UM EXAME COMPARATIVO DO SEMI-PELAGIANISMO COM OS ENSINOS DE JACÓ ARMÍNIO
Nascido Jacobus Harmenszonnn (ca. 1559-1609),[1] o nome de Jacó Armínio tem sido associado com o Socinianismo, Pelagianismo e semi-Pelagianismo, Unitarismo, Catolicismo Romano, e mais notavelmente com a doutrina da perseverança condicional. Como um fato, para melhor ou pior, o Arminianismo tem se tornado um sinônimo com a noção que uma pessoa pode perder sua salvação, embora Armínio nunca ensinou ou defendeu essa doutrina explicitamente.[2]
Nenhuma questão, no entanto, tem sido mais embaraçosa para os Arminianos do que o esforço de ligar o Arminianismo com o semi-Pelagianismo, Como se não houvesse nenhuma diferença entre os dois sistemas. Certamente, ninguém igualará o hyper-Calvinismo com o Calvinismo Clássico, mesmo se alguém admite que as crenças do hyper-Calvinismo são meramente as deduções lógicas da hermenêutica do Calvinismo.
Ainda, como uma distinção precisa ser feita por causa do Calvinismo Clássico, então, o Arminianismo Clássico merece o mesmo respeito. Como será documentado abaixo, a crença de Jacó Armínio e os seguidores subseqüentes de seu pensamento tem pouco ou nada em comum com o semi-Pelagianismo, e estão justificados em negar qualquer laço com esse sistema.
Chamar um sistema teológico de “semi-Pelagiano” é admitir ele que tem conexões com o Pelagianismo, aqueles ensinos promovidos pelo monge Pelágio (ca. 354-420). O amigo de Pelágio, Celéstio, como percebe Joseph Pohle, captura bem o que o sistema Pelagiano ensina:
- Mesmo se Adão não tivesse pecado, ele teria morrido.
- O pecado de Adão prejudicou apenas ele mesmo, não a raça humana.
- Os filhos nascidos depois da queda estão no mesmo estado de Adão antes da queda.
- Toda a raça humana não morre por meio do pecado ou morte de Adão nem se levanta novamente por meio da ressurreição de Cristo.
- A (Lei Mosaica) é um bom guia para o céu assim como o evangelho.
- Até mesmo antes do advento de Cristo haviam homens que estavam sem pecado.[3].
O Semi-Pelagianismo, enquanto parecendo os empréstimos de um “serviço de bordo” para a graça de Deus a fim de que os seres humanos depravados possam executar qualquer bem, ainda concede muita confiança sobre o livre arbítrio humano. Indicando suas origens, Pohle percebe que “foi mantido no Concílio Geral de Cartago, em 418, como um principio de fé que a graça cristã é absolutamente necessária para o correto conhecimento e desempenho do bem, e que a perfeita impecabilidade é impossível na terra mesmo para o justificado”[4].
Vitalis, um proponente da doutrina semi-Pelagiana, no entanto, demonstra sua ligação com o Pelagianismo por notar que “o inicio da fé salta do livre-arbítrio natural, e isso é a essência da ‘graça preveniente’ que consiste na pregação da doutrina Cristã da salvação”.[5]
O mal entendimento da visão de Arminio da graça preventiva, ou graça preveniente, muitos calvinistas juntam Arminianismo com o semi-Pelagianismo, recusando fazer as distinções corretas. John MacArthur, por exemplo, em um sermão sobre depravação humana, em uma conferencia recente do Together for the Gospel, declarou:
A ideia contemporânea hoje é que existe algum resíduo bom deixado no pecador. Como essa progressão veio do Pelagianismo para o semi-Pelagianismo, e depois desceu para algum arminianismo contemporâneo – talvez definido mais cuidadosamente por Wesley, que era uma espécie de …calvinista confuso – então esse pecador, a parte do Santo Espírito, deve se mover primeiro. Essa é essencialmente a Teologia Arminiana. O pecador, sozinho, deve se mover primeiro.[6]
Mas a declaração de MacArthur sobre o Arminianismo é precisa? Ele representou cuidadosamente e precisamente a Arminio ou a Teologia Arminiana? O que ele declara é, de fato, “essencialmente Teologia Arminiana”?
