Azenilto G. Brito – Após submetermos ao público no Fórum I-Jesus nossas “10 Razões Por Que o Cristão Não Deve Alimentar-se Com Carnes Imundas”, baseadas sobretudo nas Escrituras, o que tivemos foi uma reação incrivelmente hostil, à base de argumentos sofísticos de uma “teologia das questiúnculas”, em que não se consideram as questões globalmente, com tantos debatedores perdendo de vista a floresta por causa das árvores. É difícil entender esse espírito de tantos que se dizem cristãos que, vez de buscarem aprender o segredos da vida mais saudável segundo regras estabelecidas pelo próprio Criador, preferem preservar aquilo que lhes agrada mais às papilas gustativas. Vamos reeditar as 10 razões mencionadas com observações e perguntas que as reforçam e refutam objeções levantadas:
1 – Porque a divisão de animais limpos e imundos vem de ANTES da legislação mosaica. Ao tempo do dilúvio Deus determinou a Noé: “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea” (Gên. 7:2). Assim, fica claro que não era regra exclusivamente voltada ao povo de Israel, limitada à legislação mosaica.
Observação: É relevante observar as quantidades dos animais limpos e imundos. Por que seriam 7 pares de animais limpos, e somente 2 de imundos? Obviamente é porque o consumo permitido de carne após o dilúvio requereria uma população maior de tais animais, com sua multiplicação natural permitindo suprimento necessário para a população consumidora humana. Os animais imundos não precisariam de tão grande população inicial porque não seriam destinados ao consumo pelo homem, enquanto vivesse sob orientação dos que buscavam obedecer às instruções divinas.
Os defensores do “liberou geral” sobre as leis alimentares não sabem explicar essa divisão de animais em limpos e imundos nos dias de Noé. Alguém sugeriu que isso seria apenas para sacrifícios, mas não conseguiu provar. E seja lembrado que os sacrifícios eram consumidos pelo ofertante sendo só com animais limpos, o que denota uma preocupação com alimentação aprovada que certamente se aplicaria a todos, em vista da própria proporção diferenciada de animais limpos e imundos preservados na arca.
Também se tem argumentado que em Gênesis 9:3 a ordem é que se comesse “tudo o que se move”, o que incluiria os animais todos. Mas esta linguagem é mais tarde tornada clara, com a “regulamentação” da lei. Significava que se devia usar para alimento somente animais vivos, não os encontrados mortos (Deut. 14:21). Do contrário, se o “tudo o que se move” for para ser tomado literalmente, isso significa que se poderiam usar baratas, ratos, cobras e lagartos. . . Ademais, o próprio homem “se move”, então estaria Deus criando um “liberou geral” quanto a regras alimentares tão liberal que até permitisse o canibalismo?
Perguntas para reflexão:
a] Por que o número de animais limpos conservados na arca era 3,5 vezes maior do que o dos imundos?
b] Por que a divisão entre animais limpos e imundos foi feita nos dias de Noé, sendo que não há como provar que isso era só para os sacrifícios?
c] Mesmo que fosse só para os sacríficios, a fim de terem animais limpos especialmente para tal sagrado ato, por que não o seria para a alimentação humana normal, sendo que o princípio divino é de que devemos glorificar a Deus com o que comemos (1 Cor. 10:31)? O que seria excluído de sacrifícios poderia servir para tal glorificação de Deus?
d] Se o “tudo o que se move” é para ser tomado literalmente, incluiria coisas tais como baratas, aranhas, ratos, cobras e lagartos, além do próprio ser humano, com exceção dos quadriplégicos, que nem com ajuda de muletas podem mover-se?
Décio(Ex-Adventista) – Resposta: Deus sabe o que faz. Não podemos afirmar nada com absoluta certeza quando se trata de assuntos ou dados Bíblicos, que não ficaram totalmente claros e com detalhes, Ao entendimento dos homens. Mas aparentemente, pelo que lemos na bíblia, Deus fez essa distinção entre os animais, porque talvez, já tinha em seu propósito, instituir as regras para o povo da antiga aliança,sobre qual animal comer e ou sacrificar ou não. A nação de Israel descendeu de noé,(e as outras também) Deus talvez quisesse ter um bom número de animais limpos, para seu povo caso esse ficasse muito grande, e como haveria grande consumo e muitos sacrifícios,(pois Deus iria impor a lei) isso tem sua lógica. E Deus deu ao homem livre arbítrio. Muitos homens estrangeiros mais tarde, poderiam ingressar na nação do povo escolhido…e também, talvez porque haveria grande diferença no comportamento das diferentes espécies de animais; por exemplo, nos mamíferos, nós observamos que os animais carnívoros geralmente são bem mais agressivos que os herbívoros. Esses últimos na sua maioria, são mais pacatos, menos agressivos e mais inofensivos. Deus, após o dilúvio os colocou dentro da lei da sobrevivência, lei da natureza, Logo, seria muito conveniente que houvessem mais presas do que predadores….(e o homem seria um grande predador Gen 9:2) quem sabe…? para responder a essa questão, não temos todos os dados esclarecidos na bíblia. é como um quebra-cabeça em que faltam algumas peças…É como perguntarmos, por exemplo, onde estão os registros bíblicos dos dinossauros? Mas eles existiram, os fósseis comprovam. É sabido que Deus criou todos os animais da terra, e depois da corrupção do gênero humano, Deus resolveu acabar com o homem e todos os animais, exceto um casal de cada espécie pelo menos. Não há nenhum relato bíblico de aniquilação ou extinção de espécies de animais antes do dilúvio. Sabemos também, através dos pesquisadores da bíblia e pelos seus relatos,a medida da arca. Ela era de 133m de comprimento, 22m de largo e 13m de altura divididos em 3 andares (medidas em côvados- Gen 6:15). Será que couberam na arca todos os pares de cada espécie de cada um daqueles monstros, junto com todos os outros animais e mais toda a comida para todos? Só um casal de brontossauros ocuparia boa parte da arca. É sabido que eles simplesmente desapareceram. No dilúvio? Mas eles eram animais; e de cada espécie, foi poupado um par, ou sete pares…E se sumiram depois do dilúvio,como aconteceu? É um completo silêncio…a bíblia nada fala sobre isso. E como surgiram os olhos dos chineses, japoneses, e a cor dos negros? Evolução? Mutação? E Quem disse que adão era branco? Era loiro ou moreno? São detalhes não esclarecidos, mas sabemos que Deus sabe o que, e como faz. Essa sua questão é muito parecida com essas, e a questão dos vegetais. Deus disse que o homem se alimentaria de TODAS AS ERVAS QUE DÃO SEMENTE E DE TODAS AS ÁRVORES EM QUE HÁ FRUTO QUE DÊ SEMENTE(Gen 1:29).E depois da queda,Deus disse que o homem comeria a erva do campo. Deus é o criador de tudo e nada surgiu da evolução, certo? Então desde aqueles primeiros tempos, haviam ervas e plantas venenosas, nocivas a nossa saúde; como exemplo, a mamona. A mamona(Ricinus communis) é um fruto, que dá semente, de uma árvore; mas nós não comemos, sua ingestão pode até levar ao óbito. Outros exemplos: Aroeira, beladona, buchinha, erva-moura inglesa, mandioca brava, urtiga, palmeira cica, pinhão-branco,comigo-ninguém-pode, e cogumelos venenosos. (mas os cogumelos“champinhons” são comestíveis.) veja esse exemplo:Frutos de Beladona: (Atropa belladonna). A Ingestão de 5 desses pequeninos frutos pode levar a óbito uma pessoa adulta.
Muitas plantas, frutos, ou ervas são venenosas, têm efeitos entorpecentes, até abortivos entre outros. Podem causar o coma e até a morte. e Deus nunca deu uma relação de vegetais “limpos” e “imundos”. Se era uma questão de saúde, ONDE ESTÁ A RELAÇÃO DOS VEGETAIS LIMPOS E IMUNDOS? (puros e impuros) Não é curioso? DIGAMOS QUE FOSSE UMA QUESTÃO DE SAÚDE: Se eu comer uma fatia de mortadela ou um camarão frito, isso faz “muito mal” à minha saúde…por isso Deus deu a relação dos animais que nos fazem mal se comermos…Mas se eu comer 5 frutinhos de beladona posso morrer, e Deus não relaciona essa frutinha como “imundíssima”??
Sobre a questão da divisão dos animais limpos e imundos (ou impuros)ser ou não só para sacrifícios é: Do mesmo modo que não se prova que era só para sacrifício, não se prova que era questão de saúde. pelo motivo de outros não provarem que a divisão de animais era para sacrifícios, é prova de que o motivo era de saúde? o sr também não tem como provar que o motivo era de saúde; e usa o fato dos outros não terem como provarem suas teorias, como um argumento para que a sua esteja certa, sem também não apresentar provas . São teorias, questões que ninguém tem como provar nada. São teorias. E o fato de Deus ter feito essa divisão nos tempos de Noé, não quer dizer que isso é válido hoje; Cain, Abel e Noé, realizaram ofertas e sacrifícios para Deus e isso não é mais praticado hoje.
Sobre 1 cor 10:31, Paulo fala sobre evitar os atos de escandalizar os fracos na fé. Ele falava das carnes sacrif. à ídolos que os fracos na fé julgavam “imunda”. Ele não diz em momento algum que, para glorificar à Deus só tinha que comer “carne limpa”. Ele não diz que temos que glorificar à Deus com o que comemos; mas com comportamento do cristão forte na fé, que, perante um fraco na fé, deveria abster-se de comer aquilo que fosse escandalizar o fraquinho na fé.(leia desde o verso 23.) Sobre tomar literalmente, o sr sabe muito bem que temos de absorver a mensagem dos textos, e certas expressões, dependendo do contexto, devemos ou não interpretar literalmente.o que percebo, é que o sr parece dizer que: ou deve-se interpretar da maneira adventista, ou então interpreta-se literalmente ao extremo. Mas o caminho não é por aí. No caso em questão, Gen 9:3, para entendermos a mensagem, claro que não devemos levar ao “pé da letra”, basta lermos desde o verso anterior, onde Deus disse que todos os animais estariam nas mãos do homem; ou seja, o homem com sua capacidade de raciocínio e inteligência, comeria o que bem escolhesse de acordo com o seu julgamento; Do mesmo modo como fez com os vegetais; Não está dizendo que o homem tinha que comer tudo que se movesse, mas que tudo estava à sua escolha(nas suas mãos). Não é para levar ao pé da letra;…Vemos um caso parecido em Rom 14, quando Paulo diz que “um crê que de tudo se pode comer…” se levarmos ao pé da letra tudo, saímos da mensagem, do contexto. Para entendermos, temos que ler todo o texto. Veja esse exemplo: “Mariana não come nada…ah, mas Paulinho come de tudo!” levando ao pé da letra, vemos que Mariana não coloca nada na boca, não se alimenta com nada,e Paulinho come pedras, tijolos, animais, plantas,carros,objetos plásticos,de metal,de madeira,areia,…qualquer coisa, tudo; afinal a expressão diz: de tudo! No entanto, sabemos que Mariana come pouco e faz restrições, enquanto que Paulinho se alimenta bem comendo de tudo, dentro da sua cultura alimentar. Deus disse para comer a erva verde…por acaso o sr come tudo que é erva e que é verde? Se levar ao pé da letra…Os adventistas não tomam café, mas se expressam como todo mundo, dizendo que vão tomar “café da manhã”. E veja o que o sr mesmo escreveu : “ tomado literalmente…” nós “ tomamos” ou interpretamos literalmente? As palavras originais são traduzidas para as palavras e expressões do nosso idioma, então temos que ter em mente ,adquirir a verdadeira mensagem de cada texto com serenidade…às vezes as coisas são ao pé da letra, e as vezes, não.
