Como responder aos mórmons

Nosso propósito ao preparar esta apostila é alertar os evangélicos em geral sobre a crescente ameaça do mormonismo, que continua “proselitando” incansavelmente dentro do cristianismo, arrastando muitos cristãos desapercebidos para as malhas da Igreja Mórmon. Alguém poderia pensar que ao fazer isto, estamos dando uma grande demonstração de falta de amor. Porém, isto não é verdade. Amamos sinceramente os mórmons, pois eles têm também uma alma preciosa pela qual Jesus Cristo, e não Joseph Smith, morreu. Ainda que sejamos totalmente contra o sistema de doutrinas da Igreja Mórmon, reconhecemos por outro lado que há muitas pessoas sinceras no mormonismo, tentando encontrar a verdade, preocupadas com a salvação eterna.

Apesar do seu crescimento espantoso, com mais de 16 milhões de membros hoje*, com mais de 31 mil missionários de tempo integral espalhados pelo mundo, e com uma renda financeira no redor de 5 milhões de dólares por dia, você verá através deste artigo que o mormonismo não é, de maneira alguma, uma religião cristã. Portanto, leia este material com a Bíblia ao seu alcance, a fim de verificar as passagens citadas.

 

I – A HISTÓRIA DO MORMONISMO

Esboço dos eventos principais (versão mórmon)

Joseph Smith Jr., o fundador do mormonismo, nasceu em Sharon, Estado de Vermont, nos Estados Unidos, em 23 de dezembro de 1805. Sua família mudou-se para Manchester, Nova York, quando ele tinha aproximadamente 14 anos de idade.

Primavera de 1820 – “Primeira Visão”

Joseph Smith declarou que Deus o Pai, em forma humana, e Jesus Cristo, apareceram para ele em 1820 e ele perguntou-lhes: “Qual de todas as seitas era a verdadeira, a fim de saber a qual unir-me”. Joseph Smith declarou: “Foi-me respondido que não me unisse a nenhuma delas, porque todas estavam erradas, que todos os seus credos eram uma abominação à sua vista” (Pérola de Grande Valor, Joseph Smith 2:5, 10-11, 15-20).

21 de Setembro de 1823 – “Segunda Visão”

Um anjo, por nome Morôni, visitou o profeta em sua casa e disse-lhe que num monte chamado Cumora, perto de Palmyra, Nova York, havia um livro escrito sobre placas de ouro, dando conta dos antigos habitantes deste continente, como também da plenitude do evangelho eterno (PGV, Joseph Smith, 2: 33-35).

Encontrando as Placas

Moroni retornou mais quatro vezes, e em setembro de 1827, ao fazer uma escavação, de acordo com as instruções dadas pelo anjo, Smith desenterro u as placas de ouro escritas em hieróglifos do “egípcio reformado” (um idioma inexistente). Desde que o rapaz não tinha condições de ler esse “egípcio”, as placas estavam acompanhadas do Urim e Tumim (referentes às mesmas de Ex.28:30), instrumentos (pedra? óculos?) milagrosos que ajudaram Joseph Smith na tradução. Ele colocava sua “pedra de vidente” dentro do chapéu e enterrava seu rosto no mesmo, e milagrosamente as letras egípcias se convertiam em inglês. Joseph Smith passava então a ditar o texto para um dos escreventes com os quais ele trabalhava, e o resultado desse trabalho veio a ser o Livro de Mórmon, publicado pela primeira vez em 1830.

Sacerdócio Aarônico

Mais tarde, em maio de 1829, enquanto Oliver Cowdery estava escrevendo a tradução em inglês, que Joseph Smith lhe dava, eles foram no bosque para orar sobre o batismo para remissão dos pecados. Enquanto eles estavam orando, João Batista apareceu-lhes e impôs suas mãos sobre eles, ordenando-os assim para o sacerdócio de Aarãao. Depois deste evento, Joseph e Oliver batizaram um ao outro e ordenaram um ao outro para o Sacedórcio Aarônico (PGV, Joseph Smith 2:66-75).

Sacerdócio de Melquisedeque

Algum tempo mais tarde, provavelmente entre 15 de maio e 30 de junho de 1829, Pedro, Tiago e João visitaram Joseph e Oliver e conferiram-lhes o sacerdócio de Melquisedeque, o qual deu-lhes o poder de impor as mãos para receber o dom do Espírito Santo (Documentary History of the Church, Vol.1, p.40-41).

A Organização da Igreja e Fatos Subsequentes

No dia 6 de abril de 1830, Joseph Smith e cinco outras pessoas reuniram-se para organizar a “Igreja de Cristo”, hoje conhecida como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Sob a liderança de Joseph Smith, ela começou em Fayette, Nova York, moveu-se para Kirtland, Ohio, depois para lndependence, Missouri, e finalmente , para Nauvoo, Illinois. Pelo ano de 1844, a cidade de Nauvoo era a maior do Estado de Illinois. Foi lá que Joseph Smith concorreu para a presidência dos Estados Unidos (ibidem, Vol. VI, pp. 268-270), quando alguns mórmons apóstatas levantaram a opinião pública contra ele, causando grandes tumultos. Por esta causa, Joseph foi preso, e depois liberto por mórmons na Câmara Municipal de Nauvoo. Mais tarde ele foi preso novamente, e desta vez por traição. Ele foi então levado à prisão em Carthage, Illinois (Ibidem, Vol. VI, pp. 453-474), onde no dia 27 de junho de 1844, uma multidão furiosa arrebentou as portas da prisão e matou o profeta com seu irmão Ilyrum (Ibidem, Vol. VI, pp. 612-622).

O Sucessor de Joseph Smith

Brigham Young, que era o presidente do Quorum dos Doze Apóstolos, foi escolhido como o sucessor de Joseph e levou os mórmons para o oeste do Vale do Lago Salgado em Utah. A sede da igreja dos mórmons continua sendo lá até hoje.

Esta é a versão dada pelos mórmons. Há, porém, outros detalhes que precisam ser analisados com cuidado e objetivamente. Vamos a eles.

Eventos Principais (Versão Corrigida com Fatos)

Suas Visões e a Bíblia

As visões de Joseph Smith foram experiências subjetivas, não podendo ser analisadas objetivamente. Se ele merece confiança, assim também a merecem os demais fundadores de seitas que dizem ter tido experiências semelhantes. As visões de Joseph Smith contradizem a Bíblia. Verifique estas passagens bíblicas:

Ex.33:20 “Homem nenhum verá a minha face e viverá”;

Jo.1:18 “Deus nunca foi visto por alguém”;

1Jo.4:12 “Ninguém jamais viu a Deus”;

1Tm.1:17 “Ao Rei dos séculos, imortal, invisível…”;

1Tm.6:16 “Aquele que tem ele só a imortalidade, e habita na luz inacessível a quem nenhum dos homens viu e nem pode ver ”

Suas Visões e a História

As experiências de Joseph não somente contradizem as Escrituras, mas também a história. Joseph Smith declarou que em 1820 houve “uma agitação anormal sobre questões religiosas e grandes multidões se uniam aos diferentes partidos religiosos” (PGV, Joseph Smith, 2:5). Ele então menciona as Igrejas Metodista, Batista e Presbiteriana. Entretanto, já foi absolutamente provado: não houve qualquer avivamento em 1820 em Palmyra, como relatado por Joseph Smith.

