Dados Históricos:
A Congregação Cristã no Brasil foi fundada em 20 abril de 1910, pelo italiano Louis Francescon, na cidade de Santo Antonio da Platina, no Estado do Paraná, Brasil. O nascimento de Francescon deu-se em 29 de março de 1866, em Cavasso Nuovo, Província de Udine – Itália, e sua morte em 07 de setembro de 1964, na cidade de Oak Park, Illinois – Estados Unidos.
Tendo imigrado para os E.U. A em 03-03-1890, Francescon filiou-se à Igreja Presbiteriana Italiana de Chicago, onde foi eleito diácono e posteriormente ancião. Separou-se da igreja por ter tido uma “revelação divina” de que o batismo desta estava errado. Vem para o Brasil e funda a seita no Paraná, e em fins de junho do mesmo ano vem a São Paulo, e batiza 20 pessoas oriundas de denominações evangélicas e alguns católicos. Em 1943 é publicada a primeira edição em português do hinário de uso exclusivo da CCB – “Hinos de Louvores e Súplicas a Deus”, até então só se cantava em italiano.
Francescon antes de falecer abriu trabalhos na Argentina e nos Estados Unidos, que com o tempo se transformaram em denominações evangélicas. Na Argentina o trabalho de Francescon foi incorporado à Igreja Cristã Pentecostal da Argentina, e nos Estados Unidos uniram-se as Assembléias de Deus Pentecostais Italianas formando assim uma nova denominação evangélica – a Igreja Cristã da América do Norte. O que aconteceu nesses países infelizmente não foi o que aconteceu no Brasil. Com sede na cidade de São Paulo, a CCB apresenta doutrinas seriamente questionáveis, verdadeiras heresias mantidas em prejuízo da integridade do evangelho.
Para não incidirmos em erros, nada melhor do que recorrermos à ajuda das quatro operações de matemática que são: 1) adição; 2) subtração; 3) multiplicação; 4) divisão. Para provar que a CCB é uma seita. Esperamos que as provas apresentadas nos levem a dar a resposta para a pergunta que é o título deste artigo.
UM SEGREDO REVELADO
Por longo tempo, nas minhas palestras, em defesa da fé, sempre tive receio de responder aos que me interrogavam, É a CCB uma seita entre as demais igrejas evangélicas? Minha resposta, dada com muito cuidado, era que não. Tratava-se antes de uma igreja que seria mais bem caracterizada como ‘igreja de doutrinas controvertidas’. Não queríamos taxá-la de ‘seitaria’ muito embora tivéssemos conhecimento de que esse era o tratamento dispensado pela irmandade e liderança da CCB aos evangélicos em geral.
Hoje, entretanto, diante de pesquisas mais profundas realizadas com a descoberta de que a CCB tem dois corpos doutrinários: 1) ao alcance de todos; 2) secreto, exclusivo da liderança e conhecidos pelo título de Listas Secretas. Com vistas a tais documentos, não me restou alternativa senão qualificar a CCB como um movimento sectário entre as igrejas evangélicas do Brasil.
Como é sabido a CCB não usa literatura alguma para expor com mais clareza seus pontos doutrinários, com uma pequena exceção, nas publicações periódicas dos conhecidos “PONTOS DE FÉ UMA VEZ ENTREGUE AOS SANTOS”. Esta publicação é resumida com menos de 10 páginas, se tanto, de modo que resumidamente alteram seus pontos doutrinários e são esses pequenos livretes que chegam às mãos dos cooperadores de vários níveis, como obreiros, anciãos e diáconos.
LISTAS SECRETAS
O que eu não sabia, veio-me às mãos por intermédio de pessoas da própria CCB através da internet dentro do site da própria irmandade. Em troca de opiniões sobre pontos da fé entre a irmandade, alguns deles revelavam aos leitores que os artigos de fé constantes dos hinários, traziam à irmandade conhecimentos de pontos doutrinários comuns com outras igrejas evangélicas, baseado nos quais, ninguém poderia acusar a CCB de doutrinas heréticas. Entretanto, corria entre os lideres uma circulação de doutrinas secretas que não era do conhecimento da irmandade e que era divulgada como ‘revelação’ dada por Deus em cultos normais nos templos. Ora, qualquer pessoa afeita à convivência com a irmandade da CCB ouve uma forma de doutrinas que não constam dos artigos de fé impressos nos hinários. Debate-se com um obreiro da CCB e ele de argumentos que não estão apoiados pelo seu ‘credo’. Essas doutrinas secretas são guardadas a sete chaves.
CIRCULAR DOS ANCIÃOS
Confira trecho da circular pelos anciãos da CCB onde é proibido aos profetas- pregadores pregar confirmação de casamento:
“Não nos envolvamos em casamentos, de modo a dizer na pregação que o Senhor “preparou para ti este irmão” ou “preparou para ti esta irmã”. Um pregador, em sua precipitação, até mencionou o nome da jovem, dizendo-lhe que determinado irmão era preparado por Deus para ela. Ela não amava o rapaz, mas casou-se por temor a pregação. Arruinou-se o casamento e o pregador caiu em descrédito. Casamento é obra de Deus nos corações dos interessados que, sem dúvida alguma, devem sentir amor recíproco para se unirem em matrimônio. É assunto entre os dois e Deus.” (Trecho da circular de abril de 2007 elaborada pelo Ministério Oficial da CCB).
O fato interessante a se destacar é a falsidade e dissimulação desses anciãos, ao se referirem a “um pregador que em sua precipitação citou até o nome da jovem e do irmão, e depois quando o casamento faliu o pregador caiu no descrédito”, como se fosse apenas um caso isolado. O que na verdade tem ocorrido é que a situação se tornou tão habitual e comum entre eles, inclusive com os próprios anciãos, que se revolveu acabar com esse estilo de ‘direção’ para casamentos.
Imagine o leitor, a CCB comemorou cem anos de fundação no Brasil, tendo sido fundada em 1910. Em 2010 foi comemorado o centésimo ano de fundação. O que isso significa? Revela que por 97 anos ( 1910 + 97= 2007) deixaram que esses fatos se repetissem, sem qualquer providência. Só agora em abril de 2007 é que expediram essa circular. Isto significa que por 97 anos vêm recebendo orientações ‘proféticas’ que não tem origem divina, senão humana, quiçá diabólica, mas recebida como se fosse de origem divina. Uma igreja que se diz receber a direção do Espírito Santo pode tanto tempo viver no erro profético? O que registra a Bíblia sobre grave problema?
(Jeremias 14:14) – “E disse-me o SENHOR: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam.”
ISTO POSTO, partindo do princípio segundo o qual a CCB é uma seita, enquanto se referiam às igrejas evangélicas como ‘sectários’, tal atitude revela hipocrisia religiosa, condenada por Jesus em seus dias quanto aos líderes religiosos. (Mateus 15:7) –“Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: (Mateus 15:8) – Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. (Mateus 15:9) – Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.“ Lamentamos pelos nossos irmãos que foram ludibriados por falsas profecias como se viessem do próprio Deus, quando não passavam de ‘profetadas’ de homens.
(Jeremias 23:21) –“Não mandei esses profetas, contudo eles foram correndo; não lhes falei, contudo eles profetizaram.”.
A ausência do estudo sistemático da Bíblia leva a liderança da CCB em suas Listas Secretas, escrever verdadeiras heresias, Imagine se tem base bíblica a divisão que fazem da lei de Moisés.
“No velho concerto havia três leis: Civil, Moral e Cerimonial, e por suprema autoridade o sumo sacerdote. Os fiéis em Cristo, chamados a testemunhar o Evangelho a todas as nações têm que reconhecer autoridades e leis civis de qualquer nação. “Não há lei, nem autoridade senão da parte de Deus”,” “… A lei cerimonial com as suas ordenanças foi cumprida com a oferta pura do Cordeiro de Deus,…” (“REUNIÃO DOS IRMÃOS ANCIÃES, DIÁCONOS, COOPERADORES DO OFÍCIO MINISTERIAL E ADMINISTRAÇÃO, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO, NA RUA URUGUAIANA, 163 NOS DIAS 25, 26 E 27 DE MARÇO DE 1948)”.
COMENTÁRIO: Essa divisão da lei é espúria. Não havia divisão da lei. A lei de Moisés consistia de 613 mandamentos constantes dos cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, também chamado O Pentateuco. Para alcançar a justificação pela guarda da lei, tornava-se obrigatório cumprir todos os 613 mandamentos. Isto é o que lemos em (Gálatas 3:10) – “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” Naturalmente, ninguém conseguiu obter justificação pelas obras da lei. (Gálatas 3:11) – “E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.”.
Logo não havia três leis chamadas de lei civil, lei moral e lei cerimonial. Jamais qualquer leitor da Bíblia encontrará qualquer expressão da lei com essa divisão.
Os próprios adventistas do sétimo dia que procuram fazer distinção entre leis ensinando que a Lei Moral abrange apenas aos 10 mandamentos; e que, a Lei Cerimonial, abrange o resta livro da lei de Moisés, escrito Moisés. Entretanto, reconhecem que essa divisão é espúria ou artificial
Dizem eles: “Seria útil classificarmos as leis do Velho testamento em várias categorias: 1. Lei Moral; 2. Lei Cerimonial; 3. Lei Civil, 4. Estatutos e Juízos; 5. Leis de saúde. Esta classificação é em parte artificial.” (Lições da Escola Sabatina, Lição nº 2, p. 18, de 8-1-1980) (o grifo é nosso) .
Hoje vivemos sob a graça trazida por Jesus: (Romanos 6:14) – “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Romanos 6:15) – Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. (Romanos 6:16) – Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? (Romanos 6:17) – Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. (Romanos 6:18) – E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.”
Vivemos sob a graça ou sob a nova aliança inaugurada por Jesus. Isto é visto quando celebramos a Ceia do Senhor: (Mateus 26:26) – “E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
(“Mateus 26:27) – E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; (Mateus 26:28) – Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.”.
Jesus selou a nova aliança com o seu sangue. Logo vivemos sob a lei de Cristo: (I Corintios 9:19) – “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. (I Corintios 9:20) – E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. (I Corintios 9:21) – Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.” Paulo declarava estar debaixo da lei de Cristo, como todos os cristãos se colocam.”.
A CCB se encontra acomodada na sua forma de crer sem se importar se o creem têm base bíblica ou não. Mas, também, como saber, se desprezam o estudo da Bíblia? Vejamos como explicam sua passividade religiosa:
“AOS CRENTES
A palavra de Deus ensinada à Sua Igreja não é para ser discutida, porém obedecida; só assim se honra ao Senhor.”
COMENTÁRIO: Quer dizer que o membro da CCB deve aceitar passivamente tudo quanto lhe é ditado pelos anciãos em reuniões secretas e depois lhes comunicado através de pregações tidas como ‘revelações’ de Deus. Se o apóstolo Paulo fosse vivo hoje não poderia ser membro da CCB, pois o apóstolo era homem combativo e declara em sua carta (Filipenses 1:17) – “Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.” Ia às sinagogas, às praças públicas para discutir sua fé com os opositores. (Atos 17:2) – “E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras, (Atos 17:3) – Expondo e demonstrando que convinha que Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.” Nesse mesmo capítulo 17 de Atos lemos adiante que Paulo chegou à Bereia e é dito deles que foram mais nobres do que os de Tessalônica. Em que aspecto? (Atos 17:10) – E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. (Atos 17:11) – “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. (Atos 17:12) – De sorte que creram muitos deles, e também mulheres gregas da classe nobre, e não poucos homens.”.
Pode alguém da irmandade examinar se o que vem do púlpito é realmente procedente de Deus? Não. Não lhe é dada a oportunidade de analisar. Só lhe resta uma alternativa: obedecer.
COMO RECONHECER UMA SEITA PELAS QUATRO LEIS DA MATEMÁTICA
- ADIÇÃO:- Adicionam outra fonte de autoridade religiosa além da Bíblia.
Art. 22 – A doutrina professada na CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL é resumida em doze pontos:
“Art. 20 – A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL é constituída por uma comunidade que aceita toda a Bíblia Sagrada na qual está contida a infalível Palavra de Deus, estando devotada a Jesus Cristo, Autor e Consumador da Fé, fundada na Doutrina Apostólica.” (artigo 20 do Capítulo 2 do Estatuto da CCB).
Os ESTATUTOS estabeIecem o seguinte sobre sua crença na Bíblia:
1º. “- Nós cremos na inteira Bíblia Sagrada e aceitamo-la como contendo a infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo.”
COMENTÁRIO: Há diferença entre crer que a Bíblia é a Palavra de Deus e crer que a Bíblia contém a Palavra de Deus? Sim. Crer que a Bíblia contém a Palavra de Deus dá margem a que partes da Bíblia sejam rejeitadas. Enquanto crer que a Bíblia é a Palavra de Deus, é a confissão de que ela toda, do Gênesis ao Apocalipse, é a Palavra de Deus. Geralmente os Artigos de Fé das igrejas evangélicas estabelecem que a Bíblia seja a Palavra de Deus e a única regra de fé normativa para a vida e o caráter cristão. Este Artigo de Fé esta apoiado em (II Timóteo 3:16) – “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para é redargüir, para corrigir, para instruir em justiça”;
A propósito, há uma proibição para nada acrescentar e nem tirar da Bíblia: Apocalipse 22:18) – “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; (Apocalipse 22:19) – E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte.”.
Como agem as seitas para não serem reconhecidas como tais? Admitem ter a Bíblia como sua única fonte de autoridade religiosa, mas adotam geralmente a interpretação dada pelo seu fundador. Assim ocorre nas seitas como: Adventistas do Sétimo Dia, através da profetisa Ellen Gould White; da Igreja dos Mórmons, através do seu profeta Joseph Smith Jr., que recebeu a visita do anjo Moroni que lhe falou de outro testamento de Jesus, dando origem ao Livro de Mórmon; das testemunhas de Jeová que foram além e fabricaram sua própria tradução conhecida como TRADUÇÃO DO NOVO MUNDO. Os tradutores são desconhecidos e constituem a autoridade suprema da seita. Este grupo é conhecido como “o escravo” expressão tirada de Mateus 24.45 e representado pelo Corpo Governante, que alega receber orientações teocráticas em sua sede nos Estados Unidos, etc.
E a CCB não foge à regra. Freqüentemente, em suas alegações doutrinárias, é citado como autoridade única e ímpar o que Louis Francescon escreveu. Quem não conhece a alegação para não ler e muito menos estudar a Bíblia, uma característica da irmandade da CCB? Como apoio citam, com freqüência, o texto de (II Corintios 3:6) – “… porque a letra mata e o espírito vivifica.”.
Poderia ser verdade o que declara o artigo fé sobre a Bíblia “… toda a Bíblia Sagrada na qual está contida a infalível Palavra de Deus,”, se nos consideram como ‘sectários’ por estudarmos a Bíblia para conhecê-la melhor, enquanto a CCB recomenda a irmandade para não ler a Bíblia porque “a letra mata”?? Dá para crer que essa declaração é verdadeira?
Ora, o apóstolo Pedro escreveu que a Bíblia não foi escrita por vontade humana aleatoriamente. (II Pedro 1:20) – “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. (II Pedro 1:21) – Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” E, ao invés de lerem e estudarem a Bíblia dão ocasião a ouvir ‘revelações’, ‘visões’, ‘sonhos’ e, dentro dessa forma de crer, a Bíblia é substituída pelas manifestações que são tidas como a manifestação da vontade de Deus. Sempre, porém, com a pergunta: “o que disse Louis Francescon a respeito do assunto tratado”?
Acrescentando ao que está escrito na Bíblia, dão às profecias um grau de inspiração igual ao da Bíblia Sagrada. Lemos a confissão do fracasso no envolvimento com o misticismo: Nas “Listas Secretas – 2009” manifestam uma preocupação com os resultados de os membros abandonarem o estudo da Bíblia pela razão já apresentada, e viverem inteiramente na dependência de profecias, revelações, visões, sonhos, etc. oriundas dos anciãos e reuniões familiares após os cultos.
“16 – SIGILO MINISTERIAL
Ninguém deve saber o que se passa no Conselho dos irmãos Anciães, nem a própria esposa. Todos os servos de Deus devem fazer atenção pois, o que é deliberado pelo Conselho de Anciães não se revela a quem quer que seja. É um grande ensinamento que evita causar rupturas e até maus propósitos. Quem semeia o mal é um mau mensageiro na presença de Deus.” (Lista Secreta de 2009)
“*12 – PROFECIAS
Pareceu bem ao ministério pôr a irmandade a par da grave situação ocasionada pela correria do povo atrás de profecias, revelações, orações exageradas e pelo espírito de imitação dos verdadeiros dons, espírito esse que se espalhou por toda a parte. Muitos buscam profecias para ter respostas sobre casamentos, negócios e tantos outros assuntos, com orações que se prolongam pela madrugada. A Palavra pregada nas congregações vem sendo posta em segundo lugar. Muitos dão mais valor à profecia do que à própria palavra. E este escrito “engrandecestes a tua Palavra acima de todo teu nome” (salmo 138, v2) Outros são enganados por falsas profecias e têm sofrido transtornos materiais e espirituais. Muita coisa estranha tem surgido provocando estragos irreparáveis. Entrou a desordem nesse setor. Todos temos que parar e refletir sobre essa advertência, para benefício da Obra, mantendo, acima de tudo a unidade de espírito. Exortamos a irmandade a voltar à simplicidade que sempre tivemos desde o princípio, de buscar a Santa Palavra para saber a vontade do Senhor, terminando com correrias à procura de outras respostas. Aconselhamos a irmandade a ir para casa após o terminado o culto, meditando na Palavra. Não se reúnam para orar procurando orientações por profecias e revelações. Os prudentes aceitarão e obedecerão. Os demais levarão a responsabilidade pelos prejuízos e desunião que vêm ocorrendo.” (o grifo é nosso)
Comentário: Na verdade, quem são os responsáveis por essa deplorável situação espiritual de toda uma coletividade? Eles teriam tal modo de agir, isto é, viver na ansiedade por manifestações proféticas, revelações e visões, aleatoriamente? Certamente que não! Isto é decorrência da falta do estudo regular e metódico da Bíblia. O apóstolo Paulo admoestou Timóteo, o jovem obreiro, a procurar conhecer melhor a Bíblia: (II Timóteo 2:15) – “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” Recomendou ainda (II Timóteo 4:1) – “CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, (II Timóteo 4:2) – Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. (II Timóteo 4:3) – Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; (II Timóteo 4:4) – E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.”.
Quando encontramos uma pessoa na rua com a Bíblia na mão e indagamos qual é a sua igreja e ela responde: pertenço à irmandade da CCB e estou indo à igreja buscar a ‘palavra’. Mas, o que significa buscar a palavra? Não é ir ouvir a leitura e exposição da Bíblia, mas a “palavra” profética, ou a ‘revelação’, ou a ‘visão’ ou o ‘sonho’, que procura apontar determinada situação como orientação profética para os presentes. E isso é aguardado com ansiedade.
- SUBTRAÇÃO: – Subtraem a verdadeira humanidade de Jesus nos dias do seu ministério terreno, recusando aceitar sua posição de Deus Homem.
Ensinam os mestres da CCB que Jesus era apenas um homem entre os homens dos seus dias na terra. Pregam um Jesus estranho em sua natureza humana, ensinando que durante o seu ministério terreno ele não passava de um judeu comum e que só depois da ressurreição Deus o fez Senhor e Cristo. Vejamos o que escrevem:
“Depois da ressurreição é que Deus o fez Senhor e Cristo. E nós quando saímos das águas do batismo ressurgimos em novidade de vida, tendo em nós a vida de Cristo.”
Leiamos o trecho inteiro:
“34 – EM NOME DE JESUS OU EM NOME DO SENHOR JESUS – Tópico de 1969
”A diferença no emprego destas expressão no Novo testamento “Em nome de Jesus” é frase usada na apresentação da salvação ao pecador e sempre que a expressão é dirigida a pessoa não crente, conforme podemos ver claramente nos seguintes pontos: Atos 2-2:38 – 3:6 – 4:10 e Romanos 6:3 “Em nome do Senhor Jesus” é frase usada quando a palavra se dirige aos salvos, e aos crentes conforme os capítulos Atos 8:16 – 19:5 – Colossenses 3:17 e I Aos Coríntios 5:4. O filho de Deus veio a este mundo tendo duas naturezas. A natureza “Humana” e a natureza “Divina”. Por isso ele vem chamado: verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Como homem padeceu na cruz, para remir a humanidade. Como homem conheceu a morte e desceu ao sepulcro. Nós quando cremos em Jesus Cristo e o recebemos por fé, ao sermos batizados, na semelhança do sepultamento morremos com Cristo. Mas o Senhor Jesus venceu a morte. Esta não o pode reter. Ele ressuscitou ao terceiro dia, triunfante e glorioso.
Depois da ressurreição é que Deus o fez Senhor e Cristo. E nós quando saímos das águas do batismo ressurgimos em novidade de vida, tendo em nós a vida de Cristo. Temos a natureza do homem glorificada em nós mesmos. O primeiro batismo na igreja Apostólica foi feito em nome de Jesus Cristo. E não Em nome do Senhor Jesus Cristo. Nesta reunião aprendemos doutrina que não é ponto de vista deste ou daquele, mas a Santa Verdade encontrada na Palavra de Deus.” (o grifo é nosso)
Comentário: Quem poderia imaginar que o Jesus bíblico que se encarnou, isto é, sendo Deus assumiu a natureza humana para a nossa salvação, durante sua vida terrena não passasse de um homem chamado Jesus Cristo e não do Emanuel, o Deus conosco? É o que lemos em (Mateus 1:21) – “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. (“Mateus 1:22) – Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; (Mateus 1:23) – Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL,”.
Repetimos: “que, a palavra Emanuel, traduzida, é: Deus conosco.” E mais: “E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:10-11). Ele não passou a ser Senhor depois da ressurreição. Ao nascer era o Senhor Jesus – o Deus homem na terra. Acrescentou à sua natureza divina sua natureza humana quando se fez homem. (Hebreus 10:5) –“ Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste;”
Jesus não passou a ser chamado “Senhor” só depois da ressurreição. Ele era Senhor considerando seu lado divino: (João 1:1) –“NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (João 1:14) –“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” O “Verbo” se fez carne…” Não após a sua ressurreição gloriosa, mas ao nascer ele era portador de duas naturezas: a divina e a humana.
Fazendo um paralelo para mostrar a gravidade da heresia apregoada pela CCB, comparamos esse ensino segundo o qual Jesus só se tornou Senhor depois da ressurreição, ensino esse herdado dos gnósticos que foram os primeiros que se opunham à realidade da natureza humana de Cristo, ensinando que a divindade entrou em Jesus durante o seu batismo e saiu na véspera da sua morte.
Contra esses erros desses hereges foi escrita a 1ª. Epístola de João. (I João 4:1) – AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. (I João 4:2) – Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; (I João 4:3) – E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.” (II João 1:7) – “Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.”.
Modernamente, são as testemunhas de Jeová que afirmam que Jesus, ao nascer, não era o Cristo e que essa condição só lhe foi atribuída no dia do batismo. Citam (Lucas 3:21) – “E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; (Lucas 3:22) – E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.”.
Jesus.… tornou-se o ‘Messias’ ou o ‘Cristo’. Tornou-se assim, de fato, Jesus Cristo, ou Jesus, o Ungido.” (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, p. 60). Agora, vem a CCB e abre sua capa de heresias e ensina que Jesus tornou-se de fato – Senhor e Cristo – depois da sua ressurreição:
”Depois da ressurreição é que Deus o fez Senhor e Cristo.”
COMENTÁRIO: Ele mesmo reivindicou essa condição: (João 5:16) – “E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado. (João 5:17) – E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. (João 5:18) – Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.” Como homem e Deus, uma personalidade teantrópica podia:
- a) perdoar pecados (Marcos 2:5) – “E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.”.
- b) Podia ser adorado pelos apóstolos (Mateus 14:33) – “Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.”.
- c) Os milagres atribuídos a Jesus Cristo demonstram que ele é divino. Os ventos lhe obedecem; os enfermos são curados, os mortos ressuscitam por sua palavra: Exemplos: o filho da viúva de Naim: a filha de Jairo: Lázaro, sepultado há 4 dias. Os milagres testificam da sua divindade. (João 5:19) – “Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.”.
A direção da CCB se porta como os judeus dos dias de Jesus que não reconheceram sua messianidade, mas pensavam e falavam dele como um judeu comum como qualquer outro: (Mateus 13:54) – “E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas”? (Mateus 13:55) – Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?
O BATISMO “EM NOME DE JESUS…”.
Explicam então sobre o batismo:
“A diferença no emprego destas expressão no Novo testamento “Em nome de Jesus” é frase usada na apresentação da salvação ao pecador e sempre que a expressão é dirigida a pessoa não crente, conforme podemos ver claramente nos seguintes pontos: Atos 2-2:38…”
COMENTÁRIO: A salvação se realiza na aceitação de Jesus como Senhor e Salvador, nada tendo a ver com o ato batismal, efetuado após à conversão e regeneração, quando nos tornamos novas criaturas. (II Corintios 5:17) – “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”.
A declaração de Pedro em (Atos 2:38) – “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;” não é uma fórmula batismal. Trata-se, sim, da autoridade concedida a Pedro e aos demais apóstolos para que efetuassem o batismo sob sua autoridade, mas, certamente, dentro da formula mesma dada por Jesus em (Mateus 28:19) – “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”.
Então, a CCB confunde autoridade para ministração do batismo em Atos 2.38 com a fórmula entregue pelo próprio Jesus em Mateus 28.19. Tanto isso é verdade que se compararmos as citações bíblicas onde registram batismo de pessoas, não há uma única fórmula, mas mudanças de palavras o que confirmam o que afirmamos.
Vejamos:
(Atos 2:38) – E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
(Atos 8:15) – “Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo (Atos 8:16)”. – (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus).
NOTA: A autoridade de Jesus é mencionada em Atos 8.16 da seguinte forma: “… batizados em nome do Senhor Jesus”; se mostrando diferente deAtos 2.38 “cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo.” Enquanto, em Atos 8.16 registra “em nome do Senhor Jesus”; em Atos 2.38 omite o título ‘Senhor’ e acrescenta o nome ‘Cristo’.
(Atos 10:48) – E mandou que fossem batizados em nome do SENHOR. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias.”.
NOTA: O texto de Atos 10.48 omite os nomes ‘Jesus Cristo’ de Atos 2.38; como também em Atos 8.16 omite o nome ‘Jesus’.
O que mostra isso? Nada mais, nada menos, do que essas palavras não revelam senão a autoridade de quem mandou batizar, que é o Senhor Jesus, como é encontrado em Mateus 28.19, agora sim, dentro da fórmula trinitária.
Portanto, estão subtraindo a autoridade de Jesus quando o identificam apenas como um homem e não Deus homem como aponta Paulo em (Colossenses 2:9) – “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;”.
Jesus em seus dias aqui na terra, não era um homem judeu, apenas, mas era “o Verbo que era Deus e que se fez carne” (João 1.1,14). O ensino da CCB trata de um ‘outro Jesus’ recusado por Paulo em (II Corintios 11:4) –“Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.”
BATISMO SALVA?
O ensino da CCB dentro das Listas Secretas afirma que sim. Vejamos
“o fundamento deste santo mandamento é o perdão dos nossos pecados e a salvação das nossas almas.”(Lista Secreta de Ensinamentos de 2004, um repeteco da de 1980, no tópico 15, diz o que lemos acima sobre o batismo). (Citação extraída de O Novo Evangelho Segundo a CCB, p. 576)
Não é esse ensino uma abominação prevista na profecia de 2 Pedro 2.1 “… introduzirão encobertamente heresias de perdição)? Sabemos pela Bíblia que perdão de pecados se dá pelo sangue de Jesus e não pelas águas do batismo. (I João 1:7) – “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.”.
ISTO POSTO, todos os batismos celebrados pela CCB, em toda a sua existência de cem anos, se tornam inválidos porque foram realizados sob a autoridade de um homem chamado Jesus, mas não o Jesus bíblico, personalidade teantrópica, isto é, Deus homem e ainda com efeito salvífico.
MULTIPLICAÇÃO: – A obra redentora de Jesus não é suficiente para a redenção. Necessário é multiplicar obras e crenças que completam sua obra redentora.
Um dos artigos dos Estatutos da CCB estabelece: “Art. 8º – Quem aceitar Jesus Cristo como seu Salvador, e Sua doutrina, conforme consta no “caput” do art. 1º e dos arts. 20, 21 e 22, sub…”.
Comentário: O acréscimo “Sua doutrina, conforme consta no “caput do art. 1º e dos arts”. 20, 21 e 22, sub…” implica mais do que apenas aceitar a Jesus Cristo como Salvador. Deve estar condicionado a aceitar com ele, a doutrina da CCB, sem a qual ele não será salvo.
Enquanto isso, não encontramos na Bíblia a necessidade qualquer ajuda para que Jesus se torne Salvador dos que o recebem. Independentemente de qualquer entidade religiosa, Jesus é plenamente o Salvador. (Hebreus 7:25) – “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Atos 4:12) – “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”
DIVISÃO: – Divisão implica dividir a fidelidade a Deus com a denominação.
É possível que uma entidade religiosa, com personalidade jurídica – a CCB – possa ocupar o lugar de Deus na vida dessa entidade? Vejamos os ensinamentos recebidos pela cúpula da CCB:
“RESUMO DOS ENSINAMENTOS RECEBIDOS PELOS FIÉIS À PALAVRA DE DEUS, NA REUNIÃO DOS IRMÃOS ANCIÃES, DIÁCONOS, COOPERADORES DO OFÍCIO MINISTERIAL E ADMINISTRAÇÃO, REALIZADA NA CASA DE ORAÇÃO DO BRÁS, EM SÃO PAULO, NA RUA URUGUAIANA, 163 NOS DIAS 25, 26 E 27 DE MARÇO DE 1948.
ORGANIZAÇÃO DA IGREJA DE DEUS
Revelação que o Senhor deu a Seu servo irmão Ancião Louis Francescon de volta de uma de suas viagens ao Brasil, quando se encontrava na República do Panamá:
“Jesus é a cabeça da Igreja, o Espírito Santo é a lei para guiá-La em toda a Verdade; sua organização é a caridade de Deus no coração de seus membros, que é o vínculo da perfeição. Onde esses três não governam, é satanás quem governa em forma de homem, para seduzir o povo de Deus com sabedoria humana.” (o grifo é nosso)
Apresentam ‘a revelação’ dada ao Ancião fundador – Louis Francescon – dos três que governam a CCB:
1) “Jesus é a cabeça da Igreja”
2) “o Espírito Santo é a lei para guiá-La em toda a Verdade”…”.
3) “sua organização é a caridade de Deus”.
COMENTÁRIO: Ora, do que se lê acima se entende que Deus, o Pai não aparece. No lugar dele, aparece “sua organização” como um presente dele e que, justamente, ocupa o lugar dele.
Ademais, o Espírito Santo não é uma lei impessoal que guia, mas o Espírito Santo é alguém como Jesus, que viria para substituir Jesus na direção da sua igreja. (João 16:13) – “Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” O Espírito Santo atuava na direção da igreja primitiva dando direção para os líderes, como por exemplo, que se vê na igreja de Antioquia: (Atos 13:2) – “E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. (Atos 13:3) – Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. (Atos 13:4) – E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.”.
Longe de nós cometermos a idolatria de colocar a nossa entidade religiosa no lugar de Deus. Outras declarações comprometedoras:
“O Senhor nos guiou em que só sejam considerados nossos irmãos aqueles que se batisam entre nós. Na obra de Deus não temos parentes nem amigos, todos somos iguaes e quem não está na doutrina não é considerado como irmão nem tem liberdade nos cultos.” (Lista Secreta de Ensinamentos de 1961).
Ensinam aos membros a não se prender a um jugo desigual, apoiando sua exortação em (II Corintios 6:14) – “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”
Um testemunho público:
“Deus seja louvado – Amém! Agradeço a Deus por ter me trazido para esta “graça santa” e me chamado nas “aguas do santo batismo”, e no tempo certo “Deus preparou” uma de suas filhas para ser minha esposa…” (Idem p. 10)
Declaração de um membro da CCB:
- TIAGO disse: 17 de novembro de 2010 às 12h15min
“A CCB É E SEMPRE SERA A UNICA GRAÇA QUE CONDUZ A VIDA ETERNA…”.
COMENTÁRIO: Mas, quem são os classificados como “infiéis” e que estão em “trevas”? São os crentes evangélicos. O que significa a expressão “Agradeço a Deus por ter me trazido para esta “graça santa”? É claro que a pessoa está se referindo a entidade religiosa CCB e isso com anuência do dirigente do culto. Afinal esse ensino faz parte das Listas Secretas. Quanto tal situação a CCB se distancia da Bíblia, considerando que a Bíblia se refere à graça de Deus manifestada na pessoa de Jesus:
(Tito 2:11) – “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, (Tito 2:12) – Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, (Tito 2:13) – Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; (Tito 2:14) – O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.”
(Efésios 2:8) – “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Efésios 2:9) – Não vem das obras, para que ninguém se glorie; (Efésios 2:10) – Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.”
Revela a CCB que é o desejo, entre a irmandade, que todas as igrejas evangélicas do Brasil fechem suas portas e só fique a CCB.
ISTO POSTO, puseram no seu site uma pergunta para que a irmandade opine sobre se seria bom que todas as igrejas evangélicas fechassem as portas, nos seguintes termos:
“ A BLASFEMIA HERETICA DA CCB, POR ELES AS OUTRAS TODAS FECHAVAM…AQUI NO BRASIL…”
A salvação não se encontra em qualquer organização religiosa. Encontra-se numa pessoa: Jesus. (João 14:6) – “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Já pensamos na malignidade de tal ideia de a CCB de atuar sozinha sem a existência de outras igrejas evangélicas? Com 100 anos de existência no Brasil estão estagnados ao ensinar que não se deve pregar o evangelho nas ruas, praças, pelos meios modernos de comunicação, e sem literatura, etc.sob a alegação de pregar o evangelho em praças, esquinas, e outros logradouros públicos não passa de farisaísmo condenado por Jesus.
Jesus, sim, condenou a hipocrisia religiosa ostentada pelos fariseus, mas não a pregação do evangelho. Da mesma forma o apóstolo Paulo pregava em lugares públicos, nas sinagogas divulgando o evangelho a todos os países dos seus dias. Atuar com exclusivismo demonstra sentimento sectário. Poderiam pelo menos disfarçar esse sentimento tacanho. Como poderiam estar tranqüilos ante a ordem de Jesus, (Marcos 16:15) – “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. (Marcos 16:16) – Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”?
Já pensou ensinar que quem deixa irmandade e se torna membro de uma igreja evangélica é cúmplice de adultério espiritual?
“SECTÁRIOS” OU NÃO?
A CCB com suas ‘doutrinas estranhas’ secretas (Hb 13.9); com o seu exclusivismo e com seu proselitismo, revela características de uma seita. Não estamos sendo insolentes, mas temos o dever de alertar nossos irmãos, que, por falta de orientação, aceitam convites para batismos realizados pela CCB e, na ocasião, são ‘fisgados’ com falsas profecias de que a salvação está só na CCB. Ademais, procuramos devolver o título a nós aplicado “sectários”. Enquanto provamos o seu “sectarismo” por suas doutrinas e práticas, o que eles podem apontar que nos caracterize como “sectários”? Nada à luz da Bíblia, afinal, não temos LISTAS DE DOUTRINAS SECRETAS.