Raymond Franz (ex-membro do *Corpo Governante das TJs), em seu livro CRISE DE CONSCIÊNCIA, faz algumas denuncias assustadoras sobre seus ex-colegas, o que estaremos publicando periodicamente aqui. Outras questões são colocações obtusadas mesmo. Observe o caso abaixo sobre um problema extraconjugal apresentado a STV e veja o resultado que os anciãos chegaram:
Outra questão suscitada… Envolvia uma Testemunha na América do Sul cujo marido lhe confessou ter tido relações sexuais com outra mulher. O problema era que ele tinha dito que as relações foram do tipo mencionado na questão anteriormente descrita, neste caso particular, copulação anal e não genital. A decisão do Corpo Governante foi que isto não podia ser considerado como adultério; que o adultério requeria estritamente copulação genital, ‘capaz de gerar filhos’. Consequentemente, o homem não havia se tornado “uma só carne” com a outra mulher e, portanto, a decisão foi que a esposa não tinha nenhuma base para o divórcio bíblico e um novo casamento no futuro… No entanto, senti-me realmente perturbado ao pensar nesta mulher e no fato dela ser informada de que não podia optar biblicamente por ficar livre de um homem culpado de tal ato. A decisão significava também que um marido, que se envolvesse em atos homossexuais com outros homens ou que tivesse até mesmo relações com um animal, não estava sujeito ao divórcio bíblico, já que o homem não podia, com possibilidades procriativas, tornar-se “uma só carne” com outro homem ou com um animal. Na verdade, um número de A Sentinela tinha instruído especificamente nesse sentido pouco antes naquele ano. (A Sentinela de 15 de maio de 1972, página 319).
A perturbação emocional que senti levou-me a fazer um estudo dos termos no idioma original (o grego) usados em Mateus 19:9. A Tradução do Novo Mundo da Sociedade apresenta Jesus como dizendo: Eu vos digo que todo aquele que se divorciar de sua esposa, exceto em razão de fornicação, e se casar com outra, comete adultério. São usadas duas palavras diferentes, “fornicação” e “adultério”, e ainda assim, as publicações da Torre de Vigia têm, durante muitas décadas, adotado a posição de que ambas se referiam essencialmente à mesma coisa, que a “fornicação” significava um homem ter relações adúlteras com uma mulher que não seja sua esposa (ou uma mulher ter tais relações com um homem que não seja seu marido). Por que então, eu perguntava a mim mesmo, usou Mateus, ao registrar a declaração de Jesus, duas palavras diferentes (porneia e moikheia) se queria realmente dizer a mesma coisa, adultério, em ambos os casos? Ao examinar muitas traduções, dicionários bíblicos, comentários e léxicos na biblioteca de Betel, a razão se tornou óbvia. Praticamente, cada livro que abria mostrava que o termo grego porneia (traduzido como “fornicação” na Tradução do Novo Mundo) era um termo muito amplo e se aplicava a TODOS os tipos de imoralidade sexual e, por esta razão, muitas traduções da Bíblia simplesmente o vertiam como “imoralidade”, “imoralidade sexual”, “impudicícia”, “infidelidade”. Os léxicos mostravam claramente que o termo era também aplicado a relações homossexuais. Entretanto, o ponto conclusivo para mim foi compreender que, na própria Bíblia, porneia é usado em Judas, versículo sete, para indicar a conduta notoriamente homossexual das pessoas de Sodoma e Gomorra.
Ainda me lembro de uma carta recebida algum tempo depois da publicação dos artigos, de uma Testemunha que havia, alguns anos antes, descoberto seu marido tendo relações com um animal. Como disse ela, “Eu não podia viver com um homem destes”, e se divorciou dele. Mais tarde, ela se casou novamente. A congregação a desassociou então porque não estava “biblicamente livre” para um novo casamento. Depois de aparecerem os artigos de A Sentinela, ela escrevia agora pedindo que, em vista da mudança de posição, fosse feita alguma coisa para limpar seu nome do vitupério que havia sofrido em resultado da ação desassociadora. A única coisa que eu pude fazer foi escrever para ela dizendo que os artigos publicados eram, em si mesmos, uma vindicação de seu modo de agir. Apesar de ter sido satisfatório preparar mais uma vez a matéria reconhecendo e retificando um ponto de vista errôneo da organização, persistia em mim o pensamento sóbrio de que isto jamais poderia desfazer qualquer dano que a posição anterior tenha causado durante tantas décadas e — só Deus sabe — a quantas pessoas. (Livro CRISE DE CONSCIÊNCIA, 2002, Páginas 67-69)
O depoimento de Franz mostra como o Corpo Governante é inconfiável e volúvel! Por isso, precisamos alertar as pessoas sobre os engôdos da Torre de Vigia!
* Para esclarecer o que é o Corpo Governante: As Testemunhas de Jeová entendem que Cristo Jesus, como Cabeça da congregação, alimenta e dirige sua congregação por meio da classe do “escravo fiel e discreto”. Esta classe é atualmente composta de um restante das 144.000 pessoas ungidas como herdeiros do reino celestial de Cristo.1 Mas há um pequeno número de homens procedentes de tal classe que atua como Corpo Governante e desempenha todas as funções administrativas com relação à congregação mundial, não apenas em relação ao número atual de cerca de 8.600 “ungidos”, dos quais são tirados estes homens, mas também com relação aos mais de seis milhões de outras pessoas associadas, que não são consideradas como estando entre os herdeiros celestiais.
a decisão do “corpo governante” em prol do marido adultero foi deveras sectário, pois mesmo o individuo copulando por vias não normais (anal) incorreu em adultério na prática vide Mateus 5:28 pois o mesmo vislumbrou as nádegas da mulher para tal.
é um absurdo essa seita, coam um mosquito e engolem um camelo. consentem num adultério, mas deixam ente familiar morrer no hospital quando médico determina uma transfusão de sangue urgente. Pensem bem, na atitude desta seita (TJ). não é de Deus.
O CACP ESCREVE ARTIGOS SÓ COM MENTIRAS AS TESTEMUNHAS,
QUE TAL MARCAR UMA PALESTRA PARA EXPOR ESSAS MENTIRAS?
SERÁ QUE TERÃO MEDO DE SEREM EXPOSTOS , ASSIM COMO O ICP FOI ?
POBRE COITADO DE QUEM ACREDITA EM SUAS MENTIRAS
AS TJ SEGUEM O QUE A BIBLIA NOS ORDENA E ESSAS SÃO FALSAS NOTICIAS.
AS TJ SEGUEM O QUE A BIBLIA NOS ORDENA ?
não segue a Bíblia, seguem sim a tradução chamada “novo mundo” a qual é adaptada as doutrinas da “torre-de-vigia”. O artigo argui a revista (A Sentinela de 15 de maio de 1972, página 319). isso você parece que fez de conta que não viu.
Infelizmente, o BÁSICO não é entendido por muitos que afirmam servir a Deus. Foram décadas para o corpo governante entender esse assunto. Infelizmente, como diz a bíblia em provérbios 11:14: “Quando não há sábia direção, o povo cai…”. Enquanto isso as ovelhas são prejudicadas.
o seu “mea culpa” parece de meia tigela, a torre de vigia eh seita.
Prezado JCP, acho que você não entendeu meu comentário. Vou traduzir para você: quem demorou para entender um assunto tão básico, prejudicando os seguidores, conforme o último parágrafo da matéria do CACP? o corpo governante. O meu comentário está em consonância com a matéria.