Mudanças nas Visões

Quanto à 1ª visão, o mormonismo diz que Joseph tinha 14 anos de idade quando Deus o Pai o Filho apareceram para ele, e que três anos mais tarde o Anjo Moroni o visitou. Porém Brigham Young diz que “O Senhor não veio — mas enviou o Seu Anjo” (Journal of Discourses, Vol.II, p.171).

Wildford Woodruff, o 4º profeta da igreja disse que o mormonismo “começou com um anjo de Deus voando pelo meio do céu e visitando um jovem chamado Joseph Smith, no ano de 1927” (JD, Vol. XIII, p.324).

Numa outra visão, escrita pelo próprio Smith, ele declara que tinha 16 anos quando teve a primeira visão. Os vários relatos da primeira visão nos dizem que Joseph Smith viu “um anjo”, “anjos”, “o Senhor”, e “dois personagens”.

Outro fato estranho é que Joseph Smith tentou membrar-se na igreja Metodista em 1828. Ele foi impedido de membrar-se porque estava envolvido com necromancia, adivinhação e fantasmas sangrentos” (Marvin W. Cowan, Mormon Claims Answered, p.8 ).

A Morte do Profeta

Joseph Smith não morreu como mártir, como afirmam os mórmons. É dito que ele declarou alguns dias antes de sua morte: “Eu vou como o cordeiro para o matadouro” (D&C 135:4). Compare com Isaías 53:7. Mártires morrem sem resistência, como Estêvão em Atos 7:59-60. Joseph Smith, porém, morreu num tiroteio, matando duas pessoas antes de morrer (DHC, Vol. VII, pp.100-103).

Divisões Depois de Joseph Smith

Com a morte do profeta, houve muitas dúvidas sobre quem seria seu sucessor. Depois que Brigham Young assumiu a liderança, dezenas de facções menores começaram a existir. Muitas delas reuniram-se em 1860, para formar a Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, sob a liderança de Joseph Smith III, filho do fundador.

A Restauração do Sacerdócio

O mormonismo afirma que somente os que têm os sacerdócios na Igreja Mórmon possuem a autoridade para ministrar as ordenanças do evangelho.

a) O Sacerdócio Aarônico

* O mormonismo diz que os que possuem o sacerdócio de Aarão, têm autoridade para administrar os ordenanças externas da fé, arrependimento e batismo (D&C 107:13,14,20).

* Entretanto, a Bíblia diz que o Sacerdócio Aarônico foi conferido somente aos homens da descendência de Aarão, provenientes da tribo de Levi (Nm.3:6-12). Veja também D&C 107:16.

* Os sacerdotes da Igreja SUD nunca cumpriram suas funções nos sacrifícios (Ex.29:38-44; Hb.5:1; 8:3).

* O Sacerdócio Aarônico que a Igreja Mórmon diz possuir foi abolido e substituído por Cristo, por Ele mesmo (He.7:11-17; 10:8-21).

* Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (ITm.2:5; Jo.14:6).

b) O Sacerdócio de Melquisedeque

* De acordo com o mormonismo, só os que possuem o Sacerdócio de Melquisedeque têm a autoridade para conduzir a igreja e pregar o evangelho em todas as partes do mundo, realizando os trabalhos feitos nos templos, curando os doentes, e dando bênçãos especiais para os membros da igreja.

* A questão é que homem algum, depois de Melquisedeque, ocupou tal posição até que Jesus viesse e cumprisse o símbolo que Melquisedeque e seu sacerdócio representavam. Jesus é o único Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb.3:1; 5:6,10; 6:20).

* O Sacerdócio do Melquisedeque é imutável a intransferível (Hb.7:24).

* Só havia um sacerdote de cada vez, e tinha que ser da descendência de Aarão (Nm.20:28; 25:10-13).

* Quando o Sumo Sacerdote morria, era substituído (Hb.7:23, 27,28).

* A Bíblia não fala de um Sacerdócio Aarônico ou de Melquisedeque para a igreja, mas do sacerdócio de todos os crentes: 1Pe.2:5 “Sacerdócio santo”; 1Pe. 2:9 “Sacerdócio real”

A Autoridade do Crente

João 1:12 – autoridade ao receber a Cristo

Lucas 10:19 – poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do mal.

* Uma das mais importantes funções dos sacerdotes no Antigo Testamento era oferecer sacrifício de sangue. Se esta é uma restauração do sacerdócio, por que os mórmons não o fazem?

 

II –  FONTES DE AUTORIDADE E DOUTRINA

A Bíblia

Os mórmons continuam mantendo a Bíblia como uma de suas “obras padrão”, isto é, como escritura: “Cremos ser a Bíblia palavra de Deus, o quanto seja correta sua tradução” (Regra de Fé nº 8). Aqui no Brasil a Igreja SUD adota a versão revista e corrigida, traduzida por João Ferreira de Almeida.

Os mórmons frequentemente usam e citam a Bíblia (muitas vezes fora de contexto).

Eles consideram a Bíblia falível de várias maneiras:

a) Incorretamente traduzida através dos séculos, portanto, corrompida;

b) Muitas coisas claras e preciosas foram removidas (INéfi 13:26,28), tais como o Livro de Jaser (Js. 10:13), Crônicas de Natã, de Gade (ICr. 29:29) e outros;

c) A Bíblia não é clara e pode ser interpretada de muitas diferentes maneiras.

Contém muitas contradições?

a) Existem mais de 5.000 manuscritos e pedaços de manuscritos da Palavra de Deus, praticamente por toda a Europa e Ásia, não sendo necessário, portanto, depender da tradução de um só manuscrito. Algo relevante é a exatidão que eles possuem. A veracidade da Bíblia Sagrada é comprovada pelas evidências internas, externas como a Arqueologia.

b) Algumas passagens da Bíblia a primeira vista parecem contraditórias, porém uma verificação mais cuidadosa revelará que isto não é verdade. Outras dificuldades na Bíblia surgem devido ao nosso conhecimento limitado sobre certas circunstâncias, não necessariamente erros.

c) Compare, por exemplo, a narração da conversão de Paulo em Atos 9:7 com Atos 22:9. Em Atos 9:7 está escrito: “E os varões que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz , mas não vendo ninguém”. Em Atos 22:9: “E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito; mas não ouviram a voz daquele que falava comigo”.

