Veremos a seguir algumas declarações de EGW confrontadas com a Bíblia:
A Porta da Graça Fechada
Diz ela: Por algum tempo depois da decepção de 1844, mantive, juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo. Este ponto de vista foi adotado antes de minha primeira visão. Foi à luz a mim concedida por Deus que corrigiu o nosso erro, e habilitou-nos a ver a verdadeira atitude.” (Cf. Mensagens Escolhidas, vol. I p. 63)
Esta falsa profecia de EGW tem dado forte dor de cabeça aos adventistas. Esse ensino perdurou de 1844 a 1851. Pessoas estavam se convertendo e ela afirmava que estavam se convertendo para pior. Não era conversão genuína do erro para a verdade, mas mudanças de mal para pior. Todas as pessoas que pediam a Jesus perdão de seus pecados, não eram mais ouvidas – (Cf. The Present Truth, pág. 22). EGW procurou desculpar-se ao dizer que isso ocorreu antes da sua primeira visão. Os adventistas costumam referir-se a essa profecia como a Teoria da Porta Fechada.
A Segunda Vinda de Jesus
O que EGW escreve sobre a segunda vinda de Jesus é francamente confuso e Deus não é Deus de confusão (I Co 14.33). Em um tempo declara que ouviu a voz de Deus que lhe anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Depois, afirma que se esqueceu do dia e da hora. Adverte contra os que se aventuram marcar datas para esse acontecimento profético. Qualquer leitor da Bíblia sabe que não é possível sabermos o dia e a hora da vinda de Jesus – “Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai.” (Mt 24.36) “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.”(At 1.7)
Vejamos o que EGW escreveu sobre a segunda vinda de Jesus: “Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia. Disse o anjo: ‘Alguns, pasto para os vermes, alguns sujeitos às sete últimas pragas, alguns estarão vivos e permanecerão na Terra para serem trasladados por ocasião da vinda de Jesus.” (Cf. O Testemunho de Jesus, p. 108 – o grifo é nosso).
Essa profecia foi feita numa reunião de manhã cedo, em Battle Greek, Michigan, em 1856. Se diminuirmos 1856 de 2008, teremos, como resultado, 152 anos. Porventura existe alguém vivo daquela reunião aguardando a volta de Cristo? Para justificar o erro profético dela, seus defensores se explicam dizendo: “É-nos dito pela mensageira do Senhor que se a igreja remanescente houvesse seguido o plano de Deus em fazer a obra que lhe indicara, o dia do Senhor teria vindo antes disto, e os fiéis teriam sido recolhidos ao reino.” (idem, p. 110) É incrível como possam ser tão fanáticas certas pessoas a ponto de justificar um fracasso profético tão evidente no intuito de defender sua profetisa.
Outra Profecia sobre a Volta de Jesus
Diz ela: “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai.”(Cf. Primeiros Escritos, pág. 15, Ed. 1995)
Diz EGW que não só ela, mas ainda mais 144.000 reconheceram e entenderam a voz que indicava o dia e a hora da vinda de Jesus. Admitimos que ela devesse indicar o dia e a hora da vinda de Jesus. O que disse, no entanto? Simplesmente ela descarta essa informação com a seguinte alegação: “Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão.” (Cf. Mensagens Escolhidas, vol. I pág. 76)
É cômico alguém afirmar que Deus lhe deu uma visão com dados tão importantes indicando o dia e a hora da vinda de Jesus e ela se esquece. Cento e quarenta e quatro mil presentes ouviram a mesma informação, por que não a ajudaram a relembrar esse pormenor sobre a vinda de Jesus? Estaria EGW realmente falando a verdade quando afirma que Deus lhe deu indicação sobre o dia e a hora da vinda de Jesus? É para duvidar. Entretanto, Jesus afirmou que do dia e hora da sua vinda ninguém saberá (Mt 24.36) Mas não param aí as afirmações dela. Afirma que devemos ter cuidado com qualquer pessoa que se aventure a indicar o dia e a hora para a vinda de Jesus.
A própria EGW se contraria dizendo: “Precavenham-se todos os nossos irmãos e irmãs de qualquer que marque tempo para o Senhor cumprir Sua Palavra a respeito de Sua vinda, ou acerca de qualquer outra promessa de especial importância, por ele feita. Não vos pertence saber os tempos ou estações que o pai estabeleceu pelo Seu próprio poder. Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e à igreja as suas teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levara almas para veredas falsas. Deve-se-lhe fazer oposição, não porque são homens maus, mas porque são mestres de falsidades e procuram colocar sobre a falsidade o sinete da verdade.” (Cf. Testemunhos Seletos, vol. II, p. 359)
O julgamento que EGW faz de pessoas que misturam o erro com a verdade, levando almas para veredas falsas, é correto. É o seu caso específico. Não lhe fazemos oposição por ter sido má pessoa, mas porque é provada falsa profetisa à luz da Bíblia: tem desencaminhado milhões de pessoas com suas falsas profecias.