O Arminianismo Clássico adequado – embora seus principais distintivos não se originaram de Arminio,[7] – é derivada dos princípios da reforma, que se iniciaram com Lutero e foi conduzida por meio de Calvino e outros. Sua ênfase é na soberania de Deus, a depravação do homem e a necessidade da graça de Deus na salvação é proeminente nos escritos de Armínio (evidenciado abaixo). O teólogo calvinista Richard A. Muller percebe:
A teologia de James Arminius tem sido negligenciada tanto por seus admiradores quanto por seus detratores. A concepção restritiva da teologia de Armínio como contrária a doutrina Reformada da predestinação, de fato, como uma teologia exegética colocada contra uma metafísica predestinista, levou a uma interpretação de Armínio como um teólogo de uma doutrina abstraída, de alguma forma, de seu contexto adequado da história intelectual.[8]
A opinião desse escritor é uma alta suspeita de que os opositores do Arminianismo sequer realmente leram Armínio em qualquer contexto e muito menos no seu “contexto adequado na história intelectual”. (para ser justo, no entanto, muitos jovens Calvinistas modernos também negligenciaram ler Calvino, muito menos Armínio).
Os cristãos modernos há muito tempo tem ignorado os escritos daqueles que vieram antes deles. Ao invés de ler as fontes primárias, os cristãos modernos – pelo menos com respeito ao Arminianismo – pegam um atalho e dependem dos outros para a informação deles – outros com uma agenda parecida para produzir calúnia ao invés dos fatos históricos objetivos. Isso é feito, então alguém assumiria, porque é fácil angariar excentricidades teológicas de alguém como Chales Finney postá-lo como representante do Arminianismo, do que realmente ler Armínio. Ainda, o Dr. John Hammett escreve que “uma posição merece ser avaliada por seus melhores modelos…”.[9] O Arminianismo Clássico não merece nada menos do que isso.
Que Deus é soberano é negado por muito poucos cristãos, embora eles certamente vão debater quais são as implicações particulares e definição do termo. Roger Olson, por exemplo, escreve:
Um líder evangélico calvinista, teólogo, escritor e locutor de radio disse a uma platéia que embora os Arminianos afirmam crer na soberania divina, quando a declaração deles é cuidadosamente examinada, muito pouco da soberania de Deus permanece. O Pastor calvinista e teólogo Edwin Palmer categoricamente diz que “o Arminiano nega a soberania de Deus”. Arminianos estão mais do que confusos por essas declarações calvinistas sobre teologia Arminiana. Eles já leram Arminio sobre a Providência de Deus? Eles já leram qualquer literatura Arminiana Clássica sobre esse assunto ou eles estão simplesmente usando relatórios de segunda mão sobre Teologia Arminiana?[10]
Quais poderiam ser os motivos para tais táticas de difamação? Olson comenta, “claro, quando Calvinistas dizem que os Arminianos não acreditam na soberania de Deus, eles indubitavelmente estão trabalhando com uma noção a priori de soberania que nenhum conceito, além dos seus próprios, possam possivelmente passar”.[11]
Dizer que Deus é soberano é admitir, de acordo com o Monergismo.com que “todas as coisas estão debaixo de Seu governo e controle e que nada acontece nesse universo sem sua direção ou permissão”.[12] Arminianos Clássicos crêem e concordam com essa declaração. John Piper declara “não é simplesmente que Deus tem o poder e o direito de governar todas as coisas, mas que Ele faz isso sempre e sem exceção”[13] Armínio concorda: “através da criação, o domínio sobre todas as coisas que foram criadas por Ele mesmo pertecem a Deus. É portanto primária, não sendo dependente de nenhum outro domínio ou em qualquer outra pessoa”[14]. Assim, Calvinistas e Arminianos Clássicos concordam sobre as implicações e definições até agora concedida na soberania de Deus.
No entanto, até que ponto Deus governa suas criaturas? Olson pergunta “Deus governa por determinação meticulosa do inteiro curso de cada vida, incluindo escolhas e ações morais? Ou Deus permite um reino humano [ou medida] de liberdade de escolha e daí responde por trazê-los ao seu perfeito plano para a consumação da história?”[15]. Calvinistas e Arminianos Clássicos se apartam doutrinariamente sobre a noção de grau com respeito à soberania de Deus. O primeiro encontra pouco espaço para a liberdade humana enquanto o último não encontra nenhum espaço para o determinismo meticuloso total, crendo que tal doutrina mancha a Deus por causar ou criar o mal. Ambas as visões, no entanto, diferem significantemente da visão semi-Pelagiana da soberania de Deus que declara que Deus não interferiria com o livre arbítrio humano.