F. Arndt, autoridade na língua grega do Novo Testamento, explica: “A construção do verbo ouvir (akouo) não é a mesma nas duas passagens. Em Atos 9:7 ela é usada com o genitivo, e em Atos 22:9, com o acusativo. A construção com o genitivo simplesmente indica que algum som chegou ao ouvido, sem indicar que a pessoa entendeu ou não o que ouviu. A construção com o acusativo, entretanto, descreve uma audição que inclui uma compreensão mental da mensagem falada. Atos 22:9 não nega que os companheiros de Paulo ouviram certos sons; simplesmente declara que eles não ouviram de maneira que pudessem entender o que fora dito” (Does the Bible Contradiet Itself, pp. 13-14).

d) Com o avanço dos estudos históricos e arqueológicos, nova luz vai sendo derramada sobre textos difíceis e muitos dos chamados “erros” vão desaparecendo com os novos entendimentos. Para maiores detalhes leia Merece Confiança O Novo Testamento? por F.F. Bruce (Edições Vida Nova).

e) Joseph Smith chegou a produzir “A Versão Inspirada da Bíblia”:

* Ele deixou 90% do texto como estava;

* Ele acrescentou e omitiu muitas coisas. Deixou de fora, por exemplo, Cantares de Salomão;

* Esta versão não é muito usada, e não tem sido traduzida em outras línguas;

* Não acrescentou os livros omitidos pela Bíblia.

O Livro de Mórmon

É também chamado “Um outro Testamento de Jesus Cristo” e “Uma Segunda Testemunha do Cristo “, considerado superior à Bíblia.

Dizia Joseph Smith, o tradutor do Livro de Mórmon: “Declarei aos irmãos que o Livro de Mórmon era o livro mais correto de todos na terra e a pedra angular de nossa religião, e que um homem se achegaria mais a Deus seguindo seus preceitos do que os de qualquer outro livro” (Bruce R. McConkie, em A Liahona, jan/84, p.14,15).

“O fato evidente é que a própria salvação está em jogo neste caso. Se o Livro de Mórmon é verdadeiro, trata-se de um livro de escrituras sagradas; se contém o pensamento, a vontade e a voz de Deus para todos os homens; se é um testamento divino do chamado profético de Joseph Smith, então aceitá-lo e crer em sua doutrina significa salvação, e rejeitá-lo, seguir um caminho contrário aos seus ensinamentos é condenação” (Bruce R. McConkie, ibidem, p.121).

“Das duas uma, o Livro de Mórmon é verdadeiro ou falso; veio de Deus ou foi concebido no inferno. Ele próprio declara simplesmente que todos os homens devem aceitá-lo como escritura pura ou perderão a sua alma. Não é nem pode ser outro tratado sobre religião; ou veio dos céus ou do inferno. E está na hora de todos os que buscam a salvação saberem, por s i próprios, se o mesmo é do Senhor ou de Lúcifer” (Bruce McConkie, ibidem, p.123).

A Igreja Mórmon não somente deposita sua confiança na fidelidade de Joseph Smith como um profeta e vidente, mas também no Livro de Mórmon, que afirma ser “um outro Testamento de Jesus Cristo”. O Livro de Mórmon é na verdade um livro estranho do ponto de vista da teologia bíblica, história, e ciência, principalmente da ciência arqueológica.

O livro narra a história de dois grupos principais: Jareditas e Nefitas. Os Jareditas refugiados da Torre de Babel emigraram para América Central até serem varridos por conflitos internos. Um sobrevivente, o profeta Éter, escreveu a história dos Jareditas em 24 placas metálicas.

Cerca de 600 A.C. as duas famílias de Lehi e Ismael deixaram Jerusalém, atravessaram o Oceano Pacífico e desembarcaram na América do Sul. Dois filhos de Lehi, Lamã e Néfi, iniciaram uma rixa e o povo se dividiu em dois batalhões de guerra — Os lamanitas e os nefitas. Os lamanitas foram amaldiçoados por Deus por serem rebeldes e desobedientes. Parte da maldição incluía a pele escura, o que supostamente é a origem do índio americano (ameríndio).

Deus teve predileção pelos nefitas que vieram para a América mais ou menos na época de Cristo. Logo depois de sua morte na cruz, Cristo veio à América para transmitir seus ensinamentos. Tanto nefitas como lamanitas se converteram.

Depois de uns 200 anos, veio a apostasia. Mais tarde, os nefitas foram todos mortos e os lamanitas infiéis ficaram no controle da terra. Colombo os encontrou quando ali chegou em 1492. O comandante dos nefitas era o profeta e sacerdote chamado Mórmon. Foi ele que escreveu a maior parte da história de seu povo em placas de ouro e Morôni os escondeu no monte Cumora. Cerca de 1.400 anos mais tarde, Morôni apareceu a Joseph na forma de um anjo e reveloulhe o lugar em que elas estavam enterradas.

“O livro mais correto na terra”

a) Apesar de ser considerado assim pelos mórmons, ele já passou por mais de 4 mil mudanças em palavras, desde que foi editado pela primeira vez em 1830;

b) Milhares de palavras foram tiradas da versão King James (Rei Tiago);

c) Não existe tal língua chamada “Egípcio Reformado”;

d) Não há nenhum apoio geográfico. Não existe qualquer mapa dos lugares citados.

e) Não há nenhum apoio arqueológico. Veja a declaração da Smithsonian Institution:

TEMOS ESSA DECLARAÇÃO EM OUTRO TEXTO, PODERÍAMOS INCLUIR AQUI?

f) Não há manuscritos originais, tornando-se impossível qualquer verificação;

g) A conclusão é que o Livro de Mórmon foi escrito para soar ou parecer com a Bíblia.

Brigham H. Roberts, um apologista e autoridade mórmon, declarou num manuscrito de 1922, que Joseph Smith poderia muito bem ter escrito o Livro de Mórmon por si mesmo. Cópias destes manuscritos estão agora na Universidade de Utah e no Seminário Concórdia, St. Louis.

A experiência do “Ardor no peito” (Morôni 10:4,5; D&C 9:8)

a) Desde que o mormonismo não passa no teste e das verificações objetivas, os mórmons se valem de uma experiência subjetiva chamada de “ardor no peito”, para provar a veracidade do Livro de Mórmon.

b) A Igreja Mórmon instrui a pessoa a orar com fé e sinceridade e perguntar a Deus se o Livro de Mórmon é verdadeiro ou não. Se alguém orar com sinceridade, sentirá um “ardor no peito”. Note que aquele que não recebe uma manifestação não tem outra alternativa a não ser passar por insincero.

c) Os cristãos não devem orar por coisas lógicas. Se foi Deus quem escreveu a Bíblia, não preciso perguntar a Ele se foi Ele mesmo. Se foi Deus quem escreveu o Livro de Mórmon, não preciso perguntar a Ele se foi Ele mesmo. O mesmo poderia ser dito do Corão, do Princípio Divino de Rev. Moon e outros. Não faz nenhum sentido orar perguntando a Deus se é da vontade Dele que você testifique de Jesus, quando Ele já ordenou isto claramente na Bíblia (Mt.28:19; Mc.16:15).

d) O Livro de Mórmon é um livro desacreditado por causa dos seus muitos erros. Não pode de maneira alguma ter tido sua origem em Deus, porque Deus não vive errando e não será uma experiência subjetiva de “ardor no peito” que vai provar o contrário. O Cristianismo não é uma fé cega, baseada somente nos sentimentos ou emoções, mas também em fatos que podem ser analisados objetivamente.

