Bolsonaro: Um cara

Jair Messias Bolsonaro não é o cara. Ele é apenas “um cara”. É apenas uma pessoa comum, um político normal que não teve sua mente distorcida pelo ópio marxista e, portanto, consegue enxergar as coisas do jeito que elas são.

Para ele, o criminoso é apenas uma pessoa que escolheu roubar e matar para mudar suas condições de vida, ao invés de usar sua liberdade trabalhando honestamente  como tantos outros na mesma condição que ele. Não teve sua percepção cegada por uma ideologia que culpa a sociedade pelas escolhas individuais erradas, nem inocenta a maldade humana chamando-os de “vítimas do sistema”

Para ele, homem é homem e mulher é mulher. E se alguém pensa diferente, que assuma seus conceitos e suas escolhas, ao invés de manipular a ciência e obrigar a todos a concordar com suas ideias absurdas. Se alguém pensa diferente, que se responsabilize por suas preferências ao invés de usar dinheiro público para financiar suas “paradas”, para modificar seus corpos e para contaminar todo o sistema educacional com imoralidades tamanhas que só os loucos não percebem a proporção da loucura.

Ele é só uma pessoa comum, que não acha justo desarmar uma população cercada de bandidos bem armados e “protegida” por uma força policial que tem suas ações tolhidas e sua reputação sempre atacada. Não tem a amarga ilusão que só o paraíso sem classes pode deter a onda de sessenta mil homicídios por ano. O governo está aí para refrear o mal e recompensar o bem. Não ao contrário.

Ele é só uma pessoa comum, que sabe muito bem que os nervosos críticos do regime militar são os terroristas derrotados ou os intelectuais marxistas que usam a escola e a cultura para demonizar heróis e heroificar vilões.

Ele é simplesmente alguém que sabe que o “burguês capitalista” não é a fonte da qual brotam todos os males do mundo, mas é um ser humano empreendedor que luta para tornar reais ações que fazem um país crescer e fazem com que as pessoas tenham suas necessidades supridas.

Enfim, ele é só um ser humano normal que pode falhar em suas pretensões e projetos, mas que consegue enxergar o suficiente para perceber que vivemos há décadas em uma manipulação tão terrível. Ele apenas representa um número cada vez maior de pessoas que mesmo com um só olho nesta terra de cegos, percebe que algo está bem errado quando tanto poder emana dos presídios.

Talvez seja verdade. Em terra de cegos, quem tem um olho, é rei. Ou presidente.

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