” (Is 66.22). O tema do Apocalipse é a introdução no novo céu e na nova terra: “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra já passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (Ap 21.1-2).
O rolo de Isaías com seu texto completo foi encontrado em Qumran em 1947. Esse achado foi datado como sendo do segundo século antes de Cristo, confirmando que essa escritura é inspirada por Deus em sua totalidade. Os rolos de Qumran foram descobertos justamente na época da fundação do Estado de Israel, o que deixa transparecer uma óbvia direção divina, e o texto de Isaías recebeu muito destaque nesse achado de inestimável valor histórico. Tudo leva a crer que o Deus de Israel estava querendo estabelecer um sinal. E o que isso significa para você, pessoalmente? Significa que você pode contar com esse Deus, que pode entregar sua vida a Ele e olhar para o futuro confiando nEle!
Baseados em Isaías 40 e 41, examinemos a confiança que Deus oferece. Mas prestemos atenção a um fato: as profecias de Isaías têm um cumprimento duplo, pois retratam juntamente a primeira e a segunda vinda de Jesus.
O duplo sofrimento e o duplo consolo
“Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já é findo o tempo da sua milícia, que a sua iniqüidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados” (Is 40.1-2). Quando a iniqüidade de Israel estará perdoada, quando Israel receberá o perdão por seus pecados? Depois que Jerusalém receber em dobro das mãos do Senhor. Então o Senhor voltará a Sião para afastar de Israel a sua impiedade (veja Rm 11.25; Ez 36.33).
Jerusalém suportou uma dose dupla: o cativeiro babilônico e o cativeiro romano (em 70 d.C.), a destruição do primeiro Templo e a destruição do segundo Templo. Duas vezes Jerusalém foi consolada: uma vez por ocasião do retorno do cativeiro babilônico sob Zorobabel e Esdras (veja Zc 4; Ag 2), e pela segunda vez no retorno do cativeiro mundial, da volta da Diáspora (Dispersão) no fim dos dias (em 1948); agora, a Igreja deveria assumir esse consolo.
No passado, tratava-se da primeira vinda de Jesus, que João Batista anunciava no espírito de Elias; hoje trata-se de Sua volta, que a Igreja apregoa (veja Is 40.3-5). No passado, Jesus veio em humildade; apenas uma única vez Jesus deixou entrever Sua glória, o que aconteceu no monte da Transfiguração (veja Jo 1.14; Mt 17.1,13; 2 Pe 1.16-18). Ele não voltará em humildade, mas em poder supremo e glória majestosa (veja Mt 24.30).
O caminho para o retorno do Senhor em glória
A volta de Cristo se anuncia em diversas etapas:
1. O contraste entre a insegurança dos povos e a segurança da eterna Palavra de Deus torna-se cada vez mais evidente (veja Is 40.6-8). Essa Palavra é retomada por Pedro, que a aplica a nosso tempo e à Igreja (veja 1 Pe 1.23-25).
2. O Arrebatamento da Igreja se delineia (veja Is 40.9-11). De Sião partiu originalmente a boa-nova do Evangelho (v.9). Ao próprio Israel precisa-se anunciar hoje: “Eis aí está o vosso Deus!” (v.9). Ele não decepciona jamais! O Arrebatamento está às portas. “Eis que o Senhor virá com poder…” (Is 40.10). Em outras palavras, Jesus voltará em glória (veja Mt 24.30). “…e o seu braço dominará” (Is 40.10). Isso significa o domínio do Messias, Ele é o braço de Deus em ação. “…eis que o seu galardão está com ele, e diante dele, a sua recompensa” (v.10).Que galardão, que recompensa é essa? É a Igreja de Jesus, já arrebatada, que voltará com Ele em glória, sendo ela o penoso fruto do trabalho de sua alma (veja Is 53.12; 2 Ts 1.7; Ap 19.11ss.). Depois de Sua volta em poder e glória junto com Sua Igreja, o Messias apascentará Seu povo como Bom Pastor (veja Is 40.11).