10. Mormonismo declara que a própria Bíblia profetizou o Livro de Mórmon. Eles se baseiam em Ez.37:17, afirmando que a “Vara de José” é o Livro de Mórmon, e que a “vara de Judá” é a Bíblia. Entretanto, o contexto desta passagem fala do reino de Israel que estava dividido, e que Deus uniria outra vez a nação judaica. Nada tem a ver com o Livro de Mórmon. Se o texto estivesse falando de livros (Bíblia e Livro de Mórmon), não s e r i a usada a palavra “vara”, mas rolo.

Doutrina e Convênios

Em novembro de 1831, numa conferência de Elders da Igreja realizada em Hiram, Ohio, foram tomadas resoluções definitivas relacionadas com publicação das novas revelações, recebendo o nome de Book of Commandments (Livro de Mandamentos). Algumas partes deste volume foram publicadas em 1833. Uma publicação ampliada foi finalmente publicada em Kirtland, Ohio, em 1835, sob o título Doutrina e Convênios.

Este livro, portanto, é uma coleção de 138 revelações principais dadas a Joseph Smith sobre muitos aspectos das doutrinas e práticas da Igreja Mórmon. Contêm também muitas aberrações teológicas que claramente mostram a grande diferença entre Mormonismo e Cristianismo Ortodoxo. Diversas seções do livro explicam a organização da Igreja e definem os ofícios do sacerdócio e suas funções (Princípios do Evangelho, p.50,51). Tem ainda duas “Declarações Oficiais” sobre a suspensão da prática de poligamia (nesta vida) e o fim da restrição dos sacerdócios mórmons concedidos aos homens de descendência africana.

Ao ser imprimido em 1835, este livro passou por muitas mudanças, quando muitas palavras foram acrescentadas e tiradas (cerca de 65 mil mudanças entre o Livro de Mandamentos e Doutrina e Convênios).

Pérola de Grande Valor

Este livro contém a terceira revelação extra-bíblica acrescentada ao cânon das escrituras mórmons, sendo encadernado junto com Doutrina e Convênios. Possui quatro elementos: Livro de Moisés, Livro de Abraão, Escritos de Joseph Smith, e Regras de Fé.

O mormonismo diz que o Livro de Abraão foi escrito originalmente pelo Abraão do Antigo Testamento, enquanto ele estava no Egito. Entretanto, quando os eruditos examinaram os papiros deste livro, eles chegaram à conclusão que estes documentos nem de longe poderiam estar relacionados com Abraão. O papiro foi corretamente identificado como um texto funerário pagão conhecido como o “Livro das Respirações”.

Declarações Oficiais

As declarações oficiais do profeta vivo, e de outras Autoridades Gerais da Igreja SUD, têm a mesma autoridade que as “obras padrão”.

* Note que somente o profeta recebe revelação para toda a Igreja.

 

III. APOSTASIA GERAL: A RAZÃO DO MORMONISMO EXISTIR

O mormonismo afirma que o Cristianismo deixou de existir ou fracassou na terra, razão pela qual Deus levantou Joseph Smith para restaurar novamente a sua verdadeira Igreja no mundo.

No prefácio de seu livro A Grande Apostasia, James E. Talmage declarou: “uma apostasia geral se desenvolveu durante e após o período apostólico, e a Igreja Primitiva perdeu seu poder, autoridade e graças, como instituição divina, tornando-se uma simples organização terrena. O significado e a importância da grande apostasia, como condição precedente ao restabelecimento da Igreja nos tempos modernos, são óbvios. Se a alegada apostasia da igreja primitiva não foi real, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não é a instituição divina que seu nome proclama”.

Para apoiar a doutrina da apostasia, os mórmons citam passagens da Bíblia, tais como At.20:29,30; Gl.1:6-9; ITm.4:1-3, IIPe. 2:1-3. Porém, não há qualquer versículo na Bíblia que mencione a possibilidade de uma apostasia total. Veja Dn.2:44; Mt.16:18; Ef.3:21. Em 1Tm.4:1-3 está escrito: “Apostatarão alguns da fé” (não diz todos).

Até mesmo a escritura mórmon nega a doutrina da apostasia total. No Livro de Mórmon (III Néfi.28 e D&C.7), diz o mormonismo que João, o apóstolo, e três apóstolos “nefitas” teriam que permanecer vivos na terra até a segunda vinda do Senhor. Como poderia haver então uma apostasia total com quatro apóstolos ainda na terra?

Apóstolos e Profetas

A Igreja Mórmon afirma ser a única igreja verdadeira, por ter em sua organização apóstolos e profetas. Eles citam Ef.2:20: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina”.

Entretanto, muitas outras seitas têm também apóstolos, incluindo vários grupos que dizem ser a verdadeira igreja restaurada de Joseph Smith.

Neste verso, a Bíblia não diz que a igreja está edificada sobre os apóstolos e profetas, mas sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, o qual foi e sempre será Jesus Cristo.

Note a ordem na Bíblia: primeiro apóstolo e depois profeta. A Igreja Mórmon faz exatamente o contrário: primeiro o profeta, depois os 12 apóstolos, e então o Quórum dos Setenta, etc.

Embora haja uma organização na igreja, a Bíblia nunca a chama de uma organização ou denominação. Nem mesmo o Novo Testamento diz que a igreja deve ser organizada de uma ou outra maneira.

Os únicos cargos mencionados com qualificações são bispos (o mesmo cargo do pastor ou ancião) e diáconos (ITm.3:1-13).

Os mórmons declaram que a Igreja de Cristo tem que ter apóstolos e profetas na sua organização, porque eles são mencionados em Efésios 4:11.

Entretanto, este verso simplesmente menciona os homens de talento que o Senhor deu à igreja. Não está aqui apresentando a estrutura organizacional da igreja.

Paulo nos alerta sobre falsos apóstolos em IICo.11:13, como também Jesus nos alertou sobre os falsos profetas em Mateus 7:15 e 24:11.

Portanto, só porque uma igreja tem apóstolos e profetas não f a z dela a igreja verdadeira.

