Deus que é gracioso providenciou para que até mesmo os ateus tivessem conhecimento dele, e sendo onisciente, sabe que cada ateu tem esse conhecimento, ainda que reconheça isso apenas quando põe a cabeça no travesseiro ou minutos antes de o avião bater no chão.
Portanto, o problema com ateus é que eles NÃO QUEREM crer. O problema deles não é por não terem evidências para crer. O problema deles é de vontade. Ao julgar Jesus como mau por não ter feito vista grossa para a rejeição de seus opositores contra si, o incrédulo ateu aponta o dedo acusador para o próprio peito.
Tenho certeza de que seu amigo ateu não gostaria de morar num país onde as autoridades fizessem vista grossa para o crime e as pessoas pudessem fazer o que bem entendessem, sem sofrerem qualquer tipo de penalidade. Nesse país imaginário de seu amigo ateu as pessoas deveriam simplesmente fazer de conta que estava tudo bem e abraçar forte o assaltante quando este apontasse a faca para o peito de sua vítima.
Não, nem mesmo um ateu iria querer viver em um país assim onde o mal fosse chamado de bem. Ele chamaria a polícia se alguém invadisse sua casa, sem saber que foi Deus quem delegou autoridade à polícia para agir e até matar um bandido que ameaçasse a vida das pessoas. Governo e autoridade foram coisas instituídas por Deus, “por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus” (Rm 13:2).
Seu amigo ateu não percebe que aquele Jesus, que andou aqui tão humilde, e ao mesmo tempo tinha o poder de estancar uma tempestade, multiplicar os pães e ler o pensamento das pessoas, além de curá-las de toda enfermidade, também poderia ter transformado aqueles fariseus em cinzas com uma só palavra. Sim, a mesma palavra que teve o poder de trazer os mundos à existência a partir do nada é a que um dia reduzirá a nada os céus e a terra que agora existem.