Guerra Civil Americana
Profetizou ela sobre a guerra: “Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá guerra geral e confusão geral.” (Cf. Testemony for The Church, vol. I, citado em Subtilezas do Erro, p. 42). É interessante observar as palavras “Quando” e “haverá” que, num futuro, a Inglaterra declararia guerra e com ela outras nações se envolveriam
A história americana sobre a guerra civil não registra o envolvimento da Inglaterra e muito menos de outras nações. Taxativamente outra falsa profecia. Sobre a Guerra Civil americana não foi ela a única que errou. Joseph Smith Jr. – Profeta da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias caiu no mesmo erro. Disse ele: “Pois que os Estados do Sul se dividirão contra os Estados do Norte, e aqueles pedirão auxílio a outras nações, mesmo à Grã-Bretanha, como o é chamada, e pedirão auxílio de outras nações, a fim de se defenderem contra outras nações, e então as guerras se esparramarão sobre tidas as nações.” (Cf. Doutrina e Convênios, seção 87.3). EGW e Joseph Smith são profetas do mesmo nível: suas profecias não se cumpriram. A fonte da profecia era de Deus, dos homens ou dos demônios? Fica com o leitor a resposta. (ITm 4.1; 1 Jo 4.1-3)
Tudo quanto ela escreveu foi “profeticamente exato”? Acho que não!
Contagem dos 2.300 dias a partir de 457 A C.
Uma data importantíssima para os adventistas é 22 de outubro de 1844: nesse dia Jesus passou para o segundo compartimento do santuário celestial para levar à conclusão sua obra da redenção iniciada na cruz. Para chegar a essa data – 22 de outubro de 1844 – contaram 2.300 dias proféticos de Dn 8.14 (2.300 anos segundo os adventistas, partindo de 457 AC Por que 457 AC? Informa ela que nessa data se deu início à reconstrução dos muros de Jerusalém, ponto de partida para a contagem das 70 semanas de Dn 9.25 “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias…” Diz ela: “O ponto de partida para o período de 2.300 dias, entrou em vigor no outono do ano 457 antes de Cristo, e não no começo do ano, conforme anteriormente se havia crido. Contando o outono de 457, os 2.300 anos terminam no outono de 1844.” (Cf. O Conflito dos Séculos, p. 398, 24ª edição, 1980)
Qualquer pessoa um pouco cautelosa no estudo da Bíblia descobriria que o decreto de Artaxerxes de 457 A C. não foi expedido para a reconstrução da cidade de Jerusalém (Dn 9. 25) Foi o decreto de Artaxerxes editado para a ornamentação do templo de Jerusalém. Os adventistas indicam a passagem de Ed 7.12 como apoio bíblico (f. Apocalipse Revelado, pág. 120) Entretanto, lendo-se as passagens de Ed 1.1,2; 4.1-5, 11-14; 6.1-5, 14,15; 7.11, 20,27 é de notar-se que as referências tratam do decreto de ornamentação da casa de Deus. Nada se lê sobre a reconstrução da cidade de Jerusalém. O decreto de reconstrução da cidade se deu em 445 A C. como lemos em Ne 2.1-6: “Sucedeu pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu tomei o vinho, e o dei ao rei; porém nunca antes estivera triste diante dele. E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração. Então temi muito em grande maneira. E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo? E o rei me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus, e disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique.”
Os próprios adventistas reconhecem a improcedência da data de 457 A C. como a data do início da reconstrução dos muros de Jerusalém. A reconstrução dos muros de Jerusalém se deu sob a direção de Neemias e isso ocorreu em 445 A C. Dizem os adventistas: “Neemias Reconstrói Jerusalém – Neemias tina um emprego lucrativo fácil e seguro como copeiro do rei persa. Mas, um dia ouviu o chamado do dever. Visitou-o seu irmão de Jerusalém e lhe disse como os muros estavam derribados e as portas queimadas. Em resultado dessa visita, Neemias pediu que fosse encarregado da obra de reconstruir a cidade.” (Meditações Matinais, p. 165, edição de 1970) Considerando que Artaxerxes subiu ao trono no ano 465 no vigésimo ano do seu governo se deu a ordem para a reconstrução dos muros e da cidade de Jerusalém.
Diz o Dicionário da Bíblia, de John Davis, p. 55: “No sétimo ano de seu reinado, 458 A C. Artaxerxes permitiu que Esdras levasse para Jerusalém uma grande multidão de cativos, Ed 7.11,12,21; 8.1, e no ano 20, também de seu reinado 445 A C. concedeu a Neemias licença para fazer sua primeira viagem a capital judaica e reconstruir os muros da cidade, Ne 2.1, etc.