 

IV – DOUTRINAS DO MORMONISMO

A Doutrina do Progresso Eterno

O mormonismo ensina que nós somos tão eternos quanto Deus. No livro Regras de Fé, de James E.Talmage, na pág. 389, está escrito: “Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser”. Para atingir a perfeição e deidade, temos que passar por quatro estágios da vida:

a) Existíamos eternamente como “inteligências” (usam Jr.1:5, veja ICo.15:46);

b) Progredimos daí para o mundo de espírito pré-mortal onde nascemos por procriação de Deus e uma de suas esposas;

c) O terceiro estágio do Progresso Eterno é a nossa presente provação mortal.

d) Nossa posição depois da morte depende das nossas obras nessa vida. Se não fizermos bem, podemos esperar somente até a glória telestial. Porém, se formos bons mórmons, poderemos esperar a glória celestial, e possivelmente a deidade.

O mormonismo ensina que há três graus de “glória”:

a) Reino Telestial — para onde vão os ímpios do mundo;

b) Reino Terrestrial — para onde vão as pessoas boas que não foram mórmons.

c) Reino Celestial — reservado somente para os mórmons, onde os mórmons que se casaram no templo, e se tornaram dignos, chegam à exaltação ou deidade.

d) O inferno, ou a segunda morte, é reservado para o Diabo e seus anjos e para os mórmons apóstatas.

Resposta Bíblica

a) Os mórmons usam ICo.15:40-41 para ensinar que existem três céus. Porém, qualquer pessoa familiarizada com o pensamento judaico (e Paulo era judeu) sabe que eles acreditavam nos mesmos três céus que o Cristianismo ensina hoje. O primeiro céu é o céu atmosférico das nuvens, dos pássaros, aviões etc. O segundo é o céu das estrelas e planetas. E o terceiro céu é o lugar da habitação de Deus. A Bíblia jamais ensina que há três céus, onde as pessoas viverão eternamente.

A Doutrina de Deus

O artigo nº 1 das Regras de Fé da Igreja Mórmon diz: “Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho Jesus Cristo, e no Espírito Santo”. Por causa desta declaração, muitos pensam que os mórmons creem no Deus trino do Cristianismo ortodoxo. Porém, o mormonismo interpreta isto muito diferente.

Três Deuses

a) O apóstolo mórmon, James Talmage, em seu livro Regras de Fé, p.51, discute a ideia de um Deus manifesto em três pessoas e diz: “Seria difícil conceber maior número de contradições e falta de concordância expressas em tão poucas palavras”.

b) No livro Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p.361, está escrito: “Eu sempre declarei que Deus é um personagem distinto, que Jesus Cristo é um personagem separado e distinto de Deus, o Pai, e que o Espírito Santo é outro personagem distinto, e é Espírito; são três personagens distintos e três deuses”.

Deus o Pai

a) Joseph Smith disse: “O Pai possui um corpo de carne e ossos, tão tangível como o do homem; o Filho também, mas o Espírito Santo, não possui um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito. Se assim não fora, o Espírito Santo não poderia habitar em nós” (D&C, 130:22).

b) Joseph Smith disse ainda: “O próprio Deus já foi como somos agora — ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes! Ele já foi um homem como nós; sim, que o próprio Deus, o Pai de todos nós, habitou sobre a terra, tal como o próprio Jesus Cristo o fez; e vou prová-lo pela Bíblia” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pp.336,337).

c) Brigham Young f o i além dizendo que: “Quando nosso pai Adão chegou ao Jardim do Éden, veio com um corpo celestial e trouxe consigo uma de suas esposas, Eva. Ele ajudou a fazer e organizar este mundo. Ele é Miguel, o Arcanjo, o Ancião de Dias, do qual têm filiado e escrito homens santos — Ele é nosso Deus, o único Deus com quem temos algo a ver” (Doutrinas de Salvação, Vol.1, p.105).

d) Em outubro de 1976, o profeta mórmon Spencer W. Kimball disse que a doutrina Adão-Deus era uma falsa doutrina. Apesar disso, em 18 de junho de 1873, no Deseret News, o profeta Mórmon Brigham Young declarou que Deus revelou isto para ele. O mormonismo ensina o progresso eterno, dizendo: “Como o homem é, Deus já foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser” (Regras de Fé, James Talmage, p. 430).

e) Os mórmons cita m expressões bíblicas tais como a boca de Deus, o braço de Deus, os olhos de Deus etc.

Resposta Bíblica

a) A Bíblia ensina que há somente um Deus e não três deuses:

Dt.6:4: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”.

Is.43:10: “…antes de mim, deus nenhum se formou, e depois de mim, nenhum outro haverá”.

Is.44:6: “Fora de mim não há Deus”.

Is.44:8: “Há outro Deus além de mim? Não, não há outra rocha que eu conheça”.

b) O Cristianismo não crê em três deuses, mas num Deus em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É difícil entender Deus. Nossa mente é finita e Ele é infinito. Por isto a Trindade está além da compreensão humana.

c) O próprio Livro de Mórmon, em 2Néfi 31:21 declara: “E, agora, eis que esta é a doutrina de Cristo, a única e verdadeira doutrina do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que é um Deus infinito”.

Em D&C 20:28 está escrito: “O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um Deus, infinito e eterno, sem fim”.

Veja também Alma 11:44; Mórmon 7:7.

d) Quanto às expressões “boca de Deus”, “braço de Deus” etc., a Bíblia fala também no Salmo 91:4 sobre as “asas de Deus”. Será que Ele é uma galinha? Em Hb.12:29, a Bíblia diz que Ele é “um fogo consumidor”. Será que Ele é uma fornalha?

* Jesus disse em João 4:24: “Deus é espírito”.

* Em Lucas 24:39 Jesus disse: “Um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.”

e) As escrituras do mormonismo negam que Deus é um homem glorificado ou exaltado. D&C 20:17 – “Sabemos que há um Deus nos céus, que é infinito e eterno, de eternidade a eternidade, o mesmo Deus imutável, o criador dos céus e da terra”.

Veja também Morôni 7:22, Alma 18:28, Éter 3:15, 2Néfi 2:14.

Assim, a escritura mórmon contradiz as doutrinas do mormonismo.

f) É impossível conciliar os seguintes versos da palavra de Deus com os ensinos da Igreja Mórmon que diz que Deus é um homem que muda e progride.

* Nm.23:19: “Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa”.

* Os.11:9: “Porque eu sou Deus, e não homem.”

* Em Rm.1:22-23 Paulo alerta sobre os que mudam a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível.

Uma Mãe no Céu (ou várias)

“É nos dito expressamente que Deus é o Pai dos espíritos e para compreender o caráter literal desta verdade solene é preciso que entendamos que deve existir uma mãe desses espíritos” (James E. Talmage, Regras de Fé, p.400).

No hino “Ó meu Pai”, na 3ª estrofe, está escrito: “Há somente um Pai celeste? Não, pois temos mãe também.”