Azenilto G. Brito – 2 – Porque os objetivos da proibição divina visam à melhor saúde do povo escolhido: “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxo. 15:26). Deus liga a santidade de vida com as restrições alimentares impostas ao Seu povo: “Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra. Nenhuma coisa abominável comereis” (Deu. 14:2, 3) .
Os animais imundos, como porcos, cobras, lagartos, urubus, ratos, cumprem sua função ecológica, mas são portadores de enfermidades e apresentam outras problemas que os tornam insalubres para alimentação humana, como autoridades médicas têm constatado.
Observação: A breve discussão sobre “saúde=santidade/santidade=saúde” já diz tudo a respeito deste tópico.
Observação: No texto escatológico de Isaías 66:17 (referente aos acontecimentos finalíssimos da história humana) a Bíblia claramente diz que “Deus destruirá” os que fazem três coisas: praticam idolatria, comem carne de porco e de rato, coisas que Lhe são abomináveis. O texto é claríssimo em indicar que “todos esses”, conjuntamente (praticantes da idolatria, de comer porco e rato) seriam aptos ao castigo divino, e o contexto fala das nações adversárias do povo de Deus sendo combatidas e derrotadas, “quando verão a Minha glória”, diz o contexto imediato. Finalizando o capítulo, temos uma descrição dos “novos céus e uma nova Terra” onde, por sinal, o sábado prosseguirá sendo observado, pois não haverá mais pecadores nesse ambiente onde “habita a justiça” (2a. Ped. 3:13). E o vs. 24, último do livro, é interessantíssimo pois nos explica Marcos 9:48, onde Cristo fala do “bicho que nunca morre” e do “fogo que nunca apaga”. Alguns tomam tal texto como prova de que Cristo ensinava a imortalidade da alma. Contudo, vemos que Ele estava apenas repetindo a metáfora de Isaías que trata hiperbolicamente dos cadáveres desses inimigos deixados insepultos, com os vermes os consumindo como se nunca tivessem fim, uma figura de linguagem evidente para aumentar poeticamente o horror da cena descrita.
Mas a linguagem de destruição dos violadores de Seus princípios, que afetem o corpo humano que é “templo do Espírito Santo”, repete-se no Novo Testamento (1a. Coríntios 3:16, 17).
Décio, Ex-Adventista – Resposta: As restrições alimentares não tinham um sentido sanitário e o sr quer forçar uma ligação de êxodo 15:26, para com as restrições sobre animais “ imundos ” (impuros)querendo com isso, dizer que quem come algo “imundo”, está infectando o seu corpo com enfermidades… Mas o texto fala: “se guardares os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, DAS QUE ENVIEI SOBRE OS EGÍPCIOS…” o texto fala das 10 pragas, então se for como o sr diz, comer marisco deve fazer a água virar sangue… comer lula, dá piolhos…carne de coelho traz chuva de pedras…comer camarão traz praga de gafanhotos…e se comer uma mortadela ou pernil, o primogênito morre…? aquelas “enfermidades” de êxodo 15:26, não eram doenças, eram pragas divinas. O sr falou sobre os animais imundos que cumprem suas funções ecológicas e são portadores de doenças…qualquer animal pode portar doenças, se estiver infectado. Diga-me, qual é função ecológica do coelho, e quais as suas graves enfermidades?
O sr cita santidade=saúde e saúde=santidade, como se a Bíblia dissesse que Lev-11, era de saúde. Mas, não era não senhor.
Permita-me fazer uma explanação sobre o contexto de “imundo”(impuro) de que fala o Pentateuco:
O motivo da divisão dos animais “limpos” ou “imundos” (puros e impuros)era para que o povo escolhido(Israel) fosse santo. Deus queria que o seu povo tivesse e seguisse um compromisso para um voto de santidade, não se tornando “imundo”. Mas o que é ficar imundo? O que é uma coisa imunda? Para nós,(homem moderno) uma coisa imunda é algo sanitariamente sujo; com germes, bactérias, meleca, fezes,vômito, algo podre, com larvas, e etc. o fato da palavra “imundo” estar presente, é que leva nós, contemporâneos, automaticamente a pensar em sujeira referente à higiene, saúde. Mas a bíblia não classifica assim. Ficar imundo no contexto bíblico do Pentateuco, é ficar ritualmente sujo. Temos que analisar o contexto do Pentateuco no que se refere as coisas imundas, às imundícias. Diversas coisas tornavam a pessoa impura,“imunda”. Eram elas: sangue, comida proibida(animais imundos),animal morto, menstruação, corrimento,sêmen, defunto,ossos humanos, lepra, objetos contaminados(os quais uma pessoa imunda ou coisa imunda os tocou) .E dependendo do “grau” da imundícia (por assim dizer), a pessoa estaria limpa ao por-do-sol,(até a tarde) ou , tinha que tomar um banho e ainda assim só estaria limpa ao por-do-sol, ou a pessoa “contaminada” ficava imunda 7 dias e ainda tinha que passar pela cerimônia de purificação. Variava com o “grau” ou intensidade da impureza, da “imundícia”. Por exemplo: quem tocasse ou comesse um animal morto(lev 11) ficava imundo até o por-do-sol; mas quem tocasse em uma pessoa morta, ficava imundo 7 dias. Nem em Levíticos 11,(nem em toda bíblia) nunca foi dito que quem comesse ou só tocasse um animal imundo, ficaria doente, teria enfermidades, moléstias, ou morresse. Nós vemos claramente que quem comesse ou só tocasse um animal morto(imundo) ficava imundo só até o fim de tarde. “O vírus da doença tinha horário à cumprir?” analisemos a seguinte situação: meu animal de estimação morreu as 17:43, ás 17:45 toquei no seu cadáver; fiquei então “imundo”, sujo, contaminado…doente ? minha saúde ficou prejudicada? Bom, se ficou, foi só por 1 minuto, pois o sol se pôs às 17:46….!
Basta compararmos os textos onde principalmente relacionam as imundícias e suas conseqüências, que vemos o verdadeiro sentido da coisa.
Exemplos:
Lev 11:30-33 compare com…………………..lev 15:4-5(até objetos) lev 11:39-40 compare com…………………lev 15:7 e 15:19 lev 11:35 compare com……………………………lev 15:12 lev 11:31 compare com………………………lev 14:46 lev 11:40 compare com……………………lev 15:21-23 lev 11:43-44 compare com……………………lev 14:36 lev 15:31, 32(contaminação)
Outros exemplos: lev 5:2-3 lev 7:20-21 lev 22:3-8(posto o sol) deut 23:9-11(emissão de sêmen[polução noturna] e por do sol) num 9:6-11 lev 21:1-4 num 19:1-22
Analisando o contexto geral sobre essas imundícias, vemos que em diversos casos, a conseqüência, é sempre a mesma: o indivíduo ficava “imundo”(impuro) quase sempre até o por do sol; dependia do “grau” da imundícia. Note que quem tocava uma mulher menstruada ou tocava(ou comia) um animal morto, o resultado era o mesmo: “sujo”(imundo) até o pôr-do-sol .Os animais que não fossem mortos conforme as intruções de lev 17:2-9, ou que tivesse sido dilacerado, ou morte natural, era imundo porque continha sangue e o sangue era proibido, era “imundo”(lev 17:10-16).Outro exemplo aparece em lev 13; se fosse questão de saúde, toda e qualquer doença de pele seria “imunda”. mas não, só certos tipos de lepra eram imundas ;se a lepra se espalhava por todo o corpo, e não apresentava carne viva, era “limpa”(lev 13:12-17). Mas se era uma doença, como pode ser limpa? Na bíblia, ficar “imundo” nunca foi sinônimo de ficar doente. Dependendo da doença, ficava-se “imundo”. Até um casal que tivesse relações sexuais, ficavam “SUJOS”, “imundos” até o pôr-do-sol (até a tarde)(lev 15:16-18). Os “imundos”, não podiam tomar parte dos cultos, não podiam ir à tenda sagrada, nem tocar nada santo,sagrado. Exemplo: mulher menstruada, ou após o parto(lev 12:1-4). E dependendo do tipo ou do “grau” da impureza, da imundícia, o imundo tinha que passar por uma cerimônia de purificação.(num 19:1-22 água purificadora para quem tocasse um defunto) também em num 19: 6-10, vemos que até as cinzas de uma novilha queimada deixava a pessoa “imunda”.Outro exemplo é lev 15:16-18.
Quando essas leis foram escritas (a mais de 3.000 anos atrás),não haviam capítulos, versículos ou sub-títulos na bíblia. o homem moderno é que adicionou isso.Se imaginarmos o (os) pergaminho onde levíticos foi escrito, veremos um enorme texto sem essas divisões(capítulos, versículos), onde em várias passagens, mas principalmente em um bom trecho(que nós chamamos de capt. 11 ao 15), estão relacionadas as situações de como, ou com o quê se ficava “imundo”, “contaminado”, “sujo”. OS ANIMAIS IMUNDOS(OU IMPUROS), ERAM UMA DAS COISAS,OU UMA DAS FORMAS, PELAS QUAIS, O INDIVÍDUO SE TORNAVA “IMUNDO”(RITUALMENTE SUJO) . Aí aparecem uns, que dizem que como levíticos 11 está tratando de comida, então é de saúde… mas os textos mostram que não era só questão de comer, mas também de tocar. Quem comia ou só tocava, a conseqüência era a mesma: “imundo” até o por do sol. Agora hoje em dia, já tem adventistas dizendo que a questão de não tocar era para evitar alergia…mas a bíblia nunca falou que quem tocasse um animal morto pegaria alguma doença de pele ou algo parecido, mas que ao pôr-do-sol,estaria “limpo”. Tudo faz parte de um grande contexto: a impureza ritual. O sentido era cerimonial, cúltico. Quem que separou Lev 11, como se fosse de saúde? Ellen White, a partir da sua grande “visão” de 1863. primeiro ela fez advertência sobre a carne de porco(claro, depois que os Haskell estavam promovendo a abstinência dessa carne hà 5 anos nas igrejas), mas não relatou outros animais; a própria sra White solicitou OSTRAS em 1882, numa carta à sua nora(mensageira do senhor pg 315-316). Mais tarde, em 1890, ela relata que essa distinção entre limpo e imundo não era meramente cerimonial, mas tinha princípios de saúde. Seus argumentos:
Deduz ela, que Noé recebeu permissão para comer os animais “limpos” da arca, baseando-se em gen 9:2-3; e também porque segundo ela,“TODA A ERVA VERDE TINHA SIDO DESTRUÍDA” (patriarcas e profetas pg 107) mas quem lê atentamente Gênesis, vê claramente que Deus NUNCA DISSE que destruiria toda a erva verde(vegetais). Deus destruiu TODA CARNE, TUDO O QUE SE MOVIA, QUE HAVIA FÔLEGO DE VIDA EM SUAS NARINAS,AVES, ANIMAIS, HOMEM, RÉPTEIS, ENXAMES DE CRIATURAS, SELVAGENS OU DOMÉSTICOS.(Gen 6:7) (Gen 6:13) (Gen 6:17) (Gen 7:4) (gen 7:21-23). O contexto é claro: Deus em momento algum, falou em destruir vegetais, somente animais. E Deus não mandou Noé levar plantas para a arca… Se todos os animais e vegetais tinham sido destruídos, e Noé e sua família comeriam os animais limpos, pergunta-se: o quê todos os animais vegetarianos que saíram da arca comeriam para viver? Logicamente deveria haver vegetais e Naturalmente , os herbívoros(dos quais parte eram limpos) comeriam vegetais e os carnívoros (imundos) caçariam os herbívoros…e também se pergunta: se não havia mais vegetais(erva verde)comestíveis ou não, como a pomba que Noé soltou, voltou com uma folha de oliveira no bico? Se tinha oliveira,(yes! Temos azeitonas) tinham outras plantas e árvores também, oras. A pomba não voltou com uma pedrinha no bico(e isso também indicaria que as águas tinham baixado). E mesmo subentendendo que era para noé e família comer só os “limpos”, o texto não prova que o motivo era de saúde. A sra White também citou o caso da mãe de sansão, onde um anjo lhe advertiu para não comer “coisa imunda” baseando-se em Juízes 13:1-14. (patriarcas e profetas pg 562) mas a verdade é que sansão seria NAZIREU DESDE O VENTRE.(Juz 13:7) Nazireu era um voto ESPECIAL de santidade.seria um prometido.(num 6:1-21) Se a orientação era questão de saúde, por que a mãe de João batista e de outros heróis da fé, não receberam tal recomendação? Se foi para “saúde” de um, deveria ser para a saúde de todos. (Luc 1:13-15) . Ela também diz que o povo judeu tinha grande vitalidade e saúde devido em parte, a sua alimentação “limpa”. Mas muitos povos como os gauleses, tinham tanta ou mais vitalidade que o povo judeu, e comiam muitos javalis…Os adventistas pregam que lev 11, é de saúde, devido às visões e deduções da sra White. Dizem também, que essas regras são universais. Mas o contexto Bíblico prova que nada tinha a haver com saúde. a sra White também disse que a carne de porco produz lepra e que o consumo dessa carne está causando o mais intenso sofrimento à humanidade(mensageira do senhor pg 281). Mas não há um registro sequer na medicina,de alguém que adquiriu lepra por comer carne de porco. Aliás a ciência já provou que o único animal que pode adquirir lepra (ou transmitir)além do homem é o tatu.(enciclopédias sobre epidemiologia). Além disso, o mais intenso sofrimento da humanidade muito antes de Ellen White, sempre foi: guerras,violência,prostituição,homicídios,roubos,atentados,inveja,adultérios,imoralidade sexual, os maus desígnios; e para os dias de hoje, podemos acrescentar: vícios em drogas,alcoolismo,ganância,Aids,pedofilia,stress, assaltos e etc, etc. E TUDO ISSO, JESUS CRISTO JÁ TINHA DITO À MUITO TEMPO ATRÁS, QUE VEM DE DENTRO, DO CORAÇÃO DOS HOMENS, NÃO VEM DE FORA.(entre Ellen White, e Jesus cristo, eu fico com Jesus cristo). Outro grande equívoco da sra White, foi afirmar que a passagem de Lev 15:4-12, onde falava sobre os procedimentos quanto a um homem que tinha corrimento(fluxo seminal). Ela citou essa passagem, dizendo que se tratava de procedimentos de higiene, para evitar a “doença contagiosa” (a ciência do bom viver pg 277e278) . a sra White, explica essa passagem, como se os judeus realizavam todos aqueles cuidados, para evitar a doença! Mas, a bíblia é muito clara. Não precisa ser gênio, para ver que o capt 15, trata sobre as “imundícias” do homem e da mulher e EM MOMENTO ALGUM, É DITO QUE QUEM TOCASSE NO HOMEM, OU EM ALGUM OBJETO O QUAL ELE TOCOU, PEGARIA A DOENÇA, TERIA A MOLÉSTIA, OU A ENFERMIDADE. A passagem mostra claramente que a única conseqüência era a mesma de sempre: ficava “imundo” até o fim do dia(até a tarde, pôr-do-sol). E logo após, nos versos seguintes, é dito que o esperma era imundo, um casal que fizesse amor e o homem ejaculasse,ficariam “imundos”até a tarde, e quem tocasse na mulher estando ela menstruada idem, …e os procedimentos eram os mesmos referentes à menstruação da mulher, nos versos 19 a 23; e menstruação não é doença contagiosa, e os judeus sabiam disso, a menstruação era classificada como o líquido costumado do corpo da mulher. Todos os procedimentos citados em lev 15, eram cuidados para evitar a impureza ritual e não questão de saúde.
Algum pastor adventista ensina que: fazer amor com a esposa e ejacular, “ faz mal à saúde” do casal? (nos livretos de ensino dos adventistas,tipo:ouvindo a voz de Deus, levíticos 15, nem consta como lei de saúde…).
A SRA WHITE TIROU O TEXTO DO CONTEXTO !!
Nós não podemos isolar Levíticos-11 e tira-lo do seu contexto. O contexto sobre “ficar imundo” em Lev-11, é o mesmo de Lev-12, 13, 14, 15, e todas as outras passagens do Pentateuco onde se fala do mesmo assunto. Devemos compara-lo com todas as outras passagens do Pentateuco onde fala sobre “ficar imundo”. Até mesmo porque, Lev-11,12,13,14, 15, não existe, o que existe na verdade é uma grande relação de leis, (que nós chamamos de Lev-11 ao 15) aonde principalmente aparecem várias maneiras de “ficar imundo” .
E SE LEV 11 (E DEUT 14) ERA UMA “LEI DE SAÚDE” UNIVERSAL, POR QUE A SAÚDE DO ESTRANGEIRO NÃO ERA AFETADA? NÃO SE PODIA COMER NENHUM ANIMAL QUE TIVESSE MORRIDO,(COISA IMUNDA) MAS PODIA DÁ-LO AO ESTRANGEIRO QUE ESTIVESSE NA CIDADE, PARA QUE ESTE O COMESSE; OU VENDER O BICHO MORTO PARA O ESTRANHO. (DEUT 14:21) É assim que se trata o estrangeiro? Dando uma coisa “imunda”, que fazia mal à saúde, para o mesmo comer?? Essa passagem prova claramente que não era uma regra universal e nem relacionada à saúde.
O que vem de dentro do porco não é imundo? O que vem de dentro do camarão também não é? E o que vem de dentro do: coelho, maribondo, mosquito, mosca, também é imundo, certo?. Jamais um adventista comeria um caldo de camarão com farinha…, mas mel, muitos comem. A abelha não é classificada como inseto limpo, (só os gafanhotos e grilos são os únicos insetos limpos. lev 11:20-21) e o mel é o resultado da mistura do pólen das flores com uma secreção, uma gosminha, que as enzimas digestivas das abelhas fabricam. A bíblia fala muito bem do mel… então como pode um alimento tão saudável e “limpo”, ser fabricado por um animal “imundo”? ISSO TAMBÉM INDICA que o sentido dessas regras nada tinham haver com saúde. E também, muitos diabéticos(até adventistas) já usaram insulina suína….e os transplantes da válvula mitral suína para corações humanos? Se tudo que vem desses animais é prejudicial à saúde humana, jamais se poderia introduzir partes “imundas” para dentro do organismo humano.
Sobre os animais “imundos” serem portadores de enfermidades, o sr sabe melhor que eu que qualquer animal(puro ou impuro), pode ser transmissor de doenças se estiver contaminado, assim como as plantas. Além do que, a doença da vaca louca, a febre aftosa, a gripe do frango, são nocivas ao homem, e não é o “coelho imundo” que as adquire ou transmite. A carne de porco pode transmitir tênia e triquinose, assim como a carne do boi(“limpo”) também.
UMA OBSERVAÇÃO: se os adventistas seguem Lev-11, como sendo “de saúde”, sendo regras alimentares para evitar “enfermidades”, pois Deus disse quais os animais que se podem comer e os que não se podem comer, sendo no sentido sanitário, e não ritual, devem então, serem coerentes e observar também OS FRUTOS QUE SE PODEM COMER E OS QUE NÃO SE PODEM COMER. EM LEVÍTICOS 19:23-25, ESTÁ CLARO QUE SOMENTE OS FRUTOS QUE DEREM NO QUINTO ANO DE VIDA DA ÁRVORE, PODEM SER COMIDOS. OS FRUTOS DO PRIMEIRO AO QUARTO ANO, NÃO PODEM SER COMIDOS!!!
OUTRA OBSERVAÇÃO: vinho e bebida forte fazem mal á saúde. e por que o vinho e a bebida forte, sendo líquidos nocivos a saúde, NUNCA FORAM CLASSIFICADOS COMO “IMUNDOS” ?
O SÁBADO, A CIRCUNCISÃO, A IMUNDÍCIA, A FESTA DA LUA NOVA, OS SACRIFÍCIOS E HOLOCAUSTOS :
PELA PASSAGEM DE ISAÍAS 66:23, DIZEM OS ADVENTISTAS QUE A GUARDA DO SÁBADO, NÃO FOI ABOLIDA PORQUE O SÁBADO TAMBÉM ESTÁ INSTITUIDO ATÉ PARA O FUTURO, NA CIDADE SANTA, NA NOVA JERUSALÉM.
BOM, SE FOR ASSIM, VEMOS CLARAMENTE NO MESMO VERSO, QUE A FESTA DA LUA NOVA, TAMBÉM ESTÁ PROCLAMADA; E EM ISAÍAS 52:1, LEMOS QUE O IMUNDO E O INCIRCUNCISO NUNCA MAIS ENTRARÃO NA CIDADE SANTA. EM ISAÍAS 56:7, OS QUE GUARDAM O SÁBADO FARÃO SACRIFÍCIOS E HOLOCAUSTOS PARA DEUS.
E O APST. PAULO ABOLIU TODAS ESSAS CERIMÔNIAS EM SUAS CARTAS, O PRINCIPAL EXEMPLO É COLSS 2:16.
SE O SÁBADO DEVE SER OBSERVADO POR ESSE MOTIVO, DO MESMO MODO, OS ADVTS DEVEM SER COERENTES E OBSERVAR A CIRCUNCISÃO, A FESTA DA LUA NOVA, HOLOCAUSTOS…
Assim sendo, pergunta-se: o sr já marcou a data da sua circuncisão, sr azenilto? Lembre-se de ficar longe de animais imundos, defuntos, leprosos, objetos imundos, sangue, esperma, etc, e ore para que no dia em que Jesus voltar, o sr não tenha apertado a mão de uma mulher menstruada, nem mate um pernilongo com as mãos(lev 11:23-24),pois os “imundos” não entrarão na terra santa. Também não esqueça de decidir qual animal sacrificará, pois os guardadores do sábado farão sacrifícios e holocaustos.(Is 56:7)
ANÁLISE DE IS 66.23
Isaías fez previsões dentro do cenário da sua época, dentro do cenário da antiga aliança. Temos que analisar o sentido das mensagens e não levar certos detalhes ao pé da letra. Não foi dito que a circuncisão seria para sempre? E no entanto foi abolida.
Veja o que diz a SBB : “os profetas têm uma característica muito especial. São fortemente ligados ao presente em que vivem…eles sempre dirigiam suas mensagens, em primeiro lugar, ao povo que vivia na época deles.” ( introdução aos livros proféticos BÍBLIA DE ESTUDO- SBB pg 647) .
Além disso, qualquer pessoa que ler o texto sem preconceitos em mente, jamais poderia chegar à conclusão de que o texto em tela antecipa a guarda do sábado na nova terra. O que se tem em mente é continuidade da adoração, sem intervalos de semana em semana ou de mês em mês, a Deus.o texto diz: “de uma festa à outra, de um sábado à outro”. Se alguém dissesse que iria visitar sua noiva de sábado a sábado, ou de lua nova à lua nova, isso implicaria que iria visitá-la diariamente e não apenas no dia de sábado ou da lua nova. Logo, a interpretação com mais sentido, é que, no futuro, não iremos adorar a Deus só em épocas especiais, mas permanentemente, sem interrupção, todos os dias.