3. A Grande Tribulação se anuncia (veja Is 40.15-17). Ao ler uma passagem assim, muitos acusam a Deus de lidar cruelmente com a humanidade. Em seu orgulho cego e sua rejeição da vontade de Deus, essas pessoas não percebem que é Deus quem as acusa. Nações são como um grãozinho de pó para Ele. O que o homem imagina que é? Deus deixará as nações consternadas por causa de seu orgulho; não apenas as ilhas, mas até os céus e a terra serão abalados (veja Hb 12.26-27). A insegurança que se avizinha assumirá proporções nunca vistas. Catástrofes naturais se multiplicarão, ameaças de guerra aumentarão, a economia experimentará novas e profundas quedas, a paz e a segurança anunciadas para a região de Israel se converterão no contrário.
A segurança do Deus incomparável
“Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele?” (Is 40.18). Israel busca segurança em muitos e muitos lugares por ter perdido de vista a segurança do incomparável Deus. Mas apenas no Deus único e verdadeiro, o Deus que escreveu a profecia e se revelou em Jesus, o homem encontra seu alvo. E precisamos dessa segurança mais do que nunca!
Israel é eleito: “Os países do mar viram isto e temeram, os fins da terra tremeram, aproximaram-se e vieram” (Is 41.5):Insegurança. “Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo” (Is 41.8): Segurança. A eleição de Israel baseia-se na amizade de Deus com Abraão (veja Tg 2.23) e encontra seu ponto máximo no Servo Jesus Cristo. Por isso, Deus não termina Sua amizade, pois não é como nós, seres humanos, como os políticos do mundo (veja Gl 3.17). Existe algo melhor do que ter a Deus como amigo? Se Ele é por você, quem será contra você? Nem mesmo a morte pode separá-lo do Senhor (veja Rm 8.37-39). Jesus diz: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (Jo 15.14).
A amizade fiel de Deus ficou provada: “tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei” (Is 41.9). Primeiramente, Deus conduziu Seu amigo Abraão das extremidades da terra (de Ur na distante Caldéia) até Canaã e prometeu-lhe a terra por possessão eterna (veja Gn 17.8). O profeta Isaías não limitou sua declaração a Abraão, Ele a estendeu profeticamente até a volta final da última semente de Abraão, que é o povo judeu. Esse é o sentido da profecia para Israel e o contexto do livro de Isaías. Por isso, Isaías fala no plural: “que eu tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos… eu te escolhi,e não te rejeitei…”. Abraão, afinal, não veio das extremidades da terra nem dos seus recantos mais remotos – seus descendentes, sim. É o que vemos acontecendo há algumas décadas (veja Dt 30.4ss.). Essas gerações que descendem de Abraão não foram rejeitadas; por isso elas existem! O fato de Israel existir novamente como Estado é uma prova visível da fiel amizade de Deus com Abraão (veja Gl 3.17).
Israel não teria motivos para temer: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Is 41.10). Essa conclamação a não temer é repetida nos versículos 13 e 14. o profeta antevê que seu povo sentirá medo repetidamente, até nos tempos finais; a história o confirma. É medo da opressão, do abandono, do isolamento e da insegurança. Por isso, as repetidas respostas de Deus a esses temores de Seu povo. Aqui, em Isaías, a segurança que vem de Deus ergue sua voz e fala para a situação de insegurança de Israel.
Existem seis razões porque no futuro o remanescente crente de Israel não precisará temer. E essas razões são melhores do que o exército israelense, a política, a ONU, os EUA ou a UE:
1. “eu sou contigo”.
2. “eu sou o teu Deus”.
3. “eu te fortaleço”.
4. “e te ajudo”.
5. “e te sustento”.
6. “com a minha destra fiel”.
Essas razões são concretizadas pelo Messias de Israel, que é Jesus Cristo. Ele é a destra fiel, e por Sua morte e ressurreição trouxe justiça. Em Sua volta reside a garantia de segurança para Israel. Podemos tomar essa promessa pessoalmente, aplicando-a à nossa própria vida.