Além da noção de perseverança condicional, o Arminianismo Clássico é considerado por muitos um firme defensor do livre-arbítrio. No entanto, Arminianos não crêem que uma pessoa possui o livre-arbítrio para escolher Cristo Jesus como seu salvador sem a ajuda especial da graça e convicção do Santo Espírito, contrário às declarações de John MacArthur.
Armínio era enfático que o “livre-arbítrio” da humanidade não era capaz de fazer o mínimo de bondade espiritual com respeito a salvação. Ele escreve, “Nesse estado [caído], o Livre-Arbítrio do homem em direção ao verdadeiro bem não está somente ferido, mutilado, enfermo, curvado e enfraquecido, mas também preso, destruído e perdido: e seu poder não está apenas debilitado e inútil a menos que seja assistido pela graça, mas ele não tem nenhum poder exceto quando é animado pela graça”[16]. O calvinista R. C. Sproul responde:
Armínio não somente afirma a escravidão da vontade, mas insiste que o homem natural, morto em pecado, existe em um estado de inabilidade moral ou impotência. O que mais um Agostiniano ou Calvinista esperaria de um teólogo? Armínio então declara que o único remédio para a condição do homem caído é a graciosa operação do Espírito de Deus. A vontade do homem não é livre para fazer qualquer bem a menos que sua vontade seja livre ou libertada pelo Filho de Deus por meio do Espírito de Deus.[17]
A visão de Armínio sobre a depravação do homem está tão longe do semi-Pelagianismo, tão divulgado nos tempos modernos e não tem nada em comum com esse assunto. Sproul também certamente nota que “A linguagem de Agostinho, Martinho Lutero ou João Calvino dificilmente é mais forte do que a de Armínio”.[18] Calvinistas tais como John MacArthur, portanto, perderam completamente o alvo onde diz respeito ao Arminiansimo Clássico. Sua declaração – “Essa é essencialmente a Teologia Arminiana. O pecador, sozinho, deve fazer o primeiro movimento” – está provado ser inteiramente falso.
Arminianos Clássicos estão atônitos que alguns calvinistas declaram que o Arminianismo não é uma teologia da graça. O Calvinista, reconhecidamente não concordará com Armínio concernente a graça preveniente por causa de sua pressuposição de que a graça da regeneração deve preceder a fé (apesar do ensino contrário de Paulo, cf Col 2.13).
Por exemplo, o Calvinista Francis Turretin escreve, “assim nós vigorosamente negamos que a eficácia da graça é resistível nesse sentido…não, nós mantemos que a graça eficaz opera no homem, embora ele não pode ajudar a resistir desde o inicio, ele ainda não pode nunca resistir a graça ao ponto de finalmente vencê-la e finalmente dificultar o trabalho de conversão”[19]. Assim, para o Calvinista, a graça de Deus não pode ser resistida.
Por essa razão muitos calvinistas insistem que Arminianos não crêem na graça, mas confiam nas obras a fim de alcançar a salvação (alguns até mesmo alegam que fé em Cristo é uma obra, contrário a declaração de Paulo em Romanos 4.4-5). O estudioso e Arminiano Clássico Robert Picirilli escreve:
Alguns Calvinistas anteriores essencialmente igualaram regeneração e chamada eficaz, mas isso não é típico da Teologia Reformada em suas formas mais cuidadosamente desenvolvidas. Alguns sugerem que “regeneração adequada” em seu sentido mais estrito é a implantação da vida divina. …enquanto essa chamada eficaz é a realização da obra de regeneração em um sentido mais amplo e é assim igual ao “novo nascimento” como a primeira e consciente manifestação da vida implantada na regeneração apropriada.[20]
Mas na teologia de Armínio a graça de Deus é o aspecto da chamada divina em que o não regenerado tem “liberdade da vontade e a capacidade de resistir o Santo Espírito [At 7.51], de resistir a graça oferecida de Deus [cf. 2 Cor 6.1], de desprezar o conselho de Deus conta si mesmos [cf. Lc 7.30], ou recusar aceitar o Evangelho da graça [cf. Hb 10.29] e não abrir para aquele que bate na porta do coração [cf. Ap. 3.20]”.[21] Ele crê assim porque claramente a Escritura apresenta tais exemplos.