Sobre 1 cor 3:16, Paulo não está falando do corpo do cristão(para isso ver 1 cor 6:19), mas sobre a igreja( 2cor 6:16) (Ef 2:21-22). A igreja toma o lugar do templo de Jerusalém, pois o espírito de Deus vive nela. Paulo acrescenta(v 17) que a igreja como um todo tem o compromisso de continuar sendo o que é, ou seja, templo de Deus. Neste capítulo(1 cor 3:1-23), Paulo estava falando sobre as divisões acontecidas na igreja de Corinto; os vários grupos- os de de Paulo, os de Apolo,os de Pedro(Cefas), se formaram porque as pessoas pensavam que o seu líder era mais importante do que os outros; assim, aqueles coríntios estavam se comportando como se fossem “carnais”, pertencentes a este mundo e não como pessoas guiadas pelo Esp.de Deus. E não deveria haver este tipo de divisão, pois os líderes, conforme as palavras de Paulo, as pessoas da igreja eram como a lavoura ou o edifício, os líderes como cooperadores de Deus, plantavam, regavam, colocavam fundamento. No grande dia, cristo julgará a obra que cada um fez sobre o alicerce. Paulo chama a igreja de (as pessoas dela) de lavoura, e de edifício; portanto, quando ele diz que vós sois o santuário de Deus, ele está falando da sua igreja, as pessoas dela, como uma corporação, são o santuário,ou templo. Leia todo o capítulo com calma e compreenderá. Dizer que Paulo no verso 16, fala do corpo físico do cristão em si, e que isso quer dizer que se deve evitar comidas “imundas”, desculpe professor, mas é forçar por demais a barra, separando esse verso totalmente do assunto e do contexto abordado naquela passagem. É como se uma pessoa estivesse escrevendo sobre culinária, por exemplo, e de repente, no meio da escrita, no meio da instrução sobre o assunto, escreve uma frase com instruções sobre mecânica, e depois volta a escrever sobre culinária. Nada haver. Essa errônea interpretação de 1 cor 3:16, como o sr quer defender, é mais um erro da sra White.
Azenilto G. Brito – 4 – Porque temos o exemplo bíblico de um herói da fé que preferiu a morte a consumir carne de porco, como citado em 2 Macabeus 6:18-31: Eleazar preferiu morrer a consumir carnes proibidas, “deixando, por sua morte, não somente aos jovens, mas à grande maioria da nação, um exemplo de nobre coragem e um memorial de virtude” (vs. 31—Traduction Oecumenique de la Bible). Embora isto seja de um livro apócrifo, é importante fonte de informações históricas e lança muita luz sobre os usos e costumes judaicos ao longo de séculos e milênios de apego às ordens divinas, pelos fiéis.
Observação: Se esta questão de leis alimentares fosse irrelevante, o povo judeu não se preocuparia em conservar tal tradição tão claramente enfática quanto à necessidade de serem respeitadas, com um herói sendo lembrado por sua fidelidade em não renunciar às mesmas, mesmo sob a mais terrível pressão.
Décio, ex-adventista – Resposta: realmente Eleazar com aquele ato, deu uma notável demonstração de bravura e fidelidade a sua crença. Mas 2 macabeus trata de acontecimentos até aprox. 160 A.C, dentro da antiga aliança, onde certas leis ainda vigoravam. As mudanças na Nova Aliança (que não foram da noite para o dia,mas sim lentas,causando polêmicas )ainda não haviam chegado. E eu acredito até que, mesmo que Eleazar tivesse vivido nos tempos de Jesus, ou mais tarde com Paulo, na nova aliança, talvez ainda assim, ele se mantivesse firme dentro dos regimes antigos.( Aliás, falando de Paulo, será que Paulo quando preso, comia a comida normal de todos os presos, ou lhe preparavam exclusivamente e separadamente comida “limpa”? ) Sempre houve e haverá pessoas que se recusam a aceitar mudanças em regras religiosas que foram passadas de geração à geração durante séculos,e que são capazes de até dar a vida para não quebrar(ou para realizar) uma regra da sua crença. Os judeus foram tão apegados, tão fanáticos pela primeira aliança, durante séculos na expectativa da chegada do messias, que quando ele finalmente chegou, eles não acreditaram. Os praticantes do judaísmo até hoje, não aceitam o novo testamento, não acreditam que Jesus era o messias.
Azenilto G. Brito 5 – Porque as leis de higiene e saúde não tinham caráter prefigurativo. Não eram leis “cerimoniais” e não apontavam à expiação de Cristo na cruz. Os debates de Cristo quanto a questão “do que entra pela boca”, muitas vezes mal compreendidos, diziam respeito a regras de impureza cerimonial, e não de discussões sobre liberdade para alimentar-se de comidas imundas, nem de recomendação de “comer sem lavar as mãos”, o que não seria medida recomendável, do ponto de vista médico.
Observação: Por toda essa discussão, nunca os contradizentes conseguiram convencer quanto às razões por que as leis alimentares tinham que ser abolidas na cruz. A alegação de que representariam a “divisão” entre judeus e gentios é absurda, pois Deus não manteria em Sua lei um elemento de sentimentos humanos por Ele condenado, já que “não faz acepção de pessoas”. Ademais, a divisão entre judeus e gentios não era algo que Deus aprovava, pois Ele mandou Jonas ir pregar aos ninivitas e prometeu acolher os estrangeiros como membros da comunidade do concerto que Ele estabeleceu com Israel, a partir da observância do sábado por esses (Isa. 56:2-8). Claramente o projeto divino nesse caso era: “e a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.
E os que se valem das palavras de Jesus quanto ao “que entra pela boca” e não contamina o homem não sabem explicar algumas situações incríveis que se teria ante a forma como interpretam Suas palavras:
Perguntas para reflexão:
a] Como Jesus está ensinando algo contra princípios da lei que disse não ter vindo abolir, e sim cumprir (Mateus 5:17-19), além de recomendar que fossem ensinados “aos homens”, já que estaria entrando em clara contradição, tendo até que ser considerado “o mínimo no Reino dos céus”, à luz de Suas próprias palavras no vs. 19?
b] Onde existe a mínima indicação nas Escrituras de que a partir da cruz de Cristo, tendo supostamente abolido as regras alimentares, os cristãos passaram a consumir alimentos proibidos, inclusive coisas tais como ratos, cobras e lagartos?
Décio, ex-adventista – Resposta: o sr diz: leis de higiene e saúde…como já foi explicado anteriormente, essa interpretação é afirmada por Ellen White, e não pelas escrituras. Sobre o “que entra pela boca”, em Marcos 7, é claro que Jesus e os judeus estavam tratando sobre a impureza ritual. Da qual essas restrições alimentares faziam parte.o texto foi explícito sobre isso. O sr deve saber melhor que eu, que os judeus ao longo dos tempos, criaram várias tradições para melhor seguir as leis. Por exemplo: Os judeus passaram a lavar cuidadosamente as mãos antes de comer, e tudo o que tinham comprado no mercado (praça) e também os jarros, os copos,vasos de metal, etc e também coavam todos os líquidos antes de beber(para não engolir um mosquito sem perceber, caso tivesse um mosquito morto no líquido[Mat 23:24]). E isso tudo por que? Para não ficarem “imundos”. No mercado, o contato (mesmo sem querer) com alguma pessoa “imunda” ou com uma “imundícia” qualquer, tornariam o alimento ou o vasilhame “imundo”. Se um mosquitinho estivesse no vinho, mesmo que imperceptível, pronto; a pessoa ficava “imunda”. A lei condenava quem ficasse “imundo”, mesmo sem querer, mesmo sem saber(Lev 5:2-3). Por isso os mestres na Lei elaboraram orientações que eram passadas pelas gerações em uma forma oral, não escrita. É claro que lavar as mãos é recomendável pelo ponto de vista médico, mas os judeus não faziam isso com esse objetivo. O ponto de vista na época não era higiênico, era ritual; para evitar “contaminações” de “imundícias”. Se naquela época, e principalmente naquele caso, comer sem lavar (ou lavar)as mãos, era questão de higiene, então Jesus e os discípulos( que comeram sem lavar) deram mau exemplo? FORAM ANTIHIGIÊNICOS? E o que é que entra pela boca, vai para o ventre e depois sai do corpo? Não são os alimentos? E o que “contaminava” a pessoa? Alimento imundo(lev 11:43-44). Sobre a divisão de povos, havia sim, distinção, claro que Deus não faz acepção, e Deus nunca “DIVIDIU” homens ou povos sem um bom motivo; caso o tenha feito. Mas o povo da antiga aliança, tinha uma aliança, um pacto com Deus. Deus queria que seu povo fosse distinto, separado a cumprir o concerto. Uma missão a cumprir. A circuncisão, páscoa, sábado e tudo o mais, não era para os outros povos; foi instituído para Israel. Mas se o estrangeiro estivesse seguindo, peregrinando ou morando com os judeus, seguiria a lei junto à eles(mas mesmo assim não poderia se casar com uma judia).Diferente do estrangeiro ou estranho que só estivesse na, ou passando pela cidade(Deut 14:21). Sobre o sábado em Isaías, isso já respondi anteriormente e sobre a casa de Deus ser para todos os povos, o profeta acertou; isso começou com a nova aliança.(…por isso não tem judeu nem grego…Gal 3:28).
Sobre Mat. 5:17-19, confesso que fiquei surpreso ao ver essa questão. Os adventistas sempre ensinaram e defendem a interpretação que em Mat 5:17-19, Jesus falava da “lei moral”, “lei de Deus” ,do decálogo. E agora o sr quer dizer que Jesus também se referia às tais “leis de saúde”, as quais estavam no Livro da Lei ! Todo o povo que estava naquele sermão do monte, entenderiam que Jesus se referia só aos 10 mandamentos e as todas as prescrições sobre animais limpos e imundos? Nessa passagem Jesus nada fala das leis de Lev 11… que confuso pode ser isso…E já que o sr quer colocar as “leis de saúde” dentro dessa que Jesus disse ter vindo cumprir, no sentido de “seguir”,sem nada abolir, o sr deve ser coerente, e colocar todas as leis do livro. Por exemplo, junto com essas leis sobre “imundícias” em lev. e deut, entre outras também haviam leis de apedrejamento, e sacrifícios…mas Jesus disse que queria misericórdia e não sacrifícios, e Ele era contra apedrejamentos, e isso estava na Lei! Então Jesus se contradisse ? Não, Ele não se contradisse, basta interpretarmos da maneira que faz mais sentido:
DE QUE LEI FALAVA JESUS EM MATEUS 5:17-20 ?
ESSA PASSAGEM(MATEUS 5:17-20), ACONTECE DURANTE O SERMÃO DO MONTE. QUE COMEÇA EM MATEUS CAPT 5:1 E VAI ATÉ O CAPT 8:1.(LEIA). NOTE QUE DURANTE O DISCURSO DE CRISTO,ELE CITA, COMPLETA, MUDA, EXPLICA,FAZ OBSERVAÇÕES SOBRE REGRAS DA LEI QUE FORAM DADAS AOS ANTIGOS, QUE TANTO ESTAVAM NAS TÁBUAS DE PEDRA, COMO NO LIVRO. VEJA:
EM MAT 5:21-26, JESUS FALA SOBRE NÃO MATAR…QUE ESTAVA NO DECÁLOGO.
EM MAT 5:27-32, JESUS FALA SOBRE O ADULTÉRIO…QUE ESTAVA NO DECÁLOGO.
EM MAT 5:33-37, JESUS FALA SOBRE OS JURAMENTOS…QUE ESTAVA NO LIVRO DA LEI(LV 19:12, NUM 30:2, DEUT 23:21)
EM MAT 5:38-42, JESUS FALA SOBRE A VINGANÇA…QUE ESTAVA NO LIVRO DA LEI(EX 21:24, LV 24:20, DEUT 19:21)
EM MAT 5:43-48, JESUS FALA DO AMOR AO PRÓXIMO…QUE ESTAVA NO LIVRO DA LEI( LV 19:18). E ESSE MANDAMENTO É CONSIDERADO POR JESUS, O SEGUNDO MAIS IMPORTANTE DE TODOS. LEIA DESDE O INÍCIO DO SERMÃO DO MONTE(MAT 5:1), VEJA QUE JESUS COMEÇA A FALAR DA LEI NO VERSO 17, E DEPOIS LOGO NO VERSO 21, ELE COMEÇA A CITAR PRECEITOS DA LEI. NOTE QUE JESUS CITOU 5 NORMAS, 5 MANDAMENTOS: 2 DO DECÁLOGO E 3 DO LIVRO; E TODOS SÃO PRECEITOS MORAIS. COM ISSO, VEMOS CLARAMENTE QUE A LEI DA QUAL FALAVA JESUS, E A MORALIDADE QUE ELE ENSINAVA, NÃO ERA SÓ DAS TÁBUAS DE PEDRA. JESUS SE REFERIA À LEI COMO UM TODO.
