O movimento das Testemunhas de Jeová desembarcou no Brasil pelo cais do porto, em 1920. Segundo o Anuário de 1974, pág. 34, foi pelas bocas de “oito humildes marujos brasileiros” que a religião chegou ao nosso território. Estes, por sua vez, tiveram sua conversão em New York – EUA, cidade-sede da Watchtower Bible and Tract Society [Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados], órgão central mantenedor da religião. O relato não diz se pertenciam à marinha mercante ou de guerra nem tem isto grande relevância já que, à epoca – diferentemente da atualidade – a entidade não fazia objeção ao serviço militar. Já no ano de 1922, a Sociedade enviou seu primeiro representante ao Brasil, cuja visita ensejou a primeira reunião pública, realizada no Estado do Rio de Janeiro, no auditório do Automóvel Clube do Brasil.
Em 1923, a revista Watchtower – criada em 1879, na Pensilvânia – começou a ser publicada em português, com o nome A Torre de Vigia. Ainda na década de 20, sua publicação foi interrompida, tendo-se reiniciado em 1937. Em razão de uma má impressão das autoridades brasileiras em relação ao nome da publicação, este foi mudado para A Atalaia em 1940. Todavia, a Igreja Adventista já possuía uma revista com nome similar, de modo que, a partir de 1943, adotou-se para a publicação o título que hoje conhecemos – A Sentinela. Em 1919, nos Estados unidos, passou a ser publicada a revista Golden Age [A Idade de Ouro], a qual passou a se chamar Consolation[Consolação] em 1937 e, por fim, Awake!, em 1946. Trata-se da bem conhecida Despertai! que, juntamente com A Sentinela, forma a dupla de publicações mais divulgadas pelas Testemunhas de Jeová.
O tom áspero das publicações àquela época não tardaria a trazer problemas para a entidade. Isto, bem como a postura da organização em relação ao Estado, acabou provocando sua dissolução pelo governo brasileiro, ainda nos anos 40, durante a gestão de Getúlio Vargas. Após muito empenho, a entidade logrou êxito em reabilitar-se perante as autoridades, obtendo novamente o reconhecimento legal em abril de 1957, agora sob a gestão do presidente Juscelino Kubitschek, o qual aprovou, através do Consultor-Geral da República, o arquivamento de um processo contra a Sociedade Torre de Vigia.
Deste modo, o Brasil passou, com o tempo, a ocupar o terceiro lugar no mundo em número de Testemunhas de Jeová, atrás dos Estados Unidos e do México. Por exemplo, de acordo com os relatórios oficiais da instituição, havia, no ano de 1991, 308.973 publicadores (ou pregadores) dirigindo 401.574 estudos bíblicos domiciliares. Naquele mesmo ano, registrara-se uma assistência de quase 900.000 pessoas, entre membros e simpatizantes, presentes à comemoração anual da Paixão de Cristo (ou ‘Memorial’). No imenso complexo gráfico e sede administrativa, em Cesário Lange-SP, o qual abriga uma numerosa “família” de trabalhadores voluntários (conhecidos como ‘betelitas’), é produzida farta quantidade de literatura que é distribuída ao público por cada Testemunha de Jeová, como parte de suas ‘obrigações cristãs’. Os recursos assim captados, são remetidos de volta à instituição, que os utiliza em sua manutenção e expansão.
Ao chegar ao Brasil, o movimento das Testemunhas de Jeová estava apenas na sua quinta década de existência. Contudo, de um pequeno grupo formado no final do século 19 até nossos dias, gerou-se uma vasta corporação, com um formidável patrimônio em parques gráficos, fazendas “do Reino”, conjuntos de edifícios e com representantes em cerca de 230 terras do mundo. Um complexo deste porte permite à instituição produzir quantidade fenomenal de livros, revistas, brochuras e bíblias, traduzidos, na atualidade, para 294 línguas. Entretanto, o centro controlador da religião permanece sediado na América.
Os Estados Unidos da América têm sido, especialmente a partir do século 19, uma espécie de ‘celeiro’ religioso para o mundo, pois de lá irradiaram-se diversos credos religiosos, tais como o Pentecostalismo, o Mormonismo (‘Igreja dos Santos dos Últimos Dias’), o Adventismo e os Estudantes da Bíblia, mais tarde conhecidos como Testemunhas de Jeová, bem como suas muitas ramificações. Um exame do contexto histórico nos proporcionará uma reconstituição do ambiente onde fermentaram estes e outros movimentos. Deste modo, você, leitor, perceberá, ao final, que os elementos básicos das doutrinas das Testemunhas de Jeová já estavam presentes no Protestantismo anglo-americano e no Adventismo do século 19, muito embora certos elementos em sua estrutura hierárquica ao longo do tempo encontrem similaridades no Catolicismo. Concordemente, sem entender este período da história e certas linhas religiosas há muito estabelecidas, é difícil compreender o porquê do surgimento da instituição que ora consideramos. Muitos adeptos dessa ou daquela corrente religiosa, na maioria das vezes, não estão a par de sua história. Tal ignorância dos fatos têm se mostrado um solo fértil para o fanatismo. De fato, a desinformação quanto ao cenário histórico, origem e desenvolvimento de uma ideia só tende a fortalecer a convicção de que ela é fidedigna, quando não é.
Extraído do site testemunha.orgfree.com em 15/09/2013
“os testemunhas de jeová” talvez possam ser testemunhas de outras cousas, mas menos de Jeová. O nome mais correto para eles é “russelitas” ou seja, seguidores de charles taze “russel.”
“Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.” Isaias 43:10
a seita dos russelitas não são testemunhas de Jeová, porque na espúria tradução “novo mundo”
no evangelho, eles deturparam como “…o verbo era “um deus” João 14:1
Isaias deixou bem claro que não há outro “deus”, e como os russelitas então chamam Jesus de “um deus” ?? a tradução correta e original da Biblia é : “o Verbo era Deus.” dando a entender a Divindade de Jesus.
O nome antigo dos russelitas era “estudantes da Biblia”, também não fazem jús a esse nome porque o que estudam são a literatura do Broklin, a Biblia para eles é somente um livro de consulta e não de estudo. infelizmente pela tradução N.M. deturpada pelos fundadores Russel, o Ruthford, e o Natan Knor … agora a seita deu um chega prá lá no unitárismo de governo e fizeram o tal corpo governante, mas são todos farinha do mesmo saco.
Espúria é a bíblia utilizada pelos evangélicos igual você. A TNM se aproxima muito mais da Biblia Hebraica, Judaica Completa e dos manuscritos originais do que a sua bibliazinha evangélica, cheia de enxertos, versículos apócrifos e traduções nada confiáveis.
Uma verdadeira ABERRAÇÃO!
Boa tarde irmãos, eu não entendo muito de grego, mas no texto chamado Textus Receptus (também não sei se foi esse texto em que o evangelho de João foi escrito) está escrito assim:
“εν αρχη ην ο λογος και ο λογος ην προς τον θεον και θεος ην ο λογος”
Sinceramente acho que não o “um” que os “testemunhas” inventaram – alguém pode me esclarecer se é isso mesmo? Obrigado.
Desculpem-me por favor, o texto citado é João 1:1 e lá não tem o “um”.
AMBF eu errei o v.v. quando disse joão 14:1, sim o correto é 1.1 NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (tradução almeida).
mas na tradução novo mundo dos TJ’s eles escreveram “…e o verbo era “um deus.” essa tradução
contradiz com Isaias 43:10 que diz na impossibilidade de ter “outro deus” .