Carnaval: herança maldita do paganismo
O carnaval é a maior festa popular comemorada na atualidade, cuja origem encontra-se no paganismo dos povos antigos, entre eles os egípcios, babilônios e assírios, que se entregavam aos prazeres carnais em determinada época do ano. Ele se propagou por todo o mundo, e no Brasil tornou-se mais pujante e o mais “quente” dos carnavais realizados no mundo, devido às nossas raízes africanas e indígenas. A sua comemoração abre nossas fronteiras a milhares de turistas de diversas nações, atraídos pelo “clima” e pelas fascinantes escolas de samba e suas mulatas.
Nestes quatro dias de folguedo, os carnavalescos entregam-se totalmente à devassidão. Esquecem-se de si mesmos, dos parentes, dos amigos, e principalmente de Deus, digno de toda honra e glória. Então, os poderes sobrenaturais das trevas assumem o completo controle da situação e muitas dessas pessoas, dominadas por estas entidades satânicas, cometem toda espécie de torpeza, que por certo teriam vergonha de pensar em praticá-las se estivessem conscientes de seus atos.
Culto ao Diabo
A afronta que este evento provoca a Deus equipara-se ao do banquete que Belsazar, rei dos caldeus, concedeu aos seus nobres. Totalmente embriagado e inconsciente de seus atos, pediu que trouxessem os vasos sagrados retirados do Templo em Jerusalém, para por meio deles oferecer um culto aos seus deuses. O supremo Criador não tolerou o procedimento daquele soberano e o castigou com uma morte cruel naquela mesma noite. O carnaval é uma festa mundana em que milhões de pessoas, consciente ou inconscientemente, através da carne, prestam um culto a Satanás e provocam a ira de Deus.
Evangelização
Melhor seria que o carnaval, de acordo com um de seus significados, a carne nada vale, fosse uma festa religiosa em que as pessoas se entregassem ao jejum, à oração e à meditação. Acredito que no passado remoto, o procedimento fosse assim, pois tradicionalmente essa festividade termina na quarta-feira, quando muitos dos carnavalescos vão à missa expurgar seus pecados através do recebimento da cinza na testa por intermédio de um religioso católico, que se expressa “lembra-te carne que tu és pó e que em pó hás de tornar”.
No entanto, não acredito que haja arrependimento por parte dos que se entregam à dissolução e depravação durante quatro dias, para na quarta-feira procurar a religião em busca de uma “purificação”. Simplesmente procedem assim por mera tradição. Com certeza, saem dali como entraram, totalmente perdidos e dispostos a fazer tudo de novo no próximo ano, e quiçá, até pior.
Nós, evangélicos, devemos nos empenhar para que tais carnavalescos abandonem seus pecados através de igrejas evangélicas. Devemos somar os nossos esforços para alcançar essas pobres almas seduzidas pelo Diabo, que deseja afastá-las do caminho do céu. Vale a pena evangelizá-las, pois são carentes do amor de Deus, e sempre nos serão gratas pelo que fizermos para ajudá-las a fugir das garras de Satanás. Por isso, cabe a nós, evangélicos, fazer algo que os ajude a sair do caminho do inferno, a fim de que marchem conosco para a vida eterna com Cristo. Vale a pena!
Pr. Mardônio Nogueira
Assembleia de Deus – São Bernardo do Campo/SP