O CUMPRIMENTO DA LEI
(MATEUS 5:17-20)– NESTA PASSAGEM, QUANDO JESUS DISSE QUE NÃO VEIO REVOGAR, MAS SIM CUMPRIR A LEI E OS PROFETAS.(AT) . A EXPRESSÃO “LEI E OS PROFETAS,” SIGNIFICA TODO O AT. (VER BIBLIA DE ESTUDO-SBB pg 937) QUANDO DISSE JESUS: “CUMPRIR”, ISSO SIGNIFICA QUE ELE VEIO CUMPRIR AQUILO QUE A LEI E OS PROFETAS (A.T)DIZIAM. CUMPRIR NO SENTIDO DE CUMPRIMENTO DA PROMESSA; CUMPRIMENTO DO DEVER, DAQUILO QUE ESTAVA PREVISTO. VEJA O VERSO 18: “…NEM UM I OU TIL JAMAIS PASSARÁ ATÉ QUE TUDO SE CUMPRA.” JESUS NASCEU SOB A LEI ,SEGUIU A LEI, CUMPRIU A LEI, MORREU PELA LEI.(porque segundo a Lei, Jesus blasfemava se auto denominando filho de Deus e profanava o sábado.), POIS O FIM DA LEI É CRISTO. (RM 10:4) ELE NÃO VEIO DESTRUIR A LEI E AS PROFECIAS, NADA PASSARIA DA LEI ,ATÉ QUE TUDO SE CUMPRISSE. JESUS CUMPRIU TUDO O QUE DIZIA A LEI E AS PROFECIAS. VEJA LUCAS 24:44: “A SEGUIR, JESUS LHES DISSE: SÃO ESSAS AS PALAVRAS QUE EU VOS FALEI, ESTANDO AINDA CONVOSCO: IMPORTAVA SE CUMPRISSE TUDO O QUE DE MIM ESTÁ ESCRITO NA LEI DE MOISÉS, NOS PROFETAS E NOS SALMOS.”
Jesus não disse que a Lei permanecerá até que o céu e a Terra passem, mas até que tudo seja cumprido! A Lei e os profetas duraram até João (Lc 16.16,17). Nada cairia da Lei,até que a Lei e os profetas(leis e profecias do AT)tivessem a sua consumação.Isso dá conta da transitoriedade da Lei. Porém, ela só passaria depois do seu integral cumprimento. Visto que Jesus veio cumpri-la – e ele não falhou -, a Lei já passou. Jesus NÃO FALOU sobre uma duração perpétua da Lei, mas ao seu completo cumprimento (Lc 24.44; At 13.29; Rm 10.4; Cl 2.14-16).
Sobre comer ratos cobras e lagartos,isso é uma questão cultural. Na china,há regiões onde são criados ratos em cativeiro e servidos em restaurantes. Na Tailândia e vários outros Países exóticos, tipos de escorpiões, cobras e lagartos são jantados.(cobras e lagartos, até no Brasil também). A carne de rã, segundo a ciência, é tão nutritiva quanto a de frango. Cada povo, desenvolveu diferenças dentro da sua cultura alimentar. por exemplo, aquilo que para os ocidentais é repugnante, para os orientais é muito bom. Se um visitante da cidade, vai num sítio e assiste desde o abate de um animal até este estar na mesa, sendo que ele nunca presenciou isso, ele dificilmente comerá o animal; ficará com nojo. Mas as pessoas do interior, que criam animais para comer, o fazem com a maior naturalidade. Outro exemplo: OS GRILOS E GAFANHOTOS, SÃO “LIMPOS”, ESTÁ NA BÍBLIA ,E POR ACASO OS ADVENTISTAS (ocidentais)COMEM ? não….por que ? cultura alimentar! entendeu? E além da cultura de cada povo, região, o homem também seleciona seus alimentos através de pesquisas.Por acaso as pessoas comem qualquer vegetal? Qualquer planta? Qualquer raiz? Qualquer fruto? Não…é sabido que muitos são tóxicos, venenosos; E DEUS NÃO DEU A LISTA DOS VEGETAIS “LIMPOS E IMUNDOS”. Deus deu ao homem sabedoria, raciocínio, e capacidade para desenvolver meios de estudos e análises através da ciência, para verificar o que lhe é comestível e o que pode lhe ser prejudicial.
Não estou dizendo (nem é dito na nova Aliança )que todo e qualquer tipo de animal seja apropriado para alimentação humana, assim como nem todo vegetal é apropriado. Estou afirmando que a Bíblia mostra que : os animais “imundos” não eram imundos por que “faziam mal à saúde”, mas porque eram “sujos” cerimonialmente. E Na Nova Aliança, a impureza ritual, foi abolida.
Azenilto G. Brito – 6 – Porque na visão do lençol, de Atos 10, Pedro declarou que de modo algum consumiria animais imundos, como lhe apareceram num simbolismo dos gentios, os quais eram desprezados como “comuns ou imundos”, pelos judeus (ver Atos 10:10-16, 28 e 34). Portanto, ele demonstra que não aprendeu com Jesus ou seus companheiros apostólicos a alimentar-se daqueles animais.
Observação: O claro objetivo da visão de Pedro não era liberar as leis de alimentação, e sim empregar um simbolismo chocante para impressioná-lo fortemente, como se vê que mais tarde ele ainda demonstrava quão arraigado era o seu preconceito contra os gentios (Gál. 2:11ss). O próprio Apóstolo interpretou o sentido da visão sem deixar a mínima pista de tratar-se de alguma nova regra sobre alimentação que Deus estipulava. Aliás, se isso tivesse que acontecer, não seria sequer a ocasião para tal nova instrução (ver 10:28 e 11:17).
Perguntas para reflexão
a] Se Pedro tinha que matar os animais, seriam todos do lençol para comer sozinho? Mas pelo visto eram muitos. Só uma cobra sucuri daria para alimentar todo o corpo apostólico. . .
b] Os animais eram literais, ou só surgiram na visão? Se fossem literais e o lençol foi recolhido com eles para o céu, significa que lá haverá baratas, urubus, porcos, ratos, cobras e lagartos?
Décio, ex-adventista – Resposta: É…Pedro parece que realmente não aprendeu, ou não entendeu, ou não aceitou a abolição das regras sobre os animais impuros. Mas do mesmo modo, parece que Pedro(e outros) também não aprendeu corretamente com Jesus ou com seus companheiros que não deveria fazer acepção de pessoas. Jesus com seus discípulos, comeu com pecadores(Mar 2:15-17); e mais tarde Pedro fez o que fez em Gal 2:11-14, demonstrando fraqueza e preconceito.( Fraqueza que também demonstrou quando negou a Jesus 3 vezes…) Quer dizer então que quando Pedro mostra não ter aprendido (ou entendido) com o episódio de Mar:7:1-23,sobre a comida, segue-se Pedro. E quando ele mostra não ter aprendido com o episódio de Mar 2:15-17, sobre preconceito, deve-se também seguir Pedro, naquele ato de preconceito e hipocrisia?(atos 2:11-14) Pedro só reconheceu que Deus não faz acepção de pessoas, depois da sua visão do lençol, mesmo tendo antes, o ensinamento do mestre Jesus(Mar 2:15-17). Pedro não comia coisa “imunda” e junto com Tiago, era do apostolado da circuncisão(gal 2:7-9) ; Paulo aboliu as prescrições alimentares(rom14:2-4) (rom 14:20)(col 2:16) e aboliu a circuncisão(1 cor 7:19). E Nos evangelhos, Jesus não aboliu a circuncisão…então devemos ignorar as abolições de Paulo?
Várias mudanças da Nova Aliança, não foram aceitas da noite para o dia e nem todos entenderam ou aceitaram. Essa questão sobre Pedro cai em situação parecida com a de Eleazar conforme já explanada anteriormente. Jesus disse para amar os inimigos; após isso, todos os judeus aprenderam, concordaram e amavam seus inimigos? Jesus disse que queria misericórdia e não holocaustos; após isso, os judeus aprenderam e acabaram com os sacrifícios? Jesus disse para não julgar, para não serem julgados; e após isso ninguém julgou mais ninguém? Os discípulos ainda não entendiam mudanças na Nova Aliança. Veja:
. Eles não compreendiam sua morte: Mt 16:21-22
. Eles não compreendiam sua crucificação: Lc. 18:31-34
. Eles não compreendiam sua ressurreição: Jo. 20:9
. Eles não compreendiam sua segunda vinda: Jo. 13:36-37
. Eles não compreendiam sua ascensão ao céu: Jo. 14:2-5
Em marcos 7, os próprios discípulos ficaram pasmos, e disseram não entender a declaração de Jesus; tamanho foi o espanto deles, ao ouvir Jesus disser que nada que entra pela boca contamina o homem; sendo que a Lei declarava claramente que os animais impuros(imundos) contaminava o homem. (Mar 7:18)
A visão de Pedro teve duplo sentido. Para a questão de comida, e para a questão do preconceito.
Sobre matar todos os animais, claro que não seriam todos. Mas se fosse o caso de matar, seria só o suficiente para Pedro matar sua fome. E havia toda variedade de animais à sua escolha. A visão não disse para ele matar todos, mas sim, “mata e come” . Se o sr chegasse faminto em minha casa, na hora do almoço, e eu então dissesse: “entre azenilto, sente-se e coma” ! o sr então comeria toda a comida da mesa, ou só o suficiente para matar sua fome?
Sobre se os animais eram literais ou só uma visão, só Pedro talvez pudesse responder, mas o texto parece mostrar que se tratava de uma visão. E se vai haver todos esses tipos de animais no céu, é uma pergunta que, na bíblia não encontramos a resposta para todos os animais que o sr relacionou, mas pelo jeito, talvez haverão; por que: lobo, leão e cobra( “imundos” ) são citados em Isaías 65:25.
Azenilto G. Brito – 7 – Porque entre as quatro regras determinadas pelo Concílio de Jerusalém (Atos 15) de questões de que os cristãos gentios deviam ABSTER-SE, embora sejam citados o consumo de sangue e carne sufocada, não se estabelece regra sobre coisas de que não havia necessidade de esclarecimento. Todos já sabiam que as carnes proibidas não eram alimentos válidos para o consumo dos cristãos. Paulo não tratou dessa questão ao discutir o problema das “carnes sacrificadas a ídolos” (1 Cor. 8). Caso ele quisesse indicar o fim das leis de restrições alimentares, valer-se-ia da ocasião para tratar disso, e jamais o fez. O que ele dizia era que não haveria preocupação com esse tipo de carnes por terem sido sacrificadas a ídolos pois “o ídolo em si nada é”. Os sacerdotes pagãos vendiam parte das carnes de seus sacrifícios para consumo público. Mesmo que também sacrificassem coisas tais como porcos, ratos, cobras, os cristãos saberiam selecionar o que se considerava real “alimento”, a ser recebido “com ações de graça” (ver 1 Tim. 4:3), excluindo aquilo que a palavra de Deus proibia.
Observação: O primeiro concílio cristão de Jerusalém é muitas vezes compreendido de forma exatamente contrária à forma como deveria sê-lo. Por exemplo, alguns se apegam ao que diz o vs. 5, sobre os judaizantes quererem forçar os cristãos gentios a observarem a “lei de Moisés” para aplicar isso discriminatoriamente a coisas tais como circuncisão, sábado e leis alimentares. Esquecem-se, porém, que tudo quanto se refere a “lei de Moisés” incluiria TUDO o que realmente representava tal expressão, como “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”. . . Por que essa atitude de só aplicá-la àqueles princípios que não interessam?