Jesus Cristo

Jesus foi criado como filho espiritual por nosso Pai e Mãe no céu.

Lúcifer (que mais tarde tornou-se Satanás) e Jesus eram irmãos espirituais (PGV, Moisés 4:1-4).

Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo

a) “Dizem que o Livro de Mórmon afirma que Jesus foi gerado pelo Espírito Santo. Eu desafio tal afirmação. O Livro de Mórmon não ensina isso! Tampouco a Bíblia” (Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, Vol.1, p.21).

b) “Quando a Virgem Maria concebeu o menino Jesus, o Pai o havia gerado à sua própria semelhança. Ele não foi gerado pelo Espírito… Jesus, o nosso irmão mais velho, foi gerado na carne pelo mesmo personagem que estava no jardim do Éden, e que é nosso Pai Celestial. Mas o que sabem os adeptos do Cristianismo, com suas Bíblias nas mãos, sobre este assunto? Comparativamente nada” (Brigham Young, Journal of Discourses, Vol.1, pp.50-51).

Jesus era casado e era polígamo

a) Jesus era o noivo nas bodas de Caná da Galileia (Journal of Discourses, Orson Hyde, Vol.2, p.82).

b) Jesus teve pelo menos três esposas (ibidem, vol.4, p.259).

5) A expiação de Cristo

a) A Igreja Mórmon já ensinou que o sangue de Jesus não é suficiente para expiar todos ou pecados. Há certos pecados que só podem ser expiados pelo sangue do próprio pecador.

b) “Não há um homem ou mulher que quebre a aliança feita com Deus, que não seja requerida a pagar o preço. O sangue de Cristo nunca limpará; o seu próprio sangue terá que expiar por ele” (Journal of Discourses, Brigham Young, vol.3, p.247).

c) “Eu poderia contar-lhes de muitos exemplos onde homens tem sido justamente mortos a fim de expiar pelos seus pecados. Isto é amar nosso próximo como a nós mesmos. Se ele precisa de ajuda, ajude-o, e se ele deseja salvação, e for necessário derramar o seu sangue na terra para que ele seja salvo, derrame-o” (ibidem, Vol.4, p.219,220).

Relacionamento Pessoal com Jesus

a) Bruce McConkie declarou: “Adoramos o Pai, unicamente ele e ninguém mais. Não adoramos o Filho e não adoramos o Espírito Santo. Existem pessoas com entusiasmos excessivos que as levou a ultrapassar o marco. Seu desejo de excelência é desmedido. No empenho de serem mais reais que o rei, devotam-se a conseguir um relacionamento pessoal, especial com o Cristo que, além de impróprio, é perigoso. Digo perigoso, porque este curso, particularmente na vida de pessoas espiritualmente imaturas, é um passatempo religioso que leva à atitude prejudicial de santidade aos próprios olhos. Em outros casos conduz à depressão, porque o pretendente à perfeição sabe que não está vivendo como deveria. Outro perigo é esses envolvidos muitas vezes começarem a orar diretamente a Cristo por sentirem uma amizade toda especial por ele” (Vinde a Cristo, pp.43,47).

Resposta Bíblica

a) O Jesus dos mórmons não é o Jesus da Bíblia, mas um “outro Jesus” (IICo.11:4);

b) O Jesus da Bíblia sempre existiu, pois é eterno (Mq.5:2; Jo.8:58; Ap.1:17);

c) Ele não é o espírito-irmão de Lúcifer, mas o Criador de Lúcifer (Cl.1:16);

d) Ele foi gerado pelo Espírito Santo (Ml.1:18-20; Lc.1:34-35);

e) Não há nenhuma passagem na Bíblia que diz que Jesus foi poligamista ou que foi casado. Nada mais precisa ser dito sobre esta doutrina blasfema.

f) Quanto à expiação, a Bíblia diz em IJo.1:7: “O Sangue de Jesus Cristo seu filho, nos purifica de todo o pecado”. IJo.2:2 “Ele [Jesus] é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também de todo o mundo”.

g) Quanto ao relacionamento pessoal com Jesus, a Bíblia diz em IJo.1:3 “A nossa comunhão é com o Pai e com seu filho Jesus Cristo”.

h) Estêvão orou a Jesus (At.7:59-60): “E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.”

i) A última oração na Bíblia foi dirigida a Jesus: “Ora vem, Senhor Jesus” (Ap.22:20).

Salvação

A salvação no mormonismo é alcançada pela fé, arrependimento, batismo para remissão dos pecados, boas obras, e obediência às leis e ordenanças do “evangelho de acordo com os ensinos da Igreja Mórmon”. Não há lugar no mormonismo para salvação somente pela graça através da fé em Jesus Cristo.

No mormonismo há dois tipos de salvação:

a) Salvação Geral

* A salvação geral está ligada com o universalismo, isto é, a crença de que no final da consumação dos séculos, Deus punirá de maneira restauradora as almas dos homens que rejeitaram Jesus Cristo como Senhor e Salvador, reconciliando-os consigo mesmo depois de um período de castigo. Tal teoria, sem nenhuma base na Bíblia Sagrada, foi abraçada pelo mormonismo. Alguns universalistas vão ao ponto de dizer que Deus tem a intenção de salvar até o diabo e seus demônios. É interessante notar que o Livro de Mórmon não ensina o universalismo.

* James Talmage declarou: “O primeiro efeito [da expiação] é eximir todo o gênero humano do castigo da queda, e assim prover um plano de Salvação Geral” (Regras de Fé, p.86).

* Os mórmons torcem vários textos da bíblia para defender a doutrina da Salvação Geral, tais como Rm.5:18–19, Cl.1:19-20, 1Tm.4:9-10. Entretanto, uma análise cuidadosa revelará que Paulo nunca ensinou que a reconciliação seria eventualmente aceita por todos os homens. De fato, Cristo morreu por todos, porém, Sua morte só terá efeito para aqueles que aceitarem o seu sacrifício. João 3:16 diz: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça…”, o que implica uma condição.

b) Salvação Individual ou Pessoal

* Esta salvação é condicional.

* O apóstolo mórmon Bruce McConkle disse: “Salvação completa é obtida pelo poder do conhecimento, verdade, justiça, e de todos os verdadeiros princípios. Muitas condições devem existir para fazer com que tal salvação seja disponível aos homens… Se não tivesse sido Joseph Smith e a restauração, não haveria salvação. Não há salvação fora da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” (Mórmon Doctrine, p.670).

* A Bíblia porem diz o contrário:

– Ef.2:8-9 declara que a salvação é pela graça através da fé, sendo portanto um dom de Deus, não vindo das boas obras.

– Rm.3:24 “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” Note que a redenção está em Cristo Jesus e não numa organização.

– Is.64:6 “Todas as nossas justiças [são] como trapo da imundícia.”