As nações, essas sim, têm motivos para temer. “Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão. Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porém não os acharás; serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti. Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo” (Is 41.11-13). Leon de Winter escreveu: “Os países islâmicos jamais poderiam aceitar o Israel de hoje como seu igual… Israel está cercado pelo Irã, pela Síria, pelo Hezb’allah (Partido de Alá) e pelo Hamas, e o porta-voz deles, o presidente Mahmoud Ahmadinejad, expressa com clareza seus desejos mais profundos: eliminar Israel, castigar a arrogância de Israel e degradar os judeus à condição de minoria sob domínio islâmico”.[4] Mas, apesar das mais infames calúnias, das mais duras perseguições e das mais brutais tentativas de aniquilação durante sua dispersão de quase dois mil anos, o povo judeu não pereceu – pelo contrário! Os inimigos de Israel de ontem, hoje e amanhã passaram, passam e passarão ainda mais mal. Durante sua campanha pelo Oriente Médio, há 200 anos, Napoleão disse: “A História não se decide no Ocidente, mas no Oriente!”[5] Peter Scholl-Latour cita seu professor de árabe, Jacques Berque: “O destino de Jerusalém não é uma questão política; o destino de Jerusalém é uma sentença de juízo final![6] E Siegfried Schlieter comenta: “A questão de Jerusalém é politicamente insolúvel. Ela será decidida apenas no dia do juízo final”.[7]
O deserto florido e a existência das cidades israelenses são a prova de que Deus atua nos dias de hoje, e agirá no futuro: “Os aflitos e necessitados buscam águas, a não as há, e a sua língua se seca de sede; mas eu, o Senhor, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei. Abrirei rios nos altos desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas e a terra seca, em mananciais. Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta e a oliveira; conjuntamente, porei no ermo o cipreste, o olmeiro e o buxo, para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso, e o Santo de Israel o criou” (Is 41.17-20).
Podemos confiar na palavra profética de Deus. “Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos. Eis que sois menos do que nada, e menos do que nada é o que fazeis; abominação é quem vos escolhe” (Is 41.23-24). A nulidade de todas as religiões, a falta de autenticidade e credibilidade da política, seus prognósticos inviáveis e seus esforços vacilantes e duvidosos estão em flagrante contraste com a confiabilidade das revelações divinas acerca do futuro. Lemos acerca da confiança que a profecia bíblica merece: “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade; que chamo a ave de rapina desde o Oriente e de uma terra longínqua, o homem do meu conselho. Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei. Ouvi-me vós, os que sois de obstinado coração, que estais longe da justiça. Faço chegar a minha justiça, e não está longe; a minha salvação não tardará; mas estabelecerei em Sião o livramento e em Israel, a minha glória” (Is 46.9-13).
Com Jesus, a justiça de Deus, começará um novo capítulo para Israel e o mundo inteiro. Por isso, todas as promessas serão cumpridas, toda a profecia é inteiramente segura e Israel tem um futuro garantido. E este Jesus é Aquele que oferece segurança eterna também a você. Sem Jesus você não tem um chão firme debaixo de seus pés. A seguinte história ilustra essa realidade:
Quando Henrique VIII da Inglaterra (1491-1547) jazia em seu leito de morte, mandou chamar o bobo da corte… O rei disse: “Meu amigo, devo partir”. “Para onde?”, perguntou o bobo. –“Não sei”. “Quando voltareis?” – “Não vou voltar mais”. “Quem vai convosco?” – “Ninguém”. “Vos preparastes para a viagem?” – “Não”. Então o bobo da corte pegou seu cetro de bufão e seu barrete, jogou-os sobre a cama do rei e explicou: “Majestade, vós me ordenastes que eu deveria entregar meu cetro de bobo da corte a alguém que fosse mais bobo do que eu. Vós sois esse alguém, pois ides embora sem saber para onde e não tendes acompanhante”.[8]
Agarre a justiça de Deus, ela está perto de seu coração. É o Senhor Jesus. Ele quer ser seu acompanhante, Ele quer ser sua segurança. Entre com Ele em uma nova vida! (Norbert Lieth –http://www.chamada.com.br)
Notas:
- Berliner Privat-Infos, anexo de P.-D. 50/07.
- View, encarte de Stern, 4/2007.
- A.M. Hodkin, Die Schriften geben Zeugnis von mir, Dillenburg, p. 244.
- Israelnetz.de, 3/1/2007.
- Siegfried Schlieter, Am Ende der Zeit, Schwengeler, p. 116.
- Peter Scholl-Latour, Lügen im Heiligen Land, Goldmann, p. 168.
- Siegfried Schlieter, Am Ende der Zeit, Schwengeler, p. 121.
- Idea-Spezial, 7/2007, encarte de IdeaSpektrum 48/07.
Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite novembro de 2008
Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também.