Na oração de Daniel pelo seu povo, o profeta fala da “lei de Moisés” como contendo as maldições todas as desobedientes (Dan. 9:11, 13). Aliás, ele trata da “lei de Moisés” e “Tua lei” [de Deus] como sinônimo.
O fato é que o sentido contextual mostra que os judaizantes queriam impor costumes e práticas não mais aplicáveis por terem cumprido sua função prefigurativa, como a circuncisão. Mas houve outros debates quanto a elementos sobre que pairavam dúvidas, como se deduz das regras estipuladas nos vs. 20 e 29, e são as coisas de que os cristãos gentios deviam abster-se, não coisa que deviam praticar. Tais regras não são para substituir o Decálogo e demais normas não prefigurativas, e sim instruções específicas sobre aqueles itens em que dúvidas se manifestavam. E o importante nisso é que entre as coisas que não deviam praticar não consta o sábado! Fica com isso mais do que claro que o sábado não era para ser descartado, o que torna Atos 15 uma poderosa prova em favor, e não contra o sábado, como muitas vezes se interpreta.
E foram tratadas coisas relacionadas com comida, não se falando nada sobre descartar as leis de restrições alimentares. Pelo contrário, criaram-se regras adicionais, além de reforçar outras existentes, sem indicação de dispensa das anteriores, com elas relacionadas (Atos 15:20, 29). Isso prova que não pairavam dúvidas quanto às regras alimentares. Logo, não houve debates ou esclarecimentos adicionais quanto às mesmas.
E também há uma regra contra os “pecados sexuais”. Ora, a reiteração de tal princípio, por razões não reveladas, em nada faz perder a validade a lei da qual o princípio foi citado.
Perguntas para reflexão:
a] Por que quando o vs. 5 fala em “lei de Moisés” alguns imediatamente interpretam isso discriminatoriamente aplicando a regras que não lhes interessam ou convêm (sábado, leis alimentares, circuncisão), esquecendo-se que a expressão é bem mais ampla e também inclui o “não matarás”, “não furtarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”?
b] Se o fato de haver seleção de alguns pontos de regras alimentares indicariam que SÓ ISSO prevaleceria, com a dispensa das demais leis atinentes a alimentação, o mesmo raciocínio não se aplicaria à regra de “pecados sexuais”, ficando só esta regra a ser seguida de todos os 10 Mandamentos, eliminando-se os demais nove?
Décio, ex-adventista – Resposta: O sr diz: “não se estabelece regra sobre coisas de que não havia necessidade de esclarecimento.” Pois todos já sabiam. Pergunto: havia necessidade de esclarecer a proibição de comer sangue? Se todos já sabiam que não se podia comer carnes impuras, a proibição de sangue muito mais. Pois quem comia ou tocava algo “imundo”, ficava impuro(imundo) só por pouco tempo(até o fim do dia), mas quem comia sangue, era expulso, eliminado do povo de Israel. Ora, Se desde os tempos antigos, a Lei era lida todos os sábados nas sinagogas(At 15:21), relações ilícitas, comer sangue, carne de animal estrangulado(e isso seria carne com sangue), e comer carnes sacrificadas à ídolos, eram proibições da Lei (Ex 34:15-17) ( lev 18:6-23) (lev 17:10-16) . Assim sendo, todos já sabiam; não havia necessidade de esclarecimento. E Para os judeus, essas transgressões eram muito mais graves, sérias e escandalosas do que propriamente a questão da dieta alimentar. Na reunião dos líderes(At 15:6-11), fica claro que eles se reuniram para decidir o que fazer a respeito da necessidade ou não, dos gentios seguirem a Lei como os judeus ou não. Então, eles resolveram não obrigar os gentios a seguirem a Lei de Moisés(no judaísmo),como queriam os fariseus(At 15:5), pois nem os antepassados, nem seus pais,nem eles mesmos puderam carregar algo tão “pesado” como agora iriam querer que os gentios à seguissem?(At 15:10) Resolveram então por consenso, que os gentios tinham que observar somente aquelas 4 proibições que seriam essenciais para a boa convivência entre judeus e gentios dentro dos grupos da igreja. Veja At 15:28, em 3 edições:
“pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais:” (Almeida,ed.revista e atualizada-SBB)
“Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:” (Almeida, ed.revista e corrigida-SBB) OBS: o sub-título deste episódio é: “a questão acerca do rito judaico; a assembléia de Jerusalém e sua decisão”.
“porque o Espírito Santo e nós mesmos resolvemos não pôr nenhuma carga sobre vocês, a não ser estas proibições que são de fato, necessárias:” (NTLH-SBB)
Curiosa essa sua observação sobre lei de Moisés. Os adventistas sempre dizem que “Lei de Moisés” eram as leis do livro, e agora, o decálogo faz parte da “Lei de Moisés”…
Mas sobre a questão da Lei, o ponto das discussões e razão da reunião dos líderes cristãos, era justamente os ritos judaicos que distinguiam os judeus dos não-judeus; circuncisão, festas, sábados, comidas, etc. Note que a circuncisão era a principal. as regras como: não roubar, não matar, não mentir, perdoar, amar, ter compaixão, ajuda, e etc, já não eram condutas comuns só para os judeus, estavam sendo ensinadas através do evangelho e principalmente: não criavam escândalos religiosos entre eles (judeus e gentios).
Analise: se a expressão “lei de Moisés”,já incluiria TUDO, e apenas foram adicionadas mais regras àquelas que os gentios já seguiam, então devemos imaginar que os gentios já guardavam tudo, incluindo: sábado, restrições alimentares,páscoa,outras festas, etc. MAS ENTÃO, POR QUE OS FARISEUS ESTAVAM COBRANDO QUE OS GENTIOS GUARDASSEM A LEI DE MOISÉS, SE ELES JÁ GUARDAVAM ? No verso 5, os fariseus e parte dos judeus,queriam que os gentios seguissem a Lei à moda antiga (por assim dizer) o judaísmo, do jeito da antiga aliança, com todos os seus ritos: circuncisão, restrições alimentares, guardar dias e outras; E não como a Nova Aliança; por isso os líderes falaram que daquele modo, “nem o seus pais, nem eles puderam suportar”(At 15:10). O foco da reunião não tratava exatamente da Lei geral em si, mas o que essencialmente os gentios deveriam seguir, de modo que não criasse escândalos perante os judeus. Os fariseus queriam a conduta integral da Lei da antiga aliança(judaísmo), e não a conduta da Lei da Nova Aliança(lembrando que muitas leis do AT, continuaram no NT). Era um período de transição, de mudanças, e resistências, preconceitos, discussões (até mesmo entre os apóstolos). Já não é fácil aceitar regras novas e mudar hábitos muito antigos, imagine no tocante religioso. Os gentios estavam sendo evangelizados, mas para muitos judeus, como os gentios alcançariam a graça de Deus sem seguir o judaísmo? Haviam pontos que eram sagrados para os judeus, (e quase todos não eram importantes para salvação e Paulo não ensinava, abolia),mas que para eles, tinha enorme valia e eles se escandalizavam ao ver que gentios não praticavam. Esse foi o foco da reunião. Portanto, o contexto nos mostra que naquela passagem, quando foi dito em guardar a lei de Moisés, os fariseus estavam querendo que os gentios guardassem a Lei com todos os seus ritos judaicos, a começar pela circuncisão.
Em 1 cor. 8, Paulo estava respondendo à carta que os cristãos de corinto haviam escrito para ele perguntando sobre algumas questões sobre casamento, solteiras, viúvas e carnes sacrificadas aos ídolos( ver 1 cor 7:1) . em 1 cor 8:1-13, Paulo estava respondendo especificamente sobre esse assunto. Os cristãos em Corinto, eram uma pequena minoria na sociedade pagã daquela cidade; e era necessário que eles não adotassem costumes e crenças pagãs. Em Corinto, muitos animais eram mortos em templos pagãos, tendo seu sangue oferecido ao ídolo, e a carne muitas vezes era vendida nos mercados da cidade. Alguns cristãos de Corinto, achavam que essa carne estava “contaminada” ,“imunda” e não deveria ser comida pelos cristãos. Paulo mostra que não havia nada de errado em comer, pois os ídolos, os deuses pagãos não existem. Mas os fortes na fé tinham de ter cuidado com essa liberdade, para não escandalizar os fracos na fé. Mas Paulo falou sobre a questão alimentar em geral em outras ocasiões: (Rom 14:2-4) (Rom 14:20) (CL 2:16-21) (1tm 4:3-4) (Hb 13:9).
Do mesmo modo que: “ Caso ele quisesse indicar o fim das leis de restrições alimentares, valer-se-ia da ocasião para tratar disso, e jamais o fez.” Paulo também tratou da questão de guardar dias e sendo o sábado, tudo aquilo que E.W., e os adventistas dizem ser, Paulo também iria valer-se das ocasiões para ressaltar o tão importante dia, contudo jamais o fez. E olhe que ele escreveu 14 cartas (se contarmos hebreus) e disse que não deixou nada de fosse útil ensinar publicamente ou nas casas, tanto o gregos como judeus, ensinando todo o designo(conselho) de Deus.(At 20:20-27). PAULO CONDENOU O HOMICÍDIO, A IDOLATRIA, O ADULTÉRIO, O ROUBO, A MENTIRA, INVEJAS, A GULA, A LUXÚRIA, INIMIZADES, FEITIÇARIAS, AVAREZA, BÊBADOS, MALDIZENTES,DESEJOS MALÍGNOS, A COBIÇA, O HOMOSEXUALISMO,ETC, (1 COR 6:9-10) (GAL 5:19-21) (COL 3:5) (EF 5:5) CONDENOU TUDO ISSO… MAS SOBRE GUARDAR DIA, PAULO NÃO CONDENA QUEM NÃO GUARDA, NEM CONDENA QUEM JULGA IGUAL TODOS OS DIAS. PAULO NUNCA CONDENOU OS “PROFANADORES DO SÁBADO”…SERÁ QUE ELE “ESQUEÇEU” DE CONDENAR “TÃO GRAVE” PECADO?
Azenilto G. Brito – 8– Porque, sendo o corpo do cristão o “santuário do Espírito Santo” (1 Cor. 3:16, 17; 2 Cor. 6:16), não deve contaminá-lo com aquilo que lhe seja prejudicial, já que devemos apresentar nossos corpos em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, que é o nosso “culto racional” (Rom. 12:1). Paulo também recomendou aos cristãos: “glorificai pois a Deus no vosso corpo” (1 Cor. 6:20).
Observação: Neste tópico nem foi incluído o importante verso de 1a. Corínitios 10:31: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. Mas o “glorificai . . . a Deus” mostra o conjunto de palavras “glória/glorificar” como tendo tudo a ver com nossa atitude no comer e no respeitar o santuário de Deus, que é nosso corpo.
As discussões de Paulo em 1 Coríntios 10 sobre alimentos tratam de comidas sacrificadas a ídolos. Os servos de Deus tinham instrução quanto ao que se consideraria alimento. Decerto eles não aceitariam convites (pois o verso 27 diz, “se quiserdes”) de quem consumia coisas abomináveis, como rato, cobras. E onde fossem convidados, a única preocupação mencionada é quanto a alimentos oferecidos a ídolos. Jamais ocorre a mínima pista ou discussão envolvendo a questão de carnes limpas/imundas no Novo Testamento, e os contradizentes tentam forçar o sentido de textos que tratam de outras questões, tentando justificar a sua visão de “liberou geral” das regras alimentares, mas sem sucesso.
Pergunta para reflexão:
Como alguém pode glorificar a Deus no seu corpo pelo que come e bebe, alimentando-se de ratos, cobras, lagartos, porcos, coisas abomináveis ao Senhor até o fim da história humana, como revelado em tantas passagens?
