Avatar

Mas o Espírito Santo expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” – I Tm 4.1

Chamou-me a atenção quando observei uma criança brincando com uma figura luminosa parecida com um ser humano, mas que possuía uma espécie de rabo. Ela disse que era um “avatar”. Fui pesquisar e descobri algumas coisas interessantes que, como cristão, devem nos remeter a uma reflexão, principalmente sobre o contato que crianças têm com essa “doutrina” sendo vítimas fáceis de bem elaboradas e intrincadas teias diabólicas.

Primeiro é importante saber o que significa “avatar”, que segundo o dicionário Michaelis é: “No hinduísmo, encarnação (literalmente descida) de uma divindade sob a forma de um homem ou de um animal, sobretudo de Vixenu, segunda pessoa da trindade indiana”.

Olha só com o que as crianças estão tendo contato e se maravilhando…

Depois, como se trata de um termo novaerense, pesquisei o significado que eles dão e achei o seguinte:

Segundo Alice Ann Bailey (mentora da Nova Era) a palavra “avatar” significa: “Descer com a aprovação da fonte superior da qual provém, para benefício do lugar ao qual chega” (Dicionário Sânscrito de Monier Willians). Segundo ela, os “avatares” mais conhecidos são: Buda no oriente e Jesus no ocidente. Ainda segundo ela, os “avatares” expressam dois incentivos básicos: a) A necessidade de Deus fazer contato com a humanidade e relacionar-se com os homens e b) A necessidade que tem a humanidade de entrar em contato com a divindade e ser ajudada e compreendia por ela.

Amados, é testemunha que não tenho a menor intenção de propagar tal ensino, todavia, se faz necessário trazer esses relatos para que – principalmente os pais – estejam atentos sobre que tipo de “influência” que os filhos estão se expondo.

Para minha surpresa, quando fui pesquisar sobre o filme, descobri que o James Cameron (o diretor) estudou, pesquisou e demorou nada mais e nada menos do que uma década para lançar tal filme (e derivados). Estranho não? Por que demorar 10 anos para lançar um filme, sendo que bem sabemos tratar-se de um negócio bilionário? Logo percebemos que não é tanto pelo dinheiro, mas sim o momento certo de disseminar uma “doutrina”.

Agora, após o lançamento do filme e paralelo a ele, são lançados games, brinquedos, revistas, etc…

Sem dúvida, as crianças (mesmo as que não assistem ao filme) ficarão encantadas com o filme e suas engenhocas fascinantes, e assim serão atraídas exatamente como aconteceu com as crianças do Flautista de Hammelin.

A armadilha é sempre a mesma, ou seja, criar instrumentos com os quais as crianças poderão acumular conhecimentos e absorver informações (serem doutrinadas).

A tática é usar símbolos, pois, bem sabemos que a cognição funciona melhor quando expostos a simbologias.

Portanto, assim como me chamou a atenção aquele garotinho inocentemente brincando com seu avatar (ele provavelmente nem assistiu ao filme e muito menos sabe o que significa), espero que o Senhor esteja chamando a atenção de pais e mães, pois, não me canso de escrever que é bíblico dizer:

“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” 
(I Co 15.33).

Por trás de um aparente inocente filme, brinquedo ou game, uma alma está sendo enredada por um inimigo sutil e terrível, cuja forma de ação se resume em roubar, matar e destruir, mesmo que sejam inocentes indefesos.

Em o Nome do Senhor, está dada a informação!

*Utilizado nessa mensagem livro: A Nova Era – Samuel Fernandes/Magalhães Costa.

por Vilson Ferro Martins

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