 

V – O TEMPLO MÓRMON

A Igreja Mórmon tem algumas dezenas de suntuosos templos espalhados pelo mundo. Para que servem eles? Observe que no mormonismo as igrejas são usadas para cultos ou outras reuniões, enquanto que os templos são utilizados para cerimônias secretas.

No livro A Casa do Senhor, pelo apóstolo mórmon James E. Talmage, encontramos uma relação das cerimônias ali realizadas (pg, 247).

Batismo (especificamente o batismo pelos mortos)

Chamado também batismo por procuração, quando uma pessoa viva se batiza por uma morta. Por isto a Igreja Mórmon é obcecada com genealogia, tentando sempre descobrir algum antepassado que necessitasse do tal batismo.

Ordenação e endowments associados do sacerdócio.

Inclui instruções relacionadas com os acontecimentos da criação a condição dos primeiros pais no Éden, o período da grande apostasia, e a restauração do evangelho.

Cerimônias de Casamento

Os mórmons creem que as pessoas, alem de casarem-se nesta vida, podem casar-se no templo para a eternidade.

Outras Ordenanças de Selamento

Dentre essas, uma para crianças que nasceram fora do casamento celestial ou eterno, a fim de serem seladas aos seus pais.

Requisitos para Entrar no Templo

Excelente reputação moral;

Obediência às Autoridades Gerais da Igreja;

Ser dizimista fiel (integral);

Guardar a Palavra da Sabedoria (não tomar café, não fumar, não beber bebida alcoólica, não usar drogas, não tomar chá preto);

Ter uma recomendação por escrito do Bispo de sua área.

Resposta Bíblica

A Igreja Mórmon usa 1Co.15:29 para provar que o conceito deles de batismo pelos mortos (batismo por procuração) é um conceito bíblico.Porém, o principal assunto de Paulo em 1Co.15 não é batismo pelos mortos, mas a ressurreição do corpo. Ele não está dando um mandamento para batizar pelos mortos no verso 29, mas simplesmente mencionando uma prática pagã, para reforçar o seu argumento a favor da ressurreição do corpo.

A história indica que havia seitas que praticavam o batismo pelos mortos.

Paulo está se referindo a eles quando diz: “Doutra maneira, que farão os que se batizam (3ª pessoa do plural) pelos mortos?” Entretanto, note a mudança do pronome no versículo seguinte: “Porque estamos nós a toda hora em perigo?” – Note: ‘Eles’ estão batizando pelos mortos e nós estamos em perigo.

Paulo não identificava a s i mesmo nem outro qualquer cristão com aqueles que estavam batizando pelos mortos. Paulo simplesmente pergunta: “Porque eles estão fazendo isto se não há ressurreição?” O que eles fazem indica que eles creem na ressurreição exatamente como nós, que colocamos em perigo nossas vidas pelo evangelho cremos na ressurreição.

A Igreja Mórmon frequentemente muda os pronomes, a fim de ser lido esse texto da seguinte maneira: “Doutra maneira, que faremos nós os que batizamos (1ª pessoa do plural) pelos mortos, se absolutamente os mortos não necessitam? Por que batizamos nós então pelos mortos?” A verdade exige que a Bíblia seja transmitida honestamente. Em nenhum lugar a Bíblia fala de uma segunda chance depois da morte (veja Hebreus 9:27).

Casamento celestial ou eterno é contrário àquilo que Jesus declarou em Mt.22:30: “Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas são como os anjos de Deus no céu.”

Em 1Tm.1:4, Paulo admoesta: “Nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus…”

 

VI –    MORMONISMO E RACISMO

A Posição do Mormonismo

Por muitos anos a Igreja Mórmon ensinou que as pessoas de raça negra eram “inferiores” e “amaldiçoadas” por Deus por causa de seus pecados cometidos antes de nascerem. Os negros, segundo mormonismo, foram espíritos que não lutaram valentemente a favor de Deus contra Lúcifer. Por esta causa, diz o mormonismo, foram enviados à terra com a pele escura. Essa é a explicação da Igreja Mórmon para a existência da raça negra.

Por esta razão, os negros foram, durante quase 140 anos, barrados de ocupar uma posição de autoridade dentro do mormonismo.

Brigham Young declarou: “Você vê que alguns grupos da família humana são negros, desajeitados, feios, desagradáveis e baixos em seus costumes, selvagens e aparentemente sem a bênção da inteligência que é normalmente dada à humanidade… O Senhor pôs uma marca neles, que é o nariz chato e a pele negra…” (Journal of Discourses, Vol.7, p.290-291).

O Deus Mórmon Mudou de Ideia

A mudança aconteceu em junho de 1978, por causa do templo em São Paulo. Como impedir um grande número de negros entrarem no templo, se eles também ajudaram a construí-lo?

A Igreja Mórmon diz que a mudança veio como resultado de uma revelação divina. Entretanto, já está provado que foi por pressões surgidas no Brasil.

Resposta Bíblica

Se a doutrina a respeito do negro no mormonismo fosse de Deus, ela não seria mudada, pois o Deus da Bíblia não muda:

a) Ml 3.6 “Porque eu, o Senhor, não mudo”;

b) Tg 1.17 “Em quem [Deus] não há mudança nem sombra de variação”.

A Bíblia condena o racismo

a) At 10.34 “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas.”

b) Cl 3.11 “Onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos”.

 

VII –    O LIVRO DE MÓRMON E A CIÊNCIA

O Livro de Mórmon continua desacreditado do ponto de vista da teologia, história, geografia e ciência, especialmente da ciência arqueológica. O Dr. Ross T. Christensen, antropólogo mórmon, disse: “A afirmação de que O Livro de Mórmon já foi provado pela arqueologia é enganosa” (U.A.S. Newsletter, nº 64, Provo, Utah, 30 de janeiro de 1960).

Floyd C. McElveen afirma: “Na pesquisa que fiz sobre o mormonismo, não encontrei um único arqueólogo não-mórmon que desse crédito à história do Livro de Mórmon. Nenhum deles o usa como um guia para pesquisa arqueológica na América do Sul ou na América Central” (A Ilusão Mórmon, Ed.Vida, p.7 2).

Os apologistas mórmons permanecem frustrados, diante da falta de evidências científicas, que venham a comprovar o Livro de Mórmon.

A lista a seguir foi publicada no livreto Earth ecology and tbc of Mórmon, escrito por Uai llougey, p. 12.

Nenhuma cidade do Livro de Mórmon tem sido localizada.

Nenhum nome do Livro de Mórmon tem sido encontrado nas inscrições do Novo Mundo.

Nenhuma inscrição genuína em hebraico tem sido encontrada.

Nenhuma inscrição em egípcio, ou qualquer coisa semelhante ao egípcio, que poderia corresponder ao “Egípcio Reformado” de Joseph Smith, tem sido encontrada.

Nenhuma cópia antiga das escrituras do Livro de Mórmon tem sido encontrada.

Não há nenhuma inscrição de qualquer espécie que indique que os antigos habitantes tinham crenças hebraicas ou cristãs — todas eram pagãs.

Nenhuma menção de pessoas, nações, ou lugares do Livro de Mórmon tem sido encontrada.

Nenhum artefato de qualquer espécie que demonstre que o Livro de Mórmon é verdadeiro tem sido encontrado.

O mormonismo afirma que o índio americano é de origem hebraica. A ciência, porém, afirma o contrário, declarando que o índio americano é de origem mongolóide.

Até o museu Nacional de História Natural da Smithsonian Institution de Washington, D.C., nos EUA, tem desmentido qualquer afirmação do mormonismo sobre a veracidade arqueológica do Livro Mórmon.

 

VIII –  ERROS E CONTRADIÇÕES NAS ESCRITURAS DO MORMONISMO

A última palavra do Livro de Jacó é uma saudação em francês, na edição em inglês. O problema é que este livro data do ano 600 C. e a língua francesa só começou a ser formada no ano 700 D.C.

Era Enoque da idade de 430 anos quando Deus o tomou (D&C 107: 49, Moisés 8:1) ou de 365 anos de idade quando Deus o tomou? (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p.165; Gênesis 5:21-223)

Em Néfi 10:18 está escrito: “Pois ele é o mesmo, ontem, hoje e para sempre”. Esta é uma citação de Hebreus 13:8, 600 anos antes de ser escrita.

Mais de 600 anos antes do apóstolo Paulo nascer, O Livro de Mórmon cita sua declaração em Rm.7:24: “Oh! que homem miserável sou!” (2Néfi 4:17).

O Livro de Omni, no Livro de Mórmon, fala dos dons do Espírito Santo em operação em 279 C. Compare com Lucas 3:16 e João 7:37-39. Os dons espirituais ainda não tinham sido dados no tempo indicado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

Alma 7:10 nos diz que Jesus nasceria em Jerusalém. Entretanto, a Bíblia nos diz em Miquéias 5:2 e em Lucas 2:4 que o lugar do seu nascimento é Belém. Os mórmons costumam dizer que Jerusalém é a vizinhança em geral. Um profeta judeu saberia a diferença. Além disso, o Espírito Santo jamais confundiria um lugar com o outro.

Alma é suposto ser um profeta judeu no Livro de Mórmon. Em hebraico, a palavra alma significa virgem, donzela , ou donzela desposada. Esta claro que tal nome seria inadequadamente e até ridículo para um profeta de Deus.

Alma 46:15 nos fala de um grupo de pessoas chamadas de cristãos. A Bíblia contradiz isto, pois foi em Antioquia que os crentes foram pela primeira vez chamados de cristãos (Atos 11:26).

Esta lista poderia ir longe com muitos e muitos exemplos de erros históricos, arqueológicos, geográficos e outros, encontrados nas escrituras mórmons.

Portanto, a pergunta que resta seria esta: Quantos erros seriam necessários encontrar num livro para verificar que ele não vem e nem foi inspirado por Deus?

 

IX –    EVANGELIZANDO OS MÓRMONS

Por que Testemunhar? Porque a Bíblia nos comanda a fazê-lo:

1) IPe.3:15: “E estai sempre preparado para responder com mansidão a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.”

2) Judas 3: “Tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”.

3) Ef.5:11: “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as”.

Razões Para Não Evangelizar

Muitos não sabem como evangelizar;

Outros têm medo de começar;

Ambas as razões são o resultado de não conhecer a Palavra de Deus.

Em IIJo 10 está escrito: “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem o saudeis”. Muitos crentes usam esta passagem como uma desculpa para não se envolver com os membros das seitas. Entretanto, os cristãos devem convidar os membros, os missionários da igreja em suas casas, a fim de compartilhar com eles o evangelho. Por outro lado, os crentes que não são maduros, ou não estão preparados, não devem recebê-los em suas casas.

Preparação Básica para Testemunhar

Seja um cristão convicto. Convicto de que você tem a vida eterna (IJo.5:11-13).

Conheça a Palavra de Deus (IITm.2:15). Saiba o que e porque você crê.

Familiarize-se com um bom método de ganhar almas (por cartas, visitas nas casas etc.).

Ore pela alma que você quer ganhar para Jesus.

Saiba o máximo que você puder sobre as doutrinas do mormonismo.

Muitas ideias falsas sobre o mormonismo têm circulado, portanto, documente suas declarações.

7. Pense bem antes o que você vai dizer a eles. Se possível, prepare a mensagem ou seu diálogo com outros crentes, a fim de receber sugestões.

O Que Fazer Durante o Evangelismo

Enfatize Cristo acima de tudo. Começando assim, você ajudará mostrar-lhes que não é “anti-mórmon” ou que está ali só para atacar.

Com convicção, dê um testemunho pessoal sobre sua salvação. Paulo sempre fez isso. Os próprios mórmons são ensinados a fazer isso sobre mormonismo, Joseph Smith e O Livro de Mórmon.

Mantenha o controle do diálogo. Você tem uma mensagem importante para compartilhar.

Peça as definições das palavras usadas pelos mórmons, tais como “Deus”, “Jesus”, “salvação” etc. Eles usam muito a terminologia cristã.

Seja honesto quando não souber responder algo. Diga-lhes que vai verificar melhor tal e tal assunto. Não se sinta embaraçado com isso, pois ninguém sabe tudo.

Use a Bíblia, quer eles creiam nela corretamente ou não. O Espírito Santo poderá usar as palavras que Ele próprio inspirou.

Nunca termine um contato com os mórmons sem dar-lhes alguma literatura, pois com os folhetos não poderão discutir.

Seja paciente. Não tente ganhar argumento com o prejuízo de perder uma alma.

Recomende-lhes algum ministério que possa ajudá-los.

O Que Não Fazer Durante o Evangelismo

Não espere que os missionários venham até você, vá até eles.

Não empregue o seu tempo atacando ou ridicularizando o mormonismo. Isso pode transformar o mórmon num inimigo, ao invés de um crente em Jesus.

Não permita que os mórmons pulem de um assunto para outro, sem responder às perguntas específicas.

Não canse os seus ouvintes, ao tentar dizer-lhes tudo o que você sabe no seu primeiro contato. Você não aprendeu tudo o que sabe em uma hora ou duas, nem eles aprenderão. Programe um tempo durante a semana para falar-lhes outra vez, se estiverem interessados.

Não os force a tomar uma decisão. Talvez eles ainda não tenham informações suficientes para fazer uma decisão genuína por Cristo.

Não pense que poderá convertê-los. Só o poder do Espírito Santo poderá convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (João 16: 8).

* https://www.saladeimprensamormon.org.br/fatos-e-estatisticas#

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