Embora a autoridade religiosa indiscutível de EGW entre os adventistas em se manifestar sobre assuntos bíblicos proféticos e doutrinários, certo escritor adventista assim se manifesta: “A bem da verdade deve-se dizer que desconhecemos o que seja ‘doutrinas da Sra. White’, de vez que ela não apresentou nenhuma doutrina nova.” (Cf. Subtilezas do Erro, p. 42)
OUTROS ENSINOS
Embora certo escritor adventista tenha afirmado “A bem da verdade deve-se dizer que desconhecemos o que seja ‘doutrinas da Sra. White’, de vez que ela não apresentou nenhuma doutrina nova” (Subtilezas do Erro, p. 42) não se pode negar, à luz dos fatos, que ela se pronunciou sobre várias doutrinas estranhas (Hb 13.9) como passaremos a expor.
Miguel e Jesus – A mesma pessoa?
Diz ela: “Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou reter o corpo, pretendendo-o como seu; mas Miguel ressuscitou Moisés e levou-o ao Céu… Satanás maldisse amargamente a Deus, acusando-O de injusto por permitir que sua presa lhe fosse tirada; Cristo, porém, não repreendeu a Seu adversário, embora fosse por sua tentação que o servo de Deus houvesse caído. Mansamente remeteu-o a Seu Pai, dizendo: ‘O Senhor te repreenda”. (Cf. Primeiros Escritos, p. 164, 3ª edição, 1995).
Encontramos dois erros doutrinários nessa declaração de EGW:
Miguel ressuscitou Moisés, quando é Jesus que ressuscitará os mortos por ocasião da sua vinda, o que ainda não se deu (ITs 4.16,17; ICo 15.5l-54). Se Moisés não provasse a corrupção no seu corpo e já tivesse sido ressuscitado, seria ele as primícias dos mortos, quando, de fato, Jesus foi as primícias dos mortos, “Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.”(ICo 15.20).
A passagem citada, para afirmar que Jesus não repreendeu seu adversário, o diabo, é Judas 9, que diz: “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.” Este texto, como lemos, trata de Miguel, o arcanjo e não de Jesus. É a Jesus que Miguel, o arcanjo, recorre para repreender Satanás e não a Deus, o Pai. A Sra. White confunde Miguel com Jesus como se ambos fossem as mesmas pessoas. Jesus, em sua vida terrena, por várias vezes, repreendeu Satanás e ao passo que Judas 9 afirma que Miguel não pode fazê-lo, invocando a autoridade de Jesus para isso, “O Senhor te repreenda”. Em Mt 16.23 Jesus repreendeu Satanás com toda a autoridade, dizendo: “Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo”. E não foi esta a única vez que Jesus repreendeu Satanás. Outras vezes isso aconteceu como em Mt 4.10,11 determinando que ele se retirasse. Jesus deu poder aos seus discípulos e seguidores para assim também o fazerem (Lc 10.17-19: Mc 16.17,18). Por fim, Jesus é Criador (Jo 1.3; Cl 1.15,16) e Miguel é criatura celestial, criada pelo próprio Jesus. Os anjos não podem ser adorados (Ap 22.8,9) ao passo que Jesus é adorado pelos próprios anjos (Hb 1.6). Miguel é um dos primeiros príncipes (Dn 10.13) indicando com isso que existem outros iguais a ele; entretanto, Jesus é o Unigênito do Pai, mostrando que não existe outro igual a ele (Jo 1.14; 3.16). Não se pode prestar culto aos anjos (Cl 2.18), mas prestamos adoração a Jesus (Ap 5.11-13). Esse ensino de EGW é francamente herético (II Pe 2.1,2) .
Satanás, como Co-redentor
Diz ela: “Satanás não somente arrostou o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também dos pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele; e também deve sofrer pela ruína de almas, por ele causadas.” (Cf. Primeiros Escritos, pag. 294/95, site: http://www.ellenwhitebooks.com – 06/03/2008)
Como se diz biblicamente, um abismo chama outro (Sl 42.7). Quanto mais se estudam os escritos da Sra. White mais se descobre absurdos teológicos. Ensinar que Satanás tem participação na obra redentora de Cristo, torna-o co-redentor. Nos escritos de EGW Satanás representa o bode emissário, sobre quem vão cair nossos pecados no futuro. É de se indagar se Satanás faz expiação pelos nossos pecados, pois lemos em Lv 16.5,10 que ambos os bodes, tanto o expiatório como o bode emissário, faziam expiação pelos pecados – “E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto.”… “Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele, para enviá-lo ao deserto como bode emissário.” No versículo 22 se lê: “Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidade deles à terra solitária; e enviará o bode ao deserto.” Ora, segundo Isaías 53 quem carrega nossos pecados é Jesus: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.”(v.6) “… porque as iniqüidades deles levará sobre si” (v.11); “… mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos pecadores intercede.”(v. 12) Isso é confirmado por Jo 1.29, quando João Batista apresentou Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em I Pe 2.24 lemos: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro…” Satanás vai sofrer por sua rebelião contra Deus e será levado para o lago de fogo eterno (Ap 20.10), mas Jesus pagou o preço da nossa redenção e carregou sobre ele nossos pecados (II Co 5.19-21). Se, como ensina EGW, quando Satanás for aniquilado nossos pecados serão aniquilados, então os adventistas estão muito mal espiritualmente, pois Satanás não será aniquilado (Mt 25.41; Ap 20.10).
A Natureza Pecaminosa de Jesus
Diz ela: “Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação.” (Cf. O Desejado de Todas as Nações, p. 82) Outro livro adventista Estudos Bíblicos, página 140 e 141, confirma esse ensino da natureza pecaminosa de Jesus, dizendo: “Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída… De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa.”
Incrível! Os adventistas admitem um salvador com uma natureza pecaminosa. Um salvador com uma natureza humana degenerada! Pode Jesus realmente salvar-nos com uma natureza humana pecaminosa? Jesus foi concebido sem pecado como lemos em Mt 1.18-23. José tencionava abandonar Maria secretamente quando a viu grávida, mas foi informado em sonhos para não fazê-lo pois o que nela estava gerado era do Espírito Santo. O mesmo se lê em Lc 1.30-35 quando o anjo Gabriel informou que ela conceberia virginalmente. O Jesus da Bíblia era santo, inocente, imaculado (Hb 7.26). Não se pode negar a real natureza humana de Jesus: sentia fome, sede, cansaço, sono, derramou sangue e suor. Era um homem completo no sentido físico e negar a natureza humana de Jesus é estar mancomunado com o anticristo (I Jo 4.1-3; II Jo 7), mas sem que precisemos ir ao extremo e ensinar que ele tinha natureza humana caída, pecaminosa como a nossa.
Cartões de Ouro
Diz ela: “Há perfeita ordem e harmonia na cidade santa. Todos os anjos comissionados para visitar a Terra, levam um cartão de ouro e, ao entrarem e saírem, apresentam-no aos anjos que ficam às portas da cidade.” (Cf. Primeiros Escritos, p. 39 edição 1995)
Nunca ouvimos falar de visão tão estranha: que os anjos precisam identificar-se ao sair e retornar ao céu através de um cartão de identidade de ouro. Será que nos esquecemos de Ap 21.27? Neste texto se aponta que na cidade celestial não entra nada que contamine. Será que há perigo de um anjo caído entrar no céu com um cartão falsificado?
Extraterrestres
Diz ela: “O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era dum verde vivo, e os pássaros gorgeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas: nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era expressão da liberdade e felicidade do lugar. Perguntei a um deles por que eram muito mais formosos que os da terra. A resposta foi: -Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da terra… Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoc que tinha sido trasladado.” (Cf. Primeiros Escritos, pág. 40, edição 1995)
O arrebatamento de Enoque é conhecido de todos os cristãos. “E andou Enoque com Deus; e não se viu mais porquanto Deus para si o tomara.” (Gn 5.24). O relato de Gênesis é repetido em Hb 11.5 e era de se esperar que na visão de EGW Enoque fosse encontrado no céu. Ocorre que ela deu um passeio por outros mundos siderais e foi descobrir o velho Enoque habitando em Saturno, que, segundo sabemos, possui sete luas. Saturno é habitado por seres justos que já partiram deste mundo. Seria Enoque um ET habitando em Saturno? O Espiritismo acredita que o céu são os planetas habitados (O Livro dos Espíritos, p. 250, 20ª edição). O mesmo ensino é sustentado pelos mórmons que falam de um deus que habita numa estrela chamada Kolob. EGW reconhece que “há sonhos falsos, como há visões falsas, que são inspirados pelo espírito de Satanás.” (Cf. Testemunhos Seletos, p. 274, 2ª edição, 1956) Esse caso de ver Enoque no planeta Saturno não seria um exemplo de visões falsas inspiradas por Satanás?
Mesas de Pura Prata
Diz ela: “E vi uma mesa de pura prata; tinha muitos quilômetros de comprimento, contudo nossos olhos podiam alcançá-la toda.” (Cf. Primeiros Escritos, p. 19, edição de 1995)
Ter visão de uma mesa de pura prata com muitos quilômetros de comprimento e conseguir enxergá-la em toda sua extensão, não deixa dúvida que é algo infantil para uma escritora que nunca escreveu nada que não fosse mostrado por Deus. Qual o objetivo dessa visão? Ela não diz. Seria mesmo verdade o que ela escreveu sobre suas visões? Diz ela: “Nas cartas que escrevo e nos testemunhos que dou estou apresentando-lhes o que o Senhor a mim revelou. Nunca escrevi um artigo que expressasse simplesmente minhas idéias. Meus escritos são o que Deus tem revelado em visão e preciosos rios de luz partem brilhando do seu trono.” (Cf. The Testemonies Slighted, p. 67, vol V).
Lugar da Habitação de Deus
Diz ela: “Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A santa cidade descerá por aquêle espaço aberto.” (Cf. Primeiros Escritos, p. 41, edição de 1995)
A visão aponta que através do espaço aberto em Órion ela ouviu a voz de Deus, lugar de sua habitação. A Bíblia ensina que “os próprios céus, sim os céus dos céus, não podem conter Deus.” (I Rs 8.27). Diz mais a Bíblia que não existe um lugar onde possamos nos esconder de Deus (Sl 139.6-8). Falando da onipresença de Deus, afirma a Bíblia que Deus enche os céus e a terra – “Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o Senhor.” (Jr 23.23,24) É somente dos falsos deuses que se diz não poderem estar presentes em todo o lugar. Elias, claramente, expôs a limitação dos falsos deuses quando desafiou os adoradores de Baal (I Rs 18.27). Elias disse que um deus limitado por lugares não pode ajudar-nos, mas o Deus da Bíblia, sim por ser onipresente. As Testemunhas de Jeová afirmam que Jeová Deus habita na Constelação das Plêiades (Cf. Livro Reconciliação, pág. 14). Os mórmons dizem que ele habita numa estrela chamada Kolob. EGW por sua vez, encontrou outro lugar para habitação de Deus na Constelação de Órion. Não seria outra visão falsa?
Comer Carne de Porco
Diz ela: “Vi que vossos pontos de vista concernentes à carne de porco não causarão dano se os retiverdes para vós mesmos; mas em vosso julgamento e opinião fizestes desta questão um teste, e vossas ações têm mostrado claramente vossa fé neste assunto. Se Deus requer que seu povo se abstenha da carne de porco, ele o convencerá sobre isso. Ele está justamente disposto a mostrar a Seus filhos sinceros o dever, como mostrar o dever a indivíduos sobre quem Ele não colocou o encargo de sua obra. Se for dever da igreja abster-se da carne de porco, Deus revelará isso a mais de dois ou três. Ele ensinará à Sua igreja o dever.”(Cf. Testemonies, vol. I, p. 206/207)
Como poderia EGW dizer que se Deus quisesse que o Seu povo se abstivesse de comer carne de porco ele revelaria isso, se os adventistas ensinam que comer carne de porco é proibido pelas leis de saúde de Lv. 11.7?
Não defendem as leis de saúde de todas as formas? Entretanto, mais tarde, EGW escreveu: “Nunca foi desígnio de Deus que o porco servisse de alimento sob quaisquer circunstâncias.” (Cf. Spiritual Gifts, vol. 4 em inglês)
A Guarda do Sábado Para Salvação
Diz ela: “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna.” (Cf. Testemunhos Seletos, vol. III p. 23)
A linguagem da Sra. White é bem diferente dos escritores bíblicos. Paulo escreveu treze cartas, sendo o maior escritor do Novo Testamento e nunca se referiu à guarda do sábado como meio de salvação. Pelo contrário, quando falou sobre a guarda do dia, afirmava que temia pela salvação daqueles que guardavam o dia como meio de salvação. Diz ele: “Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco.” (Gl 4.9-11)
Continua Paulo escrevendo: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”(Cl 2.16,17). Pela expressão “dias de festa” se indicam os sábados cerimoniais ou anuais (Lv 23.37); pela expressão “luas novas” os dias sagrados mensais; e pela palavra “sábados” os sábados semanais (Lv 23.38). Os próprios adventistas reconhecem que a palavra sábado (singular), sábados (plural) ou dia de sábado ocorrem 60 vezes no Novo Testamento. Em 59 referências bíblicas eles reconhecem tratar-se do sábado do sétimo dia. Somente em Cl 2.16 eles querem dar à palavra sábados o sentido de sábados cerimoniais ou anuais. E por quê? Porque teriam que reconhecer que os sábados semanais foram abolidos na cruz (Cl 2.14). Na linguagem de Paulo o sábado semanal não passa de sombra. Para a Sra. White a guarda do Sábado implica em salvação. É o caso de afirmarmos: Seja Deus verdadeiro e a senhora White… Mentirosa? (Rm 3.4)
O Sábado Como Sinal de Deus
Diz ela: “Outra vez deve o anjo o anjo destruidor passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e esse sinal é a observância de Seu santo Sábado.” (Cf. Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183)
Ler de uma pessoa, cujos escritos são tidos como tão inspirados quanto ao dos escritores bíblicos, que a guarda do sábado é sinal de Deus para proteção do seu povo nos dias atuais é algo extremamente grave e herético. É só abrir o Novo Testamento e procurar algum escritor que tivesse dito tal coisa. Consultemos a Bíblia sobre o verdadeiro sinal do povo de Deus? “O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.” (II Co 1.22). “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.”(Ef 1.13). “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” (Ef 4.30) Na verdade, o que a Sra. White deveria escrever é que a guarda do sábado, juntamente com a prática da circuncisão, constituíam os sinais entre o povo de Israel e Deus (Gn 17.10-14; Ex 31.16, 17). Afirmar ao contrário, que o sinal do povo de Deus nos dias atuais é a guarda do sábado, além de demonstração de ignorância é, francamente, uma heresia (Gl 4.9-11). E não é de se estranhar isso nos escritos de EGW. Paulo afirma “fostes selados com o Espírito Santo”. A Sra. White diz: “fostes selados com a guarda do sábado”. Com quem devemos ficar?
A Ineficácia do Sangue de Cristo
Diz ela: “A obra do juízo investigativo e extinção dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor. Visto que os mortos são julgados pelas coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado.” (Cf. O Conflito dos Séculos, p. 488, 489, edição de 1981)
Descobrindo pormenores desse equivoco intitulado “Juízo Investigativo”, expressão essa que não se encontrada na Bíblia, EGW declara que: “os únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus… O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e separada, e ocorre em ocasião posterior.” (Cf. O Conflito dos Séculos, pág. 484, edição de 1981). Consequentemente, todos os que aceitam esse ensino do juízo investigativo, não tem seus pecados cancelados antes de concluído esse juízo. Como esse juízo só terminará um pouco antes da segunda vinda de Jesus, hoje ensinam os adventistas que eles têm pecados perdoados e não cancelados. E isso porque esses mesmos pecados estão no registro celestial e Jesus efetua o juízo sobre eles. Se não têm pecados cancelados e apenas pecados perdoados, o que deve ocorrer com os mortos adventistas? Estão com sua situação espiritual indefinida. Devem pois dormir inconscientes. É o chamado “sono da alma”. Triste e melancólico o estado atual dos mortos que crêem no ensino de EGW. A Bíblia oferece algo melhor ao falar que os que morreram em Cristo são chamados de bem aventurados (Ap 14.13) Estão conscientes de sua felicidade no céu (II Co 5.6-8; Fp 1.21-23).
E sobre a obra de Jesus e de sua eficácia? Diz a Bíblia que o sangue de Jesus, derramado para cancelar nossos pecados, é eficacíssimo. Pedro pregou: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados..”(At 3.19) (Ara). “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.” (Ef 1.7) “… o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” (1 Jo 1.7,9; 2.12) “Aquele que nos ama e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados.”(Ap 1.5)
O Uso de Remédios à Base de Drogas
Diz ela: “O povo precisa que se lhes ensine que as drogas não curam as moléstias … Anos atrás o Senhor revelou-me que deviam ser estabelecidas instituições para tratamento dos doentes sem emprego de drogas.” (Cf. A Ciência do Bom Viver, 126-127, veja também no site http://www.ellenwhitebooks.com)
Será que existe hoje algum hospital adventista que segue essa recomendação recebida por revelação? Todo o tratamento médico é feito com remédios sem o uso de drogas? Diria o leitor que tudo que ela escreveu é “cientificamente correto” como declara certo escritor adventista? (Cf. Subtilezas do Erro, p. 35,42)
Segregação Racial
Diz ela: “Em resposta a indagações quanto à conveniência de casamento entre jovens cristãos de raças branca e preta, direi que nos princípios de minha obra esta pergunta me foi apresentada, e o esclarecimento que me foi dado da parte do Senhor foi que esse passo não devia ser dado; pois é certo criar discussão e confusão.”… “Que o irmão de cor se case com uma irmã de cor que seja digna, que ame a Deus e guarde os Seus mandamentos. Que a irmã branca que pensa em unir-se em matrimônio a um irmão de cor se recuse a dar tal passo, pois o Senhor não está dirigindo nessa direção.”(Cf. Mensagens Escolhidas, vol. II, p. 344)
A igreja adventista se vangloria de ser a igreja remanescente em virtude de possuir o “espírito de profecia” na pessoa de EGW. Seria essa igreja segregacionista como foi EGW? Obedece a essa orientação de EGW segundo “esclarecimento dado da parte do Senhor”?
Pedro, quando entrou em casa de Cornélio declarou: “Reconheço por que Deus não faz acepção de pessoas.” (At 10.34) Por outro lado, lemos em I Sm 16.7 que “ o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos (a cor da pele) porém o Senhor olha para o coração.” Mais uma vez notamos que tanto Joseph Smith Jr, que tinha o “espírito de profecia” se assemelha a EGW nas suas revelações dadas pelo Senhor considerando que ambas as igrejas têm posição segregacionista. Não seria essa revelação mais uma decorrência da situação reinante na América do Norte do que propriamente uma revelação do Senhor? Não esqueçamos de que os americanos do Norte são segregacionistas e ambos – Joseph Smith e EGW – são americanos. Quando um crente adventista de cor pretender casar-se com uma jovem branca ou vice-versa se lembre que “o Senhor não está dirigindo nessa direção” se realmente acreditar nas revelações de EGW.
Deus Retido no Lugar Santo do Santuário Celestial
Diz ela: “FIM DOS 2.300 DIAS – Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho… Vi o Pai erguer-se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se. Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se com Ele… Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-lo dizer com Sua amorável voz: ‘Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo. Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai S e assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai.” (Cf. Primeiros Escritos, p. 54,55, edição de 1995)
Sabemos que o lugar da habitação de Deus no santuário ou no templo era o interior do véu, chamado Shekinah e a Sra. White não ignora isso. Diz ela: “E, além do segundo véu, estava o sagrado shekinah, a visível manifestação da graça de Deus, ante a qual ninguém, a não ser o sumo sacerdote, poderia entrar e viver.” (cf. O Conflito dos Séculos, p. 414, edição de 1981). Ora, segundo ela ainda, Jesus ao subir ao céu esteve no primeiro compartimento do santuário celestial até que, em 22 de outubro de 1844, passou para o segundo compartimento. Isso significa, conforme sua revelação, que o Pai só se transferiu para o lugar santíssimo na ocasião em que Jesus foi ao seu encontro. Esteve, pois o Pai retido no lugar santo pelo espaço de 1813 anos, considerando que Jesus subiu ao céu no ano 31 AD (segundo os adventistas). Somando-se o ano 31 AD mais 1813 anos teremos 1844 – ano em que Jesus foi ao encontro do Pai no lugar santíssimo. Logo, por 1813 anos o Pai celestial esteve retido no lugar santo ao lado do Filho. Enquanto isso Bíblia nos informa diferente: “E ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações… fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus.” (At 7.54,55)… “ao que vencer lhe concederei que se assente no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. (Ap 3.21) Lemos ainda “Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à dextra do trono da majestade.”(Hb 8.1). Considerando que o livro de Apocalipse e Hebreus foram escritos antes do primeiro século, e que os escritores bíblicos apontam que Jesus já estava sentado no trono à destra da majestade, obviamente no lugar santíssimo – Como EGW poderia ter visto o Pai se levantar do seu trono e entrar no lugar santíssimo somente em 22 de outubro de 1844, ocasião em que, logo após, o próprio Cristo assim procedeu? Além do mais, EGW viu dois tronos no céu: um no qual o Pai estava assentado e outro o de Jesus. Entretanto a Bíblia afirma: “E nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.”(Ap 22.3). Trono no singular e não no plural.
Leis Dietéticas
Diz ela: “Toda lei que rege o organismo humano deve ser estritamente considerada; pois é tão verdadeiramente uma lei de Deus como o é a palavra Escritura Santa; e todo desvio voluntário da obediência a essa lei é tão certamente o pecado como a transgressão da lei moral.” (Cf. Temperança, 213 no site: www.ellenwhitebooks.com – 06/03/2008)
“No tocante ao alimento cárneo, devemos instruir o povo a nele não tocar. Seu uso é prejudicial ao melhor desenvolvimento das faculdades físicas, mentais e morais. Devemos fazer campanha decidida contra o uso de chá e do café. Convém, também, abster-se das sobremesas complicadas. Leite, ovos e manteiga não devem ser classificados como alimento cárneo. Nalguns casos o uso de ovos é proveitoso. Não chegou ainda o tempo de dizer que deva ser inteiramente abandonado o uso de leite e ovos.” (Cf. Testemunhos Seletos, Vol. III pág. 138 no site: www.ellenwhitebooks.com – 06/03/2008)
Pode existir maior absurdo do que ensinar que o uso de certos alimentos pode constituir uma transgressão igual à da lei moral que, para EGW, implica apenas nos dez mandamentos? Em I Tm 4.1,3 Paulo fala de apostasia da fé caracterizada pela proibição de se comer certos alimentos “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas demônios” … “… ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças.” Fala mais Paulo de pessoas que fazem seu ventre o seu deus e se preocupam muito em o que comer e do que se abster. Tais pessoas devem ser consideradas como inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18,19). Que a alimentação possa prejudicar as faculdades físicas e mentais é até admissível, mas que a alimentação prejudique as faculdades morais isso é exagero e sem base científica.
Crianças Sem Comer
Diz ela: “Eu recomendaria deixá-los (as crianças) ficar sem comida pelo menos por três dias, até que sintam fome bastante para tomar o alimento bom e saudável. Arriscaria deixá-los passar fome.” (Cf. Temperança, 158, no site: www.ellenwhitebooks.com – 06/03/2008)
O leitor obedeceria essa sugestão de EGW: deixar seus filhos sem comer por três dias para despertar-lhes o a apetite? Não seria isso desumano? Teria partido de Deus essa orientação dela?
Proselitismo
Diz ela: “Temos uma obra a fazer por ministros de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem… Nossos ministros devem buscar aproximar-se dos ministros de outras denominações”. (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 386, 2ª edição – 1956)
Sempre temos afirmado que os adventistas não são evangélicos e se juntam a nós com intuitos proselitistas. Isso é declarado por EGW que recomenda a aproximação a ministros evangélicos orientando-os para que se salvem. O que é grave é que essa mesma escritora reconhece que ninguém está salvo e que ninguém deve afirmar que esteja salvo.
Diz ela: “Nunca se deve ensinar aos que aceitam o Salvador, conquanto sincero sua conversão, que digam ou sintam que estão salvos. Isto é enganoso.” (Cf. Parábolas de Jesus, pág. 155 no site: www.ellenwhitebooks.com – 06/03/2008)
Ora, Jesus afirmou, “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5.24) Foram feitas três promessa por Jesus nesse texto bíblico: 1) que quem ouve sua palavra e crê naquele que o enviou “tem a vida eterna”. O verbo ter está no tempo presente; 2) não entrará em condenação, no futuro (Rm 8.1); 3) passou da morte para a vida, ou seja, da morte espiritual para a vida espiritual ou vida eterna (Ef 2.1,2,5). Isso é confirmado em I Jo 5.12,13: “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.”
Plágio
Quase sempre uma profetisa que se preza deve ter realizado algum milagre para que suas profecias sejam aceitas com mais facilidade. E isso não poderia ter faltado a EGW. Mas qual milagre a ela se atribui? O milagre das 25 milhões palavras. Como uma pessoa semi-analfabeta, que se afastou da escola aos 9 anos de idade, poderia ter escrito tanto se não fosse por verdadeiro milagre? Diz certo escritor adventista: “Sua bibliografia é vastíssima. Calcula-se que tenha escrito cerca de vinte e cinco milhões de palavras.”… “Uma série de eruditas conferências sobre ‘As Principais Mulheres do Mundo’ foi realizada por afamado orador dos EE. UUU. Uma delas versou sobre a Sra. White e em torno de sua pessoa falou cerca de duas horas, perante grande auditório. Ao concluir perguntou: ‘Como explicaremos a sua obra? E ele próprio respondeu: ‘Só há uma explicação: inspiração.” (Cf. Subtilezas de Erro, pág. 30,31)
Agora os adventistas se encarregam de explicar esse milagre das vinte e cinco milhões de palavras, dizendo: “É fato que Ellen White verdadeiramente usou obras de outros até certo ponto enquanto empenhada em seus escritos, mas não há nenhuma evidência de intenção de fraude, por parte dela, nem há evidência de que qualquer outro autor fosse alguma vez privado de seus legítimos benefícios por causa das atividades dela.” (Cf. 101 Questões Sobre o Santuário e Sobre E. G. White, pág. 81)
Para justificar os erros doutrinários de EGW os adventistas opinam sobre ela:
– Equívocos de Natureza Doutrinária
Dizem dela: “Segundo Ford, ‘Ellen White mudou várias posições doutrinárias’ tais como o horário de início do sábado, o uso da carne de porco, benevolência sistema versus dízimo, o significado da porta fechada, a lei em Gálatas, etc. A concepção de Ellen White acerca de certos pontos das Escrituras de fato mudou, como resultado do estudo da Bíblia e da luz progressiva que ela recebia do Senhor. Vários dos exemplos de Ford são válidos, mas outras não o são. Os próprios escritores bíblicos por vezes encontravam-se em erro quanto a sua teologia, e tinham de ser corrigidos. O mesmo ocorreu com Ellen White. Por vezes ela não compreendia certos ensinos bíblicos até que eles lhe eram apresentados em visão.”(o grifo é nosso) – (Cf. 101 Questões Sobre o Santuário e sobre e. G. White, p. 68,69 – o grifo é nosso)
Isto é o pior que poderíamos ler dos defensores de EGW. “Os próprios escritores bíblicos por vezes encontravam-se em erro quanto à sua teologia e tinham de ser corrigidos”. Como admitir crer na inspiração da Bíblia (II Pe 1.20,21) e ao mesmo tempo justificar EGW com a acusação de que esses escritores inspirados cometeram erros, logo nada de surpresa em admitirmos também erros nos escritos dela. Jesus afirmou das Escrituras, “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Como admitir então que os escritores bíblicos por vezes se encontravam em erro? Seria por isso que certo escritor adventista teve a ousadia de afirmar: “Quem der um mergulho profundo nas águas gostosas do Espírito de Profecia, por certo emergirá trazendo na face o amargo aspecto da confusão.” (Cf. A Sacudidura e os 144.000, p. 176). Esta declaração se justifica plenamente depois de termos feito essa pesquisa profunda nos escritos da Sra. White. Não seria o caso de os adventistas tivessem um pouco mais de cautela com os sonhos de EGW? Ela mesma admitiu que há sonhos falsos.
Disse ela: “Há também sonhos falsos, como há falsas visões, que são inspirados pelo espírito de Satanás.” (Cf. Testemunhos Seletos, vol. II, 274). Foi ela mesma uma ‘mensageira do Senhor’, como afirmam orgulhosamente os adventistas, ou ela teria sido apenas uma falsa profetisa?