Décio, ex-adventista – Resposta: Sobre 1 cor 3:16, como já foi explicado antes, Paulo não está falando do corpo do cristão(para isso ver 1 cor 6:19), mas sobre a igreja( 2cor 6:16) (Ef 2:21-22). A igreja toma o lugar do templo de Jerusalém, pois o espírito de Deus vive nela. Paulo acrescenta(v 17) que a igreja como um todo tem o compromisso de continuar sendo o que é, ou seja, templo de Deus. Neste capítulo(1 cor 3:1-23), Paulo estava falando sobre as divisões acontecidas na igreja de Corinto; os vários grupos- os de de Paulo, os de Apolo,os de Pedro(Cefas), se formaram porque as pessoas pensavam que o seu líder era mais importante do que os outros; assim, aqueles coríntios estavam se comportando como se fossem “carnais”, pertencentes a este mundo e não, como pessoas guiadas pelo Esp.de Deus. E não deveria haver este tipo de divisão, pois os líderes, conforme as palavras de Paulo, as pessoas da igreja eram como a lavoura ou o edifício, os líderes como cooperadores de Deus, plantavam, regavam, colocavam fundamento. No grande dia, cristo julgará a obra que cada um fez sobre o alicerce. Paulo chama a igreja de (as pessoas dela) de lavoura, e de edifício; portanto, quando ele diz que vós sois o santuário de Deus, ele está falando da sua igreja, as pessoas dela, como uma corporação, são o santuário,ou templo. Leia todo o capítulo com calma e compreenderá. Dizer que Paulo no verso 16, fala do corpo físico do cristão em si, e que isso quer dizer que se deve evitar comidas “imundas”, desculpe professor, mas é forçar por demais a barra, separando esse verso totalmente do assunto e do contexto abordado naquela passagem.
Em 2 cor 6:16 Paulo falava para o grupo de cristãos, ou seja, a igreja, não se influenciar pelos hábitos dos pagãos descrentes, que eram a grande maioria na cidade. A exemplo de 1 Cor 3:16, Paulo não estava se referindo ao corpo físico do cristão, mas à igreja como um todo. O povo de Deus, como uma corporação, a igreja, era o santuário de Deus, que não deveria naquela situação, se relacionar com incrédulos . é só ler, está bem claro: “…que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade?…que união do crente com o incrédulo?…que ligação entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos o santuário de Deus, como Ele disse:…serei o seu Deus e eles o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos…”(2 Cor 6:14-17) .
Sobre 1 cor 6:20, realmente Paulo fala do corpo físico do cristão, mas ele está se referindo e alertando contra a prática da IMPUREZA, NO SENTIDO DE PROSTITUIÇÃO, IMORALIDADE SEXUAL. Leia do verso 12 ao 20. Paulo compara Deus e o corpo do cristão com: o estômago e o alimento. O alimento é para o corpo, e vice-versa, mas Deus destruirá os dois. Porém o corpo não é para a impureza, mas para o senhor (v-13). Nossos corpos são membros de cristo, então não devemos colocar nosso corpo em prostituição, imoralidade. Quem se une com uma prostituta forma um só corpo com ela(v-15-16). E Veja o ele diz no verso 18: “…mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.” Antes do verso 12, veja o sub-título: A sensualidade é condenada. Precisa dizer mais? Paulo disse : “ …aquele que pratica IMORALIDADE… Não seguir Lev-11 agora é imoralidade? Então Lev-11 é “Lei moral”, e não “de saúde”? sinto muito professor, 1 cor 6:20, nada fala sobre comer aquilo “limpo” ou aquilo “imundo”.
Sobre 1 cor 10:31, Paulo fala sobre evitar os atos de escandalizar os fracos na fé. Ele falava das carnes sacrif. à ídolos que os fracos na fé julgavam “imunda”. Ele não diz em momento algum que, para glorificar à Deus só tinha que comer “carne limpa” e quando Paulo fala no verso 27, “se quiserdes ir,” é claro que ele iria dizer se quiser ir, pois ele falou de um convite, não de uma convocação. E Paulo não disse para recusar, ou que seria errado ir, ou porque faria mal à saúde, ou coisa parecida. E ainda diz, para comer DE TUDO QUE PUSER NA SUA FRENTE. É verdade porém, que o assunto é carne sacrificada a ídolos. Mas se era um incrédulo que convidava, não seguia a Lei, e então essa carne podia ser de um coelho…e Paulo disse para comer o que servisse. De qualquer forma, o assunto em coríntios 10:23-33, o foco, a mensagem principal, não era a comida em si, mas o comportamento do cristão forte na fé, que, perante um fraco na fé, deveria abster-se de comer aquilo que fosse escandalizar o fraquinho na fé. leia desde o verso 23.
Na nova Aliança, todas as comidas são limpas, mas devemos evitar o escândalo para com os fracos na fé. (Rom 14:20-23) e quando se fala LIMPAS, está dizendo limpas da impureza ritual, conforme o contexto do Pentateuco. É claro que nem todos os animais fazem parte da nossa cadeia alimentar.Muitos podem não serem apropriados para consumo humano. MAS A BÍBLIA NUNCA RELACIONOU ANIMAIS COMO SENDO SUJOS SANITARIAMENTE; MAS SIM, RITUALMENTE. aquilo que é higienicamente ou biológicamente limpo, é confirmado através de pesquisas científicas (DO MESMO MODO QUE OS VEGETAIS)e depois disso, vem os costumes,o gosto e o paladar de cada um.
Sobre justificar algo, vejo que o sr é que tira textos de seus contextos para tentar salvar a todo custo, o equívoco da sra White; porque ela “não pode” estar errada, não é? …salvem Ellen White!
Azenilto G. Brito – 9 – Porque Cristo e Pedro apresentaram comparações e ilustrações envolvendo porcos, num sentido de desprezo e depreciação de tal animal, tanto na linguagem de Cristo sobre “lançar pérolas aos porcos”, como ao mencionar porcos como um dos elementos da mais baixa degradação a que chegou o filho pródigo, e ao expulsar os demônios fazendo-os incorporarem numa manada de porcos; Pedro fala da porca que, lavada, volta ao lamaçal (ver Mat. 7.6; 8:30-32; Luc. 15:15, 16; 2 Ped. 2:22).
Observação: Este tópico até dispensaria maiores comentários, mas é interessante ressaltar as palavras de Pedro, o mesmo da “visão do lençol”. Anos depois ele trata o cão e o porco (que eram animais desprezíveis para os judeus) de modo a não indicar qualquer apreciação pelos mesmos.
Pergunta para reflexão
Como iria Pedro alimentar-se de tais animais, sendo que mostra seu desprezo por tais criaturas? Será que Jesus expulsaria os demônios para animais, se fossem cabras, bezerros, galinhas, em vez de porcos em Marcos 5:1-14?
Décio, ex-adventista – Resposta: é verdade que o cão e o porco eram desprezíveis para o povo judeu. O porco porque, além de “imundo”, os povos pagãos, como os gregos, os sacrificavam para seus deuses. E o cão era um animal talvez ainda mais desprezível que o próprio porco. Para humilhar ou rebaixar alguém, faziam-se comparações de pessoas com cães(1Sm 17:43)(2Sm 16:9) (2Rs 8:13)exemplificar como algo(ou alguém) problemático, ruim,mal,ou desprezível, falsos mestres(Pv 26:17) (Fp 3:2) (Lc 16:21) (Ap 22:15). O cão era tão desprezível que nem era usado como animal de estimação( Bíblia de estudo-SBB pg 940 ) A bíblia mostra o quanto o cão era desprezado e repugnado…Mas nem por isso, os adventistas deixaram de criar cães por estimação. Sobre ilustrações e citações de comparações, Se citações de desprezo servem de exemplo, o mesmo serve para citações de exaltação. Em Jeremias 31:13, a dança é vista como algo bom; no Salmo 150:4, é dito para louvar à Deus com tamborins e danças; Jesus em Mateus 11:11-19, usa um exemplo ilustrativo, onde dançar, no exemplo, era o certo a fazer. Jesus jamais usaria um exemplo de algo errado, para exemplificar algo certo que haveria de ser feito. Para explicar melhor, é como se um instrutor de policiais recrutas, dissesse assim: “vocês não aproveitaram a oportunidade na instrução, dei todas as dicas, mas vocês dormiram no ponto e não se tocaram; enquanto eu distraia a velha, vocês não aproveitaram e não roubaram a bolsa dela, ou seja, não aproveitaram a chance que tiveram.” Um instrutor de policiais, não usa um exemplo de fazer algo errado,como cometer um crime, para exemplificar algo bom a fazer. Jesus acaso falaria algo do tipo: “nós fizemos o ídolo mas vós não idolatrastes”… ? Claro que não. É verdade que no povo judeu, os homens dançavam separados das mulheres, mas dançavam. Pois é, nem Jesus nem ninguém na bíblia, nunca condenou a dança. E os adventistas, usam o argumento da dança separada dos judeus para justificar sua abstinência à dança; mas ao mesmo tempo, também não seguem os judeus na dança separada. Nunca vi ou ouvi falar de uma mulher adventista que seguisse o salmo 150:4 . se vamos observar como bom exemplo certos comportamentos culturais do povo israelita, vamos ser coerentes, as mulheres adventistas devem louvar à Deus com tamborins(adulfes) e danças(Salmo 150:4), e se livrarem de seus cães de estimação. O desprezo do povo judeu pelo porco ou pelo cão não é nenhuma prova de que os animais “imundos” faziam mal para saúde.
Sobre serem outros animais em Marcos 5:1-14, talvez poderiam ser búfalos, bois,carneiros, bodes…quem sabe? Talvez pudessem ser bodes; os bodes eram os que sempre nos sacrifícios levavam a iniqüidade, eram sempre os “culpados” não é? Também posso perguntar : e se fossem outros animais, eles se atirariam no abismo? E se fossem animais limpos, e não se atirassem abismo abaixo, então alguém sem saber, poderia come-los; mas eles estavam possuídos pela legião de demônios. Importa se eram bois, coelhos, frangos, ou ovelhas? Aqueles animais não poderiam ser consumidos por ninguém, pois após receberem a legião, dispararam abismo abaixo. Aliás,se fossem animais limpos, como carneiros, talvez daí, nesse caso, os adventistas poderiam dizer que Jesus permitiu que a legião entrasse neles, porque Jesus sabia (ou faria) que os mesmos iriam se atirar no penhasco, e desse modo, não haveria risco de ninguém consumir animais que estavam possuídos por demônios. Aqueles porcos estavam no lugar errado, na hora errada(para eles), do mesmo modo que a figueira em Marcos 11:12-21; a qual não havia produzido frutos, pois não era tempo de figos(v-13). Mesmo assim Jesus a amaldiçoou e ela secou da raiz às folhas. Aqueles porcos se atiraram no abismo e aquela figueira amaldiçoada secou. Mas nem por isso, os adventistas deixaram de comer figos…
Azenilto G. Brito – 10 – Porque dados científicos confirmam o caráter malsão dos animais enumerados em Levítico 11 e Deuteronômio 14, como os chamados “frutos do mar”, porcos, peixes sem escamas, indicando a superioridade da legislação mosaica: Rudolph Virchow, conhecido como ‘o pai da patologia moderna’, disse:
“Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu”. Dependendo de conhecimento revelado, e destituído de equipamento científico, Moisés ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desifecção pelo fogo e pela água, controle epidêmico mediante denúncia e isolamento dos portadores de doenças contagiosas, seguida de completa desinfecção de todos os objetos possivelmente contaminados. O asseio pessoal era imposto e obrigatório o sistema de esgoto, de maneira que o arraial dos judeus era asseado como o são as cidades modernas. Conquanto se provesse exercício físico, impunham-se freqüentes períodos de descanso e relax para evitar o excesso de trabalho'”. — Dr. Owen S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 7 (Southern Publishing Assn. Nashville, Ten., 1939).
Observação: Há quem alegue que hoje em dia animais tais como porcos são tratados higiênicamente e os governos mantêm rigoroso controle sanitário que não permitiriam que carnes insalubres fossem vendidas ao público. Será que isso tem aplicação universal? As coisas são assim pela África, Ásia e todas as Américas?
