Escutai, e inclinai os ouvidos; não vos ensoberbeçais; porque o Senhor falou: Dai glória ao Senhor vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte, e a reduza à escuridão. E, se isto não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão os meus olhos, e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo. Jeremias 13.15-17
Sabendo que Judá não se arrependeu e nem ouviu, o calvinista conclui que Deus já havia escolhido privá-los de Sua graça transformadora, embora Ele poderia facilmente tê-la concedido. Então, embora o texto pareça identificar o orgulho de Judá como causa inicial de punição, o calvinista, em vez disso, conclui que a habilidade de Judá de se arrepender depende do plano eternamente fixado por Deus. Mais uma vez, embora o texto pareça identificar a salvação como o mais profundo desejo de Deus, o calvinista deve concluir que, em nível mais profundo ainda, Deus jamais quis conceder graça transformadora aos ouvintes de Jeremias. Em outras palavras, as verdadeiras intenções de Deus não podem ser discernidas a partir de Suas palavras.
Por que não sou Calvinista, Jerry L. Walls e Joseph R. Dongell. Pág. 55.
Extraído do site http://valdemirpmoreira.blogspot.com.br/ em 08/04/2015