Entretanto, na visão de Arminio, essa graça de Deus é absolutamente necessária se alguém está para ser salvo. Ele escreve, “graça suficiente deve necessariamente ser estabelecida; ainda graça suficiente, por culpa daquele a quem é concedido, não [sempre] obtém seu efeito: se os fatos forem de outra maneira a justiça de Deus não pode ser defendida em sua condenação daqueles que não crêem”[22]. Seus seguidores, os Remonstrantes concordam:
Mas o homem não pode apenas realizar os mandamentos de Deus, até agora está explicado, mas também de bom grado quer realizá-las de mente, Deus deseja de sua parte fazer todas as coisas necessárias para efetuar ambas no homem, isto é, Ele determinou conferir tal graça ao homem pecador pela qual ele pode estar apto para render tudo o que é exigido dele no evangelho, e, mais ainda, a promessa de tais coisas boas para ele, cuja excelência e beleza podem exceder em muito a capacidade de compreensão humana, e que o desejo e a certa esperança de acender esta força e inflamar a vontade do homem para prestar obediência a Ele.[23]
Alguns Arminianos professos (que deveriam adequadamente cair na categoria de semi-pelagianos) não são tão rigorosos sobre a graça e o livre-arbítrio. Vernon Grounds, por exemplo, escreve, “A universalidade da graça…significa meramente que Deus está trabalhando em Jesus Cristo e por meio do seu Santo Espírito soberanamente e sinceramente…provendo o potencial de salvação para cada ser humano”.[24] A meta do Arminiano Clássico é atribuir o máximo possível a graça particular de Deus, em vez de uma graça quase etérea que opera no coração e na mente de indivíduos em todo o mundo a parte da pregação do evangelho (Rm 1.16; 10.14) e a convicção do Espírito Santo (João 16.8-11). Assim Arminio escreve:
Não é nosso desejo fazer o mínimo prejuízo à graça divina, tomando dela qualquer coisa que lhe pertence: mas vamos tomar cuidado meus irmãos, que eles próprios não inflijam uma injúria a Justiça Divina, atribuindo a ele [ao homem] o que ele se recusa, nem a graça divina, a transformando em algo a mais, que não pode ser chamada de GRAÇA. Para que eu possa em uma palavra intima que eles devem provar, que tal transformação que eles efetuam quando eles representam “a suficiente e eficácia graça, que é necessária para a salvação, ser irresistível”, ou como agir com tal força que não pode ser combatida por qualquer criatura livre.[25]
Armínio e seus seguidores acreditavam na soberania de Deus, na depravação do homem e a salvação somente pela graça. Assim, aqueles que podem chamar a si mesmos “Arminianos” arcam com o ônus da prova para demonstrar como a sua teologia é a mesma que a de Armínio sobre estas questões sem se desviar de nenhum ponto.
Arminio não se cansa de insistir que a salvação vem somente por meio da graça, somente por meio da fé, somente por Jesus, somente para a glória de Deus, por meio da instrumentalidade do evangelho ou somente da palavra de Deus. Como Armínio declara, “O objeto de fé não é somente o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, mas também o próprio Cristo que é aqui constituído por Deus o autor da salvação daqueles que obedecem a Ele…O Autor da fé é o Santo Espírito, quem o Filho envia do Pai, como Seu advogado e substituto, que pode gerir a causa dele no mundo e contra o mundo”.[26] Esse aspecto trinitariano da salvação do homem está crivado por todos os seus ensinos. Ele nunca é reticente em atribuir salvação a obra e graça da divindade.[27]
Quem será salvo? Esse é o real ponto de discórdia entre Arminianos e Calvinistas. Deus pré-selecionou quem Ele salvaria meramente pelo seu decreto? Ou Ele genuinamente deseja a salvação de todas as pessoas, genuinamente concedeu a todas as pessoas uma oferta de salvação? Quem Deus decretou salvar?
O apostolo Paulo escrevendo a igreja de Coríntios declara, “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (1 Coríntios 1:21, NASB, ênfase adicionada).
A ideia que Deus deseja a salvação de todas as pessoas não é meramente um principio do ensino da igreja primitiva,[28] esse principio é declarado na Escritura (Ez 18.30-32; 33.11; João 3.16-18; I Tm 2.4; II PE 3.9). As novas doutrinas Agostinianas (e o calvinismo posterior) dominaram a igreja medieval gradualmente, dando caminho a eventual anatematização do Arminianismo no século XVII – um sistema teológico que sempre foi observado pelos pais da igreja primitiva. Dr. Ken Keathley escreve, “O que é chamado Arminianismo era praticamente a visão universal dos pais da igreja primitiva e sempre foi a posição da Ortodoxia Grega”.[29]
Se Armínio estivesse vivo hoje, abominaria totalmente o semi-pelagianismo que se disfarça de Arminianismo Clássico. Ele pode também ser confundido, como ele se transformou na mente de muitos, a anti-tese de Calvino, especialmente como ele próprio declara:
Junto com o estudo das Escrituras que eu sinceramente infundo, eu exorto meus pupilos a ler os Comentários de Calvino, que eu estimo em termos mais elevados do que o próprio Helmich [um teólogo Reformado Holandês, 1551-1608]; pois eu afirmo que ele está além da comparação…na interpretação da Escritura, e que seus comentários devem ser mais valorizados do que tudo o que é trazido até nós pela biblioteca dos pais; de modo que eu o reconheço ter possuído sobre a maioria dos outros, ou melhor, acima de todos os outros homens, o que pode ser chamado de um eminente espírito de profecia…suas Institutas devem ser estudadas após o Catecismo [Heidelberg]…, como contendo uma explicação plena, mas com discernimento, assim como os escritos de todos os homens.[30]
Estudando Armínio sobre a soberania e providencia de Deus, a pecaminosidade e depravação da humanidade, e a absoluta necessidade da graça de Deus para a salvação, leva todo estudante a somente uma conclusão: a razão porque ele é chamado de teólogo Reformado Holandês é porque ele é um produto da Reforma Luterana-Calvinista e merece ser observado como tal, não como um crypto Católico Romano simpatizante ou um herético semi-pelagiano.
Disponível em http://evangelicalarminians.org/a-comparative-examination-of-semi-pelagianism-with-the-teachings-of-james-arminius/
Tradução Walson Sales
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[1] Carl O. Bangs, Arminius: A Study in the Dutch Reformation (Eugene, OR: Wipf & Stock Publishers, 1971), 25-26.
[2] James Arminius, The Works of Arminius, the London edition, three volumes, trans. James and William Nichols (Grand Rapids: Baker Book House, 1996), 1:741.
[3] Joseph Pohle, “Pelagius and Pelagianism,” The Catholic Encyclopedia, Vol. 11 (New York: Robert Appleton Company, 1911), encontrado em http://www.newadvent.org/cathen/11604a.htm, acessado em 27/10/08.
[4] Joseph Pohle, “Semipelagianism,” The Catholic Encyclopedia, Vol. 13 (New York: Robert Appleton Company, 1912), encontrado em http://www.newadvent.org/cathen/13703a.htm, acessado em 27/10/08.
[5] Ibid.
[6] John MacArthur, “The Sinner Neither Able nor Willing,” encontrado em T4G, http://t4g.org/player/index.php?file=sgm.edgeboss.net/download/sgm/events/t4g08/t4g08-session3.mp3&image=video-mac.jpg, acessado em 27/10/08, embora o link não esteja mais válido.
[7] F. Stuart Clarke, The Ground of Election: Jacobus Arminius’ Doctrine of the Work and Person of Christ (Waynesboro: Paternostor, 2006), 11-12.
[8] Richard A. Muller, God, Creation, and Providence in the Thought of Jacob Arminius: Sources and Directions of Scholastic Protestantism in the Era of Early Orthodoxy (Grand Rapids: Baker Book House, 1991) 269.
[9] John S. Hammett, “Human Nature,” in A Theology for the Church, ed. Daniel L. Akin (Nashville: B&H Publishing Group, 2007), 377.
[10] Roger E. Olson, Arminian Theology: Myths and Realities (Downers Grove: InterVarsity Press, 2006), 115.
[11] Ibid., 116.
[12] Monergism, http://www.monergism.com/directory/link_category/Gods-Attributes/The-Sovereignty-of-God/, acessado em 01/12/08.
[13] Ibid.
[14] James Arminius, “On the Lordship or Dominion of God,” Works, 2:365. Armínio adiciona, “Mas o domínio de Deus é direito do Criador e seu poder sobre as criaturas; de acordo com o qual Ele os tem como sua propriedade e pode comandar e usá-los e fazer com eles qualquer que seja a relação da criação e da equidade, que repousa sobre ela, permitir.” Como Soberano, Deus tem o direito de fazer com sua criação como Ele acha apropriado, de acordo com a sua santidade e propósito. Essa visão da soberania de Deus é não menos reformada do que a do próprio Calvino.
[15] Olson, 117.
[16] Arminius, 2:192-193. Ele escreve, “A mente do homem nesse estado é escura, destituída do conhecimento salvifico de Deus e de acordo com o apóstolo, incapaz daquelas coisas pertencentes ao Espírito de Deus: … para essa perversidade de mente sucede a perversidade das afeições e do coração de acordo com o que ele odeia e tem uma aversão ao que é verdadeiramente bom e agradável a Deus; mas ele ama e possui o que é mal….exatamente correspondente a essa Escuridão da Mente e Perversidade do Coração é a fraqueza absoluta de todo o poder para executar o que é verdadeiramente bom…”
[17] R. C. Sproul, Willing to Believe: The Controversy over Free Will (Grand Rapids: Baker Book House, 1997), 128.
[18] Ibid., 126.
[19] Francis Turretin, Institutes of Elenctic Theology, 3 vols., trans. George Musgrave Giger, ed. James T. Dennison Jr. (Phillipsburg, N.J.: P & R, 1992-97), 2:547-48 (15.6.6-7).
[20] Robert E. Picirilli, Grace, Faith, Free Will: Contrasting Views of Salvation: Calvinism and Arminianism (Nashville: Randall House, 2002), 144.
[21] Arminius, 2:721. Ele continua, “A quem quer que Deus chama Ele os chama seriamente, com uma vontade desejosa do arrependimento e salvação deles: nem há qualquer vontade de Deus a respeito ou sobre aqueles a quem chama como sendo uniformemente consideradas, que seja afirmativamente ou negativamente contrário a essa vontade”.
[22] Ibid., 2:722.
[23] The Arminian Confession of 1621, trans. and ed. Mark A. Ellis (Eugene: Pickwick Publications, 2005), 105-106.
[24] Vernon C. Grounds, “God’s Universal Salvific Grace,” in Grace Unlimited, ed. Clark Pinnock (Minneapolis: Bethany Fellowship, Inc., 1975), 28.
[25] Arminius, 2:52.
[26] Arminius, 2:400-401.
[27] Portanto, o Arminianismo não pode ser acusado de levar inevitavelmente a um entendimento Unitariano de Deus. O Calvinista Michael Horton, por exemplo, escreve, “Onde quer que o Arminianismo foi adotado foi seguido pelo Unitarismo levando para um liberalismo brando presente nas principais denominações.” Veja Michael Horton, “Evangelical Arminians,” de The White Horse Inn website, acessado em 01/12/08. Horton negligencia informar aos seus leitores que “muitas congregações Presbiterianas na Inglaterra durante o século 18 se tornaram Unitaristas”. Veja Laurence M. Vance, The Other Side of Calvinism (Pensacola: Vance Publications, 1999), 139. Veja também J.L. Neve, A History of Christian Thought, Vol. II (Philadelphia: The Muhlenberg Press, 1946), 31. Portanto, o Calvinismo de nenhuma maneira guarda a pessoa da heresia. [nota do tradutor: o livro do Laurence M. Vance pode ser encontrado, em parte traduzido, neste endereço http://www.arminianismo.com/index.php/categorias/obras/livros/130-laurence-m-vance-o-outro-lado-do-calvinismo-, assim como muitos outros recursos].
[28] A Dictionary of Early Christian Beliefs, ed. David W. Bercot (Peabody: Hendrickson Publishers, 1998), 574-584.
[29] Kenneth Keathley, “The Work of God: Salvation,” in A Theology for the Church, 703.
[30] Philip Schaff, History of the Christian Church, 8 vols. (Grand Rapids: Eerdmans, 1952-53), 8:280.
Permita-me detalhar o que é : “pelagianismo foi uma seita herética que negava o pecado original”
senão o SOARES vai pensar que “pelagiano” é “pelego” e é obvio e hilário que não é a mesma coisa, exceto as atitudes sim de pelego que o xucro do soares tem para a ICAR.
Permita-me detalhar o que é “pelagianismo foi uma seita herética que negava o pecado original”
senão o SOARES vai pensar que “pelagiano” é “pelego” e é obvio e hilário que não é a mesma coisa, exceto as atitudes sim de pelego que o xucro do soares tem para a ICAR.
Permita-me explicar o que é pelagianismo: “foi uma seita herética que negava o pecado original.”
senão o SOARES vai pensar que “pelagiano” é “pelego” e é obvio e hilário que não é a mesma coisa, exceto as atitudes sim de pelego que o xucro do soares tem para a ICAR.
Graças a Deus o soares deu linha ou foi bloqueado, de qualquer forma foi bom, não aguentava mais ler os comentários insalubres deste sujeito. aff.