Houve quem levantasse a objeção de que as regras sobre separação dos leprosos e outras medidas higiênicas teriam sido abolidas na cruz, mas isso não é dito em parte alguma. Certamente as regras cerimoniais quanto a quem tocasse leprosos terem que buscar abluções e ritos especiais foram abolidas, mas por que certas medidas, como de carregar uma pazinha quando alguém se abaixasse na terra, para cobrir depois os excrementos, estariam abolidas na cruz? Não é dito em parte alguma que medidas profiláticas desse tipo tivessem cessado na cruz. Apenas o que era de caráter RITUAL, as regras quanto a buscar purificação. Certamente os mesmos cuidados quanto a isolamento de leprosos foram mantidas, pois isso simplesmente não tem qualquer caráter prefigurativo do sacrifício de Cristo.
c] Por que a lei do dízimo é mantida após a cruz pela maioria das Igrejas, sendo que não fazia parte dos 10 Mandamentos? Não seria por não ter caráter cerimonial, tal como não o tinham as regras de alimentação?
Décio, ex-adventista – Resposta: A sra White viveu no mesmo tempo do sr Rudolph Virchow .( Rudolf Ludwig Karl Virchow nascido em 13 de outubro de 1821, Schivelbein, Pomerãnia, hoje Polônia – falecido em 5 de setembro de 1902,Berlim). Dr. Virchow ,além de antropólogo, foi um membro ativo na vida política do ll Reich alemão como ferrenho opositor ao Chanceler Otto von Bismarck. O dr Virchow não era um pesquisador do judaísmo, hebraico,haramáico ou grego. Parece que a sra white leu algum livro dele, ou ele caiu no mesmo equívoco da sra White, quando disse: “quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desinfecção pelo fogo e pela água…” pois quem estuda o Pentateuco, vê claramente que, em parte alguma se diz, que quem tocasse ou consumisse algo “imundo”, ficaria doente, teria moléstia, ou contrairia tal doença, ou ficaria enfermo…não há em parte alguma. Nem mesmo em Lev-11. a única conseqüência, é a impureza ritual. Aquelas regras da bíblia, nunca falaram em prevenção de doenças ou desinfecção de doenças…mas cuidados para evitar ficar sujo(impuro) ritualmente. E as cerimônias não eram tratamentos de desinfecção. Eram CERIMÔNIAS de purificação, para tirar a impureza ritual. É verdade que a primeira impressão que se tem ao ler assim por alto, algumas daquelas regras de Levíticos, é que fossem de higiene, principalmente pela palavra “imundo”, que para nós hoje em dia, significa algo sujo sanitáriamente. (Imagine então, para pessoas ligadas a ou a limpeza e cuidados com alimentação, como a sra White). O mesmo ocorre com aquelas regras não escritas, mas passadas oralmente através das gerações, sobre lavar objetos, coar líquidos ou lavar as mãos. Os judeus criaram e acrescentaram essas normas, não com intenção de evitar doenças, mas para evitar a impureza ritual, queriam evitar ficar “imundos”; sujos ritualmente.
Sobre o parecer de cientistas e pesquisadores, também podemos citar:
No site da Dra Shirley de campos, pesquisas sobre a alimentação judaica, nas quais está a seguinte declaração: “O TERMO “KASHER” SIGNIFICA “APROPRIADO PARA USO OU CONSUMO” , EM CONTRASTE, DESIGNAM-SE POR “TREIFÁ” OS ALIMENTOS PROIBIDOS. TODAS AS LEIS JUDÁICAS(LEIS DE KASHRUT) DERIVAM DE PRECEITOS BÍBLICOS, A MAIOR PARTE DOS QUAIS SÃO ENUMERADOS NO CAPÍTULO 11 DO LIVRO DE LEVÍTICO. UMA DAS INTERPRETAÇÕES MAIS DETURPADAS SOBRE AS LEIS DE KASHRUT, É QUE ELAS FORAM INSTRUÍDAS COMO MEDIDA SANITÁRIA. …NÃO HÁ NADA DE ERRADO, DO PONTO DE VISTA BIOLÓGICO OU SANITÁRIO, COM OS ALIMENTOS NÃO-KASHER.”
Veja o que está escrito em uma nota, na bíblia de Jerusalém: “AS REGRAS DADAS AQUI REPOUSAM SOBRE INTERDITOS (PROIBIÇÕES) RELIGIOSOS MUITO ANTIGOS: É PURO (LIMPO) AQUILO QUE PODE APROXIMAR-SE DE DEUS, E É IMPURO(IMUNDO) AQUILO QUE SE TORNA IMPRÓPRIO PARA O SEU CULTO OU DO QUAL É EXCLUÍDO. OS ANIMAIS PUROS SÃO OS QUE PODEM SER OFERECIDOS A DEUS, OS ANIMAIS IMPUROS SÃO OS QUE OS PAGÃOS CONSIDERAM COMO SAGRADOS OU QUE, PARECENDO REPUGNANTES OU MAUS PARA O HOMEM, SÃO CONSIDERADOS DESAGRADÁVEIS A DEUS….MAS, ALÉM DESSA PUREZA RITUAL, OS PROFETAS INSISTIRÃO NA PURIFICAÇÃO DO CORAÇÃO( Is 1:16, jr 33:8, conf. SL 51:12), PREPARANDO O ENSINAMENTO DE JESUS( MT15:10-20)…”
Veja o conceito de imundo ou impuro, no dicionário da Bíblia de estudo da SBB: Sociedade Bíblica do Brasil: “ Objeto, lugar, ou pessoa que, por estarem CERIMONIALMENTE SUJOS, não podiam ser usados no culto de adoração à Deus ou não podiam tomar parte dele. A impureza RITUAL ou CERIMONIAL podia ser resultado, por exemplo, de contato com sangue, com o corpo de um morto, ou com um ALIMENTO PROIBIDO.”
Veja a nota escrita na pg 111 da BÍBLIA DE ESTUDO DA SBB, onde está o capítulo 11 de levíticos: “ …no NT, essa distinção entre puro e impuro deixa de existir” (Mc 7:1-23) (At 10:12-15) (Cl 2;16) (1tm 4:3-5)
Veja também a nota explicativa sobre Mar 7:19, onde marcos diz: “e assim, considerou ele, puros todos os alimentos.” Diz a nota: “ este comentário feito pelo evangelista, deixa claro que os cristãos não precisam obedecer ás leis do AT sobre comidas impuras (Lv 11:1-47)” BÍBLIA DE ESTUDO- SBB pg 987.
Mary Douglas (San Remo, 1921-2007) é uma antropóloga britânica. Seguidora de Émile Durkheim, é da área da antropologia social e especialista em religião comparada. Ela sustenta: (1966, p. 49): “Quanto mais nos aprofundamos nestas regras e em outras similares, mais óbvio se torna que estamos estudando sistemas simbólicos” . Em outras palavras, os animais são proibidos, não por causa dos danos que podem causar, mas por aquilo que simbolizam. O que não é exclusivo do judaísmo. Assim, numerosas culturas vêem com repulsa, ou, ao menos, com ambivalência, os répteis, e particularmente a serpente, que “encarna a psique inferior, o psiquismo obscuro, aquilo que é raro, incompreensível, misterioso” (Chevalier & Gheerbrant, 1982, p. 867) e a própria Bíblia faz dela a tentadora que precipita Eva, e depois Adão, em pecado.
Para Mary Douglas, a simbologia tem a ver com a concepção bíblica do “sagrado como integridade”. Nada que escape a determinado padrão é tolerado; no caso dos animais para a alimentação, diz a autora, “os ungulados ruminantes e de casco fendido são o modelo do tipo adequado (Douglas, op. cit., p. 71). Os outros são tabu.” Exemplo: “o camelo, pois, embora rumine, não tem o casco fendido” (Levítico, 11:4).
O antropólogo Marvin Harris (1977, p. 35) tem outra explicação, que poderia ser classificada como “ecológica”: “a Bíblia e o Corão condenaram o porco porque a criação deste animal era uma ameaça à integridade do ecossistema natural e cultural do Oriente Médio. Os povos que lá viviam eram em geral nômades que percorriam o deserto, cujo clima quente e seco é danoso para o porco, animal que transpira pouco e que, por causa disto, precisa manter a pele úmida – daí a razão de chafurdarem na própria urina e fezes se não houver outra fonte de umidade. Além disto é um animal que se move com lentidão, o que dificultaria o deslocamento da tribo. Finalmente, entre as comunidades pastoris e agrícolas da região, os animais valorizados eram aqueles que forneciam leite, queijo, adubo e que podiam ser atrelados a um arado. O porco não fornecia nada disto, mas em compensação sua carne é tenra, suculenta, adiposa – tentadora, em suma. Estava então criado o dilema: as tribos não deviam ter porcos, mas queriam ter porcos – para comê-los. O legislador bíblico resolveu a situação declarando o animal tabu.”
O sr azenilto disse, que as regras rituais, eram aquelas quanto a buscar purificação: “Apenas o que era de caráter RITUAL, as regras quanto a buscar purificação” .Pois bem, quem tocasse numa mulher menstruada, ficava “imundo” até o pôr-do-sol(Lev 15:19), a mesma consequência para quem tocava um animal morto(Lev 11:39) para ambas as situações, não precisava-se buscar cerimônia de purificação; bastava esperar até o fim de tarde. Assim sendo, se Lev 11:39 não é de caráter ritual, o mesmo acontece com Lev 15:19. aliás, Ellen White citou passagens do capítulo 15, como sendo de saúde, e as regras que ela disse ser de saúde, são as mesmas aplicadas com relação à menstruação no mesmo capítulo 15 .(já explicado anteriormente) então, seguindo esse “contexto de interpretação whiteana”, cuidado adventistas, O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: TOCAR EM MULHER MENSTRUADA FAZ MAL À SAÚDE ATÉ O FIM DE TARDE!!!!
Sobre a regra de carregar uma pazinha, claro que para nós hoje em dia, isso tem caráter higiênico. Mas não era o caso da instrução sobre isso em Deut. 23:13; segundo a Bíblia, aquilo era questão de decência perante Deus, pois Ele estava presente no acampamento.(v-14) Lendo desde o verso 9, vemos que também havia a regra de sair do acampamento por motivo de ejaculação espontânea durante o sono(polução noturna), e só retornar após o pôr-do-sol, pois o esperma era “imundo” . Aliás, todos nós hoje em dia sabemos que a urina e principalmente as fezes, podem transmitir doenças e infecções graves; e não vemos em parte alguma da Lei, a advertência para ninguém tocar em fezes e ou, que eram IMUNDAS. Pelo jeito, quem tocasse em fezes não ficava “imundo”, pois a Lei não diz que ficava. Veja : em Deut. 23: 9-14 , quem expelisse esperma, ficava “imundo”, mas quem expelisse fezes, não ficava “imundo”. Então esperma transmitia doença, e fezes não???
O sr azenilto fala em regras de alimentação, mas Levíticos 11, não fala apenas em comer, mas também só tocar. Não eram exatamente regras de alimentação, eram regras como tantas outras do Pentateuco, para se evitar a impureza ritual. Veja que quem só tocava, também ficava “imundo” até o fim de tarde, igual a quem comia.
Sr azenilto, me desculpe, mas o sr é quem não enxerga a floresta por causa das árvores; o sr elaborou toda essa mirabolante montagem de argumentos, usando passagens bíblicas tiradas de seus contextos para dar fundamento as teorias da sra White. O sr não usou nem uma passagem de levíticos 11 para provar que os animais “imundos” faziam mal á saúde…, e por que? Porque Lev-11, não o diz, oras. O contexto do Pentateuco é claro quanto a isso, e o sr bem o sabe. Mas os adventistas precisam de um fundamento, precisam salvar Ellen White e o adventismo….salvem Ellen White!