Blogueiro crítico de radicais islâmicos é assassinado em Bangladesh
Niloy Neel é o quarto blogueiro assassinado no país em pouco mais de sete meses
O grupo jihadista Ansar al-Islam (AQIS), vinculado à Al Qaeda, reivindicou o assassinato do blogueiro Niloy Neel, comprometido com a luta contra o fundamentalismo religioso em Bangladesh. Ele foi morto a golpes de facões nesta sexta-feira. Esse é o quarto ataque fatal do tipo registrado no país em 2015, segundo a polícia local.
O blogueiro, de 40 anos, foi assassinado por volta de meio-dia (3 horas da madruagada em Brasília) em sua casa por cinco agressores, informou o porta-voz da polícia, Mustafizur Rahman. “Entraram em seu quarto, no quinto andar, empurraram seu amigo para um lado e o atacaram até matá-lo. Estava incluído entre os alvos dos ativistas islamitas”, disse à agência de notícias France Presse o líder da rede de Blogueiros e Ativistas de Bangladesh, Imran H. Sarker.
Niloy Neel criticava o radicalismo religioso que levou à explosão de bombas em mesquitas e ao assassinato de vários civis no país, afirmou Sarker. “Estamos sem palavras. Ele estava exigindo justiça para o assassinato de outros blogueiros”, disse Imran. “Quem agora pedirá justiça para Niloy?”.
O grupo Ansar al-Islam reivindicou o assassinato no Twitter e Facebook e alertou que haverá outros. Este mesmo grupo reivindicou o assassinato, em março, de blogueiro Washiqur Rahman. Desde fevereiro, foram assassinados outros dois blogueiros além de Neel e Rahman: Ananda Bijoy Das, em meados de maio e Avijit Roy, em fevereiro. Em junho, a polícia prendeu o fotojornalista Idris Ali por sua suposta relação com o assassinato de Bijoy Das.
Extraído da Revista Veja em 07/08/2015
por que as grandes potencias não toma postura contra esses radicais?
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Presenciamos um conflito mundial, mas diferente do que houve na 1ª ou 2ª Guerra, os radicais não “apontam a cara” atacam como terroristas e se escondem, não tem um força formal que a Colisão tem que atacar frontal, e outra guerra como no Iraque e afeganistão custaria muito $.