Dez carros-bomba explodiram na província de Bagdá, no Iraque, na manhã deste domingo, matando ao menos 37 pessoas, informaram agentes da polícia local à agência de notícias Reuters.
Nove das explosões acertaram distritos xiitas, com o ataque mais forte ocorrendo na cidade de Nahrawan, ao sul da capital Bagdá, onde dois carros-bomba explodiram ao lado de um movimentado mercado local, matando sete pessoas.
Xiitas tem sido alvos de insurgentes sunitas nos últimos anos, incluindo da Al-Qaeda, que voltou a ganhar força em 2013 após de passar por dificuldades desde 2007.
Insurgentes tem explorada a insatisfação crescente entre a minoria sunita do Iraque, que reclama de ter sido marginalizada sob o atual governo xiita que assumiu o poder após a invasão americana de 2003.
Extraído da Folha em 27/10/2013
Para quem não sabe : sunitas e xiitas são islâmicos, porém são de denominação diferente, e as divergências, eles resolvem de forma violenta entre si. No caso, agora os sunitas que eram partidários do sadam husseim perderam o poder; os xiitas, ao que parece favoreceram a invasão dos americanos, agora são alvo de vingança dos sunitas. (extremistas). Sunitas – Os sunitas adotaram a Suna (livro que conta a trajetória do profeta Maomé) como referencial de doutrina. Xiitas – Adotando outros preceitos, o grupo xiita segue uma interpretação mais rígida do Alcorão e não reconhece os conselhos e exemplos de qualquer outro livro. De acordo com os xiitas, o mundo islâmico deve ser politicamente controlado por membros diretos da família do profeta Maomé. A justificativa apresentada para tal opção é baseada na crença de que somente os descendentes da casa de Maomé teriam a sabedoria necessária para conduzir os fiéis. Deve ser um vazio enorme ser adepto desta crença, como pode ter milhões de pessoas que creem nisto, imagina, o céu deles, é um super oasis, onde há um bordel de mulheres para satisfazer o fiel “morto” nas guerras de alá. é um sonho para um beduino do deserto : água fresca, leite de cabra, frutas básicas, e multidão de virgens para o “bem aventurado”
como pode ter tanta gente que acredita